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SISTEMA CBF-T

4.2. IMPLEMENTAÇÃO DA MODELAGEM SED DO SISTEMA CBF-T

4.2.1. MODELO DE INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS 1 Rede de Petri Principal

4.2.1.2. Validação e verificação da RP principal

São apresentados os resultados de validação e verificação aplicados na RP principal do sistema proposto. Como teste de validação foi aplicada a simulação dinâmica da rede, e como testes de verificação foram aplicados a análise de invariantes de lugar e o gráfico de alcançabilidade e tangibilidade respectivamente, como são mostrados e abordados a seguir.

a). Simulação dinâmica da RP Principal. A Figura 4.1 ilustra a simulação dinâmica do fluxo de operações do modelo de integração de sistemas. Como resultado foi validada a integração entre os sistemas da rede de BT legada, a sub-rede CCMG e a sub-rede do sistema CBF-T. Tratando-se de uma rede estendida simples PT, com três níveis de hierarquia, onde cada sub-rede é estratificada a partir de macro- lugares especiais baseados no método de “Substituição de Limitação por Lugar”- SLL (place bounded substitution- PBS). Os mesmos são destacados em verde para representar a sub-rede do sistema CCMG e do sistema CBF-T, e destacados em vermelho para representar as sub-redes do sistema CBF-T respectivamente.

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Pela simulação dinâmica, todos os fluxos de operação das sub-redes foram verificados bem como sua integração com todos os níveis superiores. Ou seja, a transição de workflow de automação de integração entre as redes e sub-redes. Neste teste, foram aplicadas muitas simulações com mais de 10.000 disparos (triggers) com 50 ms de transição entre cada disparo. Não foram evidenciados paradas momentâneas ou parciais e nem paradas totais ou deadlocks da rede.

Por outro lado, durante a simulação dinâmica desta rede, evidencia-se uma situação particular que indica os dois resultados na saída “ATC-out” do algoritmo de

transferência de carga (ATC) do sistema CBF-T, conforme ilustra a Figura 4.2.

Assim, após o processamento interno da sub-rede ATC indicam-se como resultado, dois fluxos de operação possíveis: o workflow para fases balanceadas, destacado em verde indicando-se posteriormente a finalização do procedimento de BF e; o workflow para fases desbalanceadas, destacado em vermelho, originando neste segundo caso, a ativação dos demais algoritmos combinados do sistema de BF proposto.

Neste caso específico, trata-se de uma situação aleatória no resultado, e o mesmo estará sujeito ao nível de concentração de carga que fase apresentará na avaliação de BF nas UCs do circuito de BT. Contudo na simulação, isso pode gerar uma situação de provável conflito de concorrência, já que duas transições estão ativadas a partir da pré-

Figura 4.2. RP Principal: Opções para balanceamento de fases.

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condição de um mesmo lugar, neste caso a saída “ATC-out”. Entretanto, essa situação é

melhorada através de uma extensão de controle como será visto na Figura 4.7.

Por outro lado, especificamente, no caso de fases balanceadas observa-se que na saída “ATC-out” encaminha-se o resultado ao lugar “Fim SBF” finalizando o processo

seguindo o workflow para fases balanceadas, destacado em verde, como ilustra a Figura 4.3.

O caso contrário, para o caso de fases desbalanceadas é ilustrado na Figura 4.4. Figura 4.3. RP Principal: Workflow para fases balanceadas.

Fonte: Autor.

Figura 4.4. RP Principal: Workflow para fases desbalanceadas.

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Nota-se que, através do supervisor de controle local, lugar “SCL”, ativam-se os demais algoritmos combinados do sistema conforme indica o workflow para fases desbalanceadas, indicado em vermelho, transferindo-se o resultado parcial ao controlador local, “CL” com o diagnóstico e previsão de consumo de carga em cada fase das UCs. Finalizando com o processo de seleção de comutação na sub-rede ASC e transferindo-se o resultado como fim do SBF e realimentação à sub-rede CBF.

b). Análise de invariantes da RP Principal. Foi aplicado o teste de invariantes de lugar no modelo da RP principal para verificar o workflow de automação melhorado, isto é, o fluxo formado pelo conjunto de lugares com o mesmo consumo constante de marcas, a fim de garantir eficientemente a realização dos eventos da rede. Complementarmente, com a análise de invariantes de lugar, verificamos também as propriedades de vivacidade e limitação na rede. Neste caso foi obtida apenas uma equação de invariantes de lugar, indicada na expressão (4.1).

A equação (4.1) mostra o invariante de lugar da RP principal formado por um fluxo de “29” dos “32” lugares da rede. As duas extensões de controle inibidor não formam parte deste invariante de lugar. O workflow tem consumo constante de uma marca (M) para todos os lugares do fluxo totalizando o ciclo com uma marca, ou seja, igual a “1”. Isto é, nota-se, assim também que o fluxo de operação é invariante e constante. Verificando-se assim também, a limitação da rede a um conjunto de lugares invariantes que denota o fluxo melhorado de integração entre os sistemas.

Por outro lado, verifica-se também o workflow de automação relacionado, com a integração com todos os níveis hierárquicos, ou seja, com todos as redes do sistema partindo desde a rede superior legada de BT, até as sub-redes inferiores dos algoritmos combinados do sistema CBF-T.

M(Centro de Supervisão) + M(Transformador BT) + M(MG-in) + M(Subrede MG) + M(CCMG)+ M(CBF-in) + M(Subrede CBF) + M(Inicio-SBF) + M(SCF) + M(ATC-in) + M(Subrede ATC)+ M(ATC-out) +M(SCL) + M(ADC-in) + M(Subrede ADC) + M(ADC-out) +M(APC-in)+ M(Subrede APC) + M(APC-out) + M(CL) + M(ASC-in) + M(Subrede ASC) + M(ASC-out) + M(Fim SBF) + M(CBF-out) + M(CF) + M(Comutação de Carga) + M(MG-

out)+ M(Informação de BF) = 1

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A Figura 4.5 representa o workflow denotado pelo invariante de lugar avaliado. O mesmo está indicado em vermelho e sua trajetória identifica a realização na sequência de cada lugar da equação (4.1).

Figura 4.5. Invariantes de lugar na RP Principal: Workflow de automação validado.

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c). Gráfico de alcançabilidade e cobertura da RP Principal. A Figura 4.7 ilustra o gráfico de alcançabilidade e cobertura de estados da RP principal.

A Figura 4.6 mostra o gráfico dos estados alcançados a partir do estado inicial “S0”

indicado pela seta vermelha. A través do mesmo é possível verificar a alcançabilidade e cobertura da rede nos seus “32” lugares e “32” transições. Tendo-se neste caso, uma árvore de alcançabilidade limitada sem conflitos, ciclos infinitos de repetência ou deadlocks que impossibilitam a concepção de uma rede limitada, viva e segura.

Com a obtenção do gráfico de alcançabilidade de estados foi possível verificar a alcançabilidade e cobertura entre os estados das redes principais e sub-redes do sistema integrado, ou seja, foi possível verificar a integração e conservação da propagação de hierarquia, entre as redes superiores e inferiores do sistema.

Por outro lado, a través desse diagrama também é possível verificar a alcançabilidade das duas opções para o processo de BF indicadas pelas transições “T12-CBF” e “T13- CBF” ambas indicadas em círculos vermelhos, que representam a verificação de alcançabilidade dos workflows para fases balanceadas e fases desbalanceadas, respectivamente.

Figura 4.6. Alcançabilidade de estados na RP Principal: Gráfico de alcançabilidade e cobertura de estados validado.

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4.2.2. MODELO DE INSERÇÃO DO SISTEMA CBF-T: