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Alcalóides da casca da raiz de Zanthoxylum tingoassuiba (Rutaceae)

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

32a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Alcalóides da casca da raiz de Zanthoxylum tingoassuiba (Rutaceae)

Edijane Matos Sales1(IC), Sandra Virginia Alves Hohlemwerger

*

1(PQ), Maria Lenise da Silva Guedes2(PQ), Eudes da Silva Velozo1(PQ).

*

sssalves@hotmail.com

1 Departamento do Medicamento, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal da Bahia, Rua Barão de Jeremoabo, s/n, 40170-115 Salvador-BA, Brasil.

2 Herbário Alexandre Leal Costa, Instituto de Biologia, Universidade Federal da Bahia, Rua Barão de Jeremoabo, s/n, 40170-115 Salvador-BA, Brasil.

Palavras Chave: Zanthoxylum tingoassuiba, Alcalóides, Rutaceae.

Introdução

Zanthoxylum tingoassuiba A.St.Hil. pertencente á família Rutaceae1 é conhecida popularmente como casca preciosa, tinguaciba, limão-bravo, laranjeira- do-mato ou limãozinho.2

Esta espécie figurava dentre as 710 espécies de plantas com atividade farmacológica descrita na Farmacopéia Brasileira, 1° edição (1926), e hoje encontra-se em risco de extinção, como muitas outras que estão regionalmente ou completamente extintas no território brasileiro.2 Os estudos fitoquímicos realizados anteriormente com esta espécie (1959 e 1978) descreveram a presença de alcalóides aporfinicos, dimetilaporfina e a tembamida, na casca do caule. 3,4

O objetivo deste trabalho foi o estudo da composição química de micromoléculas presentes na casca da raiz. Com especial interesse nos alcalóides quaternários, na espécie Z. tingoassuiba.

Resultados e Discussão

Um espécime de Z. tingoassuiba foi coletado na localidade de Jaíba, distrito de Feira de Santana (BA), em abril de 2004. Sua exsicata n° 66983, está depositada no Herbário Alexandre Leal Costa (ALCB/UFBA). A casca da raiz foi retirada e submetida à secagem e moagem, seguida de maceração com hexano e metanol. Obtendo-se extratos: hexânico (12,3g) e o metanólico (56,7g).

Figura 1: Metodologia adaptada para extração de alcalóides quaternários

No extrato hexânico foram realizadas procedimentos fitoquímicos convencionais que permitiu o

isolamento da lignana sesamina, do triterpeno lupeol e dos alcalóides diidroqueleritrina (I) e anortianamida (II).

O extrato metanólico foi submetido a um fracionamento adaptado para extração seletiva de alcalóides (Figura 1).5 Deste procedimento obteve- se a metil predicentrina (III), e um alcalóide quaternário (IV) ainda não relatado na literatura (Figura 2).

Figura 2: Alcalóides isolados na casca da raiz

Conclusões

A casca da raiz desta espécie é uma excelente fonte de alcalóides, justificando assim, suas aplicações na medicina popular e tradicional.

O isolamento de uma protoberberina inédita ilustra a importância da preservação e cultivo desta espécie, a qual pode tornar-se matéria prima para a produção de fitofármacos que contenham essas substâncias como princípios ativos.

Agradecimentos

CNPq, FAPESB, PIBIC, UFBA ____________________

1Pirani, J.R.; Tese de Livre Docência, Universidade de São Paulo, Brasil, 1999.

2Silva, Cinara Vasconcelos; Detoni, Cássia Britto; Guedes, Maria Lenise da Silva; Velozo, Eudes da Silva. Alcalóides e outros metabólitos do caule e frutos de Zanthoxlum tingoassuiba A. ST. Hil. Química Nova, 2008, 31, 2052-2055.

3Antonaccio, L.D. et al., An. Ass. Bras. Quim., 1959,18, 183.

4Bernhard, Heinz O., et al. Isolierung Von (±) tembamid aus Zanthoxylum tingoassuiba L. (Rutaceae).Helvetica Acta, 1978, 61.

5 Swinehart, J. A.; Stermitz, F.R. Bishordeninyl terpene alkaloids and other constituents of Zanthoxylum culantrillo and Z.

coriaceum.Phytochemistry,1980, 19, 1219.

Referências

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