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THE GAP BETWEEN TRAINING FOR AND THE PRACTICE OF PRESCRIBING DRUGS BY NURSES IN PRIMARY HEALTH CARE: A CASE STUDY IN BRAZIL

37. Yin, R.K Estudos de Caso: planejamento e métodos Bookman, Porto Alegre 2001.

88 6 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES

O projeto inicial da pesquisa tinha como objetivo analisar as determinações e perspectivas da prescrição de medicamentos e solicitação de exames por enfermeiros nos protocolos da Estratégia Saúde da Família a partir da percepção dos enfermeiros da atenção básica em município da região nordeste do Brasil. Mantivemo-nos firmes nesse propósito abandonando apenas a pesquisa sobre solicitação de exames tendo em vista a necessidade de um recorte do objeto.

O (re) encontro com a orientadora, médica, com formação na área de saúde coletiva, aberta a uma discussão „isenta‟ do corporativismo, nos fez refletir, amenizar, contemporizar nossa „paixão militante‟ conduzindo-nos na busca de um caminho que nos possibilitasse discutir esse objeto com maior aprofundamento e rigor científico.

Embora a temática seja internacionalmente discutida com publicações abordando diferentes aspectos da prescrição, no Brasil a discussão está mais no âmbito do embate das corporações de enfermeiros e médicos e a produção científica é mais restrita a normatização. Assim, este trabalho tem o mérito de desvendar o tema retirando-o do espaço velado dos profissionais enfermeiros das equipes de atenção básica.

A produção científica sobre essa temática é recente ocorrendo em sua maioria em 2007, no momento que a prescrição de medicamentos entra no cenário de discussão – com a publicação da Política Nacional de Atenção Básica - e mais recentemente em 2013 quando da aprovação da Lei 12.482, conhecida como Lei do Ato Médico. Um extenso mergulho exploratório do estado da arte revelou uma produção ainda que escassa, limitando um pouco a análise dos dados.

Os resultados do estudo confirmam o pressuposto de que o Ministério da Saúde estimula e defende a prescrição de medicamentos por enfermeiros da Estratégia Saúde da Família. No entanto, essa situação não é dada. No Brasil, a construção da prescrição de medicamentos por enfermeiros tem determinantes históricos e sociais que precisam ser explorados na perspectiva de desvendar a verdadeira intencionalidade do Estado, uma vez que essa demanda não se origina na própria categoria. Sobre essa questão, há muito a se elucidar no contexto da Atenção Básica, uma vez que essa se apresenta como campo de disputa e

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enfretamento em torno do projeto terapêutico. Do mesmo modo, se confirma o pressuposto de que há lacunas entre a formação, capacitação e a prática prescritiva revelada pelos próprios enfermeiros. Todas essas contradições dão pistas para novos objetos de estudo.

A inserção no doutorado no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPCSA) possibilitou relevantes ganhos intelectual. Como docente, tivemos a oportunidade de fortalecer os alicerces da nossa pesquisa por meio da orientação de um Trabalho de Conclusão de Curso, e ainda contamos com a cooperação de três alunas de graduação na busca de artigos na base de dados e no auxílio da coleta de dados, construindo um grupo de colaboradores – nomeados aqui de colaboradores internos.

Participar do Grupo de Pesquisa em Saúde Coletiva, liderado pela Professora Severina Alice da Costa Uchôa, foi decisivo para o estabelecimento de contato com outros professores pesquisadores e inserção em uma rede solidária de pesquisa, o que nos auxiliou no compartilhamento teórico que nos renderam parcerias nas publicações, na vida acadêmica e pessoal. Nesse sentido, destaca-se a criação da comunidade “Seminários Avançados em Saúde Coletiva” no SIGAA, que permitiu a troca de ideias e materiais entre os doutorandos do PPCSA e do Programa de Pós- Graduação em Saúde Coletiva.

Gostaríamos de ressaltar a iniciativa do PPGCSA em incluir a disciplina Seminários de Tese que potencializou as orientações presenciais e contribuiu para manter-nos ativos e motivados na condução da tese.

A trajetória intensa de aprendizagem como pesquisadora foi a etapa mais marcante desse processo. Por integrar o referido grupo de pesquisa, tivemos a chance de atuar no Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica – PMAQ-AB, em suas duas etapas nacionais. Integramos uma pesquisa de abrangência nacional, em colaboração com seis Instituições de Ensino Superior (IES), sendo na primeira etapa como supervisora de coleta de dados e na segunda, como equipe de apoio à coordenação do projeto de tecnologia de informação, com elaboração de instrumentos de tecnologia de informação para o acompanhamento do trabalho de campo, análise de dados e produção de artigos em colaboração com o grupo. Foi uma oportunidade ímpar de muito aprendizado e interlocução interinstitucional.

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Na sequência, também fomos convidados a participar do Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde (PNASS) que, nos mesmos moldes do PMAQ, está sendo desenvolvido em parceria com outras IES no Brasil. No desenvolvimento dessas pesquisas, fizemos interlocução com pesquisadores de outros grupos institucionais, enriquecendo mais ainda nossos conhecimentos.

A construção de nossa tese de doutorado prosseguiu e teve como primeiro produto, um artigo sobre a prescrição de medicamentos por enfermeiros no Brasil em comparação ao cenário internacional. A necessidade de conhecer a realidade internacional, sobretudo onde a prescrição de medicamentos por enfermeiros fosse bem sucedida, nos colocou em contato com a Professora Dra. Sue Latter, do Reino Unido. Esses países estão na vanguarda do modelo de prescrição por enfermeiros, considerados como um dos mais extensos em todo o mundo.

Dessa parceria, temos um artigo publicado em conjunto com a referida professora e um convite para realizarmos um estudo mais aprofundado sobre a prescrição por enfermeiro no Brasil, de base nacional, com a utilização de um instrumento aplicado no Reino Unido, por meio de uma cooperação para 2016 entre a Universidade de Southampton, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), minha instituição de origem. Essas interlocuções são os primórdios de uma rede de solidariedade externa.

Outra rica interlocução firmada nesse percurso deu-se por meio da articulação realizada pela orientadora para o estágio Pós Doutoral, no Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa (IHMT/UNL), na pessoa da Professora Dra. Inês Santos Estevinho Fronteira. Essa última, por seu conhecimento na temática da prescrição de medicamentos por enfermeiros, tornou-se importante parceira em artigo colaborativo entre o nosso grupo de pesquisa. Considerando que a referida professora é uma importante articuladora na implementação de medidas de mobilidade acadêmica no contexto de cooperação internacional entre a UFRN e o IHMT-UNL, vislumbramos uma possível oportunidade para o estágio pós-doutoral.

Nesse mesmo movimento de interlocução, tivemos a colaboração do Prof. Dr. Ricardo Alexandre Arcêncio, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP, nas pesquisas de grupo e nas publicações colaborativas.

A meta de comprovar capacidade de produzir e publicar ao menos um artigo científico exigida no regimento do programa foi alcançada, não sem muito esforço e

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grande expectativa frente aos estreitos crivos das revistas nacionais e internacionais e seus longos prazos de resposta.

Ao término do curso, a nossa expectativa é manter o vínculo com o grupo de pesquisa da UFRN por meio de parceria institucional com nossa IES de origem e integrar o programa de pós-graduação lá existente.

Os caminhos da tese foram marcados por sua divulgação em algumas oportunidades em que discutíamos e qualificávamos alguns aspectos da temática em outros espaços. Assim, tivemos a oportunidade de divulgar nossa tese nos seguintes eventos:

- Legislação e normatização da prescrição de medicamentos e solicitação de exames por enfermeiros. Claudia Santos Martiniano, Fernanda Carla Magalhães, Paula Stefânia Andrade, Emanuella de Castro Marcolino, Fernanda Ferreira de Souza, Caroline Evelin Nascimento Kluczynik. II Congresso Norte-Nordeste de Residência Multidisciplinar em Saúde da Família. João Pessoa, junho de 2011. - Analysis of the use of protocols for primary care teams in Brazil. Severina Alice da Costa Uchôa; Paulo de Medeiros Rocha; Claudia Santos Martiniano; Ardigleusa Alves Coêlho; Anna Ferla Monteiro; Adrianna Ribeiro Lacerda; Marize Barros de Sousa Araújo; Alla Charles Dantas Emiliano; Márcia Cunha da Silva Pellense; Marsilene Gomes Freitas. European Congress of Epidemiology 2013. Aarthus, 2013.

- Os (des)Caminhos da prescrição de medicamentos pelo enfermeiro no Brasil: tendências e desafios. Claudia Santos Martiniano, Paula Stefânia de Andrade, Teresa Cristina Péret, Ardigleusa Alves Coelho, Marize Barros de Souza, Paulo de Medeiros Rocha, Alice da Costa Uchôa. XXXII Reunión Científica de la Sociedad Española de Epidemiología (SEE) IX Congresso da Associação Portuguesa de Epidemiologia (APE), celebrado en Alicante en los días 3 a l 5 de Septiembre de 2014

Da parceria com o grupo de pesquisa em Saúde Coletiva, alguns produtos merecem destaque:

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-Teamwork, access and quality of primary care in Brazil. Souza, Marize Barros; Rocha, Paulo de Medeiros; Martiniano Claudia Santos; Coelho Ardigleusa Alves; Uchôa, Alice da Costa. 2014. Submetido a BMC Family Practice.

Artigos em periódico nacional

- Atenção à Tuberculose: Estudo de Avaliabilidade. Aprovado na Revista Latino Americana de Enfermagem. Ardigleusa Alves Coêlho, Claudia Santos Martiniano, Ewerton Willian Gomes Brito, Oswaldo Gomes Correia Negrão, Ricardo Alexandre Arcêncio, Severina Alice da Costa Uchôa. Qualis B3 para Medicina II.

- Trabalho em equipe, acesso e qualidade na atenção primária no Brasil. Marize Barros de Souza; Paulo de Medeiros Rocha; Claudia Santos Martiniano; Ardigleusa Alves Coelho; Alice da Costa Uchoa. Artigo submetido na Revista Texto e Contexto Enfermagem. Qualis B3 para Medicina II.

- Condições associadas ao grau de satisfação dos usuários com o trabalho em equipe no Programa de Melhoria da Atenção Básica, Brasil. Marize Barros de Souza; AngélicaTeresa Nascimento de Medeiros;Paulo de Medeiro s Rocha; Claudia Santos Martiniano; Ardigleusa Alves Coelho; Alice da Costa Ucho a. Submetido à Family Practice. QUALIS B2.

Trabalhos apresentados em eventos

- Reforma na Atenção Primária à Saúde no Brasil: o Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica. Marize Barros de Souza, Paulo de Medeiros Rocha, Claudia Santos Martiniano, Ardigleusa Alves Coelho, Alice da Costa Uchôa, ha sido presentada en el XXXII Reunión Científica de la Sociedad Española de Epidemiología (SEE) IX Congresso da Associação Portuguesa de Epidemiologia (APE), celebrado en Alicante em los días 3 a 5 de Septiembre de 2014.

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- Perfil Epidemiológico dos Casos Notificados de Tuberculose em Campina Grande, Paraíba, Brasil, 2001 a 2011. Ardigleusa Alves Coêlho, Claudia Santos Martiniano Sousa, Valdecir Carneiro da Silva, Tânia Maria Ribeiro Monteiro de Figueiredo, Anna Ferla Monteiro da Silva Passos, Adriana Ribeiro Lacerda, Severina Alice da Costa Uchoa. XII Encontro Latino Americano de Pós-Graduação. São José dos Campos, 2013.

94 7 REFERÊNCIAS

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99 8. APÊNDICES

APÊNDICE 1 – ROTEIRO DE COLETA – ESTUDO DOCUMENTAL/LEGISLAÇÃO

Nº de

Ordem Análise do contexto autores Autor/ Autenticidade/confiabilidade Conceitos-chave e lógica interna do texto Tipo de

documento Instituição/ Origem documento Nº do Localizador Teor/posicionamento em relação à prescrição de medicamentos por enfermeiros Doc. 1 Doc. 2 Doc. 3 Doc. 4 ... Adaptado de Cellard (2008).

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APÊNDICE 2 – ROTEIRO DE COLETA – ESTUDO DOCUMENTAL /PROTOCOLOS

- Objeto/área do cuidado

- Nome/identificação do protocolo

- Profissional (is) a quem se destina o protocolo - Contexto da prescrição com justificativa

- Existência de pré-requisitos à prescrição do enfermeiro (experiência clínica/capacitação)

- Indicação de registro de prescritor - Atribuições do enfermeiro na prescrição

- Compartilhamento ou não das atribuições da prescrição

- Grupo de medicamentos que podem ser prescritos por enfermeiros - Data da publicação

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