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3 MATERIAL E MÉTODOS

3.2 Variáveis de crescimento

No momento da coleta, selecionaram-se dez plântulas mais uniformes de cada repetição, sendo determinado os comprimentos da parte aérea (CPA) e das raízes (CR), o que foi feito com o auxílio de uma régua graduada em centímetros. Os valores foram somados e divididos pelo número de amostras (10 plântulas), resultando no comprimento médio da parte aérea e das raízes por plântula, cujos valores foram expressos em centímetros. Após essas medições, o material vegetal foi congelado a -20 ºC, liofilizado e pesado em balança de precisão com quatro casas decimais para determinação das massas secas da parte aérea (MSPA) e das raízes (MSR). Os valores dessas variáveis foram expressos em mg, sendo utilizados para o cálculo da relação entre a massa seca da parte aérea e aquela das raízes (MSPA/MSR)

O material vegetal, após liofilização e pesagem, foi macerado e o pó liofilizado armazenado a 4 oC até posterior utilização nas análises químicas e bioquímicas.

3.3 Teores de Na+ e K+

Os teores de Na+ e K+ foram determinados nas raízes e parte aérea, exceto no caso

do genótipo CSF 20 aos 10 DAS, cujas determinações foram realizadas apenas na parte aérea, em função da pequena quantidade de material de raízes. Os extratos para a determinação dos íons foram preparados a partir da homogeneização de 100 mg do pó liofilizado da parte aérea ou das raízes com 10 mL de água desionizada, durante 1 h à 45 oC. Em seguida, o homogenato

foi centrifugado a 3.000 x g a 25 oC por 10 min, sendo o sobrenadante coletado e filtrado em

papel de filtro (extrato) e armazenado a -25 oC. Os teores de sódio e potássio foram

determinados por fotometria de chama, segundo Malavolta, Vitti e Oliveira (1989). As determinações dos íons sódio e potássio foram realizadas em uma única leitura do extrato, e os teores foram expressos em μmol g-1 de MS.

3.4 Solutos orgânicos

3.4.1 Carboidratos solúveis

Em tubos de ensaio contendo 25 mg do pó liofilizado da parte aérea ou das raízes, foram adicionados 2,5 mL de etanol a 80%, sendo os tubos, em seguida, mantidos a 75 oC em banho-maria, durante 1 h, com agitações a cada 15 min. Decorrido esse tempo, o material foi

centrifugado a 3.000 x g, por 15 min, à temperatura ambiente (25 ºC), e o sobrenadante obtido foi coletado. A extração foi repetida mais duas vezes, partindo-se do precipitado remanescente, sob as mesmas condições já descritas, com exceção do tempo de extração, que foi reduzido para 30 min. Todos os sobrenadantes coletados foram reunidos e tiveram seu volume completado para 10 mL com etanol a 80%, em balão volumétrico, sendo em seguida armazenados a -25 oC até posterior utilização.

Os carboidratos solúveis foram determinados de acordo com Dubois et al. (1956). Em uma alíquota de 0,2 mL do extrato, convenientemente diluído com etanol a 80%, foram adicionados 0,2 mL de fenol a 5% e 1,0 mL de ácido sulfúrico concentrado. A mistura foi agitada vigorosamente e deixada em repouso para seu resfriamento. Em seguida, as amostras foram submetidas à quantificação dos carboidratos solúveis, por meio de leituras de absorbância em 490 nm, utilizando-se como branco uma mistura contendo 0,2 mL de etanol a 80% (em substituição ao extrato), 0,2 mL de fenol a 5% e 1,0 mL de ácido sulfúrico concentrado. A curva padrão foi obtida utilizando-se concentrações crescentes de D(+) glicose anidra. Os resultados de carboidratos foram expressos em µmol g-1 MS e representam a média de quatro repetições, sendo cada repetição dosada em duplicata.

3.4.2 N-aminossolúveis

Os N-aminossolúveis foram determinados de acordo com o método de Yemm e Cocking (1955), utilizando-se o mesmo extrato preparado para carboidratos solúveis. Em tubos de ensaio, foram adicionados 0,5 mL do extrato, convenientemente diluído, 0,25 mL de tampão citrato a 0,2 M (pH 5,0), 0,5 mL de cianeto de potássio a 0,2 mM, em metilcelosolve (C3H8O2)

a 100%, e 0,1 mL de ninhidrina a 5%, em metilcelosolve a 100%. Em seguida, os tubos foram fechados, agitados vigorosamente e mantidos a 95 oC, em banho-maria, durante 20 min. A reação foi interrompida abruptamente colocando-se os tubos em banho de gelo e, após resfriamento, foram adicionados 0,65 mL de etanol a 60%. Os teores de N-aminossolúveis foram estimados através de leituras de absorbância em 570 nm, tomando-se como branco todos os constituintes do meio de reação, exceto o extrato que foi substituído por igual volume de etanol a 80%. A curva padrão foi ajustada a partir de concentrações crescentes de glicina. Os resultados de N-aminossolúveis foram expressos em µmol g-1 MS e representam a média de quatro repetições, sendo cada repetição dosada em duplicata.

3.4.3 Prolina livre

A concentração de prolina livre foi determinada de acordo com Bates, Waldren e Teare (1973), sendo o extrato o mesmo descrito no item 3.2. Em uma alíquota de 0,5 mL do extrato, convenientemente diluído, foram adicionados 0,5 mL do reagente da ninhidrina ácida (1,25 g de ninhidrina, dissolvida em 30 mL de ácido acético glacial e 20 mL de ácido fosfórico a 6 M) e 0,5 mL de ácido acético glacial. Os tubos de ensaio foram hermeticamente fechados e, após homogeneização da mistura de reação, foram deixados em banho-maria fervente por 1 h. A reação foi interrompida colocando-se os tubos de ensaio em banho de gelo. Após o resfriamento, ao meio de reação, foi adicionado 1,0 mL de tolueno. Após agitação vigorosa da solução, a fase superior menos densa (cromóforo + tolueno) foi aspirada com o auxílio de uma pipeta Pasteur e submetida à leitura de absorbância em 520 nm, sendo utilizado como branco o tolueno. A concentração de prolina foi estimada com base em uma curva padrão ajustada a partir de concentrações crescentes de prolina. Os resultados de prolina foram expressos em µmol g-1 MS e representam a média de quatro repetições, sendo cada repetição dosada em duplicata.

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