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3. Apresentação de resultados

3.2. Workflow em ambiente ModelBuilder TM do ArcGIS

É de salientar que os resultados aqui apresentados, apenas contemplam a pouca informação disponível, pois durante a realização do estágio não foi possível ter acesso a toda a informação desejada. A escolha foi fazer um workflow que fosse o mais completo possível, embora os resultados depois fossem muito pobres, em detrimento de um workflow que só utilizasse a informação disponível. Com esta opção tomada, espera-se que no futuro o workflow possa ser utilizado, e também melhorado como referido no capítulo referente à construção do mesmo.

O workflow construído (Anexo XI) foi testado através de vários ensaios, alguns deles recorrendo a dados fictícios. Numa primeira tentativa (Teste 1) foi corrido com todos os dados disponíveis, e com dados fictícios nos casos em que era necessário devido à pouca informação disponível. Nesta tentativa utilizou-se um peso igual para todos os indicadores, ou seja de 0,111. Nas tentativas seguintes, a ponderação utilizada foi a definida no capítulo anterior, e presente no Anexo IX, e foram-se alterando os conteúdos, de forma a:

 Teste 1: peso de 0,111 e dados fictícios;  Teste 2: ponderação definida e dados fictícios;  Teste 3: ponderação definida sem dados fictícios;

 Teste 4: ponderação definida e dados do evento do ano 2013;  Teste 5: ponderação definida e dados do evento do ano 2011;

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 Teste 6: ponderação definida e dados do evento do ano 2010. Os resultados dos testes corridos encontram-se em Anexo XIV.

Do teste 1 para o 2, e com a definição da ponderação de cada um dos indicadores nota-se uma perda de expressão dos dados. A Figura 17, apresenta essa diferença.

Outra diferença que se pode notar é no caso dos indicadores para os quais não foi possível obter informação e para os quais foram utilizados dados fictícios. Há o caso dos indicadores económicos públicos e continuidade de serviços, para os quais não foi possível ter acesso a qualquer tipo de informação sobre os mesmos. Por essa razão, nos testes 1 e 2 recorreu-se ao uso de dados fictícios e por isso obtêm-se resultados diferentes dos restantes testes, visto que estes são corridos sem informação nas tabelas. Pode observar-se na Figura 18, que as classificações dos indicadores económicos públicos e continuidade de serviço passam, respetivamente, de muito baixa (classe 1) e elevada (classe 4) para insignificante (valor 0).

Há também o caso da saúde e da responsabilidade pública, que só existia informação disponível referente a estes indicadores para apenas um único evento, sendo que nos restantes dois eventos estudados neste trabalho não existe informação. Por essa razão os testes 1, 2, 3 e 4 são corridos com a informação existente, referente ao evento do ano 2013 e os restantes testes, que são referentes aos eventos dos anos de 2010 e de 2011 são corridos sem informação uma vez que a mesma não existe (Figura 19).

Na saúde, apesar de os testes 1, 2, 3 e 4 aparentarem não ter qualquer tipo de informação, esse facto deve-se que apenas existiu uma ocorrência para o indicador da saúde, e

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essa não foi muito grave, classe 2, com um buffer de raio igual a 2 metros, o que corresponde a uma expressão no formato raster de apenas uma célula de 5x5 metros.

Figura 18 - Casos de dados fictícios

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Pode-se ainda comparar os resultados dos indicadores imagem e reputação, danos privados e danos públicos e económicos privados, que apresentam diferentes resultados, devido a terem diferentes conteúdos. No indicador de imagem e reputação, que apesar das diferentes informações, os testes 4 e 5 retornaram valores iguais, classe 4 (elevada) e o teste 6 retornou a classe 3 (moderada). As figuras 20, 21, 22 e 23, apresentam os resultados dos danos privados, danos públicos, económicos privados seguros e imagem e reputação respetivamente.

Figura 20 - Danos Privados - comparação

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Figura 23 – Económicos privados seguros - comparação

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Figura 24 - Económico privado

No caso dos indicadores económicos públicos e económicos privados seguros, uma vez que a análise efetuada, nos primeiros foi apenas quantitativa e nos segundos foi quantitativa e qualitativa, é possível associar um custo aos resultados uma vez que se conhece os intervalos.

No caso do indicador económico privado, onde se faz apenas a análise qualitativa da informação recolhida nos inquéritos, verifica-se que é igual para todos os testes, uma vez que não é selecionável por data. A Figura 24 representa o indicador económico.

Por fim, pode comparar-se os quatro últimos testes, que contemplam informação real (Figura 25). As diferenças que se encontram não são percetíveis, mas devem-se a diferente informação que entra nos testes. O teste 3 é referente aos três eventos selecionados, logo é o que analisa a maior quantidade de informação. Os testes 4, 5 e 6 são referentes a cada evento isoladamente, logo contemplam uma menor quantidade de informação.

Os quatros testes devolveram valores das classes insignificantes, muito baixas e baixas, no entanto este facto é justificado pela pouca informação a que se teve acesso. Apesar de ser a única informação acessível, a informação disponível durante a realização deste trabalho não é de todo suficiente e não chega a ser relevante para a cidade de Lisboa.

Os seis testes realizados servem para comprovar que o workflow construído funciona, realiza a análise dos indicadores, e que o mesmo poderá, num futuro em que haja informação disponível, ser utilizado como ferramenta de auxílio a uma análise custo-benefício (ACB) para o evento das inundações.

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