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Diálogos Outros

UMA ANÁLISE DE DOCUMENTOS OFICIAIS

Amanda Malheiros Pereira1

amandamalheiros@outlook.com Amanda Vitor Dourado 2

amandav.dourado@gmail.com

Resumo

Este estudo propõe uma reflexão sobre como vem sendo desenvolvidas as políticas públicas voltadas à gestão da educação numa sociedade capitalista, com enfoque no cenário brasileiro. Para isso, a pesquisa faz análise de documentos nacionais e internacionais para compreender esse movimento entre as políticas públicas na sociedade capitalista, pois compreendê-las é fundamental para reflexões e lutas históricas para garantir uma educação humanitária e que possibilite ao aluno o conhecimento crítico. Neste sentido, os resultados e discussões demonstram que o enfoque estatal não é a formação do ser social e sim do sujeito como produto do neoliberalismo, ou seja, a formação à adaptação ou para mercado de trabalho. No entanto, temos a contradição de que o Estado funcione mediante a pressão popular, por intermédio de lutas, o que ocorre diferentemente da empresa privada, porque está, impossibilita o trabalhador de discordar das decisões tomadas de forma não democrática. Considera-se que cada vez mais, a organização Estatal adota as políticas públicas das empresas privadas no campo educacional e para isso, é necessário que os profissionais da educação estejam articulados aos acontecimentos, a formação continuada e a pesquisa para mobilizarem a comunidade escolar para manter as conquistas e garantir novos subsídios à educação de qualidade.

Palavras-chaves: Educação. Sociedade Capitalista. Políticas Públicas.

1 Mestranda em Educação – Universidade Estadual de Maringá.

2 Professora na Prefeitura do Município de Maringá – Mestranda em Educação – Universidade Estadual de Maringá.

131 OS POVOS ORIGINÁRIOS E A PAUTA ANTIRRACISTA

Maria Veirislene Lavor Sousa1

veirislene@gmail.com Cyntia Kelly de Sousa Lopes2 cyntiaksousa@gmail.com

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo promover reflexões sobre a questão dos povos originários e a sua inclusão na pauta antirracista, desenvolvida a partir da legislação vigente para a Educação Básica, em acordo com a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica 9.394/1996, especialmente a Lei 10.639/03 e a Lei 11.645/08. Esta última garante diretamente a inclusão do tema “História e cultura afro-brasileira e indígena” no currículo da educação básica, em todas as disciplinas das escolas, nos níveis de ensino fundamental e médio. Segundo a legislação, a cultura e a história dos povos indígenas devem estar presentes também nos livros didáticos, um dos principais instrumentos ou tecnologias usadas nas escolas para o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem. A luta pela garantia dos direitos dos povos originários, em sua diversidade, existência, pela demarcação de seus territórios e terras, além de tantas outras questões que envolvem a temática, deve ser reconhecida, bem como a necessidade de inclusão dos indígenas na pauta antirracista. A invisibilidade e até apagamento histórico, exposição à vulnerabilidade social, descaso, doenças, morte e genocídio, além do racismo histórico a estrutural sofrido por mais de 519 anos, além de outras condições, nas quais são negados os direitos indígenas, leva a emergência sobre reflexões, diálogos e práticas a serem propostas em vários espaços educacionais e outros, para a sociedade brasileira e para a humanidade.

Palavras-chaves: Povos Indígenas. Pauta Antirracista. Direitos Indígenas.

1 Doutoranda do Curso de Ciências Sociais da Universidad de Salamanca/ES. 2 Mestre em Educação pela Universidad Americana/PY.

132 A METAFÍSICA DA MORTE EM ARTHUR SCHOPENHAUER

Maria Carolina de Sousa Cereser1

sousacarolina77@gmail.com

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo apresentar dentro de uma abordagem filosófica, a Metafisica da morte relacionada com a vontade do querer-viver proposta pelo filósofo alemão Arthur Schopenhauer. De cunho bibliográfico, esta pesquisa é feita a partir da coleta indireta de dados, cujas principais fontes foram os escritos do próprio autor, especialmente O Mundo como

vontade e representação e Metafisica do amor, Metafisica da morte; que será desenvolvida

dentro da contextualização da morte, relacionada com a Vontade de viver, analisando a questão da indestrutibilidade da nossa essência; e a do suicídio apontando as principais características abordadas pelo autor na investigação para a saída consoladora da existência humana. Nessas perspectivas tentaremos discorrer sobre em que momento o medo da morte se origina de uma Vontade e quais os fenômenos procedentes desse pensamento. O filósofo postula uma tese central da metafísica da morte na qual à aceita mas, rejeita o suicídio pois, para ele a vida constitui uma tarefa a ser cumprida pelo indivíduo, cujo sentido se apresenta em uma morte que seja de maneira natural, em seu tempo propicio. O autor expressa o mundo constituído pela Vontade, como a essência ou a coisa-em-si de tudo, a representação como algo no mundo que percebemos; desta maneira se tem os fenômenos, que são determinados, por uma essência totalmente livre e autodiscordante; esta sendo inerente à Vontade, pois, é entendida como essência cósmica, fazendo das pessoas seres egoístas, já que esse ocasiona o entendimento de uma vida marcada por sofrimentos e angustias sem fim. Portanto a sua Metafisica da morte é tratada através de questionamentos sobre a existência humana desencadeada de um sofrimento impetuoso como um desejo cego.

Palavras-chave: Metafísica. Morte. Vontade.

1 Graduada em Filosofia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras- FAFIC; Pós Graduanda em

133 PRELIMINARES RELACIONAIS ENTRE A VALIDADE DA ORIGEM

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