• Nenhum resultado encontrado

A seguir é avaliada a viabilidade de reúso da água cinza proveniente da pia de cozinha tratada pelo filtro biológico para algumas atividades, comparando os parâmetros obtidos, DQO e E. coli, pelos experimentos laboratoriais com os valores permitidos para tal parâmetro de acordo com a atividade que será feita a aplicação da água e com a norma em comparação.

Na Tabela 11 foram resumidos os parâmetros de qualidade da água para reúso em determinadas atividades de acordo com a NBR 13969 (ABNT, 1997), FIESP

(SAUTCHUK et al., 2005) e OMS (WHO, 2006). As atividades as quais o reúso de água se aplica foram divididas em classes e os parâmetros em análise são somente DBO, DQO e E coli.

Tabela 11 - Classificação dos parâmetros de qualidade da água segundo os reúsos previstos e normas.

Fonte: A Autora (2017)

Tabela 12 - Resultados dos parâmetros analisados na água cinza de pia de cozinha da cantina e os limites para reúso.

Parâmetros encontrados NBR 13969 (ABNT, 1997)

FIESP (SAUTCHUK et al.,

2005) OMS (WHO, 2006) C1 C2 C3 C4 C1 C2 C3 C4 C1 C2 DQO (mg/L) 55 - - - AP - - DBO (mg/L) 30 - - - - NA AP NA - - - E. Coli (NMP/100mL) 45 AP AP AP - - AP AP - AP AP AP = Aplicável, NA = Não Aplicável; C1, C2, C3 e C4 são as classes de reúso de 1 a 4.

Fonte: A Autora (2017)

Avaliando os resultados, da Tabela 11 e 12 acima, é possível concluir que a água cinza proveniente de pia de cozinha e tratada em filtro biológico pode ser usada, Classes

Uso previsto Parâmetros de qualidade da água de reúso

NBR 13969 (ABNT, 1997) FIESP (SAUTCHUK et al., 2005) OMS (WHO, 2006) Parâmetros NBR 13969 (ABNT, 1997) FIESP (SAUTCHUK et al., 2005) OMS (WHO, 2006) Classe 1 Lavagem de carros e

outros usos que

requerem contato

direto do usuário com a água com possível aspiração de aerossóis pelo operador incluindo chafarizes. Descarga de bacias sanitárias, lavagem de pisos e fins ornamentais (chafarizes, espelhos de água etc.); lavagem de roupas e de veículos. Irrigação restrita E. Coli (NMP/100mL) <200 Não Detectado <10 3 DBO (mg/L) - ≤10 - Classe 2 Lavagem de pisos, calçadas e irrigação dos jardins, fins paisagísticos, exceto chafarizes. Lavagem de agregados; preparação de concreto, compactação do solo e controle de poeira. Irrigação sem restrições de culturas consumidas cruas E. Coli (NMP/100mL) <500 ≤1000/mL <10 5 DBO (mg/L) - ≤30 -

Classe 3 Reúso em descargas de bacias sanitárias Irrigação de áreas verdes e rega de jardins. E. Coli (NMP/100mL) <500 ≤200 - DBO (mg/L) - <20 - Classe 4

Reúso nos pomares cereais, forragens, pastos para gado e outros cultivos através

de escoamento superficial ou sistema de irrigação pontual. Resfriamento de equipamentos de ar condicionado com recirculação (torres de resfriamento). DQO (mg/L) - <75 -

em termos de DQO, de acordo com a classe 4 do manual de reúso da FIESP (SAUTCHUK et al., 2005), para resfriamento de equipamentos de ar condicionado com recirculação (torres de resfriamento). Quanto ao parâmetro de DBO, tendo em vista o manual citado acima, mas para classe 2, pode ser aplicada em lavagem de agregados; preparação de concreto, compactação do solo e controle de poeira.

Quanto ao parâmetro E. coli verifica-se que ele atende as várias atividades destinadas ao reúso de água que estão nas normas em análise. Contudo, a viabilidade quanto a DBO não pode ser notada para a classe 1 e 3 da FIESP (SAUTCHUK et al., 2005), que representa a aplicação em descarga de bacias sanitárias, lavagem de pisos e fins ornamentais (chafarizes, espelhos de água etc.), lavagem de roupas e de veículos; Irrigação de áreas verdes e rega de jardins, respectivamente.

5 CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS

Através deste trabalho verificou-se que o filtro biológico com fluxo descendente com 4 camadas de meio suporte, sendo elas pó de serragem, areia, carvão ativado e pedra britada, pode ser usado como tecnologia a ser aplicada para tratamento de águas residuárias, mais especificamente água cinza proveniente de pia de cozinha.

Tendo em vista o baixo custo e a facilidade de construção, esta tecnologia se mostra apropriada para uso em comunidades isoladas ou comunidades rurais, compondo um sistema de tratamento descentralizado, promovendo reúso de águas cinzas para fins não potáveis, permitindo o correto tratamento e disposição dos efluentes.

Após a realização do inóculo, constatou-se uma maior eficiência nos parâmetros analisados. Assim, foram encontrados os valores de redução média dos parâmetros, na DQO de 126 mg/L ± 56 para 55 mg/L ± 24, na DBO de 70 mg/L ± 31 para 30 mg/L ± 13 e E. coli de 936 NMP/100mL para 45 NMP/100mL, perfazendo uma eficiência média de remoção de 56%, 56%, 95,0%, respectivamente.

Foi possível notar a viabilidade do reúso da água cinza proveniente de pia de cozinha para algumas classes de reúso em função de normas nacionais e internacionais, como NBR 13969, FIESP e OMS, permitindo o reúso dessa água para algumas atividades, de forma a preservar os recursos hídricos naturais que seriam destinadas a essas atividades não nobres.

Dessa forma esta tecnologia se mostra uma alternativa para minimizar os efeitos associados ao aumento da demanda de água e redução da disponibilidade hídrica, bem como mitigar os problemas de saúde pública e impacto ambiental por conta do tratamento e disposição inadequados dos efluentes provenientes das várias atividades econômicas.

Como recomendações para trabalhos futuros, em busca de analisar a viabilidade desse sistema de tratamento com reúso de água e o funcionamento do filtro biológico para tratar águas cinzas utilizando o meio de suporte proposto, recomenda as seguintes modificações:

 Verificar o comportamento do filtro biológico, através de ensaios laboratoriais, para outras fontes de água cinza como chuveiro, máquina de lavar e lavatório;

 Realizar o procedimento de maneira a impor restrição ao uso de produtos à base de cloro, por conta dos danos prejudiciais à comunidade de microrganismos, quando em contato com essa substância;

 Implantar uma horta com espécies vegetais, que seria irrigada com o efluente tratado, procurando analisar possíveis problemas como a contaminação dos vegetais e do solo;

 Utilizar uma tecnologia mais robusta, que permita o tratamento de volumes maiores de água;

 Verificar a capacidade de tratamento dessa tecnologia ao aplicar um efluente que tenha passado pelo tratamento primário;

 Avaliar um número maior de parâmetros físicos, químicos e microbiológicos, de forma a permitir determinar a viabilidade de reúso da água cinza com maior completitude;

 Implantar a recirculação da biomassa no sistema, imaginando que uma maior eficiência de tratamento seria encontrada, pelo aumento do tempo médio de residência celular;

 Permitir um tempo de operação mais prolongado, acompanhado de um maior número de coletas para análises. Assim, a caracterização do funcionamento dessa tecnologia pode mais fidedigna quanto ao comportamento do filtro em escala maior.

REFERÊNCIAS

ALEM SOBRINHO, P. Tratamento de esgotos domésticos através de filtros

biológicos de alta taxa: comparação experimental de meios suportes de biomassa. Revista DAE, Ano XLIV n. 135. p. 58-78. 1983.

ALMEIDA, M. C.; BUTLER, D.; FRIEDLER, E. At-source domestic wastewater quality. Urban Water, v. 1, n. 1, p. 49-55, 1999.

ANDERSON, J. Municipal water reuse. In: JIMENEZ, B. (Ed.); ASANO, T (Ed.). Water Reuse: an international survey of current practice, issues and needs. London: 2008.

ANJOS, J. A. S. A. Avaliação da eficiência de uma zona alagadiça (wetland) no controle da poluição por metais pesados: O caso da Plumbum em Santo Amaro da Purificação/BA. 2003. Tese (Doutorado em Engenharia) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, 2003.

ARAÚJO, J. C. “Fossas Verdes” objetivam garantir sustentabilidade no sertão cearense. Disponível em: <http://www.incra.gov.br/qfossas-verdesq-objetivam- garantir-sustentabilidade-no-sertao-cearense> Acesso em: 21 nov. 2016.

ASANO, T. Artificial recharge of groundwater. Boston: Butterworth Publishers, 1985.

ASANO, T. et al. Water reuse: issues, technologies, and applications. 1. ed. New York: McGraw-Hill, 2007.

ASANO, T. Wastewater reclamation and reuse: water quality management library. 1. ed. Boca Raton, FL: CRC Press, 1998.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 13969: Tanques sépticos – unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – projeto, construção e operação. Rio de Janeiro, 1997.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 9648: Estudos de Concepção de Sistemas de Esgoto Sanitário. Rio de Janeiro, RJ, 1986. AYERS, R. S. et al. Water for Agricuture FAO Irrigation and Drainage paper 29. 1985.

AZEVEDO NETTO, J. M. Cronologia do abastecimento de água (até 1970). Revista DAE, v. 44, n. 137, p.106-111, 1984.

BATISTA, R. O.; SARTORI, M. A.; SOARES, A. A.; MOURA, F. N.; COSTA PAIVA, M. R. Potencial da remoção de poluentes bioquímicos em biofiltros operando com

esgoto doméstico. Revista Ambiente & Água - An Interdisciplinary Journal of Applied Science, v.6, p. 152-164, 2011.

BAZZARELLA, B. B. Caracterização e aproveitamento de água cinza para uso não potável em edificações. 2005. 165 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) – Universidade Federal do Espírito Santo, Espírito Santo, ES, 2005. BIRKS, R.; HILLS, S. Characterisation of indicator organisms and pathogens in domestic greywater for recycling. Environmental Monitoring and Assessment, v. 129, n. 1-3, p. 61-69, 2007.

BOUWER, H. Groundwater hydrology. New York: McGraw-Hill Book Co. 1978. BUTLER, D.; FRIENDLER, E.; GATT, K. Characterising the quantity and quality of domestic wastewater inflows. Water Science Technology, v. 31, n. 7, p. 13-24, 1995. BUTLER, R.; MACCORMICK, T. Opportunities for decentralized treatment, sewer mining, and effluent reuse. Desalination, v.106, n. 1-3, p. 273–283, 1996.

CAMARGO, S. A. R.; NOUR, E. A. A. Bamboo as an anaerobic medium: effect of filter column height. Water Science and Technology, v. 44, n. 4, p. 63-70, 2001. CHANDRA, R.; PANDEY, P. K. Decoloritization of anaerobically treated distillery by charcoal adsorption method. Indian Journal of Environmental Protection, v. 21, p. 134-137, 2000.

COUTO, L. C. C.; FIGUEIREDO, R. F. Filtro anaeróbio com bambu para tratamento de esgotos domésticos. In: CONGRESO INTERAMERICANO DE INGENIERIA SANITARIA Y AMBIENTAL., 1992, La Habana-Cuba. Anais…, La Habana: AIDIS, p. 329-340, 1992.

DOMBROSKI, S. A. G.; SANTIAGO, F. S.; JALFIM, F. T.; DIAS, I. C. G. M. Eficiência de tratamento de água cinza pelo bioágua familiar. In: ENCONTRO INTERNACIONAL DAS ÁGUAS,7., 2013, Recife. Anais... Recife, PE: FASA, 2013. p. 170-177.

ERIKSSON, E.; AUFFARTH, K.; MOGENS, H.; LEDIN, A. A characteristics of grey wastewater. Urban Water, v. 4, n. 1, p. 85-104, 2002.

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION - FAO. Irrigation water requirement and water withdrawal by country. 2012. Disponível em < http://www.fao.org/3/a- bc824e.pdf >. Acesso em 20 set. 2016.

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION – FAO. Managing Water Scarcity for Water Security, Paper prepared by Winpenny, J.T. 2003. Disponível em

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION - FAO. Special report: drought causes extensive crop damage in the Near East raisong concerns for food supply difficulties in some parts. 1999. Disponível em <

http://www.fao.org/docrep/004/x2596e/x2596e00.HTM >. Acesso em 20 set. 2016. FUNASA - Fundação Nacional de Saúde. Sistemas para destinação de águas residuais. In: FUNASA. Manual de orientações técnicas para elaboração de propostas para o programa de melhorias sanitárias domiciliares. 1° ed. Brasília/DF: Funasa, 2014.

GABIALTI, A. F. Tratamento domiciliar de águas negras através de tanque de evapotranspiração. 2009. Dissertação (Mestrado em Tecnologias Ambientais) - Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, 2009.

GROSS, A. et al. Greywater Reuse. 1ed. Boca Raton – Florida: CRC Press, 2015. HEDBERG, T. Attitudes to traditional and alternative sustainable sanitary systems. Water Science and Technology, v.39, n.5, p.9-16, 1999.

HESPANHOL, I. Água e saneamento básico. In: REBOUÇAS, A. C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J. G. Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. São Paulo, SP: 2006.

HESPANHOL, I. Potencial de reúso de água no brasil: agricultura, indústria, municípios, recarga de aquíferos. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, São Paulo, SP, v. 7, n. 4, p. 75-95, 2002.

HESPANHOL, I. Recarga artificial de aquíferos. Revista da Fundação de Apoio à Tecnologia - FAT, v.33, n.1, p.25-29, 2006.

ICHINARI, T. et al. Wastewater treatment performance and sludge reduction

properties of a household wastewater treatment system combined with an anaerobic sludge digestion unit. Process Biochemistry, v. 43, n. 7, p. 722-728, 2008.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Sinopse do Censo Demográfico 2010. Disponível em

<http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopse/>. Acesso em 20 nov. 2016.

JAMRAH, A. et al. Evaluating greywater reuse potential for sustainable water resources management in Oman. Environmental Monitoring and Assessment, v. 137, n. 1-3, p. 315-327, 2008.

JORDÃO, E. P. O Tratamento de Esgotos e a crise Hídrica no Brasil. São Paulo: ABES-SP, 2015.

KASEVA, M. E. Performance of a sub-surface flow constructed wetland in polishing pretreated wastewater - a tropical case study. Water Research, v. 38, n. 6, p. 681- 687, 2004.

KIM, I. S.; VIGNESWARAN, S.; JANG, N. Current practices of water reuse in industry. In: JIMENEZ, B. (Ed.); ASANO, T (Ed.). Water Reuse: an international survey of current practice, issues and needs. London: 2008.

KIVAISI, A. K. The potential for constructed wetlands for wastewater treatment and reuse in developing countries: a review. Ecological Engineering, v. 16, n. 4, p. 545- 560, 2001.

LAZAROVA, V.; ASANO, T. Challenges of sustainable irrigation with recycled water. In: Water Reuse for Irrigation: Agriculture, Lanspaces, and Turf Grass. Boca Raton: CRC Press, 2005.

LAZAROVA, V.; BAHRI, A. Water reuse practices for agriculture. In: JIMENEZ, B. (Ed.); ASANO, T (Ed.). Water Reuse: an international survey of current practice, issues and needs. London: 2008.

LENS, P.; ZEEMAN, G.; LETTINGA, G. (Eds.). Decentralized sanitation and reuse: concepts, systems and implementation. London: IWA Publishing, 2001.

LIMA, J. G. O paradoxo da água. Veja, São Paulo: Editora Abril, ano 38, n. 1926, p. 88-92, 2005.

MANDI, L.; BOUHOURN, K.; OUAZZANI, N. Application of constructed wetlands for domestic wastewater treatment in an arid climate. Water Science and Technology, v.38, n.1, p. 379–387, 1998.

MASSOUD, M. A.; TARHINI, A.; NARS, J. A. Decentralized approaches to wastewater treatment and management: Applicability in developing countries. Journal of Environmental Management, v.90, n. 1, p.652- 659, 2009.

MAURER, N.; ROTHENBERGER, D.; LARSEN. T. A. Decentralized wastewater treatment technologies from a national perspective: at what cost are they

competitive?. Water Science and Technology: Water Supply. v. 5, n. 6, p. 145-154. IWA Publishing: 2006.

MERRETT, S. Water for Agriculture: Irrigation economics in international perspective. 1. ed. London: Spon Press, 2002.

METCALF and EDDY, Inc. Wastewater Engineering: Collection, Treatment, Disposal. New York: McGraw-Hill, 1972.

MICHELS, C. J. System suited for small communities. Water Environmental & Technology, v. 7, n. 8, p. 45-48, 1996.

MOREL, A.; DIENER, S. Greywater Management in Low and Middle-Income Countries, Review of different treatment systems for households or

neighbourhoods. Dübendorf – Switzerland: Sandec (Water and Sanitation in Developing Countries) at Eawag (Swiss Federal Institute of Aquatic Science and Technology), 2006.

MOUSSAVI, G.; KAZEMBEIGI, F.; FARZADKIA, M. Performance of a pilot scale up- flow septic tank for on-site decentralized treatment of residential wastewater.

Process Safety and Environmental Protection, v. 88, n. 1, p. 47-52, 2010.

NATIONAL RESEARCH COUNCIL OF THE NATIONAL ACADEMIES (NRC). Water Reuse: potential for expanding the nation’s water supply through reuse of municipal wastewater. Washington, D.C.: The National Academy Press, 2012. NATIONAL SMALL FLOWS CLEARINGHOUSE - NFSC. Sand Filters Provide Quality, Low- Maintenance Treatment. Pipeline, Morgantown, v. 3, p. 1-8, 1997. NHAPI, I. A. Framework for the decentralized management of wastewater in Zimbabwe. Physics and Chemistry of the Earth, v.29, p. 1265-1273, 2004. NUVOLARI, A. et al. Esgoto Sanitário - Coleta, transporte, tratamento e reúso agrícola. 1 ed. São Paulo: Edgard Blucher. 2003.

NUVOLARI, A.; COSTA, R. H. P. G. Tratamento de efluentes. In: NUVOLARI, A. et al. Reúso da água: conceitos, teorias e práticas. 1 ed. São Paulo: Edgard Blucher. 2007.

NWS HEALTH. Greywater Reuse in Sewered Single Domestic Premises. NSW

Department of Health, Sydney, 2000. Disponível em

<http://www.health.nsw.gov.au/environment/domesticwastewater/Documents/greywa ter-reuse-policy.pdf>. Acesso em 20 dez. 2017.

OLIVEIRA NETTO, A. P. et al. Biorremediação vegetal do esgoto domiciliar: o caso da fossa verde em comunidades rurais do alto sertão alagoano. RPD- Revista Produção e Desenvolvimento. Rio de Janeiro - RJ, v. 1, n. 3, p. 103-113, 2015. OTTERPOHL, R.; BRAUN, U.; OLDENBURG, M. Innovative technologies for Decentralized wastewater management in urban and peri-urban areas. Water Science and Technology, v.48, n.11-12, p. 23–32, 2003.

OTTERPOHL, R.; GROTTKER, M.; LANGE, J. Sustainable water and waste management in urban areas. Water Science and Technology, v.35, n.9, p. 121– 133, 1997.

OTTOSON, J.; STENSTRÖM, T. A. Faecal contamination of greywater and associated microbial risks. Water Research, v. 37, n. 3, p. 645-655, 2003.

PANSONATO, N. Tratamento e reuso integrado de água cinza utilizando wetlands construídos com plantas ornamentais e um sistema de desinfecção solar. 2010. 81 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologias Ambientais) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, 2010.

PARASKEVAS, P.A., GIOKAS, D.L., LEKKAS, T.D., Wastewater management in coastal urban areas: the case of Greece. Water Science and Technology, v.46, n.8, p. 177–186, 2002.

PHILIPPI, J. A. Introdução ao reúso de águas. In: MANCUSO, P. C. S.; SANTOS, H. F. Reúso de águas. São Paulo: Manole, 2003.

ROELEVELD, K. K.; ZEEMAN, G. Anaerobic treatment in decentralized and source- separation-based sanitation concepts. Reviews in Environmental Science and Bio/Technology, v. 5, n. 1, p.115-139, 2006.

SANTIAGO, A. F.; CALIJURI M. L.; LUIS, P. G. Potencial para utilização de sistemas de wetlands no tratamento de águas resíduárias: uma contribuição a

sustentabilidade dos recursos hídricos no Brasil. Revista Natureza & Desenvolvimento, v.1, n.1, p. 29-39, 2005.

SAUTCHUK, C. et al. Conservação e reúso de água em edificações. São Paulo: Prol Editora Gráfica, 2005.

SAWYER, C. N.; MCCARTY, P. L. Chemistry for Environmental Engineering. 3 ed. New York: McGraw-Hill Book Co. 1978.

SECRETARIA NACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL – SNSA. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos – 2015. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS. Brasilia, 2016.

SOUSA, J. T.; van HAANDEL, A. C.; GUIMARÃES, A. V. A. Performance of constructed wetland systems treating anaerobic effluents. Water Science and Technology, v.48, n.6, p. 295-299, 2003.

TINER, R. W. Wetland Indicators: A guide to wetland identification, delineation, classification and mapping. Boca Raton: CRC Press, 1999.

TONETTI, A. L.; CORAUCCI FILHO, B.; GUIMARÃES, J. R.; CRUZ, L. M. O.; NAKAMURA, M. S. Avaliação da partida e operação de filtros anaeróbios tendo bambu como material de recheio. Revista Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 16, p. 11-16, 2011.

TONETTI, A.L. et al. Tratamento de esgoto e produção de água de reúso com o emprego de filtros de areia. Engenharia Sanitária e Ambiental, v. 17, n. 3, p. 287- 294, 2012.

TUNDISI, J. G.; TUNDISI, T. M.; ROCHA, O. Limnologia de águas interiores.

Impactos, conservação e recuperação de ecossistemas aquáticos. In: REBOUÇAS, A. C.; BRAGA, B.; TUNDISI, J. G. (Eds.) Águas doce do Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 2.ed. São Paulo: Escrituras Editora e Distribuidora de Livros, p. 195-225, 2002.

UNITED STATES ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY - USEPA. Handbook for Managing Onsite and Clustered (Decentralized) Wastewater Treatment Systems: An introduction to management tools and information for implementing EPA´s Management Guidelines. 2005. USEPA: EPA No. 832-B-05- 001. Disponível em: <www.epa.gov.owm/onsite>. Acesso em 20 set. 2016. VALENTIM, M. A. A. Desempenho de leitos cultivados para tratamento de esgoto: contribuição para concepção e operação. 2003. 208 f. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola). Faculdade de Engenharia Agrícola, Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP, 2003.

VAN KAICK, T. S. Estação de tratamento de esgoto por meio de zona de raízes: uma proposta de tecnologia apropriada para saneamento básico no litoral do

Paraná. 2002. 128 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia) – Universidade

Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba, 2002.

WEISS, P. et al. Environmental systems analysis of four on-site wastewater

treatment options. Resources, Conservation and Recycling, v. 52,n. 10, p. 1153- 1161. 2008.

WILDERER, P.A.; SCHREFF, D. Decentralized and centralized wastewater management: a challenge for technology developers. Water Science and Technology. v.41, n.1, p.1–8, 2000.

WORLD BANK. World Development Indicators 2016. Washington, DC: World Bank. 2016.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Guidelines for the safe use of wastewater, excreta and greywater: Volume 4 Excreta and greywater use in agriculture. Geneva – Switzerland: WHO Press, 2006.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Health guidelines for the use of wastewater in agriculture and aquaculture. Technical report, Series No. 778. Geneva. 1989.

WWAP (United Nations World Water Assessment Programme). The United Nations World Water Development Report 2015: Water for a Sustainable World. Paris, France: UNESCO. 2015.

WWAP (United Nations World Water Assessment Programme). The United Nations World Water Development Report 2003: Water for people Water for life. Barcelona, Spain: UNESCO, 2003.

Documentos relacionados