• Nenhum resultado encontrado

Análise da reestruturação do projeto pedagógico do curso de Engenharia de Produção à luz da Lei 13.005/2014.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "Análise da reestruturação do projeto pedagógico do curso de Engenharia de Produção à luz da Lei 13.005/2014."

Copied!
74
0
0

Texto

Reunião com Pró-Reitor de Extensão, Pró-Reitor Adjunto de Graduação,

Reunião com professores do curso de Engenharia de Produção

Detalhamento das disciplinas obrigatórias com caráter extensionista

Memorando enviado ao DECEA

Memorando enviado ao DECSI

Problema de Pesquisa

Objetivos

Justificativa

Estrutura do Trabalho

Extensão Universitária

De acordo com a "Política de Extensão Universitária da PUC Minas", é possível traçar uma linha do tempo definindo o início e a evolução histórica da expansão universitária no Brasil. Com o advento do Decreto Federal nº 19.851, de 11 de abril de 1931, que visa disciplinar o ensino universitário no Brasil, a extensão universitária foi definitivamente incluída nos currículos comuns das universidades brasileiras. Assim, a expansão universitária adquiriu propriedades mais próximas da realidade da época, mas também força, além de se transformar em instrumento de troca.

Com tantas idas e vindas e transformações, a extensão universitária encerrou o século XX buscando sua identidade, como programa e meta, dentro das universidades.

A Lei 13.005/2014

O ensino superior no Brasil passou por um processo de mercantilização, que se evidencia principalmente na mercantilização do direito à educação, onde o setor privado superou o público. Além disso, nota-se que no cenário atual da educação superior brasileira, adota-se uma política para promover a expansão do setor privado por meio de isenções fiscais, empréstimos subsidiados e outras formas. De acordo com a Conferência Nacional de Educação (2010), a segunda metade da década de 1990 foi marcada por um declínio gradual dos recursos para a manutenção e expansão das instituições federais de ensino superior, especialmente as universidades federais.

Por esta razão, tem havido, em certa medida, um processo de intensificação da mercantilização do ensino superior, tanto no setor privado quanto no público.

A Extensão Universitária na UFOP

Cabe ao PROEX fornecer os instrumentos necessários para a elaboração e avaliação das propostas e relatórios de ações complementares. Cabe aos órgãos colegiados de extensão aprovar ou reprovar propostas de ações extensionistas. Caberá aos juízes da ação de extensão propor, por meio de parecer, alterações nas propostas e relatórios da ação de extensão, os quais deverão ser devolvidos ao proponente para as devidas modificações.

Cabe aos alunos envolvidos em ações de extensão desenvolver as atividades previstas no plano de trabalho estabelecido, contribuir na elaboração de relatórios, bem como cumprir os requisitos previstos na legislação.

Desafios para a implementação da Extensão

Bouzada (2014) também aponta a Incubadora de Empreendimentos Sociais e Solidários (INCOP) da UFOP, um programa de extensão multidisciplinar que envolve docentes, alunos, bolsistas e voluntários, e desenvolve um trabalho de incubação de empresas locais. A polissemia e as contradições da expansão ficaram evidentes em cada um dos momentos de introdução do tema. Ainda seguindo o raciocínio do autor acima, tais problemas evidenciam a insuficiente formação de gestores e docentes extensionistas, o desconhecimento da Política Nacional de Informação, a percepção da extensão como responsabilidade social da instituição, ou como serviço e potencial captação de recursos, raramente como uma posição acadêmica.

Isso porque a expansão marginal do currículo (e para além da universidade), que se dá em grande parte por meio de cursos e eventos, prestação de serviços e parcerias externas, está longe de ser uma expansão como cogeradora de conhecimento. Segundo Filho (2015), o principal desafio de inserir a extensão no contexto universitário é a conscientização de que esse elemento é parte estrutural do ensino superior. Ele também aponta que é importante uma certa flexibilidade por parte dos centros de orientação de cada universidade para identificar as atividades a serem realizadas de acordo com cada público e fatores relevantes.

Assim, as expectativas de quem se beneficiará com a expansão devem superar conceitos rígidos e ideológicos, demonstrando a variabilidade da ideia extensionista. Plínio Zornoff Táboas, Pró-Reitor de Extensão da Universidade Federal do ABC, destacou alguns desafios da extensão hoje relevantes e agravados pelas mudanças políticas, sociais e econômicas ocorridas no país nos últimos anos. Ainda, no contexto da institucionalização da orientação universitária, alguns desafios são mencionados na entrevista, como a luta permanente dos órgãos que promovem a orientação para garantir um repasse mínimo de recursos sem depender de editais.

Isso porque a extensão beneficia a sociedade como um todo e todos os setores devem incentivá-la. Esse fator é uma das principais dificuldades para a institucionalização da Extensão nas universidades, além de fatores históricos e sociais que foram postergados por anos na realidade brasileira.

A Extensão sob a ótica da Metodologia Ativa

Relacionadas a esta atividade, foram elaboradas questões relacionadas ao tema e encaminhadas à Coordenadoria de Extensão da UEMG e ao Núcleo de Relações Interinstitucionais. Benchmarking Material disponível na Internet e entrevista com a Coordenadora de Extensão e Núcleo de Relações Interinstitucionais da UEMG. Além das bolsas de extensão oferecidas, foi criado um programa interno de extensão sem subsídio (PROINP).

A primeira proposta de adaptação do curso no âmbito extensionista foi feita em reuniões com a Comissão de Extensão da UFOP-JM, o Colegiado de Engenharia de Produção (COEP) e o Núcleo de Ensino de Estruturas (NDE). Assim, foram calculadas 135 horas totais como horas de extensão obrigatória acumuladas entre as nove disciplinas. Portanto, na forma de projetos/programas de extensão, o curso agregará um total de 5.400 (15 projetos * 360 horas) horas semestrais.

Diante do que é apresentado na Tabela 7, as horas oferecidas são suficientes para atender a carga horária obrigatória de todos os alunos do curso de Engenharia de Produção, mas a reprovação das disciplinas extensionistas ocasionou a criação de uma segunda proposta. A segunda proposta foi elaborada em conjunto com a Comissão Orientadora do Campus e devido ao período de recesso acadêmico não foi submetida ao PROGRAD e ao PROEX. As diversas ações contemplam as organizações do campus, com Inova, Locobots e Atlética formalizadas como centros de extensão.

Estudos futuros são recomendados para ampliar as possibilidades de cumprimento dessa carga e analisar a sustentabilidade do aluno que cumpre parte da carga horária em instituições externas. Expansão Universitária: diretrizes conceituais e políticas - Documentos básicos do Fórum Nacional de Vice-Reitores de Expansão das Universidades Públicas Brasileiras. Anais (i) Fórum Nacional de Extensão e Ação Comunitária de Universidades e Instituições Comunitárias de Ensino Superior.

Com a baixa procura de projetos de extensão no PAEX (programa de apoio à extensão), este ano são apenas 14. Apenas com a descrição do projeto ou a disciplina deve estar obrigatoriamente vinculada a um projeto de extensão. Outro ponto apontado é a necessidade de buscar inicialmente entender o conceito de extensão com os alunos.

Tabela 1 - Número de alunos formandos e evadidos do curso de E. de Produção da UFOP  campus João Monlevade
Tabela 1 - Número de alunos formandos e evadidos do curso de E. de Produção da UFOP campus João Monlevade

Projeto Pedagógico e Matriz Curricular dos Cursos de Graduação

Classificação da Pesquisa

Segundo Cervo e Silva (2006), a pesquisa exploratória refere-se ao estabelecimento de critérios, métodos e técnicas para a realização da pesquisa e tem como objetivo traçar seu objetivo e estabelecer hipóteses. A pesquisa é exploratória porque não se conhece a melhor forma de implementar os 10% na matriz do curso, o que exigiu uma investigação da literatura e práticas implementadas por outras instituições. No caso da pesquisa qualitativa segundo Goldenberg (1997), o objetivo aqui não é a representatividade numérica, mas o aprofundamento da compreensão do grupo social.

Dessa forma, foram realizadas entrevistas para entender como a universidade hoje trabalha com extensão, quais são suas iniciativas, ações e dificuldades gerais. Durante a fase de pesquisa exploratória e qualitativa, como parte do estudo, foram realizadas diversas entrevistas com membros da universidade em questão e outras relacionadas à comparação de trabalho. Segundo Quaresma e Boni (2005), a entrevista ocorre em um momento em que a pesquisa e a observação bibliográfica não eram suficientes para obter as informações e dados necessários ao estudo.

Além disso, uma entrevista é uma interação social entre duas pessoas em que o entrevistador tenta reunir informações objetivas e subjetivas do entrevistado. Os dados objetivos podem ser coletados usando métodos estatísticos, enquanto os dados subjetivos requerem uma entrevista para extrair valores, opiniões e atitudes relevantes para o entrevistado. Segundo Marconi e Lakatos (2002), a preparação para a entrevista é o momento mais importante dessa fase.

O planejamento da conversa deve ser levado em consideração para atingir o objetivo desejado; a seleção adequada de um entrevistado com conhecimento do assunto a ser investigado; disponibilidade para realizar a entrevista, focando na eficiência do tempo utilizado para isso; discrição e confiabilidade das informações prestadas pelo entrevistado; e a preparação específica do manuscrito ou questionários a serem seguidos com perguntas importantes e relevantes.

Passos da Pesquisa

Para obter mais informações sobre as iniciativas de extensão, foi realizado um benchmarking de outras instituições para levantar as melhores práticas adotadas até então. Além disso, buscamos conhecer as possibilidades de inserção da extensão no curso junto aos órgãos responsáveis ​​por esse credenciamento na UFOP, a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) e a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX). Paralelamente, foi utilizado um questionário específico para este fim e os dados coletados foram tabulados para uma diretriz que fortalece e dá credibilidade a este trabalho.

Coleta de Dados

Na ocasião, foi determinado que o trabalho seria desenvolvido com a participação do Colegiado de Engenharia de Produção - campus João Monlevade e dos professores do curso.

Análise de Dados

CASO PRÁTICO

  • O Curso de Engenharia de Produção
  • Benchmarking
  • Proposta de Implementação da Extensão na Matriz Curricular do Curso de Engenharia de
    • Proposta Inicial
    • Validação da Proposta Inicial
    • Proposta 2
    • Validação da Proposta 2

A elaboração da primeira proposta segundo o padrão do Plano Nacional de Educação encontra-se na Tabela 3. Indica-se que estão surgindo vagas para monitores de formação continuada para essas disciplinas - a ideia é ter um auxiliar discente com caráter extensionista para atender aos requisitos, e esse aluno também ganhará horas de extensão. Percebe-se, portanto, a necessidade de uma mudança de cultura em relação às informações práticas do Campus, principalmente pelos benefícios que essa interação traz. Há cerca de quatro anos foi criado o PROINP, um programa de expansão interna sem bolsa, mas com as mesmas obrigações dos projetos do PAEX, gerando mais oportunidades dentro da instituição.

Alguns critérios para aprovação são atendidos, como estar alinhado ao programa de orientação universitária, estar vinculado a um dos seis programas institucionais. O aluno que se matricular na disciplina ao final do período aprovado já adquire automaticamente os créditos de extensão ou deverá formalizá-lo a posteriori com algum pedido de validação desses créditos. Pontos positivos: identificação das atividades de extensão pelos alunos / as ações foram suficientes para o tempo estipulado / os alunos puderam utilizar o conhecimento técnico na prática da extensão / utilizar conhecimentos até então não aprendidos (devem aprender com antecedência) / negativos: as ações de extensão foram realizadas a partir e não projetos.

Os alunos reclamaram que estavam realizando várias atividades de extensão ao mesmo tempo (várias disciplinas em prova). 2) O projeto não se mostra sustentável devido ao ambiente operacional limitado.

Tabela 2 - Divisão da Carga Horária total do curso de Engenharia de Produção entre  seus componentes curriculares
Tabela 2 - Divisão da Carga Horária total do curso de Engenharia de Produção entre seus componentes curriculares

Imagem

Tabela 1 - Número de alunos formandos e evadidos do curso de E. de Produção da UFOP  campus João Monlevade
Tabela 2 - Divisão da Carga Horária total do curso de Engenharia de Produção entre  seus componentes curriculares
Tabela 4 - Atividades Extracurriculares oferecidas pela Direção do Campus
Tabela 5 - Levantamento de Programas/Projetos de Extensão vigentes no edital da PROEX/
+4

Referências

Documentos relacionados

A carga horária total mínima para a conclusão do curso de Engenharia Elétrica totaliza 4.225 horas ou 220 créditos e é composta de 55 Disciplinas Obrigatórias totalizando 2.880