A UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
4. A ALOCAÇÃO DOS CUSTOS AOS OBJECTOS DE CUSTO
4.2. C USTOS INDIRECTOS
Os custos indirectos numa instituição de ensino superior serão os custos dos diversos conselhos, serviços, secções, gabinetes.
Nesta fase do trabalho analisam‐se os diversos departamentos, tentando identificar as actividades e a estrutura de custos de cada um deles. Com base nisto, faremos uma reflexão sobre a possível estrutura dos departamentos, atendendo às características das suas actividades, aos indutores que imputarão os custos aos objectos e às possíveis formas de recolha de dados.
Posto isto, serão definidos os diversos centros de custo que é expectável que funcionem numa instituição de ensino superior, será discutida a estrutura de custos de cada centro e o
modo de alocar os custos aos objectos de custo, no caso cursos, projectos de investigação, serviços ao exterior e eventualmente outros.
Serviço de Informática
Este serviço será responsável por toda a instalação informática da faculdade, desde a parte de comunicações até aos servidores dos diversos serviços (como o de contabilidade) e todos os serviços associados que são disponibilizados, para os serviços, gabinetes e biblioteca, para os docentes e alunos. Todos os equipamentos informáticos existentes na instituição, mesmo nas salas de aula (computadores e videoprojectores) são da responsabilidade deste serviço. No entanto, poderia não ser assim, e por certo que noutras instituições este equipamento poderá estar agregado aos serviços onde opera. Neste caso, os custos relativos a estes equipamentos (amortização, manutenção, etc.) deverão ser imputados aos respectivos centros de custo, sejam os serviços administrativos, financeiros ou outros. Este serviço dispõe de diversos colaboradores, sendo alguns especialistas de informática e outros técnicos de informática. De um modo geral os técnicos despendem a maior parte do seu tempo no atendimento a alunos e a docentes, apesar de o período de atendimento ser rotativo e os especialistas também despenderem algum tempo nesta função. Os especialistas têm como funções principais a programação ou a gestão de redes.
A estrutura de custos deste serviço é constituída pelos custos com pessoal (com os especialistas de informática e com os técnicos de informática), pela aquisição de peças de substituição e consumíveis (essencialmente papel e tinteiros), pela aquisição de ferramentas e utensílios de desgaste rápido, pela amortização do equipamento e pelos custos que lhe sejam imputados por outras secções.
Identificamos quatro actividades neste serviço: Apoio Técnico, Gestão do Parque Informático, Desenvolvimento de Aplicações e Apoio à Impressão.
A distribuição primária dos custos deste serviço pelas quatro actividades poderá eventualmente ser feita segundo o consumo de cada uma. Ou seja, sabendo‐se que recursos (humanos, consumíveis, etc.) consome cada actividade, estes poderão ser‐lhe imputados. Para se conseguir estes elementos, poderá recorrer‐se ao registo em time‐
sheets. Os recursos comuns a diversas actividades poderão ser distribuídos segundo um
critério lógico, tendo em conta a percepção que se possa ter da ocupação dos serviços com cada uma delas.
Existindo aplicação informática, do tipo time‐sheet, desenvolvida por este serviço, que disponibilize informação das diversas solicitações de serviço, por parte de alunos, docentes ou outros departamentos, poder‐se‐á recolher e tratar informação para a imputação dos custos desta secção aos objectos de custo ou a outros departamentos. Assim, num departamento deste tipo poderemos ter situações em que a relação do custo com o objecto de custo é relativamente directa (e.g. serviços a alunos pertencentes a um dado curso) e outras em que os custos serão imputados indirectamente, via outros centros de custo (e.g. serviços a outros departamentos de suporte).
Dadas as características deste serviço e as funções que desempenha dentro da organização, entendemos que o ideal será considerar como indutor de custos as horas de actividade (Duration Driver). Acreditamos porém que tal poderá não ser conseguido, e nesse caso pode‐se considerar como indutor de custos o número de pedidos de serviços.
prestado a toda a organização. Quando se tratar de apoio técnico a docentes, a outros serviços ou gabinetes da faculdade, o respectivo custo deverá ser imputado ao órgão que o solicitou. Quando se tratar de apoio técnico a alunos já estamos perante uma actividade directa, que deverá ser imputada directamente ao objecto de custo, ou seja o curso que o aluno frequenta.
‐ Gestão do Parque Informático: Trata‐se essencialmente da reparação de avarias do equipamento dos diversos serviços e gabinetes e outro equipamento comum a toda a faculdade. A sua relação com os objectos de custo é indirecta, pelo que os custos desta actividade serão imputados aos outros centros de custo (actividade indirecta). Com as necessárias adaptações, para o tratamento dos dados será possível utilizar a aplicação informática referida anteriormente. Quando se trate de reparação de equipamento confinado a um departamento específico, a imputação será feita ao respectivo centro de custo. Quando se trate de reparação de equipamento comum a toda a faculdade, o seu custo terá que ser tratado do mesmo modo que outros comuns a toda a faculdade (edifício, área envolvente, água e electricidade).
‐ Desenvolvimento de Aplicações: É a actividade de desenvolvimento de aplicações informáticas solicitadas pelos diferentes serviços ou por docentes. Mais uma vez estamos perante uma situação em que os custos são imputados indirectamente aos objectos de custo, via outros centros de custo, ou seja, trata‐se de uma actividade indirecta. Quando possível, deverá ser imputada ao órgão que a solicita. No entanto, poderá eventualmente verificar‐se situações em que a aplicação informática serve mais que um departamento ou eventualmente toda a faculdade. Neste caso, o seu tratamento terá que ser idêntico à situação referida na actividade anterior, ou seja, tratado como custo comum de toda a faculdade.
‐ Apoio à Impressão: Trata‐se de uma actividade residual e que tem a particularidade de, em parte, o serviço de impressão se financiar a si próprio, dado grande número das impressões serem pagas por quem as solicita. Ainda assim, há consumo de recursos, pelo que terá que se ter em conta. Assim, julgamos ser possível, mais uma vez recorrendo a time‐sheets, o registo e consequente tratamento da informação relativa a esta actividade.
Serviços Administrativos
Os serviços administrativos compreendem quatro secções: Secção de Alunos de Licenciatura, Secção de Alunos de Pós‐Graduação, Secção de Recursos Humanos, e Secção de Expediente e Arquivo.
As secções de alunos desempenham as diversas funções relacionadas com os alunos, como as candidaturas, as admissões, matrículas e inscrições, o acompanhamento do aluno ao longo do seu percurso académico, tais como o lançamento de notas, a cobrança das propinas, a emissão de certidões, e comunicações diversas com o aluno.
A secção de recursos humanos tem a seu cargo todos os assuntos administrativos relacionados com o pessoal da faculdade, docente e não docente. Ou seja, o tratamento de todos os processos relacionados com recrutamentos, promoções, aposentações e demissões, a organização dos processos individuais, a elaboração e tratamento dos mapas de faltas e dispensas, o processamento dos vencimentos, o tratamento das acções de informação relativas a concursos, o tratamento das acções de formação, entre outras
tarefas administrativas relacionadas com os recursos humanos que trabalham na instituição. A secção de expediente e arquivo tem como competências o tratamento (registo e encaminhamento) da correspondência, manter actualizado o arquivo de expediente geral, organizar e manter o arquivo inactivo, entre outras funções.
A estrutura de custos dos serviços administrativos é composta pelos custos com o pessoal, pela aquisição de consumíveis diversos e outros bens e serviços adquiridos externamente, pela amortização do equipamento que neles funciona e pelos custos que lhe sejam imputados por outras secções. Terá no entanto que ser possível que a estrutura de custos esteja subdividida pelas diversas secções que compõem este serviço. Ou seja, conhecer os custos dos serviços administrativos não será suficiente, mas sim ter disponível a informação dos custos suportados por cada uma das quatro secções. As secções de recursos humanos e de expediente e arquivo interagem com todos os outros serviços da faculdade, porque fornecem e recebem conteúdos de e para todos os outros. Ou seja, desempenham uma multiplicidade de funções que não se relacionam directamente com os objectos de custo. Deste modo, não se poderão definir actividades e indutores que imputem os seus custos aos objectos de custo. Assim, parece‐nos que os seus custos deverão ser repartidos pelos outros serviços, secções e gabinetes. Um critério aceitável para esta imputação será o número de funcionários. Ou seja, o custo poderá ser repartido pelos outros órgãos em função do número de funcionários que trabalha em cada um. No caso das outras duas secções (licenciaturas e pós‐graduações) já será possível uma base de imputação diferente. A Secção de Alunos de Licenciatura presta serviços de emissão de certidões, verificação do estado de conclusão dos alunos, manutenção do arquivo dos processos individuais, despacho a requerimentos e lançamento de resultados, mudanças de curso, transferências, entre outras. As candidaturas são feitas através do concurso nacional de acesso ao ensino superior e as matrículas são efectuadas informaticamente pelos próprios alunos, pelo que neste caso os serviços apenas recebem os alunos e acompanham‐nos ao longo do curso, nas funções acima descritas. Deste modo, existe uma grande variedade de funções, que poderíamos considerar como actividades, desde que seja possível imputar os custos da secção a estas. No caso de não ser possível esta imputação, poder‐se‐á fazer uma repartição dos custos desta secção pelos objectos de custo (cursos de licenciatura) pelo critério de número de alunos por curso. No caso desta secção em particular parece‐nos que tentar um modelo complexo (com base em actividades e indutores) dificilmente conduzirá a resultados mais refinados. Admitimos no entanto que este tratamento se afaste talvez demasiado do modelo ABC.
Na Secção de Alunos de Pós‐Graduação o serviço poderá estar distribuído por cursos, ou seja cada um dos colaboradores ter a seu cargo cursos definidos. Nesta situação poderemos considerar um único indutor: o Número de Alunos. Ou seja, o custo desta secção dividido pelo total de alunos inscritos nos cursos de mestrado e doutoramento dá‐nos o custo/aluno, que posteriormente será imputado a cada um dos cursos pelo número de alunos inscritos. Este será o modelo mais simples de imputação destes custos. Admitimos no entanto que poderá não ser o mais preciso e que noutras situações, com estas secções de alunos organizadas de um modo diferente, seja exigível e necessário um modelo mais complexo. Neste caso teremos que definir actividades e indutores de custos. Poderemos ter actividades como Resposta a Pedidos (pedidos de informação, pedidos de documentação),
Organização de Eventos, Acompanhamento de Docentes Externos, Processamento de Candidaturas, Processamento de Matrículas, etc. Nesta situação, poderemos recorrer a indutores de custos como o Número de Pedidos, Número de Eventos, Número de Docentes Externos, Número de Candidaturas, Número de Matrículas, etc. Também neste caso a determinante custo‐benefício poderá e deverá ser tida em conta no momento de optar por um método mais simples ou por outro mais complexo, e consequentemente mais oneroso, mas que em princípio proporciona informação mais precisa.
Gabinete de Marketing e Comunicação
Este gabinete, sinteticamente, tem a função de comunicação e divulgação da imagem da faculdade para o exterior, nomeadamente através do contacto com a comunicação social, com outras entidades e com a generalidade da população que requeira informação de natureza científica ou outra. Assim, tem a seu cargo a divulgação dos cursos que a faculdade lecciona, através de brochuras e anúncios, e de acontecimentos de índole científica, como publicações e conferências. Presta ainda apoio à organização de eventos, conferências, seminários, congressos, etc.
A estrutura de custos deste gabinete inclui custos com o pessoal que nele trabalha, amortizações do equipamento e aquisição de bens e serviços, como aquisição de brochuras e panfletos junto de tipografias, o custo com anúncios na imprensa, os custos de outros serviços da faculdade que lhe sejam imputados, etc.
Poderemos considerar que neste gabinete ocorrem três actividades: ‐ Divulgação ‐ Brochuras;
‐ Divulgação ‐ Anúncios;
‐ Organização de Eventos ‐ Conferências, Seminários, Congressos
Quanto à distribuição dos custos deste gabinete pelas actividades, poderemos imputar de dois modos: os custos que se relacionem com actividades específicas (aquisição de brochuras, despesas com a comunicação social que divulga anúncios, etc.) serão, naturalmente, imputados às respectivas actividades. Os restantes custos do gabinete (pessoal, outros bens e serviços, amortizações), ou seja comuns às três actividades, poderão ser distribuídos segundo um critério lógico segundo a percepção que se tenha do consumo de tempo e recursos de cada uma. Por fim, a imputação do custo das actividades aos objectos de custo (cursos, investigação, serviços ao exterior) poderá ser como segue: ‐ Divulgação ‐ Brochuras: A imputação dos custos desta actividade pelos objectos de custo poderá ser feita de um modo directo. Ou seja, presumindo que cada brochura diz respeito a um objecto de custo específico (curso ou outro), os custos da brochura serão imputados directamente. Quando a brochura não estiver relacionada com um objecto de custo em particular (por exemplo, a divulgação de congressos ou conferências que não estão necessariamente afectos a cursos ou projectos de investigação específicos), a sua imputação terá que ser mais cuidada. Por exemplo, pelos cursos que os alunos que participem ou assistam a estes eventos frequentem, ou tendo em conta o tema do evento, o público a que se destine.
‐ Divulgação ‐ Anúncios: Quando um anúncio se relacionar com um objecto de custo específico, a imputação do seu custo poderá ser directa. Ou seja, se o anúncio se refere a um curso em particular, a imputação do seu custo será simples. No entanto, por vezes os anúncios poderão fazer referência a vários cursos. Neste caso, terá que se ter em conta esse facto, e o tratamento da imputação será forçosamente mais cuidada, por exemplo tendo em conta o número de vagas de cada um dos cursos. Quando um anúncio não tiver qualquer relação com os objectos de custo, mas sim à instituição (anúncios relacionados com a faculdade, como concursos, candidaturas para funcionários ou cargos de direcção, etc.), o seu custo deverá ser imputado aos centros de custo tendo em conta o tema de cada anúncio em particular, se possível, ou segundo o critério de repartição dos custos comuns da faculdade.
‐ Organização de Eventos: Poderá ter uma imputação aos objectos de custo semelhante com a actividade Brochuras. Ou seja, presumindo que cada evento está relacionado com um objecto de custo específico, os custos da organização serão imputados directamente. Quando o evento não estiver relacionado com um objecto de custo em particular, a sua imputação poderá ser calculada tendo em conta o curso frequentado pelos alunos que participem ou assistam aos eventos, ou tendo em conta o tema do evento e o público a que se destine.
Biblioteca
A biblioteca dispõe de funcionários que desempenham exclusivamente funções de atendimento e acompanhamento das pessoas que a frequentam. Dispõe ainda de outros funcionários que, apesar de outras funções (conservação das obras, contacto com editoras, aquisições, etc.), também prestam serviço de atendimento.
A estrutura de custos da biblioteca é composta pelos custos com o pessoal que nela trabalha, os custos das amortizações de equipamento, o custo das aquisições de publicações (livros, revistas, etc.), o custo das assinaturas com edições on‐line de periódicos e bases de dados, os custos de outros serviços da faculdade que lhe sejam imputados, etc.
Os serviços que a biblioteca presta, basicamente, são os serviços de empréstimos/circulação (empréstimo dos livros aos alunos e professores), serviço de empréstimo inter‐bibliotecas, serviço de aquisições (de monografias, e‐books, bases de dados, periódicos), serviço de gestão da página da biblioteca (notícias, monitorização da página, principais novidades), serviços de atendimento e serviço de formação aos utilizadores.
Poderemos considerar quatro actividades:
‐ Empréstimos: Empréstimo dos livros a alunos e a professores
‐ Atendimento: Acompanhamento das consultas efectuadas pelos utilizadores na própria biblioteca ‐ Formação: Efectuada aos utilizadores ‐ Empréstimo inter‐bibliotecas: empréstimos e pedidos de empréstimo a outras bibliotecas Posto isto, torna‐se necessário definir como será feita a imputação dos custos desta secção às actividades. Esta imputação poderá passar pelo factor horas de actividade. Ou seja, um modo de distribuir os diferentes custos pelas quatro actividades poderá passar pelo número
de horas que os colaboradores desta secção despendem em cada actividade. Quanto à actividade Formação, parece‐nos não haver dificuldade, por certamente ser fácil conhecer as horas despendidas nesta actividade. Nas outras duas actividades poderá já não ser tão simples. De qualquer modo, acreditamos ser possível calcular a proporção de tempo que os colaboradores despendem em cada uma destas actividades, tendo por base estimativas de tempo despendido em cada actividade. Por exemplo, e para se conseguirem estimativas credíveis, a introdução de uma folha de registo onde cada colaborador poderá anotar o tempo despendido com cada actividade, durante um período de tempo definido (por exemplo um mês). Poder‐se‐á eventualmente refinar esta repartição dos custos, se for possível afectar os recursos (em custos com pessoal, amortizações, outros bens e serviços, etc.) às actividades.
Quanto aos indutores que irão imputar os custos das actividades aos objectos de custos, temos quatro situações distintas:
No caso da actividade Empréstimos, e por a biblioteca dispor de um sistema informático (comum a toda a universidade) que permite saber quantos livros são emprestados por dia, por mês, por ano, por aluno, por docente, por investigador e, consequentemente, por curso ou por projecto de investigação, a imputação dos custos com esta actividade aos objectos de custo poderá ser feita tendo em conta esta base de dados. Ou seja, no caso dos alunos a imputação terá em conta o curso frequentado, no caso dos professores a imputação será indirecta tendo em conta as funções que cada professor desempenha na escola (ensino, investigação, direcção, etc.)
Quanto à actividade Formação, e registando‐se quais os alunos ou professores que frequentam as acções de formação, a imputação do seu custo aos cursos será também directa no caso dos alunos, e indirecta no caso dos professores, nos mesmos moldes da actividade anterior
A actividade Atendimento deverá ser imputada aos objectos de custo tendo por base os utilizadores da biblioteca. Ou seja, terá que ser possível saber quem consulta obras dentro da biblioteca. Assim, preferencialmente havendo um registo dos alunos e professores que se servem deste espaço para investigação ou estudo, ou então não havendo este registo através do pedido desta informação à saída da biblioteca. Deste modo, sabendo os alunos (consequentemente os cursos) e os professores (consequentemente os cursos, os projectos de investigações, etc.) que se servem dos meios disponibilizados na biblioteca, será possível imputar os seus custos aos objectos de custo. Serviços Financeiros
Os serviços financeiros são constituídos por cinco secções: Secção de Contabilidade, Tesouraria, Secção de Economato e Compras, Secção de Inventário e Património e Gabinete de Gestão Financeira.
A estrutura de custos destes serviços compreende os custos com o pessoal afecto às suas secções, as amortizações do equipamento, outros bens e serviços adquiridos ao exterior e os custos de outros serviços da faculdade que lhe sejam imputados.
Estes serviços têm uma ligação muito estreita com os Serviços Administrativos, particularmente com os serviços académicos. Porém, todos os serviços e gabinetes da faculdade relacionam‐se directamente com este serviço. Por exemplo, no processamento de
aquisições é nestes serviços que é efectuado o processo de despesa: o pedido de autorização, o registo, o processamento da autorização, a encomenda, o processamento da factura, e o pagamento. Por outro lado, é na Secção de Contabilidade, núcleo central dos Serviços Financeiros, que se efectua todo o processamento de receitas e de despesas da faculdade. Face ao exposto, facilmente se percebe que não se poderá definir actividades que imputem os custos desta secção directamente aos objectos de custo. Trata‐se de um centro de custos auxiliar. Assim, julgamos haver dois modos possíveis para tratar os seus custos. Um deles, certamente o mais simples, será através de uma imputação directa, distribuindo