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com outro sistema programático

62 Ver Anexos: Maiores

Riscos de perdas: económicas e humanas

63 (Novais & Pincha,

Estação De Bombeiros Em Santo Tirso

Arquitecto: Álvaro Siza Vieira Localização: Santo Tirso, Portugal Ano: 2003

QUARTÉIS DE BOMBEIROS

Figura 28 Conjunto De Imagens Do Exterior Da Estação De Bombeiros, Em Santo Tirso - Fonte: (Archdaily, Archdaily, 2013) Figura 29 Conjunto De Imagens Do Interior Da Estação De Bombeiros, Em Santo Tirso - Fonte: (Archdaily, Archdaily, 2013) Figura 28a Figura 28e Figura 29a Figura 29b Figura 29d Figura 29c Figura 28d Figura 28b Figura 28c

O Quartel de Bombeiros de Santo Tirso, projectado pelo Arquitecto Siza Vieira tem uma área bruta total de 1  173 m2. Enquadra-se na Estrutura-Tipo 1: de 60 elementos.

O seu programa encontra-se organizado por quatro sectores: o “A”, o “B”, a “Casa-Escola” e a “Oficina”. O primeiro destina-se à área operacional, ou seja, todas as áreas destinadas propriamente aos bombeiros: Parque de Viaturas, Camaratas, Instalações Sanitárias, Balneários e Vestiários, Sala dos Bombeiros e Sala de Comunicações e Comando, sendo que área é também ela dividida em duas zonas: a do aparcamento de viaturas e a vivida pela corporação; o corpo “B” abrange a área administrativa do quartel. As outras duas valências são áreas complementares ao quartel: a Oficina e Área de Lavagem Automóvel – área de apoio a viaturas – e a Casa-Escola – área de treino do corpo dos bombeiros.

Existe ainda uma área complementar ao treino do corpo de bombeiros: a Parada Operacional. Esta situa-se entre o corpo operacional e as casa-escola e oficina, tendo 914m2. A Parada de Honra situa-se junto ao volume da administração.

No que diz respeito à materialidade, o betão é o material empregue na construção, estando no seu estado puro só na ligação do parque de viaturas à área de vivida pela corporação. As fachadas dos sectores “A” e “B”, excluindo o parque de viaturas estão revestidos a tijoleira vermelha.

O projecto compreende os mínimos do sistema programático a que um quartel de bombeiros tem de obedecer. Tendo em conta o efectivo e o objectivo do edificado – ser única e exclusivamente um quartel de bombeiros – é um projecto simples e com um pensamento programático muito funcional.

É notório o equilíbrio entre forma e função: formas simples e coesas, mas leves cumprindo a função singular de cada área. Sente-se que a cada volume é destinado a uma determinada função sem que esta seja exposta.

O ponto negativo, à partida, e tendo em conta a sua função particular de treino de entrada em edifícios é a Casa-Escola. Esta não contem qualquer tipo de fachada com vãos onde possa ser praticada o salvamento em escada. Figura 30 Distinção De Áreas Do Programa: Área Operacional, Administrativa, Oficina E Casa-Escola - Fonte: (Archdaily, Archdaily, 2013)

Estação De Bombeiros de Tromsø

Arquitecto: Stein Halvorsen Arkitekter Localização: Forsøket, Tromsø, Noruega Ano: 2010 Figura 31 Conjunto De Imagens Do Exterior Da Estação De Bombeiros, Em Tromsø - Fonte: (Archdaily, Archdaily, 2010) Figura 32 Conjunto De Imagens Do Interior Da Estação De Bombeiros, Em Em Tromsø - Fonte: (Archdaily, Archdaily, 2010) Figura 31b Figura 31a Figura 31c Figura 31d Figura 32a Figura 32b Figura 32c

Noruega. Marca o início de uma área de transformação entre Coal Crane Swing e Campus: Stakkevollveien.

Orientado a noroeste-sudeste, o edifício é composto por dois corpos: um pesado – o embasamento em betão, que é o parque de viaturas com portões de vidro; e um de estrutura leve – área operacional e administrativa. Assim sendo, o embasamento é desenhado como um muro de contenção onde sobre este é assente um volume flutuante.

A implantação do edifício é desenhada de forma a fazer frente a duas ruas distintas: o embasamento é voltado a nascente enquanto que o piso superior a poente, vencendo, desta forma, desníveis territoriais. Sendo um edifício de dois pisos, se bem que o térreo tem duplo pé direito com um mezanine, este não se quer impor ao edificado que o circunda a sul e a poente, mantendo a escala bairrista de um a três pisos.

Deste modo, o programa é disposto pelos dois pisos da seguinte forma: o piso térreo contem o parque de viaturas – com portões envidraçados de forma a destacar os carros de bombeiros – e arrecadações a este associado, já o piso superior detém do restante programa: instalações públicas, a divisão de prevenção, sala de controlo e comunicações, administração, camaratas, instalações sanitárias, balneários e vestiários e o ginásio. A zona sul do piso superior é a área pública do edifício. A zona administrativa localiza-se a meio. Já na secção norte desenvolve-se a área privada do quartel com acesso rápido aos vestiários das unidades de emergência.

Na fachada do volume flutuante são utilizados painéis de policarbonato de cor alaranjada que dá identidade ao edificado, destacando-o do meio urbano envolvente.

A torre da Casa-Escola tem um enfase que não costuma ter em qualquer outro quartel: localizada na frente de rua do edifício – na rua a nascente - esta ganha protagonismo e um design díspar.

Este quartel, à primeira vista não tem muito por onde criticar negativamente, antes pelo contrário. Tal como acontece com o caso de estudo português, é divido por funções distintas: uma rua contém mais o carácter operacional, já a outra rua o carácter administrativo e próximo da população. O volume superior é estruturado de forma a percorrer o edifício da parte pública para a área privada, estando sempre intimamente ligado com o parque de veículos.

Em ambos os casos é notória a simplicidade da linguagem arquitectónica, aliada a uma das características mais importantes da arquitectura: a funcionalidade. Não são empregues exageros e extravagâncias. São lidados como um equipamento que tem de ser por si só simples e muito funcional, repartindo, assim, o programa em público/privado e operacional/ administrativo.

Figura 33

Vista Aérea: Integração Urbana Do Quartel - Fonte: (Google, 2017)

Conjunto Cénico De Bloemershof

Arquitecto: Bekkering Adams Architects Localização: Dieren, Holanda