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Uma data memorável

No documento Revista Ninho das Letras (páginas 36-40)

í ’ara n ó » brasileiros, a ephem eride de hoje a ssig n á - la um a c o n te c im e n to d a m ais a lt a relevância s o c ia l—o tr a ­

nscurso do 37<? a universa rio da p ro cla m a çã o daKepublica, data imm arcessivel que enche de um ju sto orgulho o p o v o dc nossa gra n d e n a c i o n a l i ­ dade, o qual bendiz a acção civicá de u m a p h a là n g e de in d o m ifo s p a t r io t a s , á cuja v a n g u a r d a se collocou o vul­ to legendário do Marechal M an oel Deodorio da Fonseca

P r o p a g a n d is t a e im p la n ­ t a d o r do regimen republica­ no, cuja política orientou e dirigiu, a memória do imper- territo marechal é actualrnen- te para os brasileiros uma preciosa re 1 i q u i a histórica, qu<*.todos veneram e acatam.’ Trinta e sete a n n o s de n o ­

va fôrma de g o v e r n o , não o b sta n te os em baraços de um regimen n o v o , teem c o n c o r ­ rido para despertar 110 paiz

u m a vida n o v a e intensissi- ma, p e l o d esen v o lv im en to d a s torças econ ôm icas e s o - ciaes, com o . d esdobrar de i n i c ia t iv a s que teem accelera- rlo a n o is a vida de cornmef cio, dc,industria, de trabalh o em geral, de civilização, etc: S ã o as e stra d a s de ferro que se distendem cortando a immensidade de nosso èerri- torio, a p p io x im a n d o a9 dis tan cia s, increhientatídò to d a s

as fonte« de riqueza, factores picpon deran tes dn econ om ia geral.

T a instrucção que se dis *emina, to r n a n d o o cid ad ão capaz de cumprir com effici- encia o papel q u ; lhe e stá reservado na sociedade, e x ­ ercendo s a lu ta r influencia nas gerações n o v a s e p r o ­ g ressã o d 01 povos.

T o d o paiz para evoluir ne­ cessita de in stru cçã o .

Eli a tem representado p a . pcl im p ortantíssim o na cons tit u iç â o d a s sociedades, illn m m an d o-as na itnmensa tra jectoria poli t i c o - s o c i a l , de-I

co rtin a n d o o verdadeiro ca­ minho do progresso e do bem. . o n o s s o nom e que se p/iirma no N o v o e Velho Continente com E p ita cio Pes. Soa* Oliveira Lima, W a s h in g ­ to n Luiz e t a n t o s o u t r ò s que se teem n o ta b iliza d o p o r uma v a s t a cultura e su p erio r intelligericia.

Na magnificência com que se realiza hoje o trasp asse J ° g o v ern o a o Exm o. Sr. Dr. W a sh in g to n L u i z, de âccõrdo com o preceito co n s­ titucional, deve-se n o t a r uma d em on itfa çâ o dc e l e v a d o civismo, cã racterizador d os saos princípios democráticos Que nos regem.

30 cidadãd im p olluto, peio feu excepcional zelo do bem estar e felicidade do po-

NINHO IMS- LETRAS

fr\

9 J T J Í 0 V E L H O

fio espirito illuminaiio Jo major \?iv*alJo ‘P e re ir-

1 . '

Q u a n d o passate assim levando as desventuras, Minhas desillusões, c h o re —senti sa u d a d e s!!.’ . .

Acompanhei-te a sombra até as curvaturas Derradeiras da estrada azul da Immensidade. Anno Velho serás bemdito, pois procuras Levar comtigo a dor de toda humanidade ! Consagro-te o coração por entre as amarguras,

Da injustiça cruel que a memória te invade.

Saudoso contemplei no além quando sumias Cs teus tresentos e sessenta e cinco dias:

*eus sonhos ví passando em triste procissão !.. R ecebé pois meu culto, o ardor de minha crença,

tncerra da verdade a ultima

Fulmina a mentira e mata a illusão.sentença

RaYA‘.L’NDO DlUflTF,

>> que ineq u iv o c am e n te se

consagram a s mais signtiica- Dvas homenagens, com o tam* eni Pcj3 su‘i bondade pe»“ soai e irradiante srm pathia. . Scu primordial objectivo e a unificação da família bra- ?lleira, i d e a l sublime, a c : -

Mndo c,o m a s dissenções l à o , prejudiciaes á marcha c »olutira de um p o vo.

Jxalá que não arrefeça a sua té inquebrantável n o s

cstinos tã o graves que lhe

•oram confiados, pira honra c f? o n a da Patria que todos

estremecemos.

In e o n trn s ta v e lm e n te , s ã o complexas e tx tr e m a m e m te in-

teressanteá a o o rg a n is m o brasileiro a s questões que o inclyto republico t e m de e n c a m in h a r, maxime n a or. dem econom ico-social, in a u ­ g u r a n d o certamente u m a p o ­ lítica de v e rd a d e ira dem ocra. cia, co n os delirantes encó­ mios e a so lidariedade dos dedieado* brasileiro*.

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A a u r e a d a t a d a im p la n ­ ta ç ã o d a Republica coincide com o d e f 1 u i r d o prim eiro anni versa rio do apparecim en- to d a “ Ninho d a s L e tr a ? ,” que tem a guiar-lhe. os.pas- sos brilh an te s jntelieetuaes synthetiàando- o reflexo a n i-

NINHO DAS LETRAS

mador""'dç su a s superiores intelligencias.

K‘ incontestável que e s t a revista revela o esforço e o lou vável desprendimento da a c tu a l geração de Curraes N ovos Jpelos a le v a n ta d o s ide- aes e p atrióticas c o g i t a ç õ e s p$ A imprensa é a m o to ra dajfevolução intellectual da m ocidade, centuplica os mei­ o s de civilização e de pro gresso, im p ulsiona os povos para a concretização de m a g ­

n os problem as sociaes, bases indestruetiveis que estereot}^- pam o seu gra u de a d ia n ­ t a m e n to .

Innumeros são os jornalistas em erito s que fazem d a im ­ prensa um sacerdócio su b li­

me, inscrevendo muitos,') o

seus nomes em periodos au reos d a J n o s s a historia repu blicana c que evidenciaran as n o s s a s g ran d es possibili­ dades nos d o m in io s da intel ligencia, deíinindo a scintilla^ te p o siç ã o que desfruetam o no concerto d o s paizes cultoj e civilizados do m undo.

A novel revista, surgindj em plena zo n a sertaneja dl Seridó, está destinada a exef cer papel im p o rta n te na lot m a çã o intellectual da mocid« de, estim u lan d o lhe o g< s

pela literatura e apparel hair, d o Tp a r a ’ as grandes conquií t a s do saber. O. PinmeirC Em 15/11/1926. c— — •>

Ideas e Sentimentos

H a cerlas individualidades (jue leem u m feitio lodo seu,

pa rticu la r m ente seu, curacte- rislicam ente seu.

Quer pela palavra, quer pe­ la acção; quer desbravando terrenos, quer sem eando sea­ ras; quer d o u trin a n d o p rin c í­ pios, quer fo m e n ta n d o ideaes, ellas se a fir m a m t se definem sem pre, p o r que a sua a c tn a ­ ção e as suas attiludes ja m a is deixarão de ser o reflexo p o ­ sitivo e real das tendências do seu p ro p rio eu.

O conego Mello fM lu è u m

dedets h o m en s assim definido e assim personalizados.

Convencido da grandeza fu n d a m e n to s da causa qÚ sem pre defendeu, elle consft lui-se, por isso m esm o, ui batalhador invencível. A si[ p en n a e a sua acção, posl«

a serviço de u m espirito quem não fa lta m argum enb de boa loqica, inducçòes podi rosas de ethica c abundanb recursos insophism aveis de lv> le ria, leem pro d u zid o benefic os de tal alcance espit ilual, <p nin g u ém será capuz de aqO lalar.

f a z gosto ler o que elle. & creve, com u sim plicidade e

NINHO DAS LETRAS ■ a; <>>

0 $ & '(I fi )ò 0 .

A Vi VALDO PEREIRA, JORNALISTA CONSAGRADO E ESPIRITO GRANDEMENTE PROGRESSISTA

Julgas talvez que o brilho da riqueza Escraviza meu ser, vence minh’alma ? É louco o teu intento—eu tenho calma E sei viver bem rico, na pobreza.

Que sou altivo guardas a certeza... Da esperança conduzo ufano a palma; No^rneu caminho a luz da fé se espalma Triumphante, divina, sempre aceza . . . Guardo commigo tim sentimento nobre Que me conduz tranquillo pelo mundo E as próprias leis da vida não consomem: — A imperecível gloria de ser pobre,

—Um thesouro de amor grande e profundo E o rutilnate orgulho dg ser homem !

ï

13 12/920 Ep a m j n o n d a s Li s b õ a

critério constitutivos das mais bel/as características do seu ta- lei do.

ID E A S K S E N T IM E N T O S c o tlulo do seu u ltim o livro , dado d publicidade no corren­ te anuo.

Xelle, alludindo ao conceito lu m in o so e justo do em inente escriptor Berillo Xe ves, en co n­ tra m o s 1 'ri <>paginas vivas da sua alm a.»

De Jacto, quem , com o eu,

conhecer de. perto o Coneqo

Mello Lida c as riquezas m o ­ raes do seu espirito e a rccti- dão invulnerável dos seus p r in ­ cipias, não poderá deixar de

descobrir no ID E A S E S E S - TIM E S' '/VàS verdaleiros refle­ xo s da (dm a de seu autor, que se p ro jec ta m sem rebuços e que sc focalizam de m odo bemjá- zejo

() pub ieista - de nossa terra hem soube corresponder á fi­ nalidade do sa i elevado deside­

rata. Pretendeu publicar u m

livro unqido de Je e de luz, de verdades e de a m o r, e fel-nde.

m od o adm iravel. C ontraria-

m ente ao que sóe acontecer com eseviptores c o m m u n s, leve elle, antes de tudo, e sobre tudo, a inlepeão précipita de fazer o bem. Uesprcoccupoii-se da su-

n i n h o d a s l e t p a s

p erfu ia lid a d e da f ô r m ae, p o r <pir e x p o n la n e a. esta tornou se e eiptnlc c p rim o ro sa — p a ra m e ­ lhor concentrar-se na idea do que de ulil e hera fico deneria escrever p a ra a h um anidade. O sea livro. <pie está upprova do e abençoado por esse g r a n ­ de espirito e. esse grande cora- e/to que è D. José Pereira A l ­ ves e que traz u m prefacio, que é todo a m anifestação de u m fo r m o s o talento e de u m espi­

rito de catholieo exem plar, des­

se Jorte estrio das leiras e da religião que é fícrillo Neves — o sea livro, ia escrevendo cu, é em siin u n a , u m com pendio de ensin a m en to s moraes, qm-

deve ser lido com attenção e

carin h o p o r lodos que h o u v e ­ rem com prehendido o sábio e

p ro fu n d o a p o p h teg m a bíblico :

N< m só de pão vhe o ho­

No documento Revista Ninho das Letras (páginas 36-40)

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