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3 REVISÃO DA LITERATURA

3.2 C ONTROLO EXTERNO

3.2.3 Tribunal de Contas

A alínea c) do n.º1 do art.º 209 da Constituição da República Portuguesa define o Tribunal de Contas como órgão soberano de controlo, a par da Presidência da República e do Governo. Neste sentido, deve obedecer aos seguintes princípios: princípio de independência e exclusiva sujeição à lei, direito à coadjuvação de outras entidades, princípios da fundamentação, obrigatoriedade e prevalência das decisões, e o princípio da publicidade.

O Tribunal de Contas assume-se, assim, como “órgão supremo de fiscalização da legalidade das despesas públicas e de julgamento das contas que a lei mandar submeter- lhe” (nº1 do art.º 214 da Constituição da República Portuguesa).

Deste modo, compete-lhe:

a) dar parecer sobre a Conta Geral do Estado, incluindo a da segurança social; b) dar parecer sobre as contas das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira; c) efetivar a responsabilidade por infrações financeiras, nos termos da lei;

d) exercer as demais competências q

214 da Constituição da República Portuguesa).

Em 1997 é criada a Lei n.º 98/97 de 26 de Agosto que determina a Lei de Or

Processo do Tribunal de Contas. O artigo 1º define o Tribunal de Contas como uma entidade que “fiscaliza a legalidade e regularidade das receitas e das despesas públicas, aprecia a boa gestão financeira e efetiva responsabilidades por infrações

n.º 98/97 de 26 de Agosto).

O Tribunal de Contas exerce, deste modo, um controlo externo sob diversas entidades públicas, nomeadamente, o estado, as regiões autónomas, as autarquias locais, os institutos públicos, as instituições de seg

e todas as sociedades ou empresas que utilizem fundos públicos (artigo 2º, nº1, 2 e 3). Na figura 12 podemos analisar o trabalho realizado pelo Tribunal de Contas no ano de 2010, por área de atuação.

Figura 12 - Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas em 2010, por área de atuação (copiado de Tribunal de

Contas, 2011).

O controlo externo é definido pelo Tribunal de Contas (1999) como uma fiscalização que é efetuada por um organismo externo, que deve ser independente da entidade que é fiscalizada. No caso do setor público, o controlo externo deve ser realizado por um órgão de soberania como o Tribunal de Contas, que deve ter uma atuação que ultrapasse os

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d) exercer as demais competências que lhe forem atribuídas por lei (alíneas a, b, c e d do nº1 do art 214 da Constituição da República Portuguesa).

Em 1997 é criada a Lei n.º 98/97 de 26 de Agosto que determina a Lei de Or

Processo do Tribunal de Contas. O artigo 1º define o Tribunal de Contas como uma entidade que “fiscaliza a legalidade e regularidade das receitas e das despesas públicas, aprecia a boa gestão financeira e efetiva responsabilidades por infrações

n.º 98/97 de 26 de Agosto).

O Tribunal de Contas exerce, deste modo, um controlo externo sob diversas entidades públicas, nomeadamente, o estado, as regiões autónomas, as autarquias locais, os institutos públicos, as instituições de segurança social, empresas públicas, parcerias público

e todas as sociedades ou empresas que utilizem fundos públicos (artigo 2º, nº1, 2 e 3). Na analisar o trabalho realizado pelo Tribunal de Contas no ano de 2010,

Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas em 2010, por área de atuação (copiado de Tribunal de

O controlo externo é definido pelo Tribunal de Contas (1999) como uma fiscalização que é ada por um organismo externo, que deve ser independente da entidade que é fiscalizada. No caso do setor público, o controlo externo deve ser realizado por um órgão de soberania como o Tribunal de Contas, que deve ter uma atuação que ultrapasse os

(alíneas a, b, c e d do nº1 do art.º

Em 1997 é criada a Lei n.º 98/97 de 26 de Agosto que determina a Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas. O artigo 1º define o Tribunal de Contas como uma entidade que “fiscaliza a legalidade e regularidade das receitas e das despesas públicas, aprecia a boa gestão financeira e efetiva responsabilidades por infrações financeiras” (Lei

O Tribunal de Contas exerce, deste modo, um controlo externo sob diversas entidades públicas, nomeadamente, o estado, as regiões autónomas, as autarquias locais, os institutos urança social, empresas públicas, parcerias público-privadas e todas as sociedades ou empresas que utilizem fundos públicos (artigo 2º, nº1, 2 e 3). Na analisar o trabalho realizado pelo Tribunal de Contas no ano de 2010,

Auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas em 2010, por área de atuação (copiado de Tribunal de

O controlo externo é definido pelo Tribunal de Contas (1999) como uma fiscalização que é ada por um organismo externo, que deve ser independente da entidade que é fiscalizada. No caso do setor público, o controlo externo deve ser realizado por um órgão de soberania como o Tribunal de Contas, que deve ter uma atuação que ultrapasse os

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limites que são impostos por uma conceção jurídica da gestão pública (Tribunal de Contas, s.d.).

Na nota de apresentação do Relatório de Atividades e Contas de 2008, o Presidente do Tribunal de Contas, enfatiza a importância da ação de controlo exercida pelo Tribunal de Contas, pois este pretende ter um efeito pedagógico, uma vez que mais do que punir, pretende prevenir, avaliar e recomendar melhorias. Por isso, o controlo externo dá um importante contributo para uma melhor gestão dos dinheiros e valores públicos.

Já antecipando a relação existente entre o controlo interno e o controlo externo no setor público, tema debatido mais adiante, podemos verificar que o Tribunal de Contas, como órgão de controlo externo, faz-se representar no conselho do Sistema Nacional de Controlo Interno através de um observador. Assim sendo, o Tribunal de Contas é responsável pela validação e validação dos sistemas de controlo interno. Ao Tribunal de Contas devem ser enviados todos os documentos relativos a pareceres sobre projetos de leis orgânicas e planos e relatórios setoriais de atividade (Tribunal de Contas, 2009). Assim sendo, é definido pela lei4 que os vários órgãos de controlo interno estão sujeitos a um dever especial de colaboração com o Tribunal de Contas.

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