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ACOMPANHAMENTO E CONTENÇÃO DA EVASÃO ESCOLAR

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Academic year: 2023

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PROJETO DE CONTROLE,

ACOMPANHAMENTO E CONTENÇÃO DA EVASÃO ESCOLAR

São Paulo 2010

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REITORIA REITOR

Arnaldo Augusto Ciquielo Borges PRÓ-REITORA DE ENSINO Lourdes de Fátima Bezerra Carril PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO Garabed Kenchian

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO Yoshikazu Suzumura Filho

PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA João Sinohara da Silva Sousa

PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Gersoney Tonini Pinto

EQUIPE ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA DA PRÓ-REITORIA DE ENSINO Diretora de Graduação

Jacqueline De Blasi

Diretora de Projetos Especiais Maura de Castro Arruda

Diretor de Pós-graduação Thomas Edson Filgueiras Filho Diretor de Educação Básica Wilson de Andrade Matos

Diretora de Administração Escolar Alda Roberta Torres

Gerente de Apoio Acadêmico Reginaldo Vitor Pereira

Gerente de Registros Escolares Clara Sihel

Coordenadora de Supervisão Escolar Juliana Alvim Norberto

Coordenador de Recursos Didáticos Paulo Fernandes Jr.

Coordenadora de Legislação Educacional Margarete Borges Garcia Luciano

Coordenador de Processo Seletivo Paulo Osni Silvério

Pesquisador Institucional Hélio Tenório Cavalcante

Equipe de Apoio Pedagógico Maria do Carmo Siqueira

Tathiane Cecília Enéas Arruda

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SUMÁRIO

Apresentação... 4

Justificativa... 5

Objetivos... 9

Geral... 9

Específicos... 9

Desenvolvimento... 10

Quanto aos alunos ingressantes e veteranos... 11

Quanto aos alunos em situação de trancamento e cancelamento... 12

Quanto aos alunos em situação de vida acadêmica... 13

Cronograma... 15

Perspectivas... 15

Referências Bibliográficas... 16

Anexos... 17

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APRESENTAÇÃO

A implantação de um projeto de controle, contenção e acompanhamento da evasão escolar traduz uma das atuais políticas da Pró-Reitoria de Ensino que no âmbito das suas atribuições tem visto a evasão como um dos grandes problemas da Educação Brasileira e concomitantemente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Através deste projeto busca fomentar nos campi do IFSP o desenvolvimento de uma práxis educativa que através de ações transformadoras possam promover uma vivência que contemple a melhoria da qualidade do ensino traduzida em uma preocupação permanente com a afirmação da formação de uma cidadania efetivamente democrática.

Nesse sentido, apresenta este projeto a ser desenvolvido a partir do 2º semestre de 2010, tendo como objetivos:

• Compreender a contenção da evasão escolar como uma política institucional necessária a melhoria da qualidade educativa.

• Estudar a evasão tendo em vista os diagnósticos resultantes como indicadores que configuram o quadro educacional do IFSP a fim de redimensionar seus espaços de aprendizagem.

• Propiciar o desenvolvimento de propostas educacionais inclusivas que atendam, com qualidade, os alunos com necessidades especiais, e todos os que compõem o conjunto plural e diverso dos estudantes.

• Controlar e acompanhar a evasão escolar a fim de efetivar um dos princípios legais e éticos da educação nacional que está voltado ao acesso e políticas de permanência do estudante na instituição educativa para que o mesmo possa concluir sua vida acadêmica.

O Projeto está estruturado em etapas que contemplam a formação da equipe sócia pedagógica, a formação da equipe de coordenadores de curso, a constituição e legitimação de conselhos escolares e colegiados de curso para apoio e envolvimento no projeto, sensibilização da comunidade escolar, e, operacionalização e assessoramento durante a vivência do projeto.

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Acredita-se, portanto que este projeto poderá iniciar um trabalho profícuo em torno da problemática da evasão escolar podendo ser revisado sempre que necessário pelas equipes de trabalho dos campi junto a Pró-reitoria de ensino através da Gerência de Apoio Acadêmico como setor como setor diretamente responsável por este trabalho.

JUSTIFICATIVA

Historicamente, a educação brasileira passa a ser referência para o desenvolvimento de projetos econômico-sociais, principalmente, a partir do avanço da industrialização pós-1930.

Nesse contexto, a escola como o lugar da aquisição do conhecimento passa a ser esperança de uma vida melhor, sobretudo, no avanço da urbanização que vai se processar no país. Apesar de uma oferta reduzida de vagas escolares, nem sempre a inserção do aluno significou a continuidade, marcando a evasão como elemento destacado das dificuldades de sobrevivência dentro da dinâmica educacional brasileira.

Na década de 1960, a inserção de capital multinacional nos grandes centros urbanos do Centro Sul acabou por fomentar a ampliação de vagas para a escola fundamental. O projeto tinha como princípio básico fornecer algumas habilidades necessárias para a expansão do setor produtivo, agora identificado com a produção de bens de consumo duráveis. Na medida em que a popularização da escola pública se fortalece, as questões referentes à interrupção do processo de escolaridade também se evidenciam, mesmo porque havia um contexto de estrutura econômica que, de um lado, apontava para a rapidez do processo produtivo, e, por outro, não assegurava melhorias das condições de vida e nem mesmo indicava mecanismos de permanência do estudante numa perspectiva formativa.

A Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional – LDB 5692/71, de certa maneira, tentou obscurecer esse processo, transformando a escola de nível fundamental num 1o. grau de oito anos, além da criação do 2o. grau como definidor do caminho à profissionalização. No que se refere ao Primeiro Grau, a lei não assegurava mecanismos de redução da evasão, até porque distinguiu a escola pública como uma escola de

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massa, portanto de segunda categoria, desprestigiada por um professor mal formado e mal remunerado.

No que se referia ao Segundo Grau, a oferta de vagas não era suficiente para a expansão da escolaridade da classe média que almejava um mecanismo de acesso à universidade. Nesse sentido, as vagas desse grau de ensino não contemplavam toda a demanda social e o que de fato ocorria era uma exclusão das camadas populares. Em termos educacionais, o período caracterizou-se pela privatização do ensino, institucionalização do ensino “pseudo-profissionalizante” e demasiado tecnicismo pedagógico.

Deve-se levar em conta que o modelo educacional brasileiro historicamente não valorizou a profissionalização visto que as carreiras de ensino superior é que eram reconhecidas socialmente no âmbito profissional. Este fato foi reforçado por uma industrialização dependente e tardia que não desenvolvia segmentos de tecnologia avançado e conseqüentemente por um contingente de força de trabalho que não requeria senão princípios básicos de leitura e aritmética, destinado apenas aos setores instalados nos centros urbano-industriais prioritariamente no centro-sul.

A partir da década de 1970, entretanto, a ampliação da oferta de vagas em cursos profissionalizantes apontava um novo estágio da industrialização brasileira ao mesmo tempo que privilegiava a educação privada em nível de terceiro grau.

Mais uma vez, portanto, se colocava o Segundo Grau numa condição intermediária sem terminalidade profissional e destinado às camadas mais favorecidas da população. É importante destacar que a pressão social por vagas nas escolas na década de 1980 explicitava essa política.

O aprofundamento da inserção do Brasil na economia mundial trouxe o acirramento da busca de oportunidades por parte da classe trabalhadora que via perderem-se os ganhos anteriores, do ponto de vista da obtenção de um posto de trabalho regular e da escola como formativa para as novas demandas do mercado. Esse processo se refletiu no desemprego em massa constatado na década de 1990, quando se constitui o grande contingente de trabalhadores na informalidade, a flexibilização da economia e a consolidação do neoliberalismo. Acompanharam esse movimento: a migração

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intraurbana, a formação de novas periferias e a precarização da estrutura educacional no país.

As escolas técnicas federais surgem num contexto histórico em que a industrialização sequer havia se consolidado no país. Entretanto, indicou uma tradição que formava o artífice para as atividades prioritárias no setor secundário.

Durante toda a evolução da economia brasileira e sua vinculação com as transformações postas pela Divisão Internacional do Trabalho, essa escola teve participação marcante e distinguia seus alunos dos demais candidatos, tanto ao mercado de trabalho, quanto à universidade.

Contudo, foi a partir de 1953 que se iniciou um processo de reconhecimento do ensino profissionalizante como formação adequada para a universidade. Esse aspecto foi reiterado em 1959 com a criação das escolas técnicas e consolidado com a LDB 4024/61.

Nessa perspectiva, até a LDB 9394/96, o ensino técnico equivalente ao ensino médio foi reconhecido como acesso ao ensino superior. Essa situação se rompe com o decreto 2208/96 que é refutado a partir de 2005 quando se assume novamente o ensino médio técnico integrado.

Nesse percurso histórico, pode-se perceber que a escola técnica federal, nas suas várias caracterizações (Escolas de Artífices, Escola Técnica, CEFET e Escolas Agrotécnicas) não assegurou a completa oferta de trabalhadores qualificados para o mercado, uma vez que na realidade, ela teria se transformado também numa escola intermediária, reforçando o modelo sócio-educacional da valorização do ensino superior.

A dialética desse processo incorporou a partir dos anos 2000 a oferta de cursos superiores nos centros federais, o que definiu uma nova condição frente à realidade, por assim dizer, cristalizada. Seus projetos pedagógicos, muitas vezes, não conseguiram responder com aportes adequados às diversas dificuldades vivenciadas pelo corpo discente. Portanto, a evasão passou a ser objeto de preocupação e questionamento necessário de ser respondido.

No âmbito do Ensino Médio, a ausência de instâncias seguras de análise e discussão interrompeu processos que poderiam regular de forma mais adequada a evasão escolar. Vale destacar que a evasão no ensino superior é maior do que na

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Educação Básica. Se bem que o PROEJA é a modalidade que apresenta também índices preocupantes de evasão.

A problemática da evasão escolar tem sido desta maneira objeto de pesquisa na área educacional do nosso país uma vez que suas causas são multifacetadas, sendo apontada como oriunda de problemas de aprendizagem, dificuldades de relacionamento seja com professores, diretores e colegas de sala. Como também oriunda de dificuldades na localização geográfica das escolas, mudança de endereço dos estudantes, tornando o acesso à escola mais dispendioso uma vez que o estudante terá que depender de transportes coletivos. Destacamos por fim o grande vilão da evasão escolar na nossa realidade socioeconômica, que é inserção do estudante na vida do mundo produtivo.

Ressalta-se que a entrada do jovem no mundo do trabalho, exige das instituições educacionais transformações necessárias para que o estudante-trabalhador possa freqüentar uma escola que lhe assegure condições dignas de aprendizagem e inclusão.

Neste sentido, observamos que existe um grande desafio para o IFSP, pois seus alunos buscam seus cursos a fim de melhor de profissionalizarem e conseqüentemente se inserem no mercado de trabalho tornando-se um estudante-trabalhador. Há se considerar que como esta instituição convive com a complexidade de proporcionar uma formação cidadã para seus estudantes, mas também de contribuir para sua profissionalização e, portanto sua inserção no mercado. No entanto, concordamos com Frigotto e Ciavatta (2006, p. 68) quando lembram que “o conceito de educação do homem integrado às forças sociais difere da mera submissão às forças produtivas.

Assim ao IFSP, instituído a partir de 2008, se impõe a necessidade de um projeto de controle, acompanhamento e contenção da evasão escolar visto que a expansão da rede por meio de vários campi aponta para a responsabilidade com a formação integral do estudante no bojo de uma nova política de consolidação formativa para o mundo trabalho, o que requer a conclusão da vida acadêmica.

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OBJETIVOS

Geral:

• Controlar, acompanhar e conter a evasão escolar a fim de efetivar um dos princípios legais e éticos da educação nacional que está voltado ao acesso e políticas de permanência do estudante na instituição educativa para que o mesmo possa concluir sua vida acadêmica.

Específicos:

• Compreender a contenção da evasão escolar como uma política institucional necessária a melhoria da qualidade educativa.

• Estudar a evasão tendo em vista os diagnósticos resultantes como indicadores que configuram o quadro educacional do IFSP a fim de redimensionar seus espaços de aprendizagem.

• Propiciar o desenvolvimento de propostas educacionais inclusivas que atendam, com qualidade, os alunos com necessidades especiais, e todos os que compõem o conjunto plural e diverso dos estudantes.

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DESENVOLVIMENTO

O projeto irá se desenvolver a partir de ações estruturais de controle, acompanhamento e contenção da evasão, tomando como ações iniciais:

• Elaboração do projeto inicial pela Pró-Reitoria de Ensino, sendo a Gerência de Apoio Acadêmico, o setor diretamente ligado a coordenação do projeto.

• Constituição e formação de equipe pedagógica para estabelecimento do trabalho.

• Sensibilização e formação da coordenação de área e curso visando à construção de ações integradas;

• Constituição e legitimação de conselhos escolares e colegiado de cursos para apoio/envolvimento dos diversos segmentos da comunidade escolar

1. Busca de critérios para a definição de conselho escolar

2. Reconhecimento acadêmico de conselho escolar e colegiados de cursos.

No caso de alunos da Educação Básica, incluindo o PROEJA (Educação de Jovens e Adultos), é necessária a constituição de um conselho escolar que aglutine toda a comunidade (professores, coordenador de área, representante de pais, representante de alunos e representante da coordenadoria Sóciopedagógica). Em se tratando do PROEJA, o Conselho Escolar dispensa o representante de pais.

O Conselho Escolar tem como função discutir sobre as questões cotidianas diretamente relacionadas à dinâmica do curso, no que se refere aquilo que está em dissonância, o que não significa que ele poderá intervir aleatoriamente na prática docente, pois ele tem caráter consultivo. Todavia, ele terá papel fundamental no compartilhamento das responsabilidades do desempenho escolar lato sensu.

A participação da comunidade escolar está assegurada na LDB 9394/96, conforme o artigo a seguir:

Art. 14º. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

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I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Com relação aos casos dos alunos do Ensino Superior, além da Coordenadoria de Área/Curso, o Colegiado de Curso tem também papel semelhante ao do Conselho do Ensino da Educação Básica, salvaguardadas as especificidades e também será consultado sobre as questões afetas à evasão escolar.

Os colegiados de cursos são normatizados a partir de normativa da PRE - Pró- Reitoria de Ensino do IFSP.

Compreendidas estas diretrizes, as ações iniciais do projeto deverão seguir uma sequência tomando como base os seguintes eixos:

QUANTO AOS ALUNOS INGRESSANTES E VETERANOS

Os alunos que ingressarem no IFSP deverão preencher o questionário socioeconômico - matrícula (Anexo I), que será aplicado pela Coordenadoria Sociopedagógica na matrícula do aluno em cada campus. (É importante considerar que a matrícula do ingressante é realizada com pouco tempo para a conferência de toda documentação. Ainda se trata de um trabalho muito artesanal, portanto não acredito que este seja um momento muito eficaz para aplicação deste questionário. Também ressalto que o tempo fica ainda menor quando temos que fazer várias chamadas para preenchimento de todas as vagas. Por fim, mesmo após a reunião, ainda acredito que deveríamos utilizar os dados do questionário do candidato do vestibular, uma vez que temos poucos servidores para realização deste trabalho).

Entende-se pela Coordenadoria Sociopedagógica um conjunto que envolve:

pedagogos, assistentes sociais e Serviço de Apoio Psicopedagógico. Na ausência de um ou mais destes membros, a coordenadoria não está inviabilizada. É importante destacar que as iniciativas vinculadas a este projeto de evasão dependem de um conjunto de procedimentos que requerem diretamente a atuação desses profissionais.

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A referida coordenadoria será responsável pela elaboração do perfil do aluno ingressante. Deste modo, as coordenadorias de área/curso a partir dos perfis apresentados, poderão propor e construir estratégias de atuação com o grupo de docentes que irá assumir as suas disciplinas para as turmas, respeitando as suas especificidades.

O acompanhamento das intervenções realizadas ficará sob a responsabilidade também da Coordenadoria Sóciopedagógica, mediante preenchimento de formulário próprio de acompanhamento (Anexo II).

Com base no resultado de cada bimestre, a Coordenadoria Sóciopedagógica fará a análise do desempenho dos alunos a partir de notas obtidas e faltas registradas pelos mesmos na Coordenadoria de Registros Escolares.

A partir dessa análise, um relatório detalhado (Anexo III) de cada turma deverá ser encaminhado às Coordenadorias de Área/Cursos com a finalidade de propor intervenções nos casos que se fizerem necessários, como por exemplo: baixo aproveitamento, excesso de faltas, dificuldades de inclusão sócioeconômica e de necessidades especiais.

Cabe ao Coordenador de Área/Curso analisar quais casos deverão ser atendidos e que ações serão necessárias para superar as dificuldades apresentadas.

Vale destacar que o questionário socioeconômico apresentará dados que deverão ser transformados em informações a serem acompanhados continuamente pela instituição a fim de implementar medidas que contribuam para a superação das dificuldades de aprendizagem.

QUANTO AOS ALUNOS EM SITUAÇÃO DE TRANCAMENTO/CANCELAMENTO

No caso de trancamento/cancelamento de matricula, a Coordenadoria de Registros Escolares deverá encaminhar o aluno à Coordenadoria Sociopedagógica, para que este possa realizar a entrevista de desligamento (Anexo IV), antes da formalização do pedido.

A partir desta entrevista a Coordenadoria Sociopedagógica deverá reencaminhar o aluno à secretaria acadêmica para formalização do pedido, caso não tenha revertido o posicionamento do aluno. Por fim, caberá à Coordenadoria Sociopedagógica traçar um

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levantamento das trancamento/cancelamento, como também propor ações para evitar a saída do aluno. E a secretaria acadêmica deverá enviar email aos alunos com matrículas trancadas informando a data da rematrícula.

QUANTO AOS ALUNOS EM SITUAÇÃO DE ABANDONO DA VIDA ACADÊMICA

Nos casos de abandono detectados pela Coordenadoria Sóciopedagógica e confirmados pelos docentes das Coordenadorias de Área/Curso, a primeira coordenadoria deverá entrar em contato com o aluno evadido para levantar as causas do abandono e oferecer alternativas para mantê-lo no curso.

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Coordenadoria Sóciopedagógica - Aplica o

questionário socioeconômico;

- Elabora o perfil de cada turma;

- Propõe/Encaminha ações contínuas de acompanhamento do aluno de maneira bimestral;

- Realiza o atendimento contínuo ao aluno;

- Faz o atendimento dos alunos com trancamento de matrícula e

abandono e propõe alternativas se possível para mantê-lo no curso.

- É responsável por manter o registro de acompanhamento de turma e

atendimento de alunos.

- Elabora conjunto de ações de permanência discente e/ou aproveitamento escolar.

Coordenadoria de Área/Curso - Constrói e propõe estratégias de atuação para o docente no sentido de considerar as especificidades de cada turma;

- Analisa o relatório de

acompanhamento do aluno e realiza o encaminhamento necessário;

- Informa à Coordenadoria Sóciopedagógica os possíveis alunos com situação de abandono.

- Receberá o relatório dos alunos com trancamento de matrícula e

abandono e as ações realizadas.

Coordenadoria de Registros Escolares - Após o lançamento das notas no

sistema, pelo professor, emite a planilha de

notas/faltas dos alunos e remete à Coordenadoria Sóciopedagógica;

- Encaminha os alunos com pedido de trancamento e/ou cancelamento de matrícula à Coordenadoria Sóciopedagógica;

ALUNO PROFESSOR

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CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO

O cronograma de implementação do projeto será elaborado pelos Campi e Gerência de Apoio Acadêmico, a partir de cada realidade organizacional. Desta forma é importante a sugestão dos campi para o fechamento do calendário do Projeto.

PERSPECTIVAS

Ressalta-se que o projeto de evasão aqui proposto é parte integrante das atribuições da Gerência de Apoio Acadêmico, vinculada à PRE, a qual deverá acompanhar o processo mediante relatórios encaminhados trimestralmente pelos campi do IFSP.

Nesse contorno, é importante também buscar elementos constantes do perfil do egresso do IFSP com o intuito de aprimorar as ações contínuas implementadas desde o ingresso do aluno, seu desempenho escolar e realização do estágio supervisionado até a sua entrada no mundo do trabalho, contemplando parceria com a PRX – Pró-Reitoria de Extensão.

Todas as ações previstas nesta proposta de controle, acompanhamento e contenção de evasão vislumbram fornecer dados e informações a PRP – Pró-Reitoria de Pesquisa na direção de contribuir com elementos para a estruturação do seu projeto acadêmico.

No âmbito da PRA – Pró-Reitoria de Administração, esses procedimentos possibilitam um registro mais efetivo sobre o funcionamento de todo o IFSP, visando o acompanhamento dos recursos públicos alocados para uma previsão orçamentária mais efetiva.

A articulação dos indicadores elaborados neste projeto poderá ser realizada pela PRD – Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional no sentido de tornar públicos os dados permanentemente levantados ao longo do processo de acompanhamento do discente.

Dessa forma, espera-se que consigamos ter um levantamento do número de alunos evadidos, alunos retidos e que possamos associar este projeto às ações já

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALARCÃO, Isabel (Org.). A Escola reflexiva e a nova racionalidade. Porto Alegre:

Artmed, 2001.

CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Trad. Bruno Magne. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

______. Os jovens e o saber: perspectivas mundiais (Org).Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

CUNHA, Luiz Antonio. O ensino profissional na irradiação do individualismo. 2ª Ed.

São Paulo: Editora UNESP; Brasília, DF: FLASCO, 2005.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 25. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra: 2001.

______. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 12. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. (Coleção Leitura).

FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria (Orgs.). A formação do cidadão produtivo: a cultura de mercado no ensino médio técnico. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2006.

______. Ensino médio: ciência, cultura e trabalho. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.

SACRISTÁN, Gimeno; GÓMEZ, J. I. Pérez. Compreender e transformar o ensino. 4.

ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. (Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa).

SACRISTÁN, Gimeno. Poderes instáveis em educação. Trad. Beatriz Affonso Neves.

Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

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QUESTIONÁRIO SÓCIOECONÔMICO – MATRÍCULA (ANEXO I)

Aluno:________________________________________Pront._________.

Curso:____________________Módulo/Ano:_________Período________.

E-mail:________________________Telefone:________Celular:_______.

01) Qual a sua faixa etária?

16 a 20 anos 21 a 25 anos 26 a 30 anos 31 a 35 anos 36 a 40 anos 41 a 45 anos 46 a 50 anos Acima de 50 anos

02) Sexo:

Masculino Feminino

03) Entre as alternativas abaixo, como você auto declara a sua cor?

Amarela Branca Indígena Negra Parda

04) Você é portador de Necessidades Educativas Especiais?

Sim. Especifique _________________________________________________________.

Não

05) Você é natural de:

Cidade Estado País

06) Onde mora atualmente?

Cidade Bairro Estado

07) Qual a sua procedência domiciliar?

Urbana Rural

08) Como você ficou sabendo dos cursos oferecidos pelo IFSP?

Internet Televisão Rádio

Publicações e folhetos sobre o IFSP Divulgação do IFSP na sua escola Alunos e ex-alunos do IFSP Professores e funcionários do IFSP Em cursinhos preparatórios

Outros. Especifique __________________________________________________________.

09) Onde cursou o Ensino Fundamental?

____ Ensino Regular ____ Ensino Supletivo Em escola pública federal

Em escola pública estadual Em escola pública municipal Em escola particular

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10) Onde cursou ou está cursando o Ensino Médio?

(para candidatos do Ensino Superior e Técnico) ____ Ensino Regular ____ Ensino Supletivo

Em escola pública federal Em escola pública estadual Em escola pública municipal Em escola particular Telecurso

11) Em que período você fez a sua última fase oficial de estudos?

Diurno Integral Matutino Vespertino Noturno

Outros. Especifique __________________________________________________________.

12) Por que pretende ingressar na modalidade de ensino escolhida?

Para dar continuidade a minha formação básica Para facilitar minha ascensão profissional Para obter uma formação mais específica

Para ingressar em um campo de trabalho em desenvolvimento ou em ascensão Porque necessito de um título profissional de nível técnico ou superior

Porque o ensino é gratuito

Outros. Especifique__________________________________________________________.

13) Você já iniciou algum outro curso técnico? (para candidatos do Ensino Técnico) Não

Sim, mas abandonei. Motivo: ________________________________________________.

Sim, e se passar vou fazer os dois

Sim, mas ainda não sei o que vou preferir cursar Sim, e já conclui

14) Você já iniciou algum outro curso superior? (para candidatos do Ensino Superior) Não

Sim, mas abandonei. Motivo:__________________________________________________.

Sim, e se passar vou fazer os dois

Sim, mas ainda não sei o que vou preferir cursar Sim, e já conclui

15) Qual é o seu estado conjugal?

Solteiro Casado

Desquitado, divorciado ou separado judicialmente Viúvo

Outros. Especifique ________________________________________________________.

16) Qual é a sua orientação religiosa? R.____________________________________________.

17) Você domina alguma língua estrangeira?

Inglês Francês Espanhol

Outras. Especifique _________________________________________________________.

Não domino

18) Quanto tempo se preparou para o vestibular? (desconsiderar o Ensino Regular) Não me preparei

Menos de um semestre Um semestre completo De um semestre a um ano De um ano e meio a dois anos Mais de dois anos

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Sim Não

Sim, só para lazer (jogos)

Sim, para trabalhos escolares e/ou profissionais

20) Mora com:

Mora Sozinho(a) Com pai e/ou mãe

Com esposa(o)/companheira(o) Filhos

Irmãos

Outros parentes Amigos ou colegas

21) Qual o nível de escolaridade do seu pai?

Nenhum Alfabetizado

Ensino Fundamental Incompleto Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Incompleto Ensino Médio Completo Ensino Superior Incompleto Ensino Superior Completo

Pós-graduação. (____) Lato Sensu (____) Stricto Sensu

22) Qual o nível de escolaridade da sua mãe?

Nenhum Alfabetizado

Ensino Fundamental Incompleto Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Incompleto Ensino Médio Completo Ensino Superior Incompleto Ensino Superior Completo

Pós-graduação. (____) Lato Sensu (____) Stricto Sensu

23) Qual é a renda mensal bruta da sua família?

Até 1 salário mínimo De 2 a 3 salários mínimos De 4 a 6 salários mínimos De 7 a 10 salários mínimos De 11 a 15 salários mínimos De 16 a 20 salários mínimos Acima de 20 salários mínimos

24) Qual é a situação profissional do principal responsável pela receita familiar?

Proprietário de empresa média ou grande porte Proprietário de pequena ou microempresa

Funcionário público da administração direta ou autarquia Profissional liberal, trabalha por conta própria

Funcionário de empresa privada ou estatal

Capitalista (vive de rendimentos de aluguéis ou investimentos financeiros) Aposentado ou pensionista

No momento não exerce atividade remunerada nem recebe pensão/aposentadoria

Outra. Especifique _________________________________________________________.

25) Recebe ajuda de programas governamentais? (Exemplo: bolsa familia) Sim. Especifique ______________________________________________.

Não

26) Qual é a sua situação profissional atual?

Não trabalho

(20)

Profissional liberal

Funcionário de empresa privada ou estatal

Outra. Especifique ___________________________________________________.

27) Se trabalha é em uma área relacionada ao curso? Qual?

R._____________________________________________________________________.

28) Quantos carros existem em sua casa?

Um Dois

Três ou mais Nenhum

29) Quantos computadores existem em sua casa?

Um Dois

Três ou mais Nenhum

30) Quais meios de transporte você utiliza para vir ao IFSP – Campus__________?

Transporte Público Veículo Próprio Outros. Especifique

31) Você acredita que vai precisar de reforço em:

Português Matemática Física

Desenho/Artes Geografia História Química Inglês Biologia Nenhuma

32) Indique as expectativas em relação à Instituição?

Qualidade de Ensino

Inserção no mercado de trabalho Professores qualificados

Apoio pedagógico e orientação educacional Qualificação prática para o mercado de trabalho Continuidade nos estudos

Respeito às diversidades Reforço e acompanhamento

33) Indique as expectativas em relação aos professores:

Boa qualificação didática e domínio dos conteúdos Metodologia de ensino que alinha teoria e pratica Respeito aos ritmos de aprendizagem

Outras. Especifique__________________________________________________________.

34) Porque aceitou participar deste curso?

R.____________________________________________________________________________.

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ACOMPANHAMENTO DE ALUNOS – ANEXO II

Aluno:________________________________________Pront._________.

Curso:____________________Módulo/Ano:_________Período________.

E-mail:________________________Telefone:________Celular:_______.

Encaminhamentos realizados:

Data Motivo Realizado por:

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RELATÓRIO DE RENDIMENTO – ALUNOS (ANEXO III) Curso:____________________Módulo/Ano:_________Período________.

Pront. Aluno(a) Nota Falta Situação

Data:____/____/____. Assinatura:________________________________________.

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ENTREVISTA DE DESLIGAMENTO – ANEXO IV

Aluno:________________________________________Pront._________.

Curso:____________________Módulo/Ano:_________Período________.

E-mail:________________________Telefone:________Celular:_______.

Por qual o motivo está solicitando o trancamento/cancelamento de sua matrícula ou abandonando o curso?

Orientações realizadas:

Encaminhamentos realizados:

Data:____/____/____. Assinatura:_______________________________________.

Referências

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Como apresentado na tabela 1 , o projeto tem objetivo planejar e por em práticas ações com grupos de docentes do município em aceitarão participar da pesquisa e a