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“ Viagens Marsans”

No documento Noticias APAVT - Julho 2010 (7) (páginas 38-44)

“Marquei e paguei uma viagem mas não recebi o voucher por parte da Marsans. Como a mesma

se realiza em poucos dias o que fazer?”

A DECO INFORMA…

Dezenas de consumidores que compraram pacotes de viagens à Marsans foram impedidos de viajar devido ao en- cerramento da agência. Em muitos casos, foi pedido o valor total da viagem sem emissão do voucher, nem pagamento ao operador turístico.

No geral, o consumidor tem as seguintes opções: * - contactar o operador para saber se recebeu o paga- mento da viagem;

* - accionar a caução que a Marsans tem junto do Turis- mo de Portugal, Instituto Público;

* - recorrer ao Provedor do Cliente da Associação Portu- guesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT).

Numa primeira fase e após o contacto, caso o operador não tenha recebido o pagamento, tente contactar o balcão da agência onde comprou a viagem e reclame igualmente através de carta registada com aviso de recepção.

Exija a entrega dos documentos para a viagem ou o re- embolso dos montantes pagos. Se não obtiver os documen- tos, nem o reembolso do valor em tempo útil (e a viagem não se realizar), envie queixa para o Turismo de Portugal e peça para accionar a caução para reembolso dos montantes pagos.

Após o accionar da caução, não há um prazo específi co, para o reembolso dos montantes. Assim, quando a agência é responsabilizada pelo incumprimento da viagem, o Turismo de Portugal, após deliberação da Comissão Arbitral, notifi ca a agência e a entidade garante da caução para efectuarem o pagamento da quantia fi xada até 20 dias úteis.

Caso, pelo contrário, tenha havido pagamento do va- lor de reserva, pode acordar com o operador o pagamento directo do restante valor da viagem, evitando assim surpre- sas. Na falta de reserva, desaconselhamos o pagamento do restante valor à agência, pois poderá não ser entregue ao operador.

Para qualquer tipo de esclarecimento, a DECO presta aconselhamento presencial, escrito ou telefónico a todos os consumidores lesados, com informação actualizada on-line e cartas-tipo para reclamar.

Renascença - Notícias , 21-07-2010 Caso Marsans

Hora:8:30:00 Duração:00:00:22

Renascença - Notícias , 21-07-2010 Clientes das agências viagens Hora:8:00:00

Duração:00:03:02

Estão ou não preocupados os clientes das agências viagens depois do caso Marsans e em tempo de férias? O Turismo de Portugal garante que não tem conhecimento de outras agências de viagens que possam estar em risco de falência, mas afinal o que dizem as empresas do sector? Declarações de Carla Teixeira, responsável por um dos balcões da Best Travel, em Lisboa, do director-geral da Halcon, Mota Gonçalves, e de Vera Jardim, Provedor do Cliente das Agências de Viagens.

Renascença Online , 21-07-2010

Agências de viagens rejeitam "efeito Marsans" nas reservas Inserido em 21-07-2010 10:55

A comissão arbitral aprecia hoje reclamações de clientes lesados pela Marsans e apura responsabilidades.

Os clientes das agências de viagens estão mais preocupados, fazem mais perguntas, mas não deixaram de viajar. Foi o que apurou a Renascença junto dos balcões de duas agências diferentes. Quanto ao risco de haver mais "casos Marsans", não existe para já, considera o Provedor do Cliente das Agências de Viagens, Vera Jardim.

Agências de viagens confrontadas com mais perguntas dos clientes

A Deco já recebeu 589 queixas sobre o caso Marsans. As preocupações de quem viaja estão a transferir-se para outras agências, mas apenas no número de questões que colocam sobre eventuais riscos.

"A quebra não se notou na marcação de viagens. Nota-se nas dúvidas, de uma forma geral, das pessoas, mas a procura continua a ser, nesta altura do ano, bastante intensa", refere à Renascença Carla Teixeira, responsável por um dos balcões da Best Travel em Lisboa.

O director geral da Halcon, Timóteo Gonçalves, também minimiza o impacto do caso Marsans nas outras agências, mas alerta para a situação difícil que muitas atravessam.

"A única coisa que muda é que, finalmente, se começou a fazer uma purga das agências de viagens que estão em situações muito complicadas e que insistem em manter-se activas", defende, adiantando que estranha o facto de as autoridades não terem percebido mais cedo que a Marsans atravessava dificuldades sérias, quando em Espanha o alerta já tinha sido dado há um ano.

"Existe, neste momento, no mercado, uma prática quase suicida de vender as viagens a qualquer preço e de trocar serviços por dinheiro", denuncia, considerando, por isso, que "existe um bom número de agência de viagens que não consegue cumprir com as suas obrigações, o que não significa que de repente comecem a cair desta forma, que é absolutamente excepcional, como a Marsans".

Vera Jardim rejeita risco de falência noutras agências de viagens

Em declarações à Renascença, fonte do Turismo de Portugal garante não ter conhecimento de outras agências que possam estar em risco. O mesmo é avançado pelo Provedor do Cliente das Agências de Viagem, Vera jardim.

"Há centenas de agências de viagens, pode acontecer que uma agência tenha dificuldades, mas de um modo geral tenho a impressão de que não há causas para receios de que estejam previstas mais situações deste tipo", refere, lembrando que "a Marsans foi vendida a um fundo que está a tentar uma reestruturação da empresa".

Turismo de Portugal é quem deve fiscalizar as agências de viagens

Vera Jardim responsabiliza ainda o Turismo de Portugal pela fiscalização do sector. Comissão arbitral aprecia hoje 15 processos de clientes lesados

Está marcada para esta quarta-feira nova reunião da comissão arbitral, para apreciar 15 processos de clientes lesados pela Marsans.

A reunião serve para apreciar as reclamações dos clientes lesados e apurar responsabilidades.

Estão convocados a participar representantes da Deco, da Direcção-Geral do Consumidor, da Associação Portuguesa de Agências de Viagens (APAVT), do Turismo de Portugal e da Marsans, que faltou ao último encontro.

RFM Online , 21-07-2010

Agências de viagens rejeitam "efeito Marsans" nas reservas 21-07-2010 10:55

A comissão arbitral aprecia hoje reclamações de clientes lesados pela Marsans e apura responsabilidades.

Os clientes das agências de viagens estão mais preocupados, fazem mais perguntas, mas não deixaram de viajar. Foi o que apurou a Renascença junto dos balcões de duas agências diferentes. Quanto ao risco de haver mais "casos Marsans", não existe para já, considera o Provedor do Cliente das Agências de Viagens, Vera Jardim.

Agências de viagens confrontadas com mais perguntas dos clientes

A Deco já recebeu 589 queixas sobre o caso Marsans. As preocupações de quem viaja estão a transferir-se para outras agências, mas apenas no número de questões que colocam sobre eventuais riscos.

"A quebra não se notou na marcação de viagens. Nota-se nas dúvidas, de uma forma geral, das pessoas, mas a procura continua a ser, nesta altura do ano, bastante intensa", refere à Renascença Carla Teixeira, responsável por um dos balcões da Best Travel em Lisboa.

O director geral da Halcon, Timóteo Gonçalves, também minimiza o impacto do caso Marsans nas outras agências, mas alerta para a situação difícil que muitas atravessam.

"A única coisa que muda é que, finalmente, se começou a fazer uma purga das agências de viagens que estão em situações muito complicadas e que insistem em manter-se activas", defende, adiantando que estranha o facto de as autoridades não terem percebido mais cedo que a Marsans atravessava dificuldades sérias, quando em Espanha o alerta já tinha sido dado há um ano.

"Existe, neste momento, no mercado, uma prática quase suicida de vender as viagens a qualquer preço e de trocar serviços por dinheiro", denuncia, considerando, por isso, que "existe um bom número de agência de viagens que não consegue cumprir com as suas obrigações, o que não significa que de repente comecem a cair desta forma, que é absolutamente excepcional, como a Marsans".

Vera Jardim rejeita risco de falência noutras agências de viagens

Em declarações à Renascença, fonte do Turismo de Portugal garante não ter conhecimento de outras agências que possam estar em risco. O mesmo é avançado pelo Provedor do Cliente das Agências de Viagem, Vera jardim.

"Há centenas de agências de viagens, pode acontecer que uma agência tenha dificuldades, mas de um modo geral tenho a impressão de que não há causas para receios de que estejam previstas mais situações deste tipo", refere, lembrando que "a Marsans foi vendida a um fundo que está a tentar uma reestruturação da empresa".

Turismo de Portugal é quem deve fiscalizar as agências de viagens

Vera Jardim responsabiliza ainda o Turismo de Portugal pela fiscalização do sector.

Está marcada para esta quarta-feira nova reunião da comissão arbitral, para apreciar 15 processos de clientes lesados pela Marsans.

A reunião serve para apreciar as reclamações dos clientes lesados e apurar responsabilidades.

Estão convocados a participar representantes da Deco, da Direcção-Geral do Consumidor, da Associação Portuguesa de Agências de Viagens (APAVT), do Turismo de Portugal e da Marsans, que faltou ao último encontro.

RH Turismo.net , 21-07-2010

Actual director da Marsans garante que empresa não fecha em Portugal 21-Jul-2010

A liderar a operação portuguesa da Marsans em Portugal desde Junho, desde que a Possibilitum Business adquiriu a Viajes Marsans, Jose Vicente Semper garantiu, em entrevista ao Público, que a empresa no mercado português "não vai fechar". O director-geral da Marsans em Portugal sustentou que a operação "não vai fechar", apesar da situação de falência verificada no país de origem da agência de viagens. Jose Vicente Semper admitiu que "temos dívidas de 800 mil euros a fornecedores. E devem-nos 1,1 milhões de euros. Estamos a tentar recuperar esses créditos e, à medida que os recuperarmos, vamos solucionando as situações dos clientes". Dados que vão contra os adiantados pela APAVT, que indica que as dívidas da Marsans aos operadores portugueses rondam os 2 milhões de euros, podendo mesmo duplicar em breve.

O responsável adianta que tem estado em conversações com o Governo português a fim de resolver toda esta situação, que Jose Vicente Semper atribui as culpas para a antiga gestão da empresa em Portugal, cuja direcção estava à responsabilidade de Constantino Pinto.

No entanto, a situação da agência de viagens não está a melhorar, pois esta deveria ter enviado a declaração de vendas de 2009 a 15 de Julho ao Turismo de Portugal, para designar a caução a atribuir para a operação deste ano. O actual director-geral da Marsans afirmou ao Público que entregou o documento, porém o Turismo de Portugal desmente tal situação. Com isto, a Marsans corre o risco de perder a licença para operar em território português e de ser sujeita a uma contra-ordenação punível com uma coisa entre os 5000 e os 20000 euros.

SIC Online , 21-07-2010

Marsans tem 10 dias para apresentar soluções aos clientes lesados

A Comissão Arbitral das Agências de Viagens, que esta quarta-feira se reuniu, vai notificar um dos operadores turísticos envolvidos nos processos de reclamação da agência Marsans, dando-lhe 10 dias úteis para apresentar "soluções de reembolso" ou "eventual realização da viagem".

Em comunicado, a comissão, que se reuniu nas instalações do Turismo de Portugal, informou que foram apreciadas sete reclamações por"incumprimento da agência Marsans", tendo deliberado"acionar a respetiva caução em três dos processos". A comissão deliberou ainda a notificação de"um dos operadores turísticos [sem indicar qual] envolvidos nos processos apreciados para apresentar, no prazo máximo de 10 dias úteis, soluções de reembolso ou de compensação dos consumidores ou eventual realização da viagem, que por estes sejam aceites, sob pena de acionamento das respetivas cauções".

Na nota emitida, a comissão arbitral, que volta a reunir-se na sexta feira e no dia 30 de julho, decidiu que"deverá prosseguir a instrução das reclamações entradas no âmbito do Turismo de Portugal" para que sejam apresentadas as deliberações nos casos de incumprimento.

Na reunião desta quarta-feira, a comissão contou com um representante do Turismo de Portugal, um da associação de defesa dos direitos dos consumidores DECO, um da Associação Portuguesa de Agência de Viagens e Turismo (APAVT), um da Direcção Geral do Consumidor e um representante da agência Marsans Lusitana, S.A..

As decisões anunciadas em comunicado não foram subscritas pela APAVT e a DECO, apesar de o ratificar, mostrou algumas"reservas constantes em ata", mas que não constam da nota emitida.

O presidente da APAVT, João Passos, disse na sexta feira que"entrou uma ação para a insolvência da Marsans", que foi pedida pelo operador Entremares, depois de, recentemente, dezenas de pessoas que compraram pacotes de viagens à rede Marsans terem ficado sem poder viajar, já que a rede mandou fechar 30 lojas sem emitir voucher e sem pagar aos operadores.

João Passos criticou ainda a decisão da comissão arbitral de acionar as cauções dos operadores de viagens comercializadas pela Marsans, sublinhando que a agência espanhola"recebeu dinheiro de clientes para a realização de viagens que efetivamente não foram por si pagas aos operadores".

"Quer isto dizer que se pretende que os operadores paguem por aquilo que não venderam, nem deram autorização para confirmar vendido, sem terem recebido o preço", afirmou, em conferência de imprensa.

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico) Lusa

No documento Noticias APAVT - Julho 2010 (7) (páginas 38-44)

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