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Adsorção de cobre em quitosana quimicamente modificada com anidrido succínico e etilenodiamina.

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

30a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Adsorção de cobre em quitosana quimicamente modificada com anidrido succínico e etilenodiamina.

Kaline Soares de Sousa*(PG)1, Claudio Airoldi(PQ)1.

1Instituto de Química, IQ, Universidade Estadual de Campinas, CEP 13083-970, Campinas-SP E-mail: kaline@iqm .unicamp.br.

Palavras Chave: Quitosana, modificação, adsorção.

Introdução

A quitosana pode ser considerada como um dois materiais mais estudados recentemente. A não toxicidade, e alta biocompatibilidade da quitosana permitem sua vasta aplicação na medicina. Uma aplicação da quitosana consiste na extração de cátions de solução, devido a disponibilidade de seus grupos amino livres1,2. Uma maneira de aumentar essa capacidade de adsorção é através da sua modificação com a inserção de moléculas que possuem centros básicos. Neste trabalho o anidrido succínico e a etilenodiamina foram utilizados nas modificações da quitosana Q, fornecendo as superfícies QS e QSNN, respectivamente, e essas superfícies modificadas foram utilizadas para a adsorção de cobre através da construção de isotermas de adsorção. As superfícies modificadas foram caracterizadas por termogravimetria, espectroscopia na região do infravermelho, RMN de

13C e análise elementar de C, H e N.

Resultados e Discussão

O infravermelho da quitosana apresenta bandas características em 2900 cm-1 (estiramento C–H) e uma banda intensa e larga na região de 3400 cm-1 que é atribuída às vibrações de estiramento dos grupos OH das hidroxilas e NH2. A superfície QS apresentou uma banda em 1660 cm-1 relativa à carbonila do anidrido, e em 2850 cm-1 devido ao estiramento do grupo CH2, proveniente do anidrido succínico.

Figura 1. Espectros de IV para Q, QS e QSNN.

A análise elementar da quitosana de partida e quitosanas modificadas é mostrada na tabela-1.

Tabela 1. Análise elementar de N, C e H para a quitosana e quitosanas modificadas.

Superfície C(mmolg-1) H(mmolg-1) N(mmolg-1)

Q 41,32 5,59 5,87

QS 42,58 6,22 4,16

QSNN 40,85 6,80 11,25

As isotermas de adsorção de cobre são mostradas na figura-2

Figura 2. Isotermas de adsorção para Q, QS e QSNN.

Conclusões

A imobilização do anidrido succínico e da etilenodiamina na superfície da quitosana foi realizada através de um método relativamente simples. A quitosana de partida Q, e os materiais modificados QS e QSNN que contém centros básicos, apresentam a capacidade de adsorver cobre de solução aquosa. O número máximo de mols adsorvido por QS foi 1,23 mmolg-1 e da QSNN foi de 1,28 mmolg-1.

Agradecimentos

____________________

1 R.A.R. Muzzarelli, N. Frega, M. Miliani, C. Muzzarelli, M.

Cartolari, Carbohydr. Polym. 43 (2000) 263.

4 0 0 0 3 0 0 0 2 0 0 0 1 0 0 0 0

Q Q S N N

Q S

N ú m e r o d e O n d a c m - 1

0 2 4 6 8 10

0 2 4 6 8 10

0 2 4 6 8 10

0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2

nf mmol g-1

Cs mmol dm-3

Q?

QS?

QSNN¦

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

25a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química - SBQ 2

2 O.A.C. Monteiro Jr, C. Airoldi, J. Colloid Interface Sci. 282 (2005) 32.

Referências

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17 Ou seja, aquilo a que hoje chamamos índice, provavelmente onomástico, toponímico e temático/tipológico, agrupando a informação de forma mais rápida e acessível, semelhante a