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III RESULTADOS

1- Variáveis Diastólicas( d )

1-1 Espessura do Septo Interventricular em diástole – SIVd

Em Gtc os valores médios da espessura do septo interventricular na diástole aumentaram ao longo dos momentos com relação ao M0. No M3, a média foi menor em relação ao M2 (maior valor alcançado), voltando a aumentar no M4 (tabela 1, Figura 2).

No Gt houve aumento dos valores médios da espessura do septo interventricular na diástole do M1 ao M4 quando comparados ao M0, porém

essa variável apresentou maior variação da média do M0 em comparação com o M4, com valores de M1 e M3 próximos entre si, M2 um pouco abaixo em comparação com esses dois, porém acima da M0 e a maior média em M4 (tabela 1, Figura 2).

Entre grupos, no M2 o valor médio de Gtc superou o de Gt em 15%, enquanto no M4 o valor médio de Gt também superou o de Gtc em 17%; nos outros momentos (M0, M1 e M3), as médias da espessura do septo interventricular na diástole se assemelham, mas aumentaram ao longo do período ao comparar M0 com os outros dois momentos (tabela 1, Figura 2).

Nos resultados obtidos na análise de variância para essa variável, o M0 apresentou-se estatisticamente menor (p<0,05) em relação ao M4 no Gt (tabela 4, Figura 5). Não houve variação significativa entre os outros momentos nem entre grupos.

Tabela 1 - Valores médios e desvios padrões da espessura do septo interventricular em diástole (SIVd), do grupo de eqüinos treinados que

recebeu creatina Gtc (n=7) e do grupo de eqüinos treinados que não recebeu creatina Gt (n=8), em função dos momentos de treinamento em esteira rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006.

SIVd Gtc (N=7) Gt (N=8) M0 21,9±3 21,9±5 M1 24,5±2 24,5±3 M2 26,9±4 23,2±3 M3 24,2±2 24,7±4 M4 26±3 30,6±2

M0 = animais destreinados; M1 = 30 dias de treinamento; M2 = 60 dias de treinamento; M3 = 90 dias de treinamento; M4 = 120 dias de treinamento.

ESPESSURA do SEPTO INTERVENTRICULAR em DIÁSTOLE 15 20 25 30 35 40 M0 M1 M2 M3 M4 MOMENTOS mm SIVd Gtc n-7 SIVd Gt n-8 R= 0,4794

Figura 2. Variação da espessura do septo interventricular (SIVd) do grupo de

eqüinos treinados que recebeu creatina Gtc (n=7) e do grupo de eqüinos treinados que não recebeu creatina Gt (n=8), em função dos momentos de treinamento em esteira rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006.

IJ erro padrão da média, R – coeficiente de correlação. 1-2 Parede Livre do Ventrículo Esquerdo em diástole – PLVEd

As médias de Gtc em M1 e M2 tiveram valores semelhantes e foram menores que M0, porém os outros dois momentos (M3 e M4) apresentaram médias um pouco maiores do que M0 e valores semelhantes entre si também (tabela 2, Figura 3).

No Gt todos valores foram maiores que M0 e aumentaram gradativamente ao longo do período, sendo M4 a maior média encontrada nesse grupo (tabela 2, Figura 3).

Entre grupos, o valor de Gtc supera em 22% o de Gt somente no M0, nos outros momentos as médias do grupo controle superam as do tratado, sendo em M2 o maior intervalo entre os valores dos dois grupos (tabela 2, Figura 3).

Ao se avaliar os resultados obtidos na análise estatística, observou-se que não houve variação significativa entre momentos (tabela 4, Figura 5), nem entre grupos para essa variável.

Tabela 2 - Valores de médias e desvios padrões da espessura da parede livre do ventrículo esquerdo (PLVEd) do grupo de eqüinos treinados que

recebeu creatina Gtc (n=7) e do grupo de eqüinos treinados que não recebeu creatina Gt (n=8) em função dos momentos de treinamento em esteira rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006.

PLVEd Gtc (N=7) Gt (N=8) M0 29,2±8 23,8±4 M1 25,8±7 26,8±6 M2 25,7±6 30,8±7 M3 30,8±6 33,5±7 M4 30,8±4 34,8±4

M0 = animais destreinados; M1 = 30 dias de treinamento; M2 = 60 dias de treinamento; M3 = 90 dias de treinamento; M4 = 120 dias de treinamento.

Figura 3. Variação da espessura da parede livre do ventrículo esquerdo (PLVEd) do grupo de eqüinos treinados que recebeu creatina Gtc

(n=7) e do grupo de eqüinos treinados que não recebeu creatina Gt (n=8) em função dos momentos de treinamento em esteira rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006.

IJ erro padrão da média, R – coeficiente de correlação.

1-3 Diâmetro Interno do Ventrículo Esquerdo em diástole – VEd

Em Gtc, em comparação com o M0, os valores médios aumentaram ou se igualaram ao M0 ao longo do período, sendo M1 o maior valor encontrado, depois do qual, os valores passaram a diminuir, mas, ainda se mantiveram acima do M0, exceto o M3 que apresentou valor semelhante ao M0, sendo o menor dentre os momentos de coleta dos animais treinados e suplementados (tabela 3, Figura 4).

No Gt, do M1 ao M4 os valores se mantiveram maiores que M0 com maior intervalo entre os valores de M1 e M2; a diferença apresentada nos outros momentos é menor, sendo que os valores de M2 e M4 se assemelham enquanto a média de M3 está abaixo desses, mas acima de M0 e M1 (tabela 3, Figura 4).

Entre grupos, todos os valores do Gtc apresentaram-se acima dos de Gt, sendo o M0 o maior, com 19% à mais no Gtc e M3 o menor intervalo entre valores dos grupos, com Gtc 1,5% maior do que no grupo dos animais sem creatina (tabela 3, Figura 4).

ESPESSURA da PAREDE LIVRE em DIÁSTOLE

15 20 25 30 35 40 45 M0 M1 M2 M3 M4 MOMENTOS mm PLVEd Gtc n-7 PLVEd Gt n-8 R= 0,4490

Ao se avaliar os resultados obtidos na análise estatística, observou-se que não houve variação significativa entre momentos (tabela 4, Figura 5), nem entre grupos.

Tabela 3 - Valores de médias e desvios padrões do diâmetro interno do ventrículo esquerdo (VEd) do grupo de eqüinos treinados que recebeu

creatina Gtc (n=7) e do grupo de eqüinos treinados que não recebeu creatina Gt (n=8) em função dos momentos de treinamento em esteira rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006.

VEd Gtc (N=7) Gt (N=8) M0 93,3±11 78,7±10 M1 99,5±20 86,2±12 M2 96,6±17 93,3±28 M3 93,7±19 92,3±9 M4 95,9±15 93,3±14

M0 = animais destreinados; M1 = 30 dias de treinamento; M2 = 60 dias de treinamento; M3 = 90 dias de treinamento; M4 = 120 dias de treinamento.

Figura 4. Variação do diâmetro interno do ventrículo esquerdo (VEd) do grupo

de eqüinos treinados que recebeu creatina Gtc (n=7) e do grupo de eqüinos treinados que não recebeu creatina Gt (n=8) em função dos momentos de treinamento em esteira rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006.

IJ erro padrão da média, R – coeficiente de correlação.

Tabela 4 – Valores médios do grupo de eqüinos treinados que recebeu creatina Gtc (n=7) e do grupo de eqüinos treinados que não recebeu creatina Gt (n=8) e resultados obtidos na análise de variância para as variáveis em diástole: septo interventricular (SIVd), diâmetro interno

do ventrículo esquerdo (VEd) e parede livre do ventrículo esquerdo

(PLVEd) em função dos momentos de treinamento em esteira

rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006.

M0 M1 M2 M3 M4 Teste F

DIÂMETRO VENTRICULAR em DIÁSTOLE

55 65 75 85 95 105 115 125 M0 M1 M2 M3 M4 MOMENTOS mm VEd Gtc n-7 VEd Gt n-8 R= 0,1940

Momen

to Grupo x Momento SIVd 21,9a 24,6ab 25,3ab 24,4ab 27,3b 4,54** 1,1 NS

VEd 87 93,8 95,2 93,2 95,2 1,07 NS 0,78 NS

PLV

Ed 26,9 26,3 27,9 31,9 31,9 1,45NS 1,14 NS

M0 = animais destreinados; M1 = 30 dias de treinamento; M2 = 60 dias de treinamento; M3 = 90 dias de treinamento; M4 = 120 dias de treinamento. ** significativo a 1% (p< 0,01), F.

Letras diferentes: valores diferem entre si, Tukey. (p< 0,05) NS – não houve variação significativa.

Figura 5. Variação de espessura, em diástole, do septo interventricular (SIVd),

diâmetro interno do ventrículo esquerdo (VEd) e parede livre do

ventrículo esquerdo (PLVEd), em função dos momentos de

treinamento em esteira rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006.

* valor significativamente diferente do M0 (p< 0,05)

2 -Variáveis Sistólicas (s)

2-1 Espessura do Septo Interventricular em sístole – SIVS

No grupo de animais treinados e suplementados, com relação ao M0, os valores de M1 ao M3 foram maiores, porém decrescendo ao longo do período, com M2 e M3 apresentando valores semelhantes, sendo M1 a maior média encontrada, enquanto M4 ficou abaixo de M0 (tabela 5, Figura 6).

No Gt, todos as médias superaram gradativamente M0, quando apresentaram valores crescentes, sendo M4 o maior valor (tabela 5, Figura 6).

MENSURAÇÕES VENTRICULARES em DIÁSTOLE

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 M0 M1 M2 M3 M4 MOMENTOS mm SIVd VEd PLVEd *

Entre grupos, os valores de Gtc superaram os do grupo de animais treinados em M0 e M1 (respectivamente 12% e 7%). Nos outros momentos os valores de Gt foram maiores que Gtc, sendo o maior intervalo entre médias no M4, com o valor de Gtc inferior em 19% ao de Gt (tabela 5, Figura 6).

Ao se avaliar os resultados obtidos na análise estatística, observou-se que não houve variação significativa entre momentos (tabela 8, Figura 9), nem entre grupos.

Tabela 5 - Valores de médias e desvios padrões da espessura do septo interventricular (SIVS) do grupo de eqüinos treinados que recebeu

creatina Gtc (n=7) e do grupo de eqüinos treinados que não recebeu creatina Gt (n=8) em função dos momentos de treinamento em esteira rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006.

SIVS Gtc (N=7) Gt (N=8) M0 37,3±4 33,2±7 M1 39,3±3 36,8±5 M2 38,4±3 39,7±4 M3 38,2±5 41±2 M4 36,2±8 43,1±6

M0 = animais destreinados; M1 = 30 dias de treinamento; M2 = 60 dias de treinamento; M3 = 90 dias de treinamento; M4 = 120 dias de treinamento.

Figura 6. Variação da espessura do septo interventricular (SIVS) do grupo de

eqüinos treinados que recebeu creatina Gtc (n=7) e do grupo de eqüinos treinados que não recebeu creatina Gt (n=8) em função dos

ESPESSURA do SEPTO INTERVENTRICULAR em SÍSTOLE 25 30 35 40 45 50 55 M0 M1 M2 M3 M4 MOMENTOS mm SIVs Gtc n-7 SIVs Gt n-8 R= 0,3106

momentos de treinamento em esteira rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006.

IJ erro padrão da média, R – coeficiente de correlação.

2-2 Espessura da Parede Livre do Ventrículo Esquerdo em sístole – PLVE S

A espessura da parede livre do ventrículo esquerdo do grupo de animais treinados que recebeu creatina, teve o valor de M1 menor que M0, enquanto que de M2 ao M4 as médias superaram M0, de modo que a espessura subiu gradativamente do M2 para o M3, com leve diminuição em M4 ao compará-lo com M3, porém com valor acima dos outros momentos (tabela 6, Figura 7).

No Gt, todas as médias da espessura da parede livre do ventrículo esquerdo superaram M0, se apresentaram de forma crescente até M3, sendo M3 a maior delas e M4 a menor espessura em comparação com M2 e M3. M1 porém, apresentou menor valor entre os dados colhidos dos animais em treinamento (tabela 6, Figura 7).

Entre grupos, os valores médios da espessura da parede livre do ventrículo esquerdo de M0 e M4 do Gt foram menores do que os de Gtc, em média 3%. Nos outros momentos os valores de Gt superam os de Gtc, sendo o M2 a maior diferença com 13% a mais no Gt (tabela 6, Figura 7).

Ao se avaliar os resultados obtidos na análise estatística, observou-se que não houve variação significativa entre momentos (tabela 8, Figura 9) nem entre grupos.

Tabela 6 - Valores de médias e desvios padrões da espessura da parede livre do ventrículo esquerdo (PLVE S) do grupo de eqüinos treinados que

recebeu creatina Gtc (n=7) e do grupo de eqüinos treinados que não recebeu creatina Gt (n=8) em função dos momentos de treinamento em esteira rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006.

PLVE S Gtc (N=7) Gt (N=8) M0 38,5±7 37,2±4 M1 37,1±7 39,4±8 M2 40,3±9 45,8±8 M3 45,2±12 47,9±11 M4 44,9±8 43,4±2

M0 = animais destreinados; M1 = 30 dias de treinamento; M2 = 60 dias de treinamento; M3 = 90 dias de treinamento; M4 = 120 dias de treinamento.

Figura 7. Variação da espessura da parede livre do ventrículo esquerdo (PLVES) do grupo de eqüinos treinados que recebeu creatina Gtc

(n=7) e do grupo de eqüinos treinados que não recebeu creatina Gt (n=8) em função dos momentos de treinamento em esteira rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006.

IJ erro padrão da média, R – coeficiente de correlação. 2-3 Diâmetro Interno do Ventrículo Esquerdo em sístole – VES

Em Gtc, com relação ao M0, os valores do diâmetro do ventrículo esquerdo do M1 e M2 foram maiores e decrescentes até M3 e o M1 constituiu a maior média encontrada. No M3 o valor foi menor do que o de M0 e no M4 o valor foi semelhante ao do M0, pois superou a média do M3 (tabela 7, Figura 8).

No Gt todos os momentos tiveram suas médias do diâmetro do ventrículo esquerdo superiores ao M0; foram crescentes do M1 ao M2, apresentando um decréscimo do M2 ao M3 e voltando a crescer, e o M4 foi a maior de todas as médias desse grupo (tabela 7, Figura 8).

Entre grupos, todos os valores médios do diâmetro do ventrículo esquerdo do grupo de animais treinados que recebeu creatina superaram os do grupo de animais treinados sem creatina, de modo que a maior diferença em M0 com o valor de Gtc o que superou em 28% o de Gt e o menor em M4, com diferença de 6% entre os valores dos grupos (tabela 7, Figura 8).

Avaliados os resultados obtidos na análise estatística, observou-se que não houve variação significativa entre momentos (tabela 8, Figura 9), nem entre grupos.

ESPESSURA da PAREDE LIVRE em SÍSTOLE

25 30 35 40 45 50 55 60 65 M0 M1 M2 M3 M4 MOMENTOS mm PLVEs Gtc n-7 PLVEs Gt n-8 R= 0,4792

Tabela 7 - Valores de médias e desvios padrões do diâmetro do ventrículo esquerdo (VE S) do grupo de eqüinos treinados que recebeu creatina

Gtc (n=7) e do grupo de eqüinos treinados que não recebeu creatina Gt (n=8) em função dos momentos de treinamento em esteira rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006. VE S Gtc (n=7) Gt (n=8) M0 63,3±10 49,4±7 M1 70,4±21 57,8±11 M2 65±18 59,1±25 M3 62,2±17 55,9±15 M4 63,8±19 60,1±11

M0 = animais destreinados; M1 = 30 dias de treinamento; M2 = 60 dias de treinamento; M3 = 90 dias de treinamento; M4 = 120 dias de treinamento.

Figura 8. Variação do diâmetro interno do ventrículo esquerdo (VES) do grupo

de eqüinos treinados que recebeu creatina Gtc (n=7) e do grupo de eqüinos treinados que não recebeu creatina Gt (n=8) em função dos momentos de treinamento em esteira rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006.

IJ erro padrão da média, R – coeficiente de correlação.

Tabela 8 – Valores médios do grupo de eqüinos treinados que recebeu creatina Gtc (n=7) e do grupo de eqüinos treinados que não recebeu creatina Gt (n=8) e resultados obtidos na análise de variância para as variáveis em sístole: septo interventricular (SIVS), diâmetro interno do

ventrículo esquerdo (VES) e parede livre do ventrículo esquerdo

(PLVES) em função dos momentos de treinamento em esteira rolante.

UNESP, Jaboticabal, 2006. M0 M1 M2 M3 M4 Teste F Momen to Momento Grupo x SIVs 35,5 38,2 39 39,3 38,1 1,47 NS 0,9 NS VEs 57,4 65 62,5 59,8 62,8 0,9 NS 0,86 NS

DIÂMETRO VENTRICULAR em SÍSTOLE

30 40 50 60 70 80 90 100 M0 M1 M2 M3 M4 MOMENTOS mm Ves Gtc n-7 Ves Gt n-8 R= 0,3010

PLV

Es 38 38,1 42,7 46,2 44,5 1,8 NS 0,43 NS

M0 = animais destreinados; M1 = 30 dias de treinamento; M2 = 60 dias de treinamento; M3 = 90 dias de treinamento; M4 = 120 dias de treinamento. NS – não houve variação significativa.

Figura 9. Variação de espessura do septo interventricular (SIVS), diâmetro

interno do ventrículo esquerdo (VES) e parede livre do ventrículo

esquerdo (PLVES), em função dos momentos de treinamento em

esteira rolante. UNESP, Jaboticabal, 2006.

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