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Revisão da literatura

2 REVISÃO DE LITERATURA

4.5 VARIÁVEIS

Tabela 1 – Descrição das variáveis dependentes associadas à condição peri-implantar.

Variável Descrição Tipo Categoria / Escala de

Medida Profundida

de de Sondagem

Distância, em milímetros (mm), da margem da mucosa ao fundo da bolsa peri-implantar verificado com a utilização da sonda Carolina do Norte.

Quantitativa Contínua Em milímetros

Índice de Sangrame

nto à Sondagem

Sangramento após a sondagem até a base do sulco/bolsa peri- implantar verificado com a utilização da sonda Carolina do Norte (MUHLEMAN; SON, 1971).

Qualitativa Nominal Mutuamente Exclusiva 0-Presença 1-Ausência Fonte: Autor, 2015.

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Tabela 2 – Descrição das variáveis independentes.

Variável Descrição Tipo Categoria / Escala de

Medida

Grupo de Tratamento

Indivíduos que foram tratados com a terapia básica periodontal associada à solução de clorexidina a 0,12% e terapia básica periodontal associada à solução placebo. Qualitativa Nominal Mutuamente Exclusiva 0 – Grupo Experimental 1 – Grupo Controle Sexo

Características biológicas que determinam os indivíduos em macho e fêmea. Categórica Nominal Mutuamente Exclusiva 0 – Masculino 1 – Feminino

Idade Quantidade de anos de vida. Quantitativa Discreta Em anos

Tempo de uso da prótese

Quantidade de tempo em que

a prótese está em função. Quantitativa Discreta Em anos

Tipo de prótese

Classificação das próteses quanto ao número de implantes e forma de fixação das mesmas. Qualitativa Nominal Mutuamente Exclusiva 0 – Implantossuportada 1 – Implantorretida Mucosa Ceratinizada

Faixa de tecido gengival ou mucosa peri-implantar com epitélio queratinizado. Quanlitativa Nominal Mutuamente Exclusiva 0 – Presença 1 – Ausência Biótipo peri- implantar

Classificação do tecido peri- implantar quanto à quantidade e qualidade. Qualitativa Nominal Mutuamente Exclusiva 0 – Fino 1 – Espesso Índice de Placa Visível

Presença de biofilme no dente ou implante avaliado (AINAMO; BAY, 1975). Qualitativa Nominal Mutuamente Exclusiva 0-Presença 1-Ausência Índice de Sangramento Gengival

Presença de sangramento após exame realizado com a sonda da OMS (0,5 mm) (AINAMO; BAY, 1975). Qualitativa Nominal Mutuamente Exclusiva 0-Presença 1-Ausência Fonte: Autor, 2015. 4.6 COLETA DE DADOS 4.6.1 Exame Clínico

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Para a obtenção dos dados, todos os indivíduos foram submetidos à anamnese e exame clínico periodontal composto por IPV, ISG e Periograma (PS, SS, recessão gengival e faixa da MC). Os dados foram anotados em uma ficha clínica (ANEXO B) com o objetivo de se determinar a condição inicial e no momento seguinte, para assim, obter a dinâmica dos parâmetros clínicos da DPI. Estes exames foram realizados por dois operadores devidamente calibrados (Tabela 3). Todos os indivíduos assinaram o TCLE e foram acompanhados por um período de 18 meses, conforme apresentado no cronograma (figura 3).

Tabela 3 – Valores do kappa e do coeficiente de correlação intraclasse dos examinadores da pesquisa. Natal, 2015.

Intraexaminador I Intraexaminador II Interexaminadores

MC 0,959 0,991 0,936

BPI 1,000 1,000 0,783

PS 0,848 0,821 0,783

Fonte: Autor, 2015.

Figura 3 – Cronograma experimental.

Fonte: Autor, 2015.

Legenda: A figura representa esquematicamente a linha do tempo experimental. t0 representa o momento em que foi realizada a primeira coleta de dados (baseline) do estudo composta por anamnese, índice de placa visível e de sangramento gengival, periograma, bem como orientação de higiene bucal e, principalmente, a terapia peri-implantar inicial (Full mouth Scalling and Root Planing); t1 corresponde aos 3 meses, t2 representa 6 meses, t3 representa 12 meses e t4 representa 18 meses após o início do tratamento nos quais fizera-se a reavaliação dos índices de placa e sangramento gengival, além do periograma, bem como avaliação da necessidade de uma nova abordagem terapêutica e execução desta, caso necessário.

4.6.1.1 Índice de Placa Visível (IPV)

Para a aferição da condição de higiene bucal apresentada pelos participantes deste estudo nos diferentes tempos de avaliação, principalmente antes de receber qualquer intervenção de tratamento ou orientação de higiene bucal, o Índice de Placa Visível, proposto por Ainamo e Bay (1975) foi adotado. As superfícies dos implantes e dentes foram contabilizadas e divididas em faces (vestibular, lingual/palatina, mesial, distal e oclusal) e foi feita uma contagem dicotômica da

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presença ou ausência do biofilme visto a olho nu, após secagem da superfície com jato de ar, no intuito de se obter o percentual de biofilme presente em cada elemento. Após a identificação dos sítios com biofilme, foi realizada uma operação matemática, baseada em uma regra de três simples, para determinar o valor relativo (porcentagem) de faces afetadas em relação ao total de faces. A determinação deste índice fora realizada tanto para se obter o panorama geral da condição de higiene bucal como para determinar o grau de higienização do implante selecionado para a pesquisa.

4.6.1.2 Índice de Sangramento Gengival (ISG)

Com o auxílio da sonda da OMS (Organização Mundial de Saúde), penetrando apenas 0,5 mm no sulco marginal da região periodontal e peri-implantar, percorrendo de uma face interproximal a outra do mesmo elemento, foi realizada uma avaliação dicotômica da presença ou ausência do sangramento marginal, em quatro sítios (vestibular, lingual/palatina, mesial, distal) de todos os dentes e implantes do mesmo indivíduo. Desta forma, o ISG, proposto por Ainamo e Bay (1975), foi utilizado para determinação da porcentagem dos sítios com sangramento marginal. A determinação deste índice fora realizada tanto para se obter o panorama geral da condição de inflamação dos tecidos peri-implantares marginais como para determinar o grau de inflamação do tecido peri-implantar marginal do implante selecionado para a pesquisa.

4.6.1.3 Periograma

O exame do periograma foi utilizado neste estudo com o auxílio da sonda periodontal Carolina do Norte (Hu-Friedy®), pois o mesmo objetiva registrar outros

parâmetros como a profundidade de sondagem de cada implante, no intuito de investigar a presença de uma possível bolsa peri-implantar. A aferição da profundidade de sondagem foi feita em todos os implantes dos indivíduos que participaram do estudo. Um total de seis sítios por implante foram sondados (disto- vestibular, vestibular, mésio-vestibular, disto-lingual, lingual e mésio-lingual). No mesmo momento da coleta da PS, foram coletados também os dados referentes à MC, BPI e sangramento e/ou supuração à sondagem, sendo estes últimos

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caracterizados pela presença do sangramento e/ou supuração no momento da realização do periograma. Entretanto, para o SS coletara-se quatro sítios (vestibular, mesial, lingual e distal), pois os sítios disto-vestibular/disto-lingual e mésio- vestibular/mésio-lingual foram considerados com um. Para chegar no índice SS utilizado nesta pesquisa, a presença/ausência fora transformada em valores percentuais, onde cada face que teve SS recebeu o valor percentual de 25% e a percentagem total calculada pela soma da percentagem de todas faces sangrantes por implante e depois estabelecida a média por paciente.

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