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Análise do enquadramento de consumidores do grupo A4 no ambiente de contratação livre e regulado.

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Academic year: 2023

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Análise da classificação dos consumidores do Grupo A4 no ambiente de contratação livre e regulada [manuscrito] / Eduardo Valerio Alfo Soares. Ao longo dos anos, o setor elétrico brasileiro passou por mudanças significativas, incluindo a integração de dois ambientes de contratação de energia elétrica: o ambiente de contrato regulado (ACR) e o ambiente de contratação livre (ACL).

Marco Histórico e Contextualização

Consequentemente, houve a criação do Ambiente de Contratação Regulada (AKR) e do Ambiente de Contratação Livre (ACL) e três novas instituições; a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que tem por objeto a prestação de serviços na área de estudos e pesquisas (retomada do planejamento de longo prazo do setor); o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que visa monitorar a segurança da energia elétrica no país; e, por fim, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que organiza as atividades de comercialização de energia no país. Nesse ambiente, participam os consumidores livres, que são aqueles que podem optar por comprar energia elétrica livremente, desde que a demanda contratada seja igual ou superior a 3MW.

Trabalhos Correlatos

O método proposto envolve a análise de um período de doze meses de consumidores conectados em diferentes níveis de tensão, para obter dados e valores anuais pagos no mercado vinculado e posteriormente comparar com os valores no mercado livre. Segundo o autor, a possibilidade de alteração depende das tarifas das distribuidoras e da oferta de energia no mercado.

Objetivos

Para ajustar a demanda contratada, foi considerado um valor 5% menor que o valor máximo da demanda medida. Preto que se encontra atualmente no mercado cativo pertencente ao subgrupo A4 (atendido com tensão de alimentação de 2,3 kV a 25 kV) e na modalidade de tarifa verde.

Sistema Interligado Nacional (SIN)

Ambientes de Comercialização de Energia Elétrica

Ambiente de Contratação Regulada (ACR)

O ambiente de contratação regulada, também conhecido como mercado fechado, incentiva a venda de energia elétrica por meio da compra direta da distribuidora local, sem flexibilidade de preço de energia, pois as tarifas são definidas e reguladas pela ANEEL. Ao contrário do ACL, o ACR envolve apenas agentes de produção, comercialização, distribuição, autoprodutores e produtores independentes. A compra e venda de energia ocorre por meio de contratos bilaterais regulados, denominados Contratos de Comercialização de Energia Elétrica em Ambiente Regulado (CCEAR), que são realizados por meio de participação em leilões.

Os Agentes de Distribuição devem contratar a quantidade de energia correspondente à sua demanda e estão proibidos de comercializar energia gratuitamente com os consumidores, podendo exercer apenas a função de transportar energia pela rede elétrica, recebendo tarifa pelo uso do sistema de distribuição (TUSD). ).

Ambiente de Contratação Livre (ACL)

Preço de liquidação de diferenças (PLD) e mercado de curto prazo (MCP) É obrigação do agente vendedor comprovar sua quantidade de energia elétrica básica que assegure sua comercialização nas transações comerciais. O PLD é um preço de curto prazo divulgado semanalmente pela CCEE e utilizado para cotações de curto prazo para compra e venda de energia. A primeira situação é quando seu consumo é superior ao contrato de compra de energia, utilizando-se a compra no mercado de curto prazo ao preço determinado no PLD e liquidado pela CCEE.

Outra situação é quando seu consumo é inferior ao contrato de energia, o que indica uma diferença positiva, resultando na venda de energia no mercado de curto prazo, mesmo ao preço PLD estabelecido.

Tabela 1  Características dos consumidores livres e especiais.
Tabela 1 Características dos consumidores livres e especiais.

Conceitos Principais

  • Tipos de consumidores
  • Posto tarifário
  • Demanda
  • Demanda Medida
  • Demanda Contratada
  • Demanda de Ultrapassagem
  • Demanda Faturada

Horas de Ponta: É o período de três horas consecutivas por dia, de acordo com a distribuidora responsável, levando em consideração a curva de carga de seu sistema elétrico; com exceção dos sábados, domingos e feriados indicados na tabela 3. Fora de ponta: A tarifa fora de ponta inclui as horas adicionais que estão definidas na tarifa de ponta. A Figura 6 mostra como exemplo um período de 24 horas em que os horários de ponta e fora de ponta são incluídos para a demanda de energia.

Segundo (ANEEL, 2010a), a demanda medida é o maior valor de demanda registrado durante o período de faturamento verificado em intervalos de 15 minutos.

Tabela 2  Subgrupos e suas respectivas tensões de fornecimento.
Tabela 2 Subgrupos e suas respectivas tensões de fornecimento.

Composição do Preço da Energia no ACR

  • Estrutura Tarifária
  • Modalidade Tarifária Convencional
  • Modalidade Tarifária Horária Verde
  • Modalidade Tarifária Horária Azul
  • Enquadramento Tarifário
  • Bandeiras Tarifárias

É utilizado para consumidores do grupo A e é descrito por diferentes tarifas de consumo de energia elétrica (R$/kWh) de acordo com os horários de consumo durante o dia (consumo de ponta e fora de ponta). Bandeira verde: indica que as condições para produção de energia são favoráveis, não havendo, portanto, aumento de tarifa. Bandeira Amarela: Indica que as condições de produção de energia são menos favoráveis ​​e sofrem R$ 0,010 para cada kWh consumido.

Bandeira Vermelha Nível 1: Indica que as condições para geração de energia elétrica são desfavoráveis, a tarifa aumenta em R$ 0,030 para cada kWh consumido.

Tabela 4  Estrutura Tarifária.
Tabela 4 Estrutura Tarifária.

Composição do preço da energia no ACL

  • Faturamentos
  • Fatura da Distribuidora
  • Encargos Setoriais
  • Fatura de Gestão
  • Fatura de Contribuição Associativa da CCEE
  • Fatura de Energia

Bandeira Vermelha Nível 2: Indica que as condições de geração de energia estão ainda mais desfavoráveis, a tarifa será acrescida de R$ 0,050 para cada kWh consumido. a) Fio A: composto pelos custos regulatórios de utilização de bens de terceiros, por exemplo: utilização dos sistemas de transmissão da rede básica, utilização dos sistemas de distribuição de outras distribuidoras. b) Veia B: constituída pelos custos regulatórios da utilização dos ativos próprios da distribuidora. No mercado cativo, a cobrança desse tributo já está prevista na tarifa de energia que é paga à distribuidora. Ou seja, os agentes que vendem maiores quantidades de energia respondem por uma parcela maior da contribuição total.

Com base nos dados obtidos, será determinado qual modalidade tarifária é mais favorável e se há atratividade econômica de migração para o mercado livre de energia.

Figura 9  Componentes da TUSD.
Figura 9 Componentes da TUSD.

Metodologia Mercado Cativo

Escolha da melhor demanda contratada

Este método visa pegar o maior valor registrado de demanda medida no período analisado e dividi-lo por um fator de 1,05 devido à tolerância de 5% de excesso. A primeira regra é quando a demanda medida for menor que a demanda acordada e para efeito de faturamento será considerada a demanda acordada. A segunda regra é utilizada quando a demanda medida está entre a demanda pactuada e a demanda limite; esse limite é a tolerância de excedência de 5% que o consumidor.

A demanda medida foi determinada com base nos dados do histórico de faturas de cada unidade consumidora.

Tabela 6  Regras para determinar a demanda faturada.
Tabela 6 Regras para determinar a demanda faturada.

Escolha da melhor estrutura tarifária

Consumidor Cativo Azul

O resultado apresentado é um valor ótimo de demanda contratada (CD) em que o custo é mínimo no período analisado n. O custo de consumo é dado pela multiplicação da tarifa de consumo pela energia consumida por mês (kWh). A Tabela 8 ilustra os custos do consumidor captado para a modalidade tarifário azul Tabela 8 Custo das componentes do Consumidor Azul na Captação.

Consumidor Cativo Verde

O custo de demanda da modalidade tarifa verde considera apenas a demanda contratual fora do horário de ponta. Os cálculos relativos aos custos de consumo na modalidade tarifa verde são os mesmos das equações 3.10 e 3.12. Os custos tributários aplicados a esta modalidade são os mesmos da modalidade tarifa azul, mas não são considerados como componente do custo de ponta de demanda por não existirem para esta modalidade.

Tabela 9  Custo das componentes do Consumidor Cativo Verde.
Tabela 9 Custo das componentes do Consumidor Cativo Verde.

Consumidor Cativo Convencional

Mercado Livre

EHF PAnual = Energia consumida no horário de ponta no período de um ano (kWh);. O custo do contrato de energia é constituído pelo valor da eletricidade acordado entre as partes. Podem ser técnicos, causados ​​por fenômenos físicos ou não técnicos devido a erros de medição ou roubo de energia.

Os campi Ouro Preto e João Monlevade (ICEA) são consumidores da classe de tensão A4, atualmente enquadrados na modalidade tarifa verde.

Tabela 11  Preço Médio PLD.
Tabela 11 Preço Médio PLD.

Escolha da melhor demanda contratada

O gráfico abaixo mostra os valores de demanda em horário de ponta entre maio de 2015 e abril de 2017. Somente em 2015 passou a fazer parte da modalidade de tarifa verde e medição de demanda em horário de ponta. A Figura 13 mostra os dados de demanda fora de ponta medidos para João Monlevade.

O campus Ouro Preto corresponde à modalidade de tarifa horária verde em todo o período analisado; isso significa que você só paga pela demanda fora do horário de pico.

Figura 11  Histórico de Demanda Medida no Horário Fora de Ponta em Ouro Preto.
Figura 11 Histórico de Demanda Medida no Horário Fora de Ponta em Ouro Preto.

Escolha da melhor estrutura tarifária

Utilizando o Método 1

O campus João Monlevade, de maio de 2012 a abril de 2015, foi enquadrado na modalidade tarifária convencional e teve demanda contratada de 113kW. De maio de 2015 a abril de 2017, a modalidade tarifária foi verde e a demanda contratada subiu para 330kW. O campus de João Monlevade obtém como proposta uma demanda contratada abaixo de 150kW, pois segundo (ANEEL, 2010a) as unidades consumidoras abaixo deste valor podem se enquadrar na modalidade tarifária convencional.

No período de 2012 a 2015, o campus João Monlevade pertencia à modalidade tarifária convencional e por este motivo o histórico de faturamento não possuía dados referentes a demanda em horário de ponta e consumo em horário de ponta, impossibilitando a realização do cálculo. análise para as modalidades verde e azul.

Utilizando o Método 2

Inserindo os dados da tabela 12 novamente nas equações 3.15 a 3.18, encontramos o custo na modalidade tarifa verde. maio - abril) Ouro Preto João Monlevade T. Portanto, aplicando as equações 3.6 a 3.14, o custo da modalidade tarifa azul para ambos os campi no período de maio de 2016 a abril de 2017 é:. Portanto, a economia encontrada para a modalidade tarifa azul tanto no campus Ouro Preto quanto no campus João Monlevade foi de R$ e R$. Utilizando as equações 3.15 a 3.18, temos o custo na modalidade tarifa verde:.

O resultado final para o campus Ouro Preto mostrou que a modalidade tarifa verde vigente no período analisado produziu um custo de R.

Tabela 16  Histórico dos custos para cada modalidade tarifária.
Tabela 16 Histórico dos custos para cada modalidade tarifária.

Análise para o mercado livre de energia

Simulação do Custo TUSD-Verde

Utilizando a Equação 3.26, a tabela abaixo representa os gastos da TUSD Verde líquidos dos impostos incidentes. Ressalte-se que de acordo com a resolução de homologação da Aneela nº. 2.076 de maio de 2016 tarifas atuais reduzidas em 50% com base na demanda TUSD HP e HFP, uma vez que a energia é proveniente de fontes incentivadas. A Tabela 25 apresenta o valor do ICMS aplicado ao componente do custo de energia, não sendo considerado o PIS/COFINS por estar incluso no preço da energia acordado entre as partes.

Como resultado final, o valor total do mercado livre, simulado com tarifas referentes à TUSD Verde, R.

Simulação do Custo TUSD-Azul

Ao simular a atratividade econômica como consumidor livre especial, apesar de ser vantajosa, foram utilizadas para a análise as tarifas de energia referentes ao PLD disponíveis no site da CCEE, pois os valores acordados entre cliente e vendedor não são famosos. A Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, institui a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, disciplina o regime de concessões dos serviços públicos de energia elétrica e dá outras providências. Custos de energia elétrica das empresas catarinenses e a viabilidade econômica da migração para o ambiente de livre contratação.

Estudo e análise do risco e justificação económica do mercado próprio e do mercado livre de eletricidade no terceiro ciclo tarifário.

Tabela 27  Custo com os impostos relacionados a TUSD Azul.
Tabela 27 Custo com os impostos relacionados a TUSD Azul.

Imagem

Figura 2  Sistema Interligado Nacional.
Tabela 1  Características dos consumidores livres e especiais.
Figura 6  Exemplo de horário de ponta e horário fora de ponta.
Figura 8  Exemplo de demanda medida.
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Referências

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