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4.4 EFEITO DA VELOCIDADE DA ESTEIRA SOBRE O MI CONTROLE, M

4.4.2 Variáveis angulares de joelho e quadril

MI controle

No MI controle, foi observado efeito da velocidade sobre a máxima flexão de joelho (F(2,18)= 19,84; p<0,001) e amplitude de flexão de joelho (F(2,18)= 32,74; p<0,001), e as

comparações aos pares revelaram que estas variáveis aumentaram com o incremento da velocidade, sendo que houve diferença estatística (p<0,01 para todas as comparações aos pares). O valor no início do ciclo da marcha também mostrou efeito da velocidade (F(2,18)=6,2;

p=0,009), no entanto, as comparações aos pares revelaram que, na velocidade mais lenta, esta variável foi maior comparada as demais velocidades (p<0,05 para as comparações aos pares). Não foi observado efeito da velocidade para as variáveis angulares de quadril.

Tabela 10. Média e desvio padrão das variáveis angulares de joelho e quadril do ciclo da marcha comparando o membro inferior controle durante o andar para trás nas três velocidades analisadas.

ANDAR PARA TRÁS

0,2 m/s 0,3 m/s Velocidade máxima do AT JOELHO

Pico de flexão (balanço) MD! 35,4O I 40,0 ‡O K 44,1 *§H I

Máxima extensão (apoio) MD! 0,0K H 0,6J R 0,2K R

Amplitude de flexão MD! 27,9P K 35,6 ‡H L 40,3 *§Q R Valor angular no início do ciclo da

marcha MD 8,56 4,42 ‡ 3,84 § ! P IO Q PQ Q QJ QUADRIL Máxima extensão MD! H H7,5 8,4Q R I Q6,7 Amplitude de extensão MD! 22,5L L 24,2L L 24,8H O Amplitude de flexão MD 20,6 21,6 21,0 ! L K Q P H J

MD = média; DP = desvio padrão. AT= andar para trás. * indica diferença entre a velocidade máxima e velocidade 0,3 m/s; § indica diferença entre a velocidade máxima e velocidade 0,2 m/s; ‡ indica diferença entre a velocidade de 0,2 e 0,3 m/s.

Membro inferior parético

A ANOVA de medidas repetidas não revelou diferenças nos valores do pico de flexão de joelho, na amplitude de flexão de joelho e no valor de máxima extensão de joelho durante o apoio do AT no MI parético entre as três velocidades.

A ANOVA mostrou efeito da velocidade sobre o valor angular do joelho no início do ciclo da marcha (F(2,18)= 3,92; p=0,04), no entanto, as comparações aos pares demonstraram

não haver diferenças entre as velocidades (p>0,05 para todas as comparações).

Em relação às variáveis angulares do quadril, não foram encontradas diferenças significativas para a amplitude de extensão e flexão do quadril entre as velocidades, sendo que somente a máxima extensão de quadril apresentou efeito da velocidade (F(1,11)= 4,5; p=0,04).

As comparações aos pares mostraram que na velocidade de 0,3 m/s foi observada maior extensão do quadril comparativamente a velocidade máxima (p=0,04).

Tabela 11. Média e desvio padrão das variáveis angulares de joelho e quadril do ciclo da marcha comparando o membro inferior parético durante o andar para trás nas três velocidades analisadas.

ANDAR PARA TRÁS

0,2 m/s 0,3 m/s Velocidade máxima do AT JOELHO

Pico de flexão (balanço) MD! 33,1KK H 32,1KK L 34,5KK I

Máxima extensão (apoio) MD! L R4,5 4,6H L L I4,4

Amplitude de flexão MD! 28,2KQ Q 29,6KK Q 32,8KK K

Valor angular no início do ciclo da marcha MD 5,0 3,5 2,2

! L E E I Q E QUADRIL Máxima extensão MD! L J1,1 0,9L O 3,2 *§P J Amplitude de extensão MD! 23,4I Q 22,9H I 23,0P R Amplitude de flexão MD 17,9 17,9 17,0 ! H H L O I E

MD = média; DP = desvio padrão. AT= andar para trás. * indica diferença entre a velocidade máxima e velocidade 0,3m/s; § indica diferença entre a velocidade máxima e velocidade 0,2 m/s.

Membro inferior não parético

Quanto ao MI não parético, a ANOVA de medidas repetidas não revelou diferenças nos valores do pico de flexão de joelho no balanço e no valor de máxima extensão de joelho durante o apoio do AT entre as três velocidades.

A ANOVA mostrou efeito da velocidade sobre o valor angular do joelho no início do ciclo da marcha (F(2,18)=11,3; p=0,001), e as comparações aos pares demonstraram que na

velocidade máxima, esta variável foi maior comparativamente a velocidade de 0,2 m/s (p=0,01) e 0,3 m/s (p=0,03). Da mesma forma, a amplitude de flexão de joelho mostrou apresentar efeito da velocidade (F(2,18)= 8,02; p=0,003), sendo que a velocidade máxima

mostrou apresentar maior amplitude de flexão de joelho comparativamente a velocidade de 0,3 (p=0,005).

Quanto às variáveis angulares do quadril, não foram encontradas diferenças significativas para a máxima extensão de quadril, amplitude de extensão e flexão do quadril entre as velocidades.

Tabela 12. Média e desvio padrão das variáveis angulares de joelho e quadril do ciclo da marcha comparando o membro inferior não parético durante o andar para trás nas três velocidades analisadas.

ANDAR PARA TRÁS

0,2 m/s 0,3 m/s Velocidade máxima do AT JOELHO

Pico de flexão (balanço) MD! 50,8KK R 49,0R L 48,5R K

Máxima extensão (apoio) MD! 2,6E H 3,0E O 2,2Q E

Amplitude de flexão MD! 36,5KK Q 40,7I Q 45,4 §R L

Valor angular no início do ciclo da marcha MD! 14,3R I 10,6P P 5,1 *§L R

QUADRIL

Máxima extensão MD! 0,4H R 0,0P Q 0,9I E

Amplitude de extensão MD! 26,1O I 27,3O P 28,5I I

Amplitude de flexão MD 23,0 24,3 25,5

! I E O P I H

MD = média; DP = desvio padrão. AT= andar para trás. * indica diferença entre a velocidade máxima e velocidade 0,3 m/s; § indica diferença entre a velocidade máxima e velocidade 0,2 m/s.

4.4.3 Ângulos segmentares de coxa e tronco

MI controle

Em relação ao ângulo de tronco no instante da máxima extensão de coxa, foi encontrado efeito da velocidade (F(2,18)=5,72; p=0,01), e de acordo com as comparações aos

pares, na velocidade máxima, o tronco apresentou maior extensão comparativamente às demais velocidades (p<0,05 para as comparações aos pares). Não foram encontradas diferenças significativas para as demais variáveis estudadas entre as três velocidades para o MI controle.

Tabela 13. Média e desvio padrão das variáveis angulares de coxa e tronco comparando o membro inferior controle durante o andar para trás nas três velocidades analisadas.

ANDAR PARA TRÁS

0,2 m/s 0,3 m/s Velocidade máxima do AT

Máxima extensão de coxa MD! 7,20Q KE 7,40E PK 4,61H OP Ângulo do tronco no instante da máxima

extensão de coxa

MD 0,51 0,17 1,77 *§

! Q EQ E JK E KH

MD = média; DP = desvio padrão. * indica diferença entre a velocidade máxima e velocidade 0,3 m/s, § indica diferença entre a velocidade máxima e velocidade 0,2 m/s.

MI parético

A ANOVA mostrou efeito da velocidade sobre o ângulo de tronco no momento da máxima extensão de coxa (F(2,18)=7,51; p=0,004) e as comparações aos pares mostraram que

na velocidade máxima esta variável foi maior comparativamente a velocidade de 0,2 m/s (p=0,02). Em relação a máxima extensão do ângulo de coxa, não foram encontradas diferenças entre velocidades.

Tabela 14. Média e desvio padrão das variáveis angulares de coxa e tronco comparando o membro inferior parético durante o andar para trás nas três velocidades analisadas.

ANDAR PARA TRÁS

0,2 m/s 0,3 m/s Velocidade máxima do AT

Máxima extensão de coxa MD! 9,9P H 10,2P J 9,54I QQ Ângulo do tronco no instante da máxima

extensão de coxa

MD 9,86 11,04 14,43 §

! I EE I EJ I KL

MD = média; DP = desvio padrão. § indica diferença entre a velocidade máxima e velocidade 0,2 m/s.

MI não parético

Não foram observadas diferenças entre as velocidades para nenhuma das variáveis de ângulo segmentar no membro inferior não parético.

Tabela 15. Média e desvio padrão das variáveis angulares segmentar de coxa e tronco comparando o membro inferior não parético durante o andar para trás nas três velocidades analisadas.

ANDAR PARA TRÁS

0,2 m/s 0,3 m/s Velocidade máxima do AT

Máxima extensão de coxa MD! 4,66L RE 4,10H RQ 5,17P HJ 4,81

H KJ

Ângulo do tronco no momento da máxima extensão de coxa

MD 5,14 4,42

! L KH Q LE

MD = média; DP = desvio padrão

4.5 COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES DE SIMETRIA ENTRE O AF E AT DO GRUPO