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Subida de Oxum

Ø 49. Vento que vem

Oi que vem das matas Olhas as matas quebrando E os Caboclos chegando Ø 50.

Ajoelha caboclo, tu não é judeu Tu foi batizado pela lei de Deus Padrinho e Madrinha

Foi Deus quem te deu Meu Ananá, meu Ananá Ø 51.

Caiu uma folha na Jurema Veio o sereno e molhou

E depois veio o sol, enxugou, enxugou E as matas se abriram toda em flor Ø 52.

Mangueira, mangueira Mangueira de Umbanda Folhas por folhas Umbanda Lá no mato tem Umbanda Vamos cruzar para salvar

Filhos de Umbanda com seu patuá Ø 53.

É lá na Jurema que o caboclo luta E vence demanda com Oxossi seu rei Com o arco e a flecha e o canto de guerra Atira-se a luta e sai vencedor

De joelhos em terra o chefe da tribo Agradece a vitória a Jesus Redentor Ø 54.

Eu vim da mata, o que mata é a sua É de lá do Oricá, aonde pia a cobra Aonde canta o sabiá

Eu vim da mata Sou da tribo do Guajá Eu vim trazer minha falange Para vir descarregar

Ø 55.

Caboclo da Mata Virgem Plantou raiz nasceu flor Ø 56.

Eu deu um tiro, meu pai, na sapucaia Não há caboclo que não ouça E aqui não caia

Ø 57.

Okê caboclo, vem ver a sua aldeia > (Nome) vem ver a sua aldeia

Todos os caboclos vêm ver a sua aldeia Ø 58.

Oxossi gira, ele gira na macaia > Gira, gira no meu terreiro | Gira, gira na minha banda > Ø 59.

No centro da mata eu vi | Dois nomes gravados num toco de pau > De uma lado o Seu Rompe Mato | No outro o Seu Cobra Coral > No centro da mata eu vi | Seu Rompe Mato falava na | língua dos Guaranis > Ø 60.

Auê, auê, caboclo Auê, auê, eu quero ver Auê, auê, caboclo Trabalha que eu quero ver Ø 61.

Ele é caboclo, ele é Juremeiro Que na Alvorada tem penas carijós Bateia, oi bateia

Bateia, meu caboclos na aldeia Bateia, oi bateia

Bateia com o vento na areia Bateia, meu caboclos bateia

Demanda

Ø 1.

Ai quem cortou meu pé de árvore Ai não fui eu Oxóssi

Onde eu passava o meu dia Ai não fui eu Oxóssi Que puderam lhe fazer Foi amarrar de pé e mão Amarrado num tronco de árvore Ai como um cão, cão de verão Ai quem cortou meu pé de árvore Ai não fui eu Oxóssi

Ai foi São Jorge quem mandou Ai não fui eu Oxóssi

E depois de tudo isso As sete flechas ele alcançou São Jorge gritou na Aruanda Foi seu irmão quem te amarrou Ø 2.

Rei caçador, rei caçador

Rei caçador na beira do caminho Oi não me mate esta coral na estrada Ela abandonou sua choupana, caçador Foi no romper da madrugada

Ø 3.

Rei caçador, rei caçador

Rei caçador na beira do caminho Oi não me mate esta coral na estrada Ela já venceu sua demanda, caçador Foi no romper da madrugada

Que a folha da mangueira ainda não caiu Ø 4.

O meu São Sebastião Fostes preso e amarrado Livrai-nos dos inimigos Que nos traz acorrentado

Ø 5.

Ele é caboclo, ele é flecheiro Bumba na calunga

É matador de feiticeiro Bumba na calunga

Quando eu vai firmar meu ponto Bumba na calunga

Eu vai firmar é lá na Angola Bumba na calunga

O

Subida

Ø 1.

A sua mata é longe E eles vão embora E vão beirando o rio azul

Adeus, Caboclos, adeus flecheiros Eles vão embora

E vão beirando o rio azul Ø 2.

Caboclo pega a sua flecha | Pega o seu bodoque o galo já cantou > O galo já cantou na Aruanda | Oxalá lhe chama para sua banda > Ø 3.

Na aldeia de Juremá O Caboclo Sete Flechas Iluminado por Oxalá

Curimbembê, curimbembá | Sete Flechas, um grande Orixá >

Caboclas

Eu vi chover, eu vi relampear Mas mesmo assim o céu estava azul Firma seu ponto nas folhas da Jurema | Que Oxóssi reina de norte a sul >

Pontos Individuais

Ø JUREMA

O Juremê, O Juremá

Suas folhas caem serenas, ó Jurema Dentro deste Congá

Salve o sol e salve a lua Salve São Sebastião Salve São Jorge Guerreiro Que nos deu a proteção Ó Jurema

Ø JUREMA

No centro da mata virgem Uma linda cabocla eu vi Com seu saiote, feito de penas É a Jurema, filha de Tupi

Jurema, Jurema, Jurema Linda cabocla filha de Tupi Ela vem lá do Juremá

Vem firmar seu ponto neste congá Ø JUREMA

Jurema, Jurema, cabocla ela é | Trabalha com flechas pros filhos de fé > Oxóssi bambaruê,

Jurema bambaruá Ø JUREMA

Lá nos campos de Jurema | Ouvi tambores tocar > E na mata iluminada | Os passarinhos a cantar > Não sei se era noite

Não sei se era dia

Ø JUREMA

Brilhou um clarão no céu Ai, ai, ai meu Deus, o que será?

Onde estarão as caboclas da Jurema | Que até agora não apareceram > Ø JUREMA

É o rei da mata virgem | Dá licença que eu venho saravar > Cabocla Jurema e os seus caboclos Da mata virgem na fé de Oxalá

Jurema é o seu filho | Quem lhe chama, Jurema | Salve o povo da Umbanda > Ø JUREMA

Onde está a Jurema A Jurema onde está

Está procurando os capangueiros Que ainda estão no Juremá Quem mandou chamar Em nome do Pai Oxalá Foi seu Oxóssi o caçador Que já baixou no seu congá Salve todo o povo da Jurema Salve a sua luz, seu jacutá

Levando todos os males de seu filhos Deixando paz e amor

Na fé de Oxalá Ø JUREMA

Enfeitei a Cabocla de Pena Soltei na mata para passear Botei dois índios para procurar Pra ver a força que a Jurema tem Ø JUREMA

Jandira traz nos cabelos uma rosa Jupira traz no peito um jasmim Jussara é uma linda Cabocla de pena Jurema tem pena de mim

Jurema, Jurema

Jurema tem pena de mim

Ø JUREMA

Chegou Jurema | No terreiro ela baixou > A Cabocla vem sorrindo | Demonstrando o seu amor > A Cabocla Jurema está | Protegendo esse congá > Ela veio de Aruanda | Pro terreiro saravar > Ø JUREMA

Lá naquela floresta | Tem uma pele morena > Quando a lua clareia | Pra saravar todo povo da Jurema > Jurema de Juremá | Jurema de Juremá > É uma cabocla de pena

Vamos todos saravar

Ai, quiô, quiô, quiá, quiá > Ø JUPIRA

Jupira é uma cabocla tão linda | Quando vem da mata | Ela vem sorrindo > Saravá Pemba, saravá nosso Congá | Saravá mamãe Oxum e nosso Pai Oxalá > Ø JANDIRA

Quem quer viver sobre a terra Quem quer viver sobre o mar Chama a Cabocla Jandira Chama a Sereia do Mar

E Jandira e Jurema > Ø GUARACIRA

Tupã é o meu rei Oxóssi é rei também

Sou filha de Jurema e de Tupi > Sou filha de Tupã | Cabocla Guaracira >

O

Ø JANDIRA

Quem quiser viver sobre a terra Quem quiser viver sobre o mar Chama a Cabocla Jandira Chama as sereias do mar Aruê ruê, aruê ruá Aruê Jandira Ø IRACEMA

Iracema cabocla guerreira Dona do seu Ariri Do centro da mata virgem Comanda a tribo Tupi Seu grito ecoou na mata Sua flecha zuniu no ar Iracema cabocla morena Dona do seu Ariri Ø IRACEMA

Salta pra aqui Iracema Quem te chama é Tabajara Vem linda como Açucena Entre espinhos da Jussara Coroa troa nas matas Em busca do Pitangui Salta para aqui Iracema Quem te chama é Tabajara Vem linda como Açucena Entre espinhos da Jussara

Ø SETE FLECHEIRA

Sou cabocla de Oxóssi Caboclinha guerreira Sou Sete Flecheira Eu venho lá da mata Com meu arco e flecha Com ordem de Oxalá

Vem trabalhar, cabocla flecheira | Vem trabalhar, cabocla guerreira | Vem trabalhar neste congá

Ø FALANGEDE CABOCLA

Cabocla quando desce Não vem sozinha Ela traz sua falange Pra firmar a sua gira

Gira ê, ê, gira ê, a | Salve a falange | Da Cabocla (dar o nome) >