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Triglicérides

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.5 Associação das medidas de risco cardiovascular com outras variáveis

4.5.4 Triglicérides

A análise de regressão simples considerando o nível sérico de triglicérides como variável dependente foi realizada e, em seguida, as variáveis independentes foram selecionadas para integrar o modelo de regressão linear múltipla. O detalhamento desta etapa para os triglicérides está no Anexo 8.

O modelo de regressão linear múltiplo final para o nível sérico de triglicérides está descrito na Tabela 17, no qual observa-se que esta variável é influenciada pelo histórico familiar de hipertensão arterial, pela idade de introdução de outros alimentos e pela presença de familiar com histórico de acidente vascular cerebral.

Tabela 17 – Modelo de regressão linear múltipla final para triglicérides. Diadema, 2012.

Variável Independente  Valor p

Hipertensão arterial na família 18,79 0,013

Diabetes Mellitus na família 4,97 0,473

Idade de introdução de outros alimentos 2,73 0,015

Altura para idade em escore-z -3,31 0,180

Acidente vascular cerebral na família 26,21 0,023

Nasceu a termo -6,41 0,617

Nasceu pós-termo -1,76 0,913

Constante 47,45 0,003

R2 0,5794

p do modelo 0,0019

Observou-se que o baixo peso ao nascer (p=0,035) e a idade gestacional (nascimento a termo e pós-termo) associaram-se a maiores concentrações de colesterol total sérico nos escolares estudados. O baixo comprimento ao nascer (p=0,037) e a baixa escolaridade da mãe (p=0,045), se mostraram correlacionados aos valores de HDL nas crianças estudadas. Também se verificou que o aleitamento materno exclusivo (p=0,023), a escolaridade materna (p=0,007) e a etnia parda (p=0,003) exerceram influência sobre os valores de LDL. Os níveis séricos de triglicérides são influenciados pelo histórico familiar de hipertensão arterial (p=0,013) e acidente vascular cerebral (p=0,023) e pela idade de introdução de outros alimentos (p=0,015).

Na análise múltipla, a variável escolaridade da mãe mostrou ter efeito importante sobre a redução dos níveis séricos de LDL e aumento dos níveis séricos de HDL, podendo ser considerada uma variável indicadora da condição sócio-econômica do

indivíduo ou da família. O uso deste indicador tem se destacado devido à facilidade de coleta e relativa precisão, o que permite uma classificação satisfatória das condições de vida de populações.

Dados relacionados à escolaridade da mãe sugerem que mães com menor escolaridade podem ter renda mais baixa e menor acesso a informações sobre uma dieta balanceada, o que poderia levá-las a deixarem seus filhos mais expostos a uma dieta não saudável, considerada fator de risco para dislipidemias (NOBRE et al. 2013).

CESAR (2005), avaliando as condições de vida dos participantes de um Inquérito Domiciliar de Saúde de base populacional, realizado em São Paulo, observaram que o grau de escolaridade do chefe da família mostrou-se um bom indicador das condições de vida descritas em suas diferentes dimensões. A escolaridade dos pais, considerada como indicador da condição socioeconômica familiar, é um dos fatores determinantes da alimentação entre crianças e adolescentes, ou seja, diversos estudos apontam relação direta entre a escolaridade materna ou paterna e a melhoria da qualidade da dieta consumida (OLIVEIRA e SOARES, 2002; VIEIRA et al., 2002; ARANCETA et al., 2003; NORTHSTONE e EMMETT, 2005). Godoy et al. (2006) estudando adolescentes residentes no distrito do Butantã, no município de São Paulo também observaram melhor qualidade da dieta conforme aumento da escolaridade do chefe da família.

Segundo alguns autores, a idade gestacional tem importante efeito sobre a concentração dos lipídeos séricos, pois, com o aumento da maturidade fetal, as concentrações de CT e da apolipoproteína B diminuem (BAKER, 2003). Assim como observado no presente estudo, outros autores também sugerem que existe forte relação entre o baixo peso ao nascer e subsequentemente os valores de colesterol, porém não há consenso para este achado (KRISHNASWAMY et al., 2002).

Os resultados aqui obtidos apontam, ainda, a correlação inversa entre amamentação e os níveis séricos de LDL-colesterol entre os escolares. O Guia alimentar para crianças brasileiras menores de dois anos, documento do Ministério da Saúde, recomenda a amamentação exclusiva por, aproximadamente, 6 meses e a manutenção do aleitamento materno complementar até os 2 anos ou mais (BRASIL, 2010). Segundo Singhal (2004), a nutrição na infância afeta permanentemente o perfil lipoprotéico da criança e o leite materno apresenta efeito protetor sobre esse perfil.

A profilaxia da hiperlipidemia deve ter início desde o nascimento, com a recomendação da amamentação do lactente. O leite materno é rico em gorduras saturadas, porém o perfil lipídico de crianças e adolescentes que foram amamentados ao

seio é melhor que o dos alimentados com leite de vaca. Aparentemente, os níveis mais elevados de colesterol nos amamentados podem induzir à regulação endógena do metabolismo dos lípides ao longo da vida. As crianças amamentadas têm menor possibilidade de ingerir dietas hipercalóricas, reduzindo o risco de obesidade e de hiperlipidemia (DAS, 2003).

Em relação aos triglicérides, maiores concentrações séricas foram relacionadas a presença de hipertensão arterial (p=0,013) e acidente vascular cerebral na família (p=0,023), bem como a idade precoce de introdução dos alimentos na infância (p=0,015).

Há muita controvérsia sobre de que forma a história familiar determina o risco de dislipidemia. Esta interação parece ser multifatorial, onde fatores culturais, genéticos e ambientais estão interligados.

No estudo de Molina et al. (2010), as crianças avaliadas apresentaram como principais fatores de risco para o futuro desenvolvimento de doença cardiovascular, excesso de peso, pressão arterial elevada, lazer sedentário por espaço de tempo elevado e alimentação de baixa qualidade tendo a última, prevalência de 40,6%. Mais de 50% apresentaram mais que um fator de risco o que mostra que essa faixa etária necessita de maiores cuidados para a prevenção de futuro desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Nesta perspectiva, portanto, torna-se imprescindível a identificação precoce dos fatores associados ao risco cardiovascular em crianças considerando que, na última década, a importância da dislipidemia estendeu-se à faixa pediátrica e a intensidade, a extensão e a prevalência da aterosclerose parecem estar relacionadas à ocorrência e à gravidade dos fatores de risco cardiovasculares.

A identificação dos fatores associados, portanto, se mostra útil para a delimitação de grupos e situações de risco, sendo de grande valia para que nutricionistas e outros profissionais da saúde possam elaborar e aprimorar instrumentos e ações de orientação alimentar à população.

5. CONCLUSÃO

Os elementos demonstrados no presente estudo permitem concluir que as prevalências de sobrepeso e obesidade nos escolares foram consideradas elevadas, entre os escolares de Diadema. Observou-se elevado consumo de sódio, gorduras saturadas e ácidos graxos trans enquanto que a ingestão de cálcio, potássio e vitamina E foi considerada baixa. Em relação aos fatores de risco associados verificou-se elevada

prevalência de crianças com obesidade abdominal e histórico familiar de doença cardiovascular.

Quanto à análise das variáveis que influenciam as medidas de risco cardiovascular, diferentes variáveis, de natureza demográfica, socioeconômica e de estilo de vida se mostraram relacionadas ao perfil lipídico dos escolares. Observou-se que o baixo peso ao nascer e a idade gestacional (nascimento a termo e pós-termo) exerceram efeitos sobre o colesterol total sérico. O baixo comprimento ao nascer e a baixa escolaridade da mãe se mostraram correlacionados aos valores de HDL e o aleitamento materno exclusivo, a escolaridade materna e a etnia exerceram influência sobre os valores de LDL. Já os níveis séricos de triglicérides foram influenciados pelo histórico familiar de hipertensão arterial e acidente vascular cerebral e pela idade de introdução de outros alimentos da dieta dos escolares.

Assim, diante do exposto evidencia-se a importância das medidas de controle e prevenção dos fatores de risco cardiovascular que devem ser tomadas precocemente em todos os níveis de atenção à saúde, a fim de contribuir para a melhor qualidade de vida das crianças e evitar o surgimento futuro de hipertensão arterial e doenças cardiovasculares.

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ANEXO 1 – QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO E DE ATIVIDADE FÍSICA

FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM ESCOLARES DO MUNICÍPIO DE DIADEMA – SP

Número do questionário: _________

Entrevistador: ____________________________________________________

Entrevista: Data: ___/____/_____

Horário início: _______________________ Horário término: _______________________

CADASTRO DE DOMICÍLIO

Nome completo do entrevistado (pai ou responsável): ___________________________________ _________________________________________________________________________________ Endereço completo: ________________________________________________________________ No: _________ Complemento: _____________ Bairro: ____________________ Município:

___________________ Tel. res: ____________________________________ Cel.: ___________________________

No CNES do domicílio: _________________

CADASTRO DO INDIVÍDUO

Nome completo do entrevistado (pai ou responsável): ___________________________________ _________________________________________________________________________________ Nome completo da mãe (sem abreviaturas): ___________________________________________ _________________________________________________________________________________ Nome completo da criança: __________________________________________________________

Data de nascimento: ____/____/______

Sexo: 1. ( ) Masculino 2. ( ) Feminino Raça/Cor:

( ) 1. Branca ( ) 2. Negra ( ) 3. Amarela ( ) 4. Parda ( ) 5. Indígena

Escolaridade do Entrevistado:

( ) 1. Não sabe ler/escrever

bilhete)

( ) 3. Nível fundamental incompleto (1º grau incompleto) ( ) 4. Nível fundamental completo (1º grau completo) ( ) 5. Nível médio incompleto (2º grau incompleto) ( ) 6. Nível médio completo (2º grau completo) ( ) 7. Superior incompleto ( ) 8. Superior completo ( ) 9. Especialização/ Residência ( ) 10. Mestrado ( ) 11. Doutorado ( ) 12. Sem informação

Escolaridade da mãe

( ) 1. Não sabe ler/escrever

( ) 2. Alfabetizado (indivíduo lê e escreve pelo menos um bilhete)

( ) 3. Nível fundamental incompleto (1º grau incompleto) ( ) 4. Nível fundamental completo (1º grau completo) ( ) 5. Nível médio incompleto (2º grau incompleto) ( ) 6. Nível médio completo (2º grau completo) ( ) 7. Superior incompleto ( ) 8. Superior completo ( ) 9. Especialização/ Residência ( ) 10. Mestrado ( ) 11. Doutorado ( ) 12. Sem informação

Nome completo do chefe da familia:

_________________________________________________

Parentesco do chefe da familia com a criança: _________________ Escolaridade do chefe da familia:

( ) 1. Não sabe ler/escrever

( ) 2. Alfabetizado (indivíduo lê e escreve pelo menos um bilhete)

( ) 3. Nível fundamental incompleto (1º grau incompleto) ( ) 4. Nível fundamental completo (1º grau completo) ( ) 5. Nível médio incompleto (2º grau incompleto) ( ) 6. Nível médio completo (2º grau completo) ( ) 7. Superior incompleto ( ) 8. Superior completo ( ) 9. Especialização/ Residência ( ) 10. Mestrado ( ) 11. Doutorado ( ) 12. Sem informação DOCUMENTAÇÃO DO INDIVÍDUO

Tipo de documento: ______

Dados do documento: _____________________________

CONDIÇÕES DE NASCIMENTO DA CRIANÇA

O parto foi: ( ) pré-termo < 37 sem ( ) a termo 37-41 sem( ) pós-termo ≥ 42 sem A mãe fumou na gravidez? ( ) Sim ( ) Não

Qual era o peso ao nascer da criança: _____________(g)

Qual foi o comprimento da criança ao nascer? _____________(cm)

TEMPO DE AMAMENTAÇÃO E DESMAME DA CRIANÇA

A criança foi amamentada ao peito desde o nascimento ? ( ) Sim ( ) Não. Se sim, por quanto tempo amamentou? _________________ (meses)

Por quanto tempo o aleitamento materno foi exclusivo (a criança recebeu somente leite materno, diretamente da mama ou extraído, e nenhum outro líquido ou sólido, com exceção de gotas ou xaropes de vitaminas, minerais e/ou medicamentos) ?_________ (meses)

Por quanto tempo o aleitamento materno foi predominante (o lactente recebeu, além do leite materno, água ou bebidas à base de água, como sucos de frutas e chás)?

____________ (meses)

Por quanto tempo o aleitamento materno foi complementar (a criança recebeu o leite materno, além de alimentos sólidos e semi-sólidos) ? ____________ (meses)

Idade em que começou a dar outro leite (fórmula) para a criança pela primeira vez: ____(mês)

Idade em que começou a oferecer alimentação complementar: ____(mês)

No documento 2462_2011_0_1.pdf (1.158Mb) (páginas 33-82)

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