• Nenhum resultado encontrado

VALORAÇÃO DOS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS FORNECIDOS POR R. dicolorus

Reunindo os dados obtidos sobre E. edulis e R. dicolorus, a Tabela 5 apresenta resumidamente os cálculos realizados para quantificar os serviços de dispersão de sementes fornecidos por cada indivíduo de R. dicolorus.

TABELA 4. DADOS OBTIDOS A PARTIR DOS LEVANTAMENTOS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS CONSIDERADOS PARA OS CÁLCULOS DE VALORAÇÃO ECONÔMICA.

Descrição do item Valor obtido

Consumo médio 7,7%

Número de indivíduos que a espécie possivelmente interage 195

Número total de visitas possíveis 38

Número total de sementes consumidas por evento 149

Probabilidade de dispersão (80%) 142

Probabilidade de germinação (54%) 71

Probabilidade de sobrevivência (50%) 35,5

Número total de indivíduos de R.dicolorus registrados 5

FONTE: GALLETI; PIZO 2000; GALLETI et al., 2013; LAPS, 1996; LEITE et al., 2012; ROTHER, 2010; DADOS DE PESQUISA, 2013.

De acordo com os dados obtidos na Tabela 4 observa-se que cada indivíduo de R. dicolorus na área de estudo “planta” efetivamente 35,5 indivíduos de E.edulis por ano. Considerando-se a média de 5 indivíduos que visitam a área anualmente temos aproximadamente o “plantio” de 177,5 indivíduos por ano.

Considerando o número de E. edulis aptos para o corte após o 6º e que a média de vida de R. dicolorus é de 24 anos, durante sua vida tem-se ao final 18 plantios aptos para corte (TABELA 5). No entanto os valores permanecerão os

mesmos ao longo dos anos, pois após o corte do palmito o indivíduo morre. Os valores foram obtidos a partir do cálculo: 35,5*18*4,95*0,77 = 2.435

Para o cálculo realizado a partir do preço de mercado da polpa de E.edulis é progressivo ao longo dos anos. Isto acontece, pois, para a obtenção da polpa do palmito não é realizado o corte dos indivíduos, então os plantios se acumulam durantes os anos e a produção é progressiva, considerando o ponto de partida o 6º ano para a frutificação dos palmitos.

TABELA 5. VALOR ANUAL DOS SERVIÇOS FORNECIDOS POR R. dicolorus. Ano Serviços em nº de

palmitos Palmito (ano)

Serviços em nº de

palmitos (frutos) Frutos

1 35,5 R$ 2.435,55 35,5 R$ 3.239,73 2 35,5 R$ 2.435,55 71 R$ 6.479,46 3 35,5 R$ 2.435,55 106,5 R$ 9.719,19 4 35,5 R$ 2.435,55 142 R$ 12.958,92 5 35,5 R$ 2.435,55 177,5 R$ 16.198,65 6 35,5 R$ 2.435,55 213 R$ 19.438,38 7 35,5 R$ 2.435,55 248,5 R$ 22.678,11 8 35,5 R$ 2.435,55 284 R$ 25.917,84 9 35,5 R$ 2.435,55 319,5 R$ 29.157,57 10 35,5 R$ 2.435,55 355 R$ 32.397,30 11 35,5 R$ 2.435,55 390,5 R$ 35.637,03 12 35,5 R$ 2.435,55 426 R$ 38.876,76 13 35,5 R$ 2.435,55 461,5 R$ 42.116,49 14 35,5 R$ 2.435,55 497 R$ 45.356,22 15 35,5 R$ 2.435,55 532,5 R$ 48.595,95 16 35,5 R$ 2.435,55 568 R$ 51.835,68 17 35,5 R$ 2.435,55 603,5 R$ 55.075,41 18 35,5 R$ 2.435,55 639 R$ 58.315,14

NOTA: DAP > 9 cm = 176 gramas (Fundação Florestal, 1998). 100 g = R$ 4,95. DAP > 8 cm = 3300 frutos/ano = 3kg. 1kg = 1,69

O cálculo do Valor Presente Líquido foi realizado separadamente para os dados apresentados na Tabela 5, palmito e polpa, respectivamente, considerando 18 anos de produção efetiva (TABELA 6). Na tabela 6, é possível observar a comparação entre as diferentes taxas e o valor futuro de cada produto. Observa-se também, que o valor da polpa sempre será maior que o do corte do palmito, isto pois, os frutos a frutificação é anual e não ocorre dano à árvore, então o valor se acumula anualmente. Diferentemente do corte do palmito, com o corte a árvore morre então a produção será igual para todos os anos.

TABELA 6. VALOR PRESENTE LÍQUIDO DE PRODUÇÃO A PARTIR DO 6º ANO

APLICANDO-SE TRÊS TAXAS DIFERENTES.

Valor do produto (R$) Taxa (%)

2 6 12

Polpa 390.375,88 245.443,13 134.538,33 Palmito 34.585,95 20.307,60 11.561,47

Considerou-se então os valores mencionados na tabela 6 para a contribuição de cada R. dicolorus na área, aplicando o número de 5 indivíduos de R. dicolorus, temos ao final de 18 anos um valor monetário variável de acordo com a taxa considerada, porém considerável em aspectos de contribuição desta espécie de ave (TABELA 7).

TABELA 7. CÁLCULO DO VALOR PRESENTE CONSIDERANDO OS 5 INDIVÍDUOS

EXISTENTES NA ÁREA DURANTE TODO O SEU CICLO DE VIDA (24 ANOS), APLICANDO-SE TRÊS TAXAS DIFERENTES A FIM DE COMPARAÇÃO.

Valor do produto (R$) Taxa (%) 2 6 12 Polpa 1.951.879,40 1.227.215,65 672.691,65 Palmito 172.929,75 101.538,00 57.807,35

5 DISCUSSÃO

A valoração econômica dos serviços ecossistêmicos, fornecidos pela espécie R. dicolorus quanto a E. edulis, demonstrou valores bastante expressivos. Em estudo realizado por Hougner et al. (2006), cujo o método econômico utilizado para estimar valores dos serviços de dispersão de sementes de carvalhos fornecidos pelos jays, foi o de custo de reposição. A partir do valor gasto para o plantio anual de carvalhos aplicando-se diversas variáveis, chegaram que o valor do serviço fornecido por cada par de jays varia entre SEK 35.000 (U$ 4.216,49) a SEK 160.000 (U$ 19.255,00) por ano, dependendo do método de reposição escolhido (técnicas manuais ou utilizando tecnologias). Considerando a regeneração natural de carvalhos na área do Parque, os serviços dos jays foram avaliados em SEK 15.000 (U$ 1.810,25) a SEK 67.000 (U$ 8.063,18), por hectare. De acordo com o estudo, é estimado que atualmente existem 84 indivíduos no Parque, então o valor total estimado para os serviços prestados por cada par de jays é de SEK 6.700,000,00 / ano (U$ 807.156,82).

Resende et al. (2013) realizaram a valoração econômica dos serviços de estocagem da diversidade de plantas na Serra do Cipó, Minas Gerais. Os autores utilizaram o método de Custo de Manutenção de plantas nativas em coleções do Jardim Botânico de Belo Horizonte, MG. A partir deste estudo, estima-se que a estocagem fornecida pela diversidade de vegetais na Serra do Cipó é de aproximadamente U$ 25,26 milhões ao ano, o equivalente a R$ 80.016.102,00 ao ano.

No Brasil são escassos os estudos de valoração econômica da biodiversidade, em específico, não foi encontrado nenhum estudo relacionado ao valor dos serviços ecossistêmicos fornecidos por uma espécie animal. Tal dificuldade é evidenciada por diversos autores (DALE; BEYELER 2001; KREMEN; OSTEFELD, 2005; EPPINK; BERGH, 2007; HOUGNER et al., 2006), onde a maior dificuldade em se aplicar valores monetários aos serviços ecossistêmicos está na dificuldade em encontrar dados ecológicos suficientes que expressem a real contribuição de uma ou mais espécies dentro de um ecossistema. Além disso, as relações ecológicas são tão complexas que os estudos são fragmentados mesmo que se tratando de uma única função ecológica para determinada espécie. Esta

dificuldade foi encontrada neste estudo, o esforço empregado em realizar o levantamento de literatura foi maior do que o retorno de dados que puderam ser utilizados.

Outro fator, é que existe uma dificuldade dos ecologistas em considerar a economia em seus estudos, o que inviabiliza muitas das análises e ou métodos econômicos de valoração, e uma das consequências é subestimar o valor de determinado serviço pela inviabilidade de incorporar índices ecológicos.

Para o presente estudo, apenas um índice ecológico não foi considerado, embora notoriamente relevante, a contribuição da espécie de ave em redes mutualísticas em relação ao palmito-juçara (VIDAL et al., 2014). Entretanto, considerou-se um importante ganho com a quantidade de informações disponibilizadas sobre a relação R. dicolorus x E. edulis, inclusive os levantamentos primários da área e todos os dados secundários mencionados neste estudo. Para replicar a metodologia utilizada neste estudo para outras espécies, seria necessária também grande quantidade de informações disponíveis sobre a função ecológica realizada pela espécie.

O método de função de produção baseado em preços de mercado, empregado neste estudo, parece adequado para o caso tanto do palmito-juçara quanto da espécie de ave abordada. O palmito-juçara, além de ser uma espécie ameaçada de extinção, é uma espécie cuja exploração é permitida de maneira sustentável quando se obtém autorização, conforme a Resolução SMA 16 de 1996 (SÃO PAULO, 1996). Outro fator é que a espécie é muito procurada para o comércio ilegal que abrange tanto a região da área de estudo, quanto diversas outras regiões do estado de São Paulo (GALETTI; FERNANDEZ, 1998; GALETTI; PIZO, 2000), então os valores de mercado podem refletir o real valor do serviço ecossistêmico fornecido pela ave.

Outro fator digno de nota é a contribuição a longo prazo desta espécie de ave para o palmito-juçara. Em estudo realizado por Galetti et al. (2013) os resultados indicam consequências evolutivas para o palmito-juçara, quando há a defaunação de grandes frugívoros, como o R.dicolorus em uma área, este tipo de contribuição não foi possível incorporar na análise de dados. Pode-se dizer que não é a ausência de estudos ecológicos que não fazem previsões das consequências a longo prazo na dinâmica de um ecossistema, talvez a ausência de conectividade entre estudos ecológicos e econômicos deixem lacunas que poderiam contribuir para a

conservação de espécies e ecossistemas inteiros, garantindo serviços essenciais para o ser humano.

O valor dos serviços fornecidos pela relação R. dicolorus x E. edulis na área em questão, trata-se de um valor obtido gratuitamente desta relação. Seria mais vantajoso investir na conservação das duas espécies citadas, tanto investindo em fiscalização afim de evitar a caça deste tucano e do palmito- juçara, quanto investir em projetos de incentivo ao manejo sustentável do palmito-juçara ou plantio de seu substituto, Bactris gasipaes (palmito-pupunha). Conforme estudo realizado por Cembranelli et al. (2009), foi calculado uma renda anual líquida de R$ 339.410,25 para uma Fazenda cuja a capacidade de produção é de 45 toneladas de palmito- juçara e pupunha ao ano, e a produção de polpa de palmito-juçara é de aproximadamente 178,7 toneladas ao ano, toda a produção em regime sustentável.

Estima-se atualmente que o investimento em conservação da Mata Atlântica brasileira seja de aproximadamente 443 milhões de reais. Este montante equivale a aproximadamente 0,01% do PIB brasileiro. Este montante seria investido nos três primeiros anos de ações para restauração de florestas da Mata Atlântica, ferramenta de incentivo como os Pagamentos por Serviços Ambientais, manutenção e melhoria no abastecimento de água, dentre outros. Após os três primeiros anos de investimento de 0,01% do PIB, este valor passaria a ser o equivalente a 0,0026% do PIB brasileiro (BANKS LEITE et al. 2014).

O valor de investimento em conservação da Mata Atlântica citado anteriormente, parece ser baixo comparado ao que “ganha-se” em serviços ecossistêmicos, tanto em benefícios para o bem-estar humano, quanto monetariamente. Como o presente estudo estimou, para apenas um serviço de uma única de espécie de ave e uma única espécie de vegetal, o ganho podendo a alcançar de 34 mil reais (palmito) a mais de 390 mil reais (polpa), fica expresso que é menos custoso conservar florestas e ou ecossistemas inteiros a ter que se privar dos benefícios que estes fornecem.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os valores monetários estimados para os serviços de dispersão da ave quanto ao palmito-juçara demonstram relevância e possibilidade de replicação para áreas maiores. Adicionalmente, os valores obtidos podem fornecer parâmetro tanto para a conservação das espécies quanto do Bioma Mata Atlântica. Além disso, podem subsidiar dados para cálculo de danos ambientais, compensação ambiental, entre outras ferramentas de comando e controle da utilização dos recursos naturais.

A escassez de dados para subsidiar estudos como este é vasta, há necessidade de mais estudos ecológicos em pesquisa básica e métodos econômicos para valoração econômica da natureza. Além disso, durante a realização da pesquisa foi notado o que é frequentemente discutido principalmente entre economistas, a falta de abertura das pesquisas ecológicas quanto a utilização de seus dados em pesquisas econômicas, ficando evidente a relutância e/ou a falta de comunicação entre ambas as áreas de pesquisa.

Outro fator de se considerar é que nos cálculos realizados não foram considerados valores como os de opção ou de existência de ambas as espécies, então considerar o valor de mercado disponível embora possa não expressar o real valor real em funções ecológicas das espécies, pode ser utilizado em projetos que visam o manejo sustentável de áreas naturais, onde este palmito é um item explorado.

Há de se pensar que a partir deste “ensaio” outras valorações econômicas sejam realizadas, como por exemplo o custo de reposição para mensurar os serviços desta espécie de tucano quanto à regeneração natural de florestas.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA-NETO M., GUIMARÃES, P.R., LOYOLA, R.D.; ULRICH, W. A consistent metric for nestedness analysis in ecological systems: reconciling concept and measurement, Oikos, Lund, v. 117, p. 1 - 13, 2008.

BANKS-LEITE, C. Using ecological thresholds to evaluate the costs and benefits of set-asides in a biodiversity hotspot, Science, New York, v. 345, n. 6200, p.1041-1045, ago. 2014.

CAIRNS, J. JR.; MCCORMICK, P.V.; NIEDERLEHNER, B.R. A proposed framework for developing indicators of ecossystem health, Hydrobiologia, v. 263, p. 1- 44,1993.

CALVI, G. P.; RODRIGUES, F. C. M. P. Fenologia e produção de sementes de Euterpe edulis – Martius, em trecho de floresta de altitude no município de Miguel Pereira. Revista Universidade Rural, Série Ciências da Vida, v. 25 n. 1, p. 33 – 40, 2005.

CAMARA JUQUITIBA – Plano Municipal de Saneamento Básico do Município de

Juquitiba. Disponível em:

<http://www.camarajuquitiba.com.br/leispdf/Proj06.13.pdf>. Acesso em: 06/08/ 2013. CAMPASSI, F. Padrões geográficos das síndromes de dispersão e características dos frutos de espécies arbustivo-arbóreas em comunidades vegetais na mata atlântica. 84 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia ) – Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba, 2006.

CEMBRANELLI, F.; FISCH, V.; THURY, S.; CARVALHO, C.P. Exploração sustentável da palmeira Euterpe edulis Martius no Bioma Mata Atlântica, Vale do Paraíba – SP. Cerne, Lavras, v. 56, n. 3, p. 233 - 240, 2009.

CEPAGRI/UNICAMP – Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas a Agricultura / Universidade Estadual de Campinas. s/d. Dados meteorológicos no município de Juquitiba. Disponível em: <http://www.cpa.unicamp.br/outras-informacoes/clima_muni_299.html. Acesso em: 06/08/2013.

CONAB – COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. 2013. Estudos de preços mínimos, safra 2013/2014. Disponível em: < http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/13_11_22_15_25_35_pm_soci obio_13_14.pdf> Acesso 07/09/2015.

COSTANZA, R.; D’ARGE, R.; GROOT, R.; FARBER, S.; GRASSO, M.; HANNON, B.; LIMBURG, K.; NAEEM, S.; O’NEILL, R.V.O.; PARUELO, J.; RASKIN, R.G.; SUTTON, P.; VAN DEN BELT, M. The value of the world’s ecosystem services and natural capital. Nature, v. 387, p. 253-260, 1997.

DALE, V.H.; BEYELER, S.C. Challenges in the development and use of ecological indicators. Ecological Indicators. v. 1, p. 3 – 10, 2001.

DENNIS, A. J., D. A. WESTCOTT, A. MCKEOWN, M. BRADFORD E G. HARRINGTON. Fruit removal rates across a landscape. In: KANOWSKI, J.; CATTERALL, C.P.; DENNIS A. J.; WESTCOTT, D. A. Animal-plant interactions in rainforest: conservation and restoration. Cairns, Australia: Ed. Cooperative Research Centre for Tropical Rainforest Ecology and Management, 2004, p. 9 - 11. EPPINK, F.V.; J. C.J.M.; VAN DEN BERGH. Ecological theories and indicators in economic models of biodiversity loss and conservation: a critical review. Ecological Economics, v. 61, p. 284 - 293, 2007.

FLEMING, T.H. Patterns of tropical vertebrate frugivore diversity. Annual Review of Ecology and Systematics, v. 18, p. 91 - 109, 1987.

FUNDAÇÃO FLORESTAL. Disponível em:

http://www.fflorestal.sp.gov.br/media/uploads/planos. Acesso em: 26/08/2015.

GALETTI, M., PIZO, M.A., LAPS, R. Frugivory by toucans (Ramphastidae) in two altitudes in the Atlantic forest of Brazil, Paris, Acta Oecologica, v. 33, p. 723 -726, 2000.

GALETTI, M.; FERNANDEZ, J.C. Palm heart harvesting in the Brazilian Atlantic forest: changes in industry structure and the illegal trade, Journal of Applied Ecology. v. 35, p. 294 - 301, 1998.

GALETTI, M.; GUEVARA, R.; CORTES, M.C.; FADINI, R.; VON MATTER, S.; LEITE, A.; LABECCA, F.; RIBEIRO, T.; CARVALHO, C.S.; COLLEVATTI, R.G.; PIRES, M.M.; GUIMARÃES, P.R.; BRANCALION, P.H.; RIBEIRO, M.C.; JORDANO, P. Functional Extinction of Birds Drives Rapid Evolutionary Changes in Seed Size, Science, Washington, v. 340, n. 6136, p. 1086 - 1090, 2013.

HOUGNER, C. COLDING, J.; SODERGVIST, T. Economic valuation of a seed dispersal service in the Stockholm National Urban Park, Sweden, Ecological economics, v. 59, p. 364 - 374, 2006.

HOWE, H. F. MIRITI, M. N. When Seed Dispersal Matters? BioScience, Londres, v. 54, n. 7, p. 651 - 660, 2004.

JORDANO, P. Fruits and frugivory. In: The ecology of regeneration in plant communities, Wallingford: Ed. M. Fenner. CAB International, 1992, p. 105 – 156.

JORDANO, P. Fruits and frugivory. In: Fenner, M. Seeds: The Ecology of Regeneration in Plant Communities. Wallingford: Ed. CAB Publ. International Wallingford, 1992, p. 105-153.

JORDANO, P.; GALETTI, M.; PIZO, M. A.; SILVA, W. R. Ligando Frugivoria e Dispersão de sementes à biologia da conservação. In: Duarte, C.F., Bergallo, H.G., Dos Santos, M. A. V. A. E. Biologia da conservação: essências. São Paulo: Ed. Rima, 2006, p. 411 - 346.

JORDANO, P., SCHUPP, E.W. Seed disperser effectiveness: the quantity component and patterns of seed rain for Prunus mahaleb. Ecological Monographs, v. 70 p. 591 – 615, 2000.

JORDANO, P.; GALETTI, M.; PIZO, M.A; SILVA, W.R. Ligando Frugivoria e Dispersão de sementes à biologia da conservação. In: Duarte, C.F., Bergallo, H.G., Dos Santos, M.A.; V a, A.E. Biologia da conservação: essências, São Paulo, Ed: Rima, 2006, p. 411 – 436.

KARUBIAN, J.; BROWNE, L.; BOSQUE, C.; CARLOS, T.; GALETTI, M.; LOISELLE, B.A.; BLAKE, J.G.; CABRERA, D.; DURÃES, R.; LABECCA, F.M.; HOLBROOK, K.M.; HOLLAND, R.; JETZ, W.; KUMMETH, F.; OLIVO, J.; OTTEWELL, G.P.; RIVAS, G.; STEIGER, S.; VOIRIN, B.; WIKELSKI,M. Seed dispersal by neotropical birds: emerging patterns and undelying processes. ORNITOLOGIA NEOTROPICAL v. 23, p. 9 – 24, 2012.

KREMEN, C.; OSTFELD, R.S. A call to ecologists: measuring, analyzing and managing ecosystem services. Frontiers In: Ecology and the Environment, v. 10, n. 3, p. 540 – 548, 2005.

LABECCA, F.M. Redes de interação entre dispersores de sementes e euterpe edulis (ARECACEAE) em um gradiente de defaunação. 47 f. Monografia (Graduação em Ciências Biológicas), Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”, Rio Claro, 2012.

LAPS, R. R. Frugivoria e dispersão de sementes de palmiteiro (Euterpe edulis, Martius, Arecaceae) na Mata Atlântica, sul do estado de São Paulo. 77 f. 1996. Dissertação (Mestrado em Ecologia). Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP.

LEITE, A. B.; BRANCALION, P.H.S.; GUEVARA, R.; GALETTI, M. 2012. Differential seed germination of a keystone palm (Euterpe edulis) dispersed by avian frugivores. Journal of Tropical Ecology, v. 28, p. 615-618.

MANTOVANI, A.; MORELLATO, L. P. C. Fenologia da floração, frutificação, mudança foliar e aspectos da biologia floral do palmiteiro. In: REIS M. S.; REIS, A. Euterpe edulis Martius (palmiteiro), Biologia, Conservação e Manejo. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues, Itajaí, p. 23 - 38, 2000.

MILLENIUM ECOSYSTEM ASSESSMENT. Ecosystems and Human Well-being: A Framework for Assessment. Ed. World Research Institute , 2003, 266 p.

NOGUEIRA, J.M.; MEDEIROS, M.A.A.; ARRUDA, F.S.T. Valoração econômica do meio ambiente: ciência ou Empiricismo? Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v. 17, n.2, p. 81 - 115, 2000.

PIZO, M.A.; ALLMEN, C.V.; MORELLATO, L.P.C. Seed size variation in the palm Euterpe edulis and the effects of seed predators on germination and seedling survival, Acta Oecologica, Paris, v. 29, n. 3, p. 311 - 315, 2006.

REIS, A. Dispersão de sementes de Euterpe edulis Martius (Palmae) em uma floresta ombrófila densa montana da encosta atlântica em Blumenau, SC. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal) Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1995.

REIS, M. S.; GUIMARÃES, E.; OLIVEIRA, G. P. Estudos preliminares da biologia reprodutiva do palmiteiro Euterpe edulis em mata residual do estado de São Paulo, Anais 7º Congresso Florestal Brasileiro, Curitiba, p. 358 - 360, 1993.

RESENDE, F.M.; FERNANDES, G.W.; COELHO, M.S. Economic valuation of plant diversity storage service provided by Brazilian rupestrian grassland ecosystems, Braz. J. Biol., v. 73, n. 4, p. 709 - 716, 2013.

ROTHER. D.C. Dispersão de sementes e processos de limitação demográfica de plantas em ambientes com e sem bambus na floresta pluvial atlântica. 138 f. Tese (Doutorado em Biologia Vegetal), Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”, Rio Claro, 2010.

SALLES, J.M. Valuing biodiversity and ecosystem services: Why put economic values on Nature? C. R. Biologies, Paris, v.334, p. 469–482, 2011.

SÃO PAULO. 1994. Resolução SMA n.º 21 de junho de 1994. Disponível em <http://www.ambiente.sp.gov.br/>. Acesso em 05 jun. 2015.

SCHIOPPA, E.P.; BAIETTO, R.M.; BOTTONI, L. Birds communities as bioindicators: The focal species concept in agricultural landscapes, Ecological Indicator, v. 6, p.83 -93, 2005.

SCHULTZ, E.T.; JOHNSTON, R.; SEGERSON, K.; BESEDIN, E.Y. Integrating Ecology and Economics for Restoration: Using ecological indicators in valuation of ecosystem services, Restoration Ecology, v. 20, p.304 – 311, 2012.

SEKERCIOGLU, C. H. Impacts of birdwatching on human and avian communities, Environmental Conservation, Washington, v. 29, p.282 - 289, 2002.

SEROA da MOTTA, R. Manual para Valoração Econômica de Recursos Ambientais, Brasília: Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, 2000.

SICK, H. Ornitologia brasileira. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1997, 912 p. SILVA, J.M.C.; M. TABARELLI. Tree species impoverishment and the future flora of the Atlantic forest of northeast Brazil, Nature, v. 404, p. 72 – 74, 2000.

SILVA, J.Z. Fundamentos da produção e consumo de frutos em populações naturais de Euterpe edulis Martius. Tese (Doutorado em Recursos Genéticos Vegetais), UFSC, SC. 2011

SNOW, D.W. A possible selective factor in the evolution of fruiting seasons in tropical forest, Oikos. v. 15, p. 274 – 281, 1965.

STOTZ, D., FITZPATRICK, J.W., PARKER III, T.A.; MOSKOVITS, D.K. Neotropical birds: ecology and conservation. Chicago: Ed. University of Chicago Press. 1996, 478 p.

TABARELLI M, SILVA MJC, GASCON C. Forest fragmentation, synergisms and the impoverishment of neotropical forests, Biodiversity and Conservation, v. 13, p. 1419 – 1425, 2004.

VIDAL, M. M.; HASUI, E.; PIZO, M.A.; TAMASHIRO, J.Y. SILVA, W.R.; GUIMARÃES, P.R. Frugivores at higher risk of extinction are the key elements of a mutualistic network, Ecology, v. 95, p. 3440 – 3447, 2014.

WENNY, D.G.; DEVAULT, T.L.; JOHNSON, M.D.; KELLY, D.; SEKERCIOGLU. The need to quantify ecosystemservices provided by birds, The Auk, v. 128, n.1, p. 1 – 14, 2011.

WHELAN, C. J., D. G. WENNY, AND R. J. MARQUIS. Ecosystem services provided by birds, Annals of the New York Academy of Sciences, New York, v. 1134, p. 25 – 60, 2008.

WRIGHT, S.J., HERNANDEZ, A., CONDIT, R. The bush meat harvest alters seedling banks by favoring lianas, large seeds and seeds dispersed by bats, birds and wind, Biotropica, São Paulo, v. 39, p. 363 – 371, 2007.

Documentos relacionados