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Parte II – Projetos realizados na farmácia comunitária

3. Projeto III Diabetes Mellitus

3.8. Tratamento

3.8.2. Tratamento farmacológico

O tratamento farmacológico é implementado quando as medidas não farmacológicas não são suficientes para conseguir um correto controlo da glicemia. Sendo assim, a terapêutica vai então consistir na utilização de insulina e ADO.

3.8.2.1. Insulina

A insulinoterapia deve ser instituída assim que as terapêuticas não farmacológicas e farmacológicas com ADO se mostrem insuficientes para atingir os alvos terapêuticos que são definidos. Nos casos em que exista um descontrolo metabólico mais pronunciado e o doente apresente sintomas de hiperglicemia e valores de HbA1c muito elevada, a insulina deverá ser ponderada desde o início. Apesar de a terapia com insulina ser eficaz na diminuição da glicemia e, consequentemente, da HbA1c, ela também se encontra associada a um aumento ponderal e risco de hipoglicemia. Estes efeitos podem ser minimizados com intervenção mais acertada sobre o estilo de vida e com recurso a insulinas mais adaptadas a cada doente em questão [43]. Posto isto, existem então três tipos de insulina: insulina de ação rápida com início de ação de 30 a 45 minutos e duração curta; insulina de ação intermédia com

34 início de ação de 1 a 2 horas e duração de ação até 26 horas e insulina de ação lenta ou longa com início de ação de 5 horas e duração de ação até 36 horas. Os análogos de insulina consistem na insulina de ação ultra-rápida com início de ação de 15 minutos e duração de ação até 4 horas e na insulina de ação lenta ou longa com início de ação de 5 a 6 horas e duração de ação até 35 horas [58, 59].

3.8.2.2. Antidiabéticos orais

A terapêutica farmacológica oral inicia-se quando a otimização de medidas não farmacológicas, ao fim de 3 meses, não são suficientes para um controlo adequado da glicemia. Os ADO constituem a primeira escolha para o tratamento da DM2 e esta deverá ser feita com base nas caraterísticas do doente, nomeadamente, na suscetibilidade aos efeitos adversos, no mecanismo de ação e nas diferentes ações metabólicas dos fármacos, risco de aumento de peso e de hipoglicemias [60]. Os ADO estão classificados de acordo com o seu mecanismo de ação sendo eles as sulfunilureias, as biguanidas, as glinidas, as glitazonas, os inibidores da α-glicosidase, os inibidores da dipeptidilpeptidase IV (iDPP-IV) e os análogos do GLP-1 (Anexo XV) [61].

A metformina é considerada a terapêutica de primeira linha na DM2 e a adição de um segundo fármaco só deve ser feita após otimização de medidas não farmacológicas, nomeadamente, dieta e exercício físico, e otimização da terapêutica com metformina até à dose de pelo menos 2000 mg/dia, ou dose máxima tolerada sendo que a dose máxima aprovada é de 3000 mg/dia. No entanto, em casos de intolerância à metformina ou contraindicação, deve ser prescrita uma sulfunilureia como primeira opção. Em caso de contraindicação à utilização de sulfunilureia deve considerar-se a prescrição de um inibidor da α-glicosidase ou um inibidor da dipeptidilpeptidase IV (iDPP-IV) [60].

Se ao fim de três meses o controlo da glicemia for inadequado com a monoterapia, pode ser considerada a adição de um segundo fármaco. Aquando o tratamento com terapia dupla, se ao fim de 3 a 6 meses o controlo metabólico permanecer inadequado, deve combinar-se um terceiro ADO ou insulina, dependendo da redução do nível de HbA1c pretendida [60].

3.9. Intervenção na comunidade

A aplicação prática deste projeto na FMS tinha como objetivo avaliar a automonitorização da glicemia e tentar perceber quais os erros mais comuns praticados pelos utentes. Optei pela realização deste projeto pois quando realizava SF,

35 nomeadamente, determinação da glicemia, percebi que parte dos utentes não realizavam esta determinação em casa de forma mais correta, uma vez que eles notavam grandes diferenças nos valores obtidos e apresentavam queixas quanto ao aparelho de medição utilizado. De maneira a conseguir atuar nesta medida, decidi realizar uma formação dedicada apenas a utentes diabéticos ou cuidadores de diabéticos da FMS, em que era pedido que se fizessem acompanhar dos seus aparelhos de medição. Para conhecimento dos utentes sobre esta formação, realizei um póster de apresentação (Anexo XVI), tendo estado exposto no balcão de atendimento e na porta de entrada da FMS, duas semanas antes da realização da formação. Durante estas duas mesmas semanas foram recolhidas as marcações numa folha própria (Anexo XVI), onde era indicado o nome e contato do utente e o dia e a hora em que seria realizada a sessão.

3.9.1. Discussão

Esta formação sobre a DM decorreu na FMS durante uma semana, de 8 a 12 de abril, das 9:00h às 17:00h, onde aderiram dez pessoas. Primeiramente, expliquei aos utentes em que consistia a formação e pedi-lhes que fizessem a medição da glicemia com os próprios aparelhos. Durante a medição de cada utente, fui anotando todos os erros que cada um praticava de maneira a conseguir explicar no final o que estava errado e o que estava correto. Para além da deteção e explicação destes erros, foi feita também uma interpretação ao valor obtido pela determinação da glicemia. Posto isto, os erros mais comuns que fui detetando ao longo desta formação passavam por utilização de tiras fora do PV, utilização da mesma lanceta/agulha em diferentes determinações e colocação da gota de sangue no local errado.

No final de cada sessão, expliquei quais os procedimentos corretos e incorretos que cada um realizou durante a automonitorização. Durante esta mesma explicação, guiava-me por um folheto informativo (Anexo XVIII) realizado por mim, onde constava uma breve definição sobre a DM, valores de referência e quais as etapas a realizar durante a determinação da glicemia.

3.9.2. Conclusão

Em modo de conclusão, considero que este projeto foi uma mais valia, tanto para mim enquanto estudante e futura profissional de saúde, como para os utentes da FMS, dado que consegui aplicar e transmitir parte dos conhecimentos sobre a DM e atingir os objetivos que me eram colocados. Os utentes mostraram-se bastante interessados e satisfeitos uma vez que parte desta formação tinha como objetivo a prevenção e correção de práticas erradas aquando da automonitorização da glicemia.

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Referências Bibliográficas

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[7] Infarmed: Gabinete Jurídico e Contencioso (2014). Normas relativas à dispensa de medicamentos e produtos de saúde. Ministério da Saúde.

[8] Decreto-Lei n.º 19/2014, de 05 de fevereiro. Aprova o regime da formação do preço dos medicamentos sujeitos a receita médica e dos medicamentos não sujeitos a receita médica comparticipado. Diário da República n.º 25/2014, série I. Ministério da Saúde. [9] Portaria n.º 195-D/2015, de 30 de junho. Estabelece os grupos e subgrupos farmacoterapêuticos de medicamentos que podem ser objeto de comparticipação e os respetivos escalões de comparticipação. Diário da República n.º 125/2015, 1º Suplemento, série I. Ministério da Saúde.

[10] Portaria n.º 1319/2010, de 28 de dezembro. Estabelece as condições de atribuição do regime especial de comparticipação de medicamentos. Diário da República n.º 250/2010, série I. Ministério da Saúde.

[11] Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro. Revê a legislação de combate à droga. Diário da República n.º 18/1993, série I-A. Ministério da Saúde.

37 [12] Despacho n.º 13015/2011, de 15 de setembro. Aprovação dos preços de referência unitários dos grupos homogéneos de medicamentos para vigorar no trimestre civil que se inicia em 1 de outubro de 2011. Diário da República n.º 249, série II. Ministério da Saúde.

[13] ACSS - Administração Central do Sistema de Saúde I.P. (2015). Manual de Relacionamento das Farmácias com o Centro de Conferência de Faturas do SNS. [14] Portaria n.º 223/2015, de 27 de julho. Regula o procedimento de pagamento da comparticipação do Estado no preço de venda ao público (PVP) dos medicamentos dispensados a beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Diário da República n.º 144/2015, série I. Ministério da Saúde.

[15] Decreto-Lei n.º 148/2008, de 29 de julho. Estabelece um código comunitário relativo aos medicamentos veterinários. Diário da República n.º 145/2008, série I. Ministério da Saúde.

[16] Portaria n.º 594/2004, de 02 de junho. Aprova as boas práticas a observar na preparação de medicamentos manipulados em farmácia de oficina e hospitalar. Diário da República n.º 129/2004, Série I-B. Ministério da Saúde.

[17] Decreto-Lei n.º 145/2009, de 17 de junho. Estabelece as regras a que devem obedecer a investigação, o fabrico, a comercialização, a entrada em serviço, a vigilância e a publicidade dos dispositivos médicos e respectivos acessórios. Diário da República n.º 115/2009, série I. Ministério da Saúde.

[18] Decreto-Lei n.º 296/98, de 25 de setembro. Regras que disciplinam o mercado de produtos cosméticos e de higiene corporal. Diário da República n.º 222/1998, 1º Suplemento, série I-A. Ministério da Saúde.

[19] Portaria n.º 136/2003, de 28 de junho. Legislações dos Estados membros respeitantes aos suplementos alimentares.Diário da República n.º 147/2003, série I-A. Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.

[20] Portaria n.º 97/2018, de 09 de abril. Os serviços farmacêuticos que podem ser prestados pelas farmácias. Diário da República n.º 69/2018, série I. Ministério da Saúde. [21] Ordem dos Farmacêuticos. Norma 00-NGE-00-001-00-R8, de 30/05/2018. Preparação Individualizada da Medicação (PIM).

38 [22] Serviço Nacional de Saúde. Programa de troca de seringas nas farmácias. Acessível em http://spms.minsaude.pt/servicos-partilhados-de-saude/ [acedido em 04 de maio de 2019].

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Anexos

Anexo I - Fachada da FMS com duas das três montras existentes.

43 Anexo III - Gabinete de serviços e atendimento personalizado ao utente.

44 Anexo V - Armazém da FMS.

45 Anexo VII - Exemplo de uma ficha de preparação.

46 Anexo VIII - Prateleiras e expositores com os PCHC.

47 Anexo X – Formações frequentadas ao longo do estágio.

Formação Data Local Duração Pharma Nord – Suplementos

alimentares - Bioactivo 24 de janeiro

Hotel Melia Ria

Aveiro 7h

Futuro da Saúde Respiratória em

Portugal: o papel da Farmácia 29 de janeiro ANF - Porto 2h Farmacovigilância e Notificação

Espontânea de Reações Adversas a Medicamentos 18 de fevereiro FMUP – Unidade de Farmacovigilância 2h

Uriage – Curso geral 26 de fevereiro

Hotel Mercure

Porto Gaia 3h30

A nutrição e o cancro 12 de março ANF - Porto 2h

Avène – Curso geral 14 de março Pierre Fabre 6h

Klorane – Curso geral 19 de março Pierre Fabre 6h

Avène – Proteção solar e

novidades

06 de maio Pierre Fabre 1h30

48 Anexo XI - Folheto relativo à descrição da medicação do utente.

(exterior)

49 Anexo XII – Registo fotográfico da ação de sensibilização.

50 Anexo XIII - Plano de sessão da ação de sensibilização.

51 Anexo XIV - Apresentação em formato Powerpoint respetiva à ação de sensibilização.

55 Anexo XV - Tabela com os diferentes tipos de ADO e suas caraterísticas, adaptado de [35].

56 Anexo XVI - Póster de apresentação da formação para diabéticos e cuidadores de diabéticos.

57 Anexo XVII - Folha de marcação para a formação.

58 Anexo XVIII - Panfleto informativo sobre a DM.

(exterior)

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Hospital de Santo António – Centro Hospitalar Universitário do Porto

Tatiana Patrícia Andrade Oliveira

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Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto

Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas

Relatório de Estágio Profissionalizante

Hospital de Santo António – Centro Hospitalar Universitário do Porto

novembro a dezembro de 2018

Maria Carolina de Jesus Xavier

Tatiana Patrícia Andrade Oliveira

Orientador: Dra. Bárbara Santos

iii

Declaração de Integridade

Declaro que o presente relatório é de minha autoria e não foi utilizado previamente noutro curso ou unidade curricular, desta ou de outra instituição. As referências a outros autores (afirmações, ideias, pensamentos) respeitam escrupulosamente as regras da atribuição, e encontram-se devidamente indicadas no texto e nas referências bibliográficas, de acordo com as normas de referenciação. Tenho consciência de que a prática de plágio e auto-plágio constitui um ilícito académico.

Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, 02 de janeiro de 2019

iv

Agradecimentos

Em primeiro lugar, gostaríamos de agradecer à faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, por todo o conhecimento transmitido ao longo do curso e pela possibilidade de o colocar em prática com este estágio.

Agradecemos ao Centro Hospitalar Universitário do Porto, representado pela Dra. Patrocínia Rocha, diretora dos Serviços Farmacêuticos, por nos ter dado a oportunidade de estagiar num dos hospitais de referência do nosso pais.

Um especial agradecimento à Dra. Bárbara Santos, nossa orientadora de estágio, por toda a atenção dispensada e por nos ter acompanhado ao longo deste percurso.

Aos responsáveis de cada setor, por todo o conhecimento que nos transmitiram e por nos terem dado a conhecer o dia-a-dia de cada um. A todos os farmacêuticos por estarem sempre disponíveis para nos acompanhar e esclarecer todas as nossas dúvidas. Aos restantes funcionários, por nos terem recebido de forma tão simpática e por toda a ajuda prestada ao longo destes dois meses.

Por último, mas não menos importante, um enorme obrigada à nossa família, por nos ter apoiado ao longo de todos estes anos.

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Resumo

No âmbito do estágio curricular do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, tivemos a oportunidade de estagiar nos Serviços Farmacêuticos do Centro Hospital Universitário do Porto, durante os meses de novembro e dezembro.

Os Serviços Farmacêuticos deste hospital são constituídos pelos seguintes setores: Armazém de Produtos Farmacêuticos, Farmacotecnia (Estéreis, Não Estéreis e Unidade de Farmácia Oncológica), Distribuição Individual Diária em Dose Unitária, Unidade de Farmácia de Ambulatório e Unidade de Ensaios Clínicos.

O nosso estágio foi dividido por semanas, sendo cada uma delas dedicada a um setor diferente. No nosso relatório é abordado o funcionamento e objetivo geral de cada um deles e são descritas as atividades nas quais pudemos participar.

Consideramos que este estágio teve um impacto bastante positivo na nossa formação, uma vez que nos permitiu perceber qual o papel de um farmacêutico em contexto hospitalar, adquirindo uma visão mais alargada da profissão farmacêutica.

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Lista de Abreviaturas e Siglas

APF – Armazém de Produtos Farmacêuticos CdM - Circuito do Medicamento

CHUP - Centro Hospitalar Universitário do Porto CTX - Citotóxicos

DIDDU - Distribuição Individual da Dose Diária em Dose Unitária GHAF - Gestão Hospitalar do Armazém Farmacêutico

ME - Medicamento Experimental NP - Nutrição Parentérica

OP - Ordem de Preparação PF – Produtos Farmacêuticos SF - Serviços Farmacêuticos

TDT - Técnico de Diagnóstico e Terapêutica UEC - Unidade de Ensaios Clínicos

UFA - Unidade de Farmácia Ambulatório UFO - Unidade de Farmácia Oncológica

Índice de Tabelas

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Índice

1. Introdução ... 1 1.1. Hospital Santo António – Centro Hospitalar Universitário do Porto ... 1 1.2. Serviços Farmacêuticos ... 1 1.3. Organização do Estágio ... 1 2. Armazém de Produtos Farmacêuticos ... 2 2.1. Atividades Desenvolvidas ... 3 3. Farmacotecnia ... 3 3.1. Produção de Medicamentos Não Estéreis ... 4 3.1.1. Atividades Desenvolvidas ... 4 3.2. Produção de Medicamentos Estéreis... 4 3.2.1. Produção de Medicamentos Estéreis Propriamente Ditos ... 5 3.2.2. Nutrição Parentérica ... 5 3.2.3. Atividades Desenvolvidas ... 6 3.3. Produção de Citotóxicos ... 6 3.3.1. Atividades Desenvolvidas ... 8 3.4. Fracionamento e Reembalagem ... 8 4. Distribuição de Medicamentos ... 8 4.1. Distribuição Clássica ... 9 4.2. Distribuição individual da dose diária em dose unitária ... 9 4.2.1. Estupefacientes e Psicotrópicos ... 10 4.2.2. Hemoderivados ... 10 4.2.3. Material de Penso ... 11 4.2.4. Nutrição artificial ... 11 4.2.5. Antídotos ... 11 4.2.6. Atividades desenvolvidas ... 11 4.3. Distribuição em Regime de Ambulatório ... 12 4.3.1. Atividades Desenvolvidas ... 13 4.4. Cuidados Farmacêuticos ... 13 5. Ensaios Clínicos ... 14 5.1. Intervenientes dos ensaios clínicos ... 14 5.2. Circuito do medicamento experimental ... 16 5.3. Atividades Desenvolvidas ... 17 6. Conclusão ... 18 Referências Bibliográficas ... 19 Anexos ... 23

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1. Introdução

Nos meses de novembro e de dezembro realizamos parte do nosso estágio curricular nos Serviços Farmacêuticos (SF) do Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUP).

1.1. Hospital Santo António – Centro Hospitalar Universitário do Porto

O Centro Hospitalar do Porto (CHP) foi fundado em 2007 e resultou da fusão entre o Hospital Geral de Santo António (HGSA), o Hospital Maria Pia (HMP) e a Maternidade Júlio Dinis (MJD) [1]. Desta unidade hospitalar fazem ainda parte o Hospital Joaquim Urbano que foi integrado em 2011 e o Centro de Genética Médica Jacinto Magalhães integrado em 2013. A junção de especialidades pediátricas e da área da mulher do HGSA, HMP e MJD, permitiu criar o Centro Materno Infantil do Norte (CMIN). Em 2018 o CHP adquiriu o estatuto de Hospital Universitário, passando a designar-se por Centro

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