• Nenhum resultado encontrado

Athias-Henriot (1961) refere que as espécies deste género vivem no solo, associadas a microartrópodos.

O) Athias-Henriot (1961) encontrou exemplares em Manteigas (Serra da Estrela) e Willmann, referido por Farrier (1957), na Ilha da Madeira.

Espécimes observados

Em Quercus sp. e musgo: Serra de Sintra, Parque da Pena. Distribuição geográfica

Europa: França e Portugal.

UROPODIDAE

Fam. Uropodidiae

Colheu-se material pertencente a esta família, não tendo sido pos­ sível obter uma classificação para além dela, à excepção do género

Trachyuropoda e da espécie Uroobovella villasella Berlese, que refe­

riremos adiante.

As espécies nela incluídas são pouco conhecidas; estão larga­ mente distribuídas a nível mundial e frequentemente estão associadas a insectos e fungos. São encontradas regularmente em detritos do solo e manta morta da floresta. Espécies micetófagas aparecem igual­ mente em produtos armazenados.

Espécimes observados

Em Pinus pinaster Ait.: Serra do Russaco (em raspa de casca com ataque de Buprestidae e sinais de Orthotomicus erosus Woll. em raspa de tranco); Castelo Branca, Barroca [em raspa de casca e tronco com sintais de ataque de Ips sexdentatus (Boern) e fungos brancos]; Tomar (em casca com larvas de Buprestidae e Diptera e um exemplar de Thanasimus formicarius L., em casca do solo e tronco, em casca e tronco com presença de Chilopoda e Thysanura); Serra de Sintra, Azoia (em tronco com início de ataque de larvas de Ceram-

bycidae e ataque de fungos pretos, em tronco e colo com sinais de Cerambycidae e de xilófagos, fungos azuis-esverdeados e galerias em

casca com larvas de Cerambycidae e início de ataque de xilófagos, em tronco com ataque de xilófagos, em raspa de casca com fungos, início de galerias de Cerambycidae e outros xilófagos); Serra de Sintra, Peni- nha (em raspa de casca com larvas de Cerambycidae e fungos, em toro e no colo com presença de Myelophilus piniperda L., em raspa de casca com presença de larvas e fungos pretos, em cepos de árvores quei­

mados); Cascais, Estoril (em tronco, em raspa de casca, em tronco e casca com ataque de xilófagos, de Cerambycidae, de Orthotomicus

erosus Woll. e vestígios de Buprestidae, em tronco com xilófagos,

fungos e Isopoda); Almada, Trafaria (em casca de árvore atacada de fungos pretos); Faro (em tronco, com presença de Cripturgus

cribrellus Reit.).

Trachyuropoda sp.

(= Michaeliella Berlese, 1904)

Foi criado por Berlese em 1888 com a espécie Trachyuropoda

festiva Berlese. As suas espécies são frequentemente encontradas

associadas a formigas.

Espécimes observados

Em Pinus pinaster Ait.: Mata de Leiria (em tronco.)

Uroobovella villosella Berlese, 1913

Espécimes observados

Em Pinus pinaster Ait.: Serra do Bussaco, Tomar, Castelo Branco, Alpedrinha (tronco com fungos) e Barroca; Sintra, Azoia e Feninha (tronco queimado); Cascais, Estoril; Almada, Traf aria; Faro (tronco com galerias e insectos).

Distribuição geográfica

América: Curaçao (Ilhas das Caraíbas). Ásia: Índia.

Europa: Itália e Portugal.

Hospedeiros citados

Lombardini (1960) refere-a em detritos de raízes secas, solo com detritos de Eichhornia crassipes Solms, solos cultivados com cereais, bananal, limoeiro e hibisco.

BIBLIOGRAFIA

Athias-Henriot (C.)

1957 — Phytoseiidae et Aceosejidae (Acarina, Gamasina) dAlgérie. I. Gen- res Blattisocius Keegan, Iphiseius Berlese, Amblyseius Berlese, Phy-

toseius Ribaga, Phytoseiulus Evans. Buli. Soc. Hist. nat. Afr. 48

(5-6): 319-352.

1959 — Phytoseiidae et Aceosejidae (Acarina, Gamasina) cTAlgérie. III. Con- tribution aux Aceosejidae. Buli. Soc. Hist. nat. Afr. 50 (5-6): 158-195. 1960 — Contribution aux mésostigmates cTAlgérie (Parasitiformes: Liroas-

pidae, Veigaiidae). Acarologia 2: 159-174.

1961—Mésostigmates (Urop. excl.) édaphiques méditerranées (Acaromor- pha, Anactinotrichida). Acarologia 3: 381-509.

1967 — Observations sur les Pergamasus. I. Sous-genre Paragamasus Hull, 1918 (Acariens anactinotriches: Parasitidae). Mém. Mus. Nat. Hist.

Nat., Série A, Zool. 49: 1-198.

Baeta-Neves, C. M.

1956 — Notas sobre a entomofauna florestal portuguesa. Lab. de Patologia Vegetal «Veríssimo de Almeida», Pub. 9, 1-9. Separata da Brotéria,

XXV (LII).

1968 —A Fauna do Solo. Alguns aspectos sistemáticos e ecológicos. Sepa­ rata do II Curso de Actualização e Extensão Universitária em Ciências Naturais. Sociedade Portuguesa de Ciências Naturais: Lis­ boa: 23-101.

---.Gouveia, A. S., Guimarães, J. A. M. & Moreira, M. I. S.

1962 —Alguns aspectos fundamentais da defesa fitossanitária dos produ­ tos armazenados em Moçambique. Anais Inst. Sup. Agr. 24: 39-94.

Baker, E. W., Delfinado, M. D. & Abbatiello, M. J.

1976 — Terrestrial mites of New York. II. — Mites of bird’s Nests (Aca­

rina). J. New York Entom. Soc. 84: 47-66.

---.Evans, T. M., Gould, D. J., Hull, W. B. & Keegan, H. L.

1956 — A manual of parasitic mites of medicai or economic importance. National Pest Control Assoe. Tech. Publi. New York. 170 pp. --- & Wharton, G. W.

1952 —An Introduction to Acarology. MacMillan Company, New York: 465 pp.

Chmielewski, W.

1969 — Fauna of mites in stored seeds of sugar beets. Bul. ent. Pologne 39: 619-628.

1971 — Species composition and intensification of occurrence of acaro- fauna in stored grass seeds. Prace nauk. Inst. Ochrony RoSlin 13: 201-215.

Dosse, G.

1961 — Zur klãrung der Artenfrage von Typhlodromus (Typhlodromus)

pyri Scheuten (T. tiliae Oud. 1929) und Typhlodromus (Typhlodro­ mus) setubali n. sp. (Acar. Phytoseiidae). Z. angew. Zool. 48: 313-323.

Drummond, R. O.

1957 — Ectoparasitic Acarina from small mammals of the patuxent refuge, Bowie, Maryland. Jour. Parasitology 43: 50.

Farrier, M. H.

1957 — A revision of the Veigaiidae (Acarina). North Carolina Agric. Exp.

Sta., Tech. Bul. 124: 1-103.

Furniss, M. M., Hungerford, R. D. & Wicker, E. F.

1972 — Insects and mites associated with western white pine blister rust cankers in Idaho. Can. Ent. 104: 1713-1715.

Guimarães, J. A. M.

1960 — Sobre a fauna associada aos figueirais e armazéns de figo seco.

Revista Agronómica 43: 1-8.

--- & Beija, A. P.

1974 — Inquérito sobre as condições de armazenamento nas Ilhas Adja­ centes. D.G.S.A. Láb. Fitos. Prod. Armazenados 17: 1-195.

Haines, C. P.

1979 — A revision of the genus Blattisocius Keegan (Mesostigmata: Asei-

dae) with especial reference to B. tarsalis (Berlese) and the des-

cription of a new species. Acarologia 20: 19-38.

Hirsciimann, W.

1960 — Acarologie. Gangsystematik der Parasitiformes. 3. Die Gattung Den-

drolaelaps Halbert 1915. Schriftenreihe fur vergleichende Milben- kunde, Furth/Bay, 3 Folge.

Hurlbutt, H. W.

1965 — Systematic and biology of the genus Veigaia (Acarina: Mesostig-

mata) from Maryland. Acarologia 7: 598-623.

1967 — Digamasellid mites associated with bark beetles and litter in North America. Acarologia 9: 497-534.

1970 — Gamasellodes bicolor (Berlese, 1918) (Acarina: Ascidae) and its relatives. Acarologia 12: 474-478.

Karg. W.

1962 — Zur systematik und postembryonalen Entwicklung der Gamasiden

(Acarina, Parasitiformes) landwirtschaftlich genutzter bõden. Mitt. Zool. Mus. Berlin 38: 23-119.

Kevan, D. K. M. and SharmaG. D.

1964 — Observations on the biology of Hypoaspis aculeifer (Canestrini, 1884) apparently new to North America (Acarina: Mesostigmata:

Laelaptiãae). Acarologia 6: 647-658.

Krantz, G. W.

1971—A manual of acarology. O. S. U. Book Stores, Inc. Corvallis, Ore- gon, 335 pp.

Lindquist, E. E.

1967 — Mites and the regulation of bark beetles populations. Proc. 2.nl

International. Congr. Acarology.

1970 — Relationships between mites and insects in forest habitats. Can.

Ent. 102: 978-984.

1975 — Associations between mites and other arthropods in forest floor habitats. Can. Ent. 107: 425-437.

--- Hunter, P. I.

1965 — Some mites of the genus Proctolaelaps Berlese (Acarina: Blattiso-

ciidae) associated with forest insect pest. Can. Ent. 97: 15-32.

Lombardini, G.

1960 — Acari nuovi XLI. Reãia 45: 255-261.

Manson, D. C. M.

1972 — A new mite of the genus Protogamasellus (Acarina: Ascidae). Aca

rologia 13: 437-445.

McGraw, J. R. & Farrier, M. H.

1969 — Mites of the superfamily Parasitoidea (Acarina: Mesostigmata) associated with Dendroctonus and Ips (Coleoptera: Scolytidae).

Moser, J. C. & Roton, L. M.

1971 — Mites associated with soutern pine bark beetles in Allen Parish, Louisiana. Can. Ent. 103: 1775-1797.

Phillis, W.; Cromroy, H. L. ana Denmark, H. A.

1976 — New host and distribution records for mite genera Dermanyssus.

Ornithonyssus and Pellonyssus (Acari: Mesostigmata: Laelapoidea)

in Florida. Fio. Ent. 59: 89-92.

Pinheiro, M. F. V. & Guimarães, J. A. M.

1970 —Da entomofauna abrigada sob a casca dos eucaliptos. Direcção Geral Ser. Flor. e Aquícolas, Estudos e Div. Técnica C. 24 pp.

Rapp, W. F.

1962 — Distributional notes on parasitic mites. Acarologia 4: 31-33.

Sellnick, M.

1951-1952 — Hafenrefferiella nevesi nov. gen. nov. spec. a new genus and species from Portugal, and Hafenrefferia gilvipes (C. L. Koch) (Acar. Oribat.) Port. Acta Biol. 3: 228-237.

1958 — Untersuchungen tiber die «Bollnáser Krankheit». I. Milben aus Lan- dwirtschaftlichen Betrieben Nordschwedens. Swedish State Plant

Protection Institute 11 (71-72): 10-59.

Stammer, H. J.

1963 — Beitráge zur systematik und õkologie mitteleuropàischer acarina. II. Mesostigmata. Akademische Verlagsgesellschaft Geest of Portig K. G. Leipzig 840 pp.

Treat, A. E.

1973 — Blattisocius tarsalis: behavior in association with the moth Epizeu-

xis aemula. Proc. 3rd Internatn. Congr. Acarology. Prague. Junk

Documentos relacionados