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R�����������/MT CNPJ/MF 03.357.729/0001-08

Balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro, em milhares de Reais

Contas Notas Consolidado Controladora Contas Notas Consolidado Controladora 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 Ativo 133.586 122.394 102.666 106.375 Passivo 133.586 122.394 102.666 106.375 Circulante 82.417 95.204 36.352 69.887 Circulante 32.393 35.200 12.730 26.992

Caixa e equivalentes de caixa 4 45.344 41.606 19.677 24.720 Fornecedores 11 3.161 4.040 2.421 2.695 Contas a receber 5 29.166 49.034 12.224 40.769 Obrigações iscais e trabalhistas 12 15.202 10.948 4.080 6.270 Estoques 6 5.896 2.611 2.680 2.058 Outras obrigações 13 14.029 20.212 6.229 18.027 Partes relacionadas 7 - - 451 723

Outros créditos 8 2.011 1.953 1.320 1.617

Não circulante 51.169 27.190 66.314 36.488 Patrimônio líquido 101.194 87.194 89.936 79.383

Aplicações inanceiras 4 221 155 121 55 Capital social 14 27.802 27.802 27.802 27.802 Contas a receber 5 15.727 - 15.727 - Reservas de lucros 14 62.134 51.581 62.134 51.581 Investimentos 9 1.563 1.524 27.828 19.686 Capital social não controladores 14 30 30 - - Imobilizado 10 32.873 24.783 22.408 16.642 Reservas de lucros não controladores 14 11.228 7.781 - - Intangível - 785 728 230 105

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações contábeis consolidadas

Demonstração consolidada das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de Reais

Histórico Capital social Reservas de lucros Lucros Acumu- lados Patri- mônio líquido Legal Investi-mentos

Saldos em 31-Dez-2014 Consolidado 27.802 2.373 39.212 - 67.837

Lucro líquido do exercício - - - 11.253 11.253 Dividendos não distribuídos de 2014 - - 2.966 - 2.966 Integralização de capital social e reversão

ações em tesouraria - - (1.550) - -

Destinações legais e estatutárias:

Reserva legal - 563 - (563) -

Destinações a serem propostas em Assembleia

Dividendos mínimos obrigatórios - - - (2.673) (2.673) Reserva para investimentos

e capital de giro - - 8.017 (8.017) -

Saldos em 31-Dez-2015 consolidado 27.832 2.936 56.426 - 87.194

Lucro líquido consolidado do exercício - - - 17.286 17.286

Destinações legais e estatutárias:

Reserva legal controladora - 692 - (692) -

Destinações a serem propostas em Assembleia

Dividendos mínimos

obrigatórios controladora - - - (3.286) (3.286) Reserva para investimentos

e capital de giro controladora - - 13.308 (13.308) -

Saldos em 31-Dez-2016 consolidado 27.832 3.628 69.734 - 101.194

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações contábeis consolidadas

Demonstração consolidada do resultado, em milhares de Reais Períodos entre 1o. de janeiro e 31 de dezembro

Contas de resultado Notas Consolidado Controladora 2016 2015 2016 2015 Receitas líquidas 15 102.604 82.673 47.174 47.521 (-) Custo dos produtos vendidos

e dos royalties auferidos 15 (21.627) (27.756) (11.597) (23.273) Lucro bruto 15 80.977 54.917 35.577 24.248 Despesas operacionais (58.936) (45.846) (22.275) (16.955)

Administrativas e gerais 16 (59.258) (46.535) (30.650) (19.652) Outras receitas operacionais líquidas 17 323 689 8.376 2.697

Lucro operacional 22.042 9.071 13.303 7.293

Despesas inanceiras - (551) (2.075) (500) (2.025) Receitas inanceiras - 5.346 12.348 4.004 10.905

Encargos inanceiros líquidos 18 4.795 10.273 3.504 8.880 Lucro antes dos impostos 26.837 19.344 16.807 16.173

Imposto de renda e contribuição social 19 (9.551) (7.196) (2.967) (4.920)

Lucro líquido do exercício 17.286 12.148 13.840 11.253

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações contábeis consolidadas

Demonstração consolidada dos luxos de caixa, em milhares de Reais Períodos entre 1º. de janeiro e 31 de dezembro

Movimentação de caixa Consolidado Controladora 2016 2015 2016 2015 Atividades operacionais

Lucro líquido do exercício antes dos impostos pagos 33.958 21.096 19.412 15.179

Conciliação do lucro líquido ao caixa operacional

Equivalência patrimonial - - (8.104) (2.025) Depreciação e amortização 4.325 2.619 2.781 1.345 Provisão para perdas em contas a receber 145 - - -

Variação dos ativos e passivos operacionais

Contas a receber 3.996 (10.079) 12.818 (14.004) Estoques (3.285) (1.188) (622) (686) Partes relacionadas ativo 272 1.731 272 1.731 Outros créditos circulante e não circulante (124) (768) 231 (743) Fornecedores (879) 1.081 (274) 1.000 Obrigações trabalhistas e iscais 4.254 1.121 (2.190) 814 Partes relacionadas passivo (303) (1.728)

Outras obrigações (6.766) 8.988 (12.412) 11.343

Caixa gerado nas operações 35.595 22.873 11.914 13.954

Imposto de renda e contribuição social pagos (8.569) (6.923) (5.572) (3.926)

Caixa líquido das atividades operacionais 27.025 15.950 6.342 10.028 Atividades de investimento

Aquisição de imobilizado (12.302) (12.558) (8.511) (9.246) Aquisição do intangível (170) (308) (161) (151) Aumento em investimentos (8.142) (2.900) (39) (875)

Caixa líquido das atividades de investimento (20.615) (15.766) (8.711) (10.272) Atividades de inanciamento

Integralização de capital social - 600 - 600 Dividendos distribuídos (2.673) (307) (2.673) (307)

Caixa líquido das atividade de inanciamento (2.673) 293 (2.673) 293 Aumento líquido (redução)

de caixa e equivalentes 3.738 477 (5.043) 49 Demonstração da variação

líquida de caixa e equivalentes

Caixa e equivalentes no início do exercício 41.606 41.129 24.720 24.671 Caixa a equivalentes no inal do exercício 45.344 41.606 19.677 24.720

Aumento líquido (redução)

de caixa e equivalentes 3.738 477 (5.043) 49

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações contábeis consolidadas

Demonstração consolidada do valor adicionado, em milhares de reais Períodos entre 1º. de janeiro e 31 de dezembro

Composição do valor adicionado a distribuir Consolidado Controladora 2016 2015 2016 2015 Receitas (líquidas das devoluções) 112.331 87.073 51.414 48.467 Outras receitas 747 776 747 776 (-) Insumos e produtos adquiridos de terceiros (41.704) (47.949) (23.912) (29.577)

Custo dos produtos vendidos e royalties auferidos (13.851) (25.778) (11.597) (23.273) Outros (materiais, energia, serviços de terceiros) (27.853) (22.171) (12.316) (6.304)

(=) Valor adicionado bruto 71.374 39.900 28.249 19.666

(-) Depreciações e amortizações (4.416) (2.619) (2.781) (1.345)

(=) Valor adicionado líquido 66.958 37.281 25.468 18.321 (+) Valor adicionado transferido 5.346 12.348 12.108 12.930

Resultado da equivalência patrimonial 8.104 2.025 Receitas inanceiras 5.346 12.348 4.004 10.905

(=) Valor adicionado total a distribuir 72.304 49.629 37.576 31.251 Distribuição do valor adicionado

. Pessoal 23.068 18.190 13.314 9.865

Remunerações 14.814 13.347 9.123 8.242 Encargos (exceto INSS) 1.350 1.124 864 679 Outros benefícios 6.904 3.719 3.327 944

. Governo 23.297 15.191 9.923 8.108

INSS (sobre folha de pagamento) 4.346 3.642 2.715 2.242

ICMS e outros 153 63 94 32

Pis e Coins sobre o faturamento 9.247 4.290 4.147 914 Imposto de renda e contribuição social 9.551 7.196 2.967 4.920

. Financiamentos 551 2.075 500 2.025

Juros e variações cambiais 64 2.028 48 2.017 Outras despesas inanceiras 487 47 452 8

. Acionistas 25.389 14.173 13.840 11.253

Lucro líquido do exercício 22.103 11.500 10.554 8.580 Dividendos propostos 3.286 2.673 3.286 2.673

(=) Valor adicionado distribuído 72.304 49.629 37.576 31.251

As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações contábeis consolidadas

Notas explicativas às demonstrações contábeis consolidadas em 31 de Dezembro de 2016 Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma

1.CONTEXTO OPERACIONAL

A Unisoja S/A “Companhia” e “Controladora” é uma sociedade anônima de capital fechado,

foi fundada em 15 de março de 1999, tendo sede e foro no município de Rondonópolis, Estado de Mato Grosso. Seus objetivos sociais consistem, fundamentalmente: (i) na

dotação de recursos que gerem sustentabilidade a programas de pesquisa agropecuária; (ii) no estabelecimento de joint-ventures para agregar genes biotecnológicos às variedades de soja e algodão licenciadas, bem como outras variedades; (iii) na produção, comercialização e atividade de reembalagem de sementes por conta própria ou por licenciamento de terceiros; (iv) na compra, venda e representação de insumos agrícolas; (v) no estabelecimento de acordos e parcerias com outras empresas ou entidades públicas ou privadas na área de genética ou biotecnologia; (vi) no desenvolvimento de programas de pesquisa na área de genética de plantas e biotecnologia; (vii) no licenciamento para produção e comercialização de sementes; (viii) no apoio aos acionistas produtores com ações voltadas à comercialização; (ix) na prestação de serviços de assistência técnica na produção agrícola e laboratorial e; (x) no estabelecimento de mecanismos de controle de qualidade dos produtos oferecidos no mercado. A TMG - Tropical Melhoramento e Genética Ltda.“Empresa” e “Controlada” é uma sociedade

limitada, constituída em 16 de junho de 2004, tendo sede e foro no município de Cambé, Estado do Paraná. São seus objetivos sociais, fundamentalmente: (a) Desenvolver atividades de

melhoramento e genética; (b) desenvolver e negociar germoplasma de plantas, buscando a melhoria genética pelo cruzamento artiicial no Brasil e no exterior, podendo realizar atividades individualmente ou em parceria com outras instituições similares nacionais ou estrangeiras e dar

sementes de classes superiores por conta própria ou por licenciamentos a terceiros; (e) estabelecer acordos e parcerias com outras empresas ou entidades públicas ou privadas na área da genética ou biotecnologia; (f) desenvolver programas de pesquisas na área de genética de plantas e biotecnologia; (g) licenciamento para produção e comercialização de sementes; (h) apoiar os produtores licenciados, com ações voltadas à comercialização e marketing; (i) prestar serviços de assistência técnica e laboratorial na produção agrícola; (j) estabelecer mecanismos de controle de qualidade dos produtos oferecidos ao mercado; (k) participar no capital de outras sociedades; (l) importar e exportar sementes e materiais genéticos e; (m) promover ações voltadas à difusão de tecnologia. Visando o incremento das vendas da cultivar TMG 1188RR e das sementes vendidas com a marca ANTA 82, a TMG resolveu, em 20 de dezembro de 2011, constituir uma sociedade em conta de participação com a Geneze Sementes S/A. Esta sociedade em conta de participação tem a TMG como sócia ostensiva, a qual repassa para a Geneze Sementes o equivalente a 50% do valor total dos lucros auferidos em decorrência das vendas da cultivar TMG 1188RR, da exploração da marca ANTA 82, além de 50% dos royalties auferidos sobre as vendas das referidas sementes e dos demais materiais desenvolvidos como resultado do objeto social da sociedade.

2.BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS 2.1 Declaração de conformidade - As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo

com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP), as quais abrangem a legislação societária, os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e as normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A apresentação da Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil, somente para companhias abertas, como consequência, a DVA está apresentada como informação suplementar, sem prejuízo do conjunto das demonstrações contábeis. Em ambos os exercícios, os resultados abrangentes têm origem no resultado de equivalência patrimonial, contudo, a DRA - Demonstração de Resultado Abrangente - não foi incluída no conjunto destas demonstrações contábeis. A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Administração da Companhia em 30 de março de 2017. 2.2 Base de mensuração - As demonstrações

contábeis foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e determinados ativos e passivos inanceiros, quando aplicável, foram mensurados ao valor justo. 2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação - Os itens incluídos nas demonstrações contábeis da

Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual esta atua (“a moeda funcional”). As demonstrações contábeis estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional e de apresentação. Todas as informações contábeis apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo. 2.4 Estimativas e premissas contábeis - A

preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são signiicativas para as demonstrações contábeis são: (i) Contas a receber (nota 5); (ii) Depreciação do ativo imobilizado (nota 10) e; (iii) Receitas e custos dos produtos vendidos e dos royalties auferidos (nota 15).

3.PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação dessas demonstrações contábeis foram aplicadas de modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 3.1 Conversão de moeda estrangeira - As operações com moedas estrangeiras são

convertidas para a moeda funcional, quando aplicável, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou nas datas da avaliação, quando os itens são remensurados e os efeitos atribuídos na demonstração do resultado como receitas e despesas inanceiras. 3.2 Instrumentos inanceiros - 3.2.1 Ativos inanceiros não derivativos - A Companhia

reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Os outros ativos inanceiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia, quando toma parte de instrumentos inanceiros, assim classiica esses instrumentos: (a) Empréstimos e recebíveis - Empréstimos e recebíveis são ativos inanceiros com pagamentos ixos ou

calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os ativos que possuem esta classiicação são Contas a receber, Partes relacionadas e Outros créditos.

(b) Títulos mantidos até o vencimento - Ativos inanceiros não derivativos com pagamentos

ixos ou determináveis com vencimentos deinidos para os quais a Companhia tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. (c) Ativos inanceiros mensurados pelo valor justo por meio de resultado - Um ativo inanceiro é classiicado como mensurado pelo

valor justo por meio do resultado caso seja classiicado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Ativos inanceiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos, os quais levam em consideração qualquer ganho com dividendos, são reconhecidas no resultado do exercício. 3.2.2 Caixa e equivalentes de caixa - Caixa e equivalentes de caixa

incluem o caixa, os depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses ou com possibilidade de resgate imediato, e com risco insigniicante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos luxos de caixa. As contas garantidas, se utilizadas, são demonstradas no balanço patrimonial como “Empréstimos e Financiamentos”, no passivo circulante. 3.2.3 Passivos inanceiros não derivativos - A Companhia reconhece títulos de

dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Os outros passivos inanceiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento, sendo realizada a baixa de um passivo inanceiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. Os ativos e passivos inanceiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os

justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos inanceiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. 3.2.4 Ativos e passivos inanceiros indexados - Para os grupos em que há

atualização referente à variação cambial, estes foram devidamente atualizados considerando a respectiva cotação da data base destas demonstrações contábeis. 3.2.5 Instrumentos inanceiros derivativos e instrumentos de hedge - Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, a

Companhia não possuía instrumentos inanceiros derivativos contratados de nenhuma modalidade. 3.2.6 Impairment sobre ativos inanceiros e ativos não inanceiros - Os ativos

que estão sujeitos à depreciação ou amortização são revisados para a veriicação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Os ativos sem vida útil deinida ou mesmo não sujeitos à depreciação e amortização, quando aplicável, são periodicamente avaliados pela Administração visando identiicação se o valor contábil excede o valor recuperável do ativo. (a) Ativos inanceiros -

Não há evidências de valor recuperável inferior ao registrado contabilmente para os principais ativos inanceiros da Companhia (Contas a receber, Partes relacionadas e Outros créditos). (b) Ativos não inanceiros - Não há evidências de valor recuperável inferior ao registrado

contabilmente para os principais ativos não inanceiros do Companhia (Estoques, Investimentos e Imobilizado). 3.3 Contas a receber - Os valores mantidos em contas a receber decorrem

principalmente de royalties, bem como sobre venda de sementes, esses são reconhecidos inicialmente pelo valor justo e classiicados no circulante, acrescidos de variação cambial, quando aplicável. São mantidos em não circulante quando seu vencimento excede 360 dias, bem como é avaliada necessidade de provisão para créditos de liquidação duvidosa ou

impairment, bem como ajuste a valor presente, sendo que efeitos relevantes não foram

mensurados para ins de reconhecimento. 3.4 Estoques - Têm origem em sementes de soja

mantidas em estoque para posterior comercialização, apresentadas em seu valor de custo de aquisição, sendo que não há indicativo de perdas em sua realização, além de insumos agrícolas, valorizados pelo mesmo critério. Há também operações de compras de mercadorias para entrega futura, cuja contrapartida é o grupo de fornecedores. A lavoura em formação tem origem nos custos com insumos incorridos nas lavouras, as quais serão utilizadas para experimentos, disposta em valor histórico. 3.5 Partes relacionadas - Tem origem em repasses

de despesas de desenvolvimento de mercado assumidas pela controladora, cuja proporção é devida pela empresa controlada, apresentados em seu valor histórico. Considerando que as liquidações são periodicamente realizadas, os valores foram apresentados em sua totalidade no circulante, eliminados para ins de consolidação. 3.6 Outros créditos - (i) Impostos a recuperar - Créditos tributários resultantes de operações comerciais ou inanceiras, apurados

por competência de acordo com a legislação vigente, mantidos neste grupo até a sua compensação. Sua apresentação é dada pelo valor histórico de registro; (ii) Demais valores -

Apresentados em seu valor histórico, não passíveis de atualização. 3.7 Investimentos - Os

investimentos em controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sendo reconhecido no resultado do exercício como outras receitas e despesas operacionais, com base nas demonstrações contábeis da controlada, as quais são apuradas na mesma data base da controladora e eliminados para ins de consolidação. 3.8 Imobilizado: (i) Reconhecimento e mensuração - Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de

aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas, quando aplicável. Eventualmente, em situação de alienação, o custo original de aquisição e depreciação acumulada são atribuídos ao resultado, bem como as receitas de alienação oriundas da operação.(ii) Depreciação - Itens do ativo

imobilizado são depreciados tomando como base os critérios iscais de depreciação, por taxas lineares, consideradas como apropriadas pela Administração da Companhia. As vidas úteis estimadas para os exercícios corrente e comparativo são de: 25 anos para ediicações; 10 anos para móveis e utensílios e máquinas e equipamentos, sendo que este último grupo possui bens com vida útil de 5 anos e; 5 anos para veículos, equipamentos de informática e equipamentos para eventos. 3.9 Intangível - Representado por gastos aplicados em implantação de software,

amortizados à taxa de 20% anual, bem como adiantamentos concedidos a fornecedores com esta inalidade. 3.10 Fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a

pagar por fornecimento de insumos e obrigações correntes, cujo pagamento é devido no período de até um ano, portanto, apresentadas em circulante, caso contrário, estas obrigações são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, depois, mensuradas pelo custo amortizado, devidamente atualizadas quando se tratam de operações indexadas em dólar. 3.11 Obrigações iscais e trabalhistas - As obrigações são

reconhecidas em regime de competência, classiicadas em circulante devido ao curto prazo de exigibilidade, em conformidade com a legislação vigente, apresentados pelo valor justo. 3.12 Outras obrigações - São representadas pelos dividendos mínimos obrigatórios e pelas

obrigações de repasse de royalties com empresas parceiras, além de repasses à SCP Geneze (controlada), apresentados em seu valor histórico, ou atualizados, quando as operações forem indexadas em dólar. 3.13 Capital social e reservas - As ações ordinárias da controladora

são classiicadas no patrimônio líquido, não havendo custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações. As reservas de lucros, quando existentes, serão

destinadas em conformidade com o Estatuto Social da Companhia, o qual prevê: 5% (cinco por cento) do lucro líquido para constituição da reserva legal, até atingir o limite de 20% (vinte por

cento) do capital social. O Estatuto Social prevê ainda distribuição mínima de dividendos da

ordem de 25%, sendo que as demais destinações serão determinadas em Assembleia Geral Ordinária. Há prerrogativas para constituição de outras reservas, desde que aprovadas pelos acionistas, bem como suspensão da distribuição obrigatória dos dividendos. O saldo remanescente de lucro líquido do exercício é classiicado temporariamente em reservas de

lucros, até a destinação efetiva em assembleia de acionistas. As cotas de capital social da controlada são classiicadas no patrimônio líquido, em seu respectivo valor histórico,

eliminadas proporcionalmente para ins desta consolidação. Por se tratar de empresa constituída na forma de sociedade limitada, não há previsões legais para constituição de reservas ou mesmo destinação dos lucros, portanto, quando aplicável, estas são aprovadas pelos cotistas. 3.14 Reconhecimento da receita e custo dos produtos vendidos e royalties auferidos - (a) As receitas compreendem o valor justo recebido ou a receber referente aos

royalties auferidos sobre comercialização de sementes, além da comercialização das próprias sementes, sendo apresentadas líquidas dos impostos incidentes, os quais são representados

por Pis e Coins, regime cumulativo, aplicado sobre as receitas de comercialização de sementes. A Companhia reconhece a receita quando o valor pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros luirão e quando critérios especíicos tiverem sido atendidos, pelo regime de competência; (b) Os custos com produtos vendidos e royalties auferidos são apropriados pelo regime de competência, conforme critérios deinidos

para os estoques e composto ainda pelos custos de operacionalização para se auferir os royalties. 3.15 Despesas administrativas, comerciais e tributárias - Representam os gastos

relacionados as atividades administrativas e comerciais da Companhia, reconhecidos em regime de competência. Agrega ainda impostos, taxas e contribuições não incidentes diretamente sobre o faturamento. 3.16 Outras receitas operacionais líquidas - Compostas

pelo resultado da equivalência patrimonial apurado sobre o investimento em controlada, eliminados para ins de consolidação, além do resultado líquido da alienação de imobilizado, registados por regime de competência. 3.17 Encargos inanceiros líquidos - As despesas e

receitas inanceiras são reconhecidas conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, utilizando-se do método da taxa efetiva de juros. 3.18 Imposto de renda e contribuição social diferidos e correntes - O imposto de renda e contribuição social correntes são mensurados

com base nas alíquotas de 25% (15% normal e 10% a título de adicional) e 9%, respectivamente, para o imposto de renda e contribuição social. O regime de apuração do exercício corrente é o lucro real, apurado por estimativa mensal, quando então são recolhidos subsequentemente.

4.CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

As aplicações inanceiras podem ser resgatadas imediatamente, sem qualquer prejuízo de valor e prazo de carência, sendo classiicadas como de disponibilidade imediata e atualizadas com base no indexador CDI, ou taxa anual pré ixada de 13.7%.

Caixa e equivalentes Consolidado2016 2015 Controladora2016 2015

Bancos 614 112 12 94

Aplicações inanceiras 44.730 41.494 19.665 24.626

Total, R$ mil 45.344 41.606 19.677 24.720 5.CONTAS A RECEBER

Estão classiicados nesta conta os saldos a receber decorrentes de royalties, taxas tecnológicas

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