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Unidade de Cuidados Intensivos Coronários do Hospital

No documento Relatório (páginas 30-72)

É uma unidade médica, com oito camas que concentra equipamento e meios técnicos sofisticados que asseguram as funções vitais dos doentes com patologia coronária.

Tem uma sala de “paces”, que concentra equipamento e meios técnicos sofisticados os quais asseguram o tratamento intensivo dos doentes de foro cardíaco para colocação de pace-makeres ou troca de pilha destes (p.e.).

A sua localização é estratégica, uma vez que está ao lado do Bloco Operatório, da Unidade de Cuidados Intensivos Polivalentes e no andar acima do Serviço de Urgência, donde provêm uma grande parte dos utentes internados na unidade.

A disposição do material em braços técnicos permite uma melhor organização do espaço de modo a que se possa circular a vontade sem limitações de movimentos.

Alguns pressupostos que uma UCI deve cumprir são: 1) a observação direta do doente (situação colmatada pela vigilância por vídeo); 2) boa iluminação e arejamento; 3) espaço físico amplo para maior facilidade de abordagem ao doente e deambulação do pessoal da equipe.

A apresentação inicial do serviço facilitou a percepção da localização do material e seu respectivo armazenamento por diferentes secções. Como qualquer serviço o seu funcionamento não depende apenas da quantidade e qualidade dos recursos materiais, mas em grande parte da equipa multidisciplinar que aí desenvolve o seu trabalho.

Caracteriza-se por ser uma unidade funcional fechada, possuindo normas orientadoras sobre critérios de admissão e regulamento próprio, destinada à vigilância e tratamento de doentes críticos do foro médico – cirúrgico. Possui Diretor de Serviço e staff médico próprio a quem competem as decisões de internamento/ alta e o tratamento global dos doentes, bem como, a definição dos limites de intervenção terapêutica.

A equipa de enfermagem é constituída por cerca de 16 enfermeiros e chefiada pela Sr.ª Enfermeira Natália Mª Soares. O horário praticado é roulement: tarde, manhã e noite.

O método de trabalho existente nesta unidade é o método individual, os enfermeiros são distribuídos por um ou dois doentes e são responsáveis por prestar todos os cuidados de enfermagem aos mesmos. No entanto, há que realçar, um grande espírito de equipa e inter-ajuda sempre que necessário.

5.1 Objectivos específicos deste campo de estágio

 Reunir com o enfermeiro chefe para familiarização com organização, protocolos e normas de atuação da UCIC;

 Consultar protocolos e normas de acuação do serviço;

 Visitar estrutura física do serviço, de modo a identificar a metodologia utilizada na organização e funcionamento, assim como, os circuitos internos e externos de doentes/família, de materiais e de resíduos;  Identificar medidas utilizadas na UCIC, sustentadas pela prática

baseada na evidência;

 Estabelecer relações interpessoais saudáveis com as equipes multidisciplinar e interdisciplinar;

 Estabelecer e promover relação empática com o doente/família baseada numa visão holística;

 Desenvolver competências específicas relativas aos cuidados a prestar ao doente com patologia cardíaca;

 Lidar e executar o ECG;

 Desenvolver capacidade de decisão em situações imprevistas e complexas na área de Cuidados Intensivos;

 Conhecer de modo aprofundado os doentes que estão distribuídos, identificando evoluções ou agravamento do estado e os seus principais medos;

 Identificar principais ensinos a efetuar ao doente que tem alta para domicílio, identificando pessoa significativa para o doente;

 Proceder aos ensinos oportunos relacionados com adesão à terapêutica e com possíveis efeitos secundários da medicação nomeadamente alterações da vivência sexual;

 Proceder ao registo de todas as ações de enfermagem, bem como respectivos diagnósticos, tendo em conta a CIPE;

5.2 Ensino clínico

Iniciei o meu ensino clínico a 3 de Dezembro, na Unidade de Cuidados Intensivos Coronários do HST Viseu.

Fui bem recebida pela Srª Enfermeira Chefe Natália Soares e por todos os elementos do serviço. Conheci a minha tutora, a Srª Enfermeira Filomena Silva, que me integrou da melhor forma.

Após integração e adaptação progressiva ao serviço, fui-me inteirando das funções de enfermagem e rotinas de cada turno e especificidades de cada doente e sua patologia.

Turno da manhã:

√ Realização de ECG a todos os doentes;

√ Prestação de cuidados de higiene, conforto e posicionamentos conforme as necessidades do doente;

√ Visita médica; √ Verificar alterações;

√ Preparar medicação e administrar;

√ Verificar notas e actualizar plano de

cuidados/intervenções/problemas;

√ Monitorizar sinais vitais e respectivos registos; √ Vigiar e auxiliar as acções do doente;

√ Passagem de turno.

Turno da tarde:

√ Prestação de cuidados de conforto e posicionamentos conforme as necessidades do doente;

√ Preparar medicação e administrar;

√ Verificar notas e actualizar plano de cuidados/intervenções/problemas; √ Monitorizar sinais vitais e respectivos registos;

√ Vigiar e auxiliar as acções do doente; √ Passagem de turno.

Turno da noite:

 Prestação de cuidados de conforto e posicionamentos conforme as necessidades do doente;

 Preparar medicação e administrar;

 Verificar notas e actualizar plano de cuidados/intervenções/problemas;  Monitorizar sinais vitais e respectivos registos;

 Vigiar e auxiliar as acções do doente;  Balanço hidríco;

 Realização de colheitas sanguíneas para análise;  Passagem de turno.

Este serviço tem o processo de todos os doentes informatizado relativamente a notas(p.e.):  Registo terapêutico;  Processo de enfermagem;  História de prescrição;  Cardex de enfermagem;  Plano de dieta;  Resumo de informação;  Alert – urgência e consulta;  Izasa - análises;

 Imagiologia RX.

É um serviço com uma dinâmica diferente, bastante interessante e com especificidades próprias (por exemplo: realização de ECG como rotina e na entrada do doente).

No dia 9 tive oportunidade de assistir na sala de paces, à mudança de uma pilha de pace-maker. Neste tipo de procedimento são tomadas todas as medidas de pré-operatório, intra-operatório e pós-operatório.

A sala de paces funciona como sala de bloco operatório. Neste tipo de procedimentos são tomadas todas as precauções de higiene, fardamento adequado e técnica asséptica.

A mudança de pilha de pace-maker é um procedimento invasivo, requer técnica assética, anestesia local e monitorização de sinais vitais.

Na semana seguinte de estágio estive com a Srª Enfermeira Chefe Natália Soares. Pude acompanhar todo o trabalho de gestão do serviço que se encontra ao encargo do Enfermeiro Chefe.

A gestão de um serviço é muito importante, é a base da organização e que impulsiona a que haja qualidade no serviço na prestação de cuidados.

Neste período de estágio dedicado à gestão de enfermagem pude verificar:  Processos;

 Medicação, validades;

 Conjuntamente com a Enfermeira Chefe, pedir material de consumo clínico da arrecadação;

 Material do carro de emergência;  Medicação do carro de pensos;  Material dos braços técnicos e boxes;  Material da sala de pace;

 Material do consumo clínico da sala de pace;  Manutenção do vacometro humidificado;

 Folha de controle de temperatura dos frigoríficos de medicação;  Manutenção do desfibrilhador, bombas infusoras e seringas infusoras;

o Desfibrilhador: uma vez por mês deve ser descarregado a 360 joules, duas vezes sem estar ligado à corrente;

o Bombas e seringas: de três em três meses devem ser desligados da corrente e deixar descarregar completamente a bateria.

Pude, conjuntamente com a Enfermeira Chefe, organizar o horário, contabilizar feriados e perceber a execução do horário.

Tive oportunidade de organizar em procedimentos CIPE (em anexo), em prol do serviço, o protocolo de cateterismo cardíaco, de implantação de CDI e de pacemakers.

Foi uma experiência enriquecedora, por participar na gestão e ver todo o trabalho que está inerente.

Apesar dos vários objectivos e expectativas com que iniciei este ensino clínico e do empenho que eles me exigiam, foram em minha opinião, de uma forma geral, alcançados na totalidade, sendo motivo de grande satisfação e representando um enorme

contributo para o meu crescimento como profissional. Penso que consegui interiorizar a metodologia, organização e dinâmica de serviço, melhorando com o decorrer do estágio.

Devido à mudança de serviço da Sr.ª Enfermeira Filomena, tive outro tutor no restante ensino clínico, a Sr.ª Enfermeira Elisa Cruz.

No desenvolvimento das atividades inerentes ao ensino clínico, integrei-me na equipa, conheci diferentes profissionais que contribuíram para o meu desenvolvimento e crescimento como enfermeiro e que me fizeram sentir parte integrante da equipa, o que foi para mim muito gratificante. Tomei conhecimento da dinâmica e organização do serviço, pude constatar uma grande preocupação e empenho no cuidado dos utentes, e o esforço por manter a organização e o funcionamento do serviço.

O ambiente criado foi bom e estabeleceu-se uma boa relação favorável à realização das atividades que desempenhei.

A unidade de cuidados intensivos tem uma dinâmica própria, no que diz respeito à interligação com outras valências e serviços, meios técnicos existentes, processo, registos e notas em suporte informático. Para além destes aspectos, foi no contacto diário com o funcionamento, observação e prestação de cuidados, que fui interiorizando as atividades diárias a desenvolver.

Na tentativa de conhecer o material/recursos do Serviço, gerindo-os adequadamente, tentei sempre ao longo do Ensino Clínico fazer uma observação direta dos mesmos aquando da sua utilização, solicitando sempre, junto dos elementos constituintes da equipe de enfermagem, em particular dos meus orientadores de estágio, uma demonstração acerca do funcionamento e potencialidades dos que desconhecia, particularmente dos sistemas de monitorização hemodinâmica contínua.

A unidade de cuidados intensivos coronários é uma unidade muito diferenciada sendo fundamental uma boa integração para se prestar cuidados de qualidade, competência e autonomia. A observação dos cuidados prestados pelos profissionais da manipulação de equipamento técnico e da realização de técnicas invasivas, constituem a base para o aperfeiçoamento de conhecimentos teórico – práticos.

No dia 14 de Janeiro fui acompanhar um doente à sala de hemodinâmica que foi submetido a um cateterismo cardíaco.

Cateterismo cardíaco é o conjunto de métodos de diagnóstico e tratamento

por um vaso sanguíneo periférico. Tem como objectivo corrigir problemas em veias, como obstruções.

A angioplastia é uma cirurgia realizada com o intuito de desobstruir uma artéria do paciente. Essa técnica hemodinâmica utiliza um minúsculo balão na ponta de um catéter, que é insuflado dentro da artéria, que está obstruída com placas de gordura e sangue, além de uma mini tela de aço chamada stent que, aberta, facilita o fluxo sanguíneo. O procedimento é utilizado nos Estados Unidos desde 1983. A substância, conhecida como abciximab, impede a união de plaquetas, células sanguíneas responsáveis pela coagulação. O abciximab torna a cirurgia mais eficiente e reduziu para 4% a mortalidade entre infartados atendidos em hospitais.

A angioplastia não pode ser usada em: Pessoas com mais de 80 anos;

Pessoas que sofrem de doenças hemorrágicas, uma vez que o remédio impede a coagulação;

Quem fez cirurgia nos últimos 6 meses;

Quem sofreu de derrame cerebral nos últimos dois anos.

Neste doente foi realizado um cateterismo cardíaco de diagnóstico, onde não foi detectado nada de anormal. Foi feita uma tentativa pela via radial, mas sem sucesso e foi conseguido através da femural.

Foi uma experiência enriquecedora e todos os enfermeiros que lidam com este tipo de doentes devem ter este tipo de experiência.

No decurso do ensino clínico várias foram as situações em que pude colaborar na prestação de cuidados a doentes com instabilidade hemodinâmica, quer na abordagem e estabilização do doente no momento de admissão ao serviço, bem como de doentes que já aí se encontravam e que por alguma razão ocorreu a descompensação do estado clínico. Em alguns casos com necessidade de suporte com drogas vasoactivas.

Penso ter conseguido fazer uma abordagem correta e estruturada dos vários doentes com que contactei ao longo do ensino clínico. Consegui envolver-me ativamente nos cuidados fazendo a ponte entre os conhecimentos teóricos que adquiri durante o curso e a prática dos cuidados,

Na minha opinião, chego ao fim deste ensino clínico com capacidade de identificar de forma autónoma uma situação não urgente, urgente ou emergente,

avaliando a evolução do doente face aos cuidados prestados e participando ativamente na tomada de decisão.

Relativamente ao desenvolvimento de competências a nível relacional/ comunicacional com o doente e familiares pude constatar que os doentes, enquanto membros de um sistema familiar, necessitam, para além de cuidados diretos, de alguém que cuide da sua família envolvendo-a em todo o processo de tratamento. Desta forma reduz-se notoriamente a ansiedade dos doentes e dos acompanhantes. Muitas foram as experiências com doentes em estado crítico, auferidas ao longo deste estágio, que permitiram o desenvolvimento de competências na prestação de cuidados a estes doentes no âmbito hospitalar e acompanhamento dos seus familiares.

Os registos de enfermagem na Unidade de Cuidados Intensivos Coronários são extremamente importantes, já que tratando-se de doentes com um grau de severidade em termos de patologias bastante elevado, é de extrema importância a qualidade dos registos efectuados para uma efetiva continuidade dos cuidados. Nesse sentido, foi minha preocupação efetuar registos de enfermagem o mais completos possíveis, com linguagem técnica e científica adequada, de uma forma estruturada. Da mesma forma, procurei e penso ter alcançado, transmitir a informação de forma clara aquando das passagens de turno.

Em suma, considero que foi um estágio muito rico no que concerne a experiências e aos objectivos pretendidos.

Conclusão

Com a realização deste relatório tive oportunidade de organizar os meus objectivos e definir as minhas metas em ensino clínico.

O estágio opcional no bloco operatório veio trazer novas experiências e outra forma de ver este tipo de serviço e seus profissionais.

Tive oportunidade de realizar um estágio numa instituição privada, o estágio de urgência no Hospital Privado do Porto, com outra filosofia, o que foi muito enriquecedor. Foi com alguma expectativa que iniciei este ensino clínico, principalmente devido ao facto de este se desenrolar numa realidade geográfica e cultural diferente.

Considero ter alcançado uma visão global sobre a realidade e funcionamento do serviço, bem como do tipo de situações mais frequentes.

Na minha opinião, o que de mais positivo transparece deste ensino clínico é a visão global com que fico da organização e funcionamento de um Serviço de Urgência diferente, bem como das particularidades e especificidade do desempenho profissional ao nível da Urgência/Emergência.

Este estágio foi uma experiência gratificante, pois contribuiu para o meu crescimento e aperfeiçoamento científico, técnico e humano que sem dúvida se irá refletir na minha vida profissional.

Penso que fui o instrumento máximo da minha formação, tentando obter ao máximo oportunidades de aprendizagem e as melhores experiências, o que se deveu em muito ao facto de ser motivado pela equipa pedagógica. Procurei sempre refletir sobre o meu percurso e avaliar-me sistematicamente no sentido de uma maior evolução, rumo a uma melhor prestação de cuidados.

O ensino clínico é um momento de excelência de formação, onde o saber prático se desenvolve sustentado pelo saber teórico. Permite a aquisição de conhecimentos e competências necessárias às intervenções autónomas e interdependentes para o exercício de enfermagem de excelência.

Procurei ajustar todo o meu percurso pela busca de sentido para cada atitude e atividade planeada, numa perspectiva de construção de um corpo de conhecimentos e experiências na área do cuidado ao doente crítico e sua família.

Com todas as oportunidades diferentes que surgiram durante o decorrer do meu ensino clínico, sinto que consegui alcançar os conhecimentos, aptidões e objectivos exigidos, o que me deixa muito satisfeita.

Não poderia concluir este relatório sem agradecer às equipas multidisciplinares dos serviços, por onde passei, pela forma como me acolheram e potenciaram a minha aprendizagem.

O ser humano como ser insatisfeito que é, busca incessantemente por desenvolvimento a fim de que a sua valorização seja um eterno desafio na qualificação e promoção da sua atitude. A ambição por novos “saberes”, a persistência, o empenhamento e a determinação são uma constante na minha vivência e por isso a pedra basilar da minha cultura de aprendizagem.

Durante o Estágio concretizei muito positivamente os objectivos por mim delineados e os preconizados pelo Curso, sendo este último determinante para a modificação de algumas práticas no meu desempenho.

A consolidação de informação adquirida foi de crucial interesse para o reforço da minha aprendizagem favorecendo o reconhecimento das minhas competências instrumentais, pedagógicas, investigativas e sistémicas.

As capacidades de autonomia, liderança, de adaptação a novas situações, de aprendizagem, de aplicação prática de conhecimentos teóricos adquiridos e a realização de planificação e gestão de trabalho para o serviço, desenvolveram as minhas competências sistémicas.

Alarguei as minhas competências interpessoais na realização de trabalho com novas equipas, na comunicação com especialistas de outras áreas, na habilidade para trabalhar em equipas multidisciplinares de outros serviços e na capacidade de crítica e auto-crítica.

A convergência das minhas atividades e atitudes visaram um patamar de melhoria contínua da qualidade de cuidados a prestar ao doente que acorre ao hospital, priorizando a parceria com o mesmo.

Ao terminar este relatório, evidencio uma evolução muito positiva, que engrandeceu o meu conhecimento e atuação perante situações novas e complexas dirigidas ao Doente Crítico.

Bibliografia

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Associação dos Enfermeiros de Urgência (2001). Sheehy´s Enfermagem de Urgência da

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Elkin, Perry & Potter. Intervenções de enfermagem e procedimentos clínicos. (2ª Edição). Lusociência.

Hudak, Carolyn M.; Gallo, Barbara M.; Benzs, Julie J. (1997) – Cuidados Intensivos de

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http://www.lava.med.br/livro/pdf/adamastor_angioplastia.PDF

http://images.google.com/imgres?imgurl=http://enfpaulareis.files.wordpress.com/2008/0 http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/imagens/foto_sanguemisto.jpg

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA INSTITUTO DAS CIÊNCIAS DA SAÚDE

VISEU

Ana Lúcia Quental de Oliveira

Luzia Ribeiro

Posicionamentos

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA INSTITUTO DAS CIÊNCIAS DA SAÚDE

VISEU

Ana Lúcia Quental de Oliveira

Luzia Ribeiro

Posicionamentos

Trabalho realizado no âmbito do Curso de Pós - Licenciatura de Especialização em Enfermagem Médico – Cirúrgica, sob orientação de Sr. Enf. Jorge Melo e sob tutoria de Sr.ª Enf. Esp. Ana Laceiras

ÍNDICE: Introdução pág. 2 Posicionamentos pág. 3 Medidas de segurança pág. 4 Equipamento Necessário pág. 5 Tipos de Posicionamentos pág. 6

1-Decúbito Dorsal e suas Variantes pág. 6

2-Decúbito Ventral e suas Variantes pág.7 3-Decúbito Lateral pág. 8 4-Posição de Fowler (Sentado) pág. 9 Conclusão pág. 10 Bibliografia pág. 11

INTRODUÇÃO:

O posicionamento adequado do doente é essencial para os procedimentos cirúrgicos seguros e bem-sucedidos. O posicionamento correto do doente na marquesa cirúrgica é tão importante para a segurança do doente como qualquer outro cuidado perioperatório. É um procedimento com riscos, cujas consequências podem afectar o equilíbrio hemodinâmico, ventilatório, provocar lesões nervosas, vasculares e cutâneas.

Todos os elementos da sala cirúrgica têm a sua participação e responsabilidades próprias, pelo que, é necessário cada um saber concretamente o que lhe compete fazer. Requer do enfermeiro conhecimentos próprios nas áreas de anatomia e fisiologia bem como o manuseamento de todo o equipamento necessário.

A responsabilidade da escolha do posicionamento é do cirurgião, que, previamente, deve falar com o anestesista para decidirem dos “ajustes necessários”, muito dependentes da situação clínica do doente.

A responsabilidade do posicionamento em si é do enfermeiro e do anestesista, de modo a prevenir qualquer tipo de lesão. Ao enfermeiro circulante, cabe a responsabilidade do posicionamento e da monitorização constante do estado fisiológico do doente.

POSICIONAMENTOS

Posicionamento é a capacidade de colocar, mover e manter o corpo numa posição que permita a melhor exposição cirúrgica e um mínimo de compromisso das funções

No documento Relatório (páginas 30-72)

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