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10.4 – Variação da concentração de aldeídos nos diferentes passos da formação de uma rolha de cortiça

Como foi referido anteriormente, foram analisados todos os passos da produção industrial da rolha de cortiça e consequente determinação dos aldeídos presentes em cada etapa. Cada passo foi realizado em triplicado. De uma forma geral os aldeídos com maior predominância e que foram estudados foram o furfural, benzaldeído, hexanal,

Figura 10.3 - Representação da variação das áreas dos picos dos aldeídos em função do volume da solução aceitadora. O tempo utilizado 15 min. A solução aceitadora foi DNPH 0,1%, em tampão fosfato 0,1 mol/L, pH 7, e o volume 1,0 mL.

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octanal, nonanal, decanal, formaldeído, acetaldeído e pentanal. Na Tabela 10.1 encontram-se os valores das áreas dos picos de cada aldeído em cada passo do processo de formação da rolha. Verificou-se o aparecimento de alguns compostos em alguns passos; houve variação da área do pico dos vários aldeídos encontrados nas rolhas submetidas aos tratamentos Alfa e Sunrise e também existiu diferenças entre as marcações a fogo e a tinta. Estes tratamentos são baseados em lavações oxidantes com o objetivo de as branquear. No caso do tratamento Alfa a rolha fica toda branca enquanto no Sunrise fica com tons mais acastanhados característicos da cortiça. No primeiro caso, as situações mais relevantes prenderam-se com a formação do furfural a partir da esterilização. Este fato pode ser explicado com os tratamentos térmicos que acontecem neste passo. O aumento deste composto também é indicativo que estão a ocorrer reações de Maillard. [4] Outro caso semelhante aconteceu com o aldeído pentanal. A sua presença só surgiu a partir dos tratamentos Alfa e Sunrise. O benzaldeído manteve as suas quantidades constantes ao longo de todo o processo. O acetaldeído, o decanal, o formaldeído, o hexanal e o nonanal obtiveram valores mais elevados durante o tratamento Alfa. Quanto aos tratamentos, verificou-se que o tratamento Alfa originava áreas dos picos superiores comparativamente com o Sunrise. Finalmente, o tipo de marcação também teve resultados interessantes. Como o material aplicado era diferente, os resultados foram também diferentes. Os valores da marcação a tinta foram superiores aos da marcação a fogo. Pode se entender melhor as variações dos aldeídos ao longo dos diferentes passos visualizando as Figuras 10.4-10.12. Para uma desta etapas, em particular numa rolha com lavagem Alfa, resolveu-se proceder à quantificação dos aldeídos existentes na amostra, para tal recorrendo à adição de padrão. Os compostos que estão presentes em maior quantidade são o decanal, o formaldeído e o nonanal. Todos os outros surgem com concentrações semelhantes. Na Tabela 10.2 estão os valores das concentrações de cada aldeído durante a lavagem Alfa. Na Figura 10.13 encontram-se cromatogramas sobrepostos obtidos para a quantificação das rolhas com lavagem Alfa com diferentes concentrações de aldeídos.

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Crua Cozida Esterilizada Brocagem Alfa Sunrise Alfa

Fogo Alfa Tinta Sunrise Fogo Sunrise Tinta Alfa Parafina Fogo Alfa Parafina Tinta Sunrise Parafina Fogo Sunrise Parafina Tinta Furfural 0,00 0,00 11335,09 13253,58 3061,25 3273,95 3019,18 4646,17 4247,98 7394,80 3622,78 2446,71 3669,45 4937,43 Benzaldeído 2071,41 2156,70 2277,71 2609,81 2482,76 2483,51 2381,57 2632,14 2835,95 2732,99 2375,32 2771,42 2512,13 2793,38 Hexanal 2119,83 2635,13 3309,62 3221,35 6395,12 3662,31 5312,10 6097,84 4376,70 5001,86 6321,33 7776,53 3802,75 3544,42 Octanal 2245,36 1722,43 1972,35 1515,96 1185,68 0,00 1067,20 802,29 708,62 756,07 913,38 948,72 1020,20 1034,59 Nonanal 1599,15 1464,48 1746,88 1757,91 2573,57 3263,91 2283,26 2043,23 3251,80 3464,44 2389,40 2653,48 1084,52 1040,68 Decanal 2512,39 2208,77 2189,85 2223,96 4296,18 3263,91 5251,58 3587,21 3251,80 3464,44 2871,85 1124,36 1084,52 1040,68 Formaldeído 14784,00 11802,64 19635,94 13531,28 70096,64 19296,16 51879,84 54710,09 26193,70 26698,40 105887,11 166254,65 44601,30 32389,86 Acetaldeído 3414,42 7046,54 9530,53 10219,07 132208,33 10375,00 79825,02 65830,03 19149,18 24497,67 118112,58 159185,02 15710,61 9906,65 Pentanal 0,00 0,00 0,00 0,00 24764,89 24683,60 24566,01 24473,66 24446,15 25241,06 22654,38 23472,61 23991,98 23344,61

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Figura 10.4 - Área do pico do acetaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 18 - Gráfico da área do pico do formaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.Figura 15 - Gráfico da área do pico do acetaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 18 - Gráfico da área do pico do formaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 15 - Gráfico da área do pico do acetaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 18 - Gráfico da área do pico do formaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.Figura 15 - Gráfico da área do pico do acetaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 15 - Gráfico da área do pico do acetaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 18 - Gráfico da área do pico do formaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.Figura 15 - Gráfico da área do pico do acetaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 18 - Gráfico da área do pico do formaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 15 - Gráfico da área do pico do acetaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 18 - Gráfico da área do pico do formaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.Figura 15 - Gráfico da área do pico do acetaldeído em função do passo do

Figura 10.5 - Área do pico do benzaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 15 - Gráfico da área do pico do acetaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 18 - Gráfico da área do pico do formaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.Figura 15 - Gráfico da área do pico do acetaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.Figura 16 - Gráfico da área do pico do benzaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 21 - Gráfico representativo do efeito da decomposição ao longo de quatro dias dos compostos α-dicarbonílicos no pão. Os ensaios foram realizados em triplicado e a moagem da amostra era feita antes de cada extração. As extrações foram efetuadas durante 15 min, a 65 ᵒC e o volume da solução aceitadora, OFDA, foi 0,5 mL 0,1% em tampão fosfato 0,1 mol/L pH 7. Figura 22 - Gráfico representativo do efeito da decomposição ao longo de quatro dias dos compostos α-dicarbonílicos no pão. Os ensaios foram realizados em triplicado e a moagem da amostra era feita antes de cada extração. As extrações foram efetuadas durante 15 min, a 65 ᵒC e o volume da solução aceitadora, OFDA, foi 0,5 mL 0,1% em tampão fosfato 0,1 mol/L pH 7.

Figura 23 - Gráfico representativo da variação das áreas dos picos dos aldeídos em função do tempo de extração. Os tempos testados foram 20, 30, 40, 50 e 60 min e o tempo utilizado 15 min. A solução aceitadora escolhida foi DNPH e seu volume 1,0 mL 0,1% em tampão fosfato 0,1 mol/L pH 7.Figura 24 - Gráfico representativo do efeito da

decomposição ao longo de quatro dias dos compostos α-dicarbonílicos no pão. Os ensaios foram realizados em triplicado e a moagem da amostra era feita antes de cada extração. As extrações foram efetuadas durante 15 min, a 65 ᵒC e o volume da solução aceitadora, OFDA, foi 0,5 Figura 10.6 - Área do pico do decanal em função do passo

do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 2041 - Gráfico da área do pico do hexanal em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 17 - Gráfico da área do pico do decanal em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 17 - Gráfico da área do pico do decanal em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 10.7 - Área do pico do formaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 17 - Gráfico da área do pico do decanal em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 18 - Gráfico da área do pico do formaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 18 - Gráfico da área do pico do formaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 17 - Gráfico da área do pico do decanal em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 18 - Gráfico da área do pico do formaldeído em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 10.8 - Área do pico do furfural em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 10.9 - Área do pico do hexanal em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

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Figura 10.12 – Área do pico do pentanal em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 10.10 – Área do pico do nonanal em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

Figura 10.11 – Área do pico do octanal em função do passo do processo de formação da rolha de cortiça.

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Tabela 10.2 - Concentrações obtidas para cada aldeído numa rolha com tratamento Alfa.

Amostra [Lavagem Alfa] / μg Kg-1

Furfural 561 ± 37 Pentanal 557 ± 46 Hexanal 496 ± 30 Octanal 705 ± 31 Benzaldeído 568 ± 54 Nonanal 2129 ± 432 Decanal 6857 ± 772 Formaldeído 4052 ± 1007 Acetaldeído 384 ± 73

Figura 10.13 - Cromatogramas sobrepostos obtidos para a quantificação das rolhas com lavagem Alfa com diferentes concentrações de aldeídos. O inlet salienta o pico do formaldeído.

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