GESTÃO EDUCACIONAL ATRIBUIÇÕES
RESUMO
O presente artigo pretende analisar a gestão educacional como um processo histórico, constituído e implementado dentr
deste centra-se na análise dessa gestão, a partir da possibilidade de participação do cidadão para decidir os rumos da educação brasileira. Optamos por focalizar o estudo na figura do diretor e do superviso
atribuições e as possibilidades de atuação destes nas diferentes etapas do processo de gestão da escola e, especialmente, entender como os condicionantes econômicos, políticos, culturais e sociais d
dessas condições.
Palavras-chave: Gestão Escolar, Direção Escolar, Supervisão Escolar.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A organização do trabalho na sociedade, por ser uma ação social e política, gera práticas contraditórias, uma vez que tanto serve para organizar o trabalho de forma autoritária, quanto para fazê
administrativa no Brasil, em especial a gestão escolar, apresenta conformada com a situação vigente, fundamentando
burocrática. Essa tradição possui suas raízes no autoritarismo da sociedade política e
1 Discente do curso de Pedagogia do CESUCA.
2 Doutoranda em Educação (PUCRS), Mestre em Educação (UNISINOS), pós graduada em Gestão Escolar (UCB RJ), licenciada em Pedagogia (UNILASALLE). Docente no curso de Pedagogia CESUCA.
ANAIS DA MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac GESTÃO EDUCACIONAL: UM OLHAR SOBRE SEUS CONCEITOS
ATRIBUIÇÕES E POSSIBILIDADES
Paula Cristina Thomaz Coautora
O presente artigo pretende analisar a gestão educacional como um processo histórico, constituído e implementado dentro de uma política educacional vigente. A proposta se na análise dessa gestão, a partir da possibilidade de participação do cidadão para decidir os rumos da educação brasileira. Optamos por focalizar o estudo na figura do diretor e do supervisor escolar. Para tanto, buscou-se identificar quais são as ossibilidades de atuação destes nas diferentes etapas do processo de gestão da escola e, especialmente, entender como os condicionantes econômicos, políticos, culturais e sociais do modelo de sociedade dominante influenciaram na oferta
Gestão Escolar, Direção Escolar, Supervisão Escolar.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A organização do trabalho na sociedade, por ser uma ação social e política, gera ráticas contraditórias, uma vez que tanto serve para organizar o trabalho de forma autoritária, quanto para fazê-lo de maneira democrática e participativa. A prática administrativa no Brasil, em especial a gestão escolar, apresenta-se continuamente ada com a situação vigente, fundamentando-se na imposição e na coação legal e Essa tradição possui suas raízes no autoritarismo da sociedade política e
Discente do curso de Pedagogia do CESUCA. E-mail: paulynha.cristina@hotmail.com
cação (PUCRS), Mestre em Educação (UNISINOS), pós graduada em Gestão Escolar (UCB RJ), licenciada em Pedagogia (UNILASALLE). Docente no curso de Pedagogia CESUCA.
TÍFICA DO CESUCA http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/mostrac
CONCEITOS,
Paula Cristina Thomaz1 Coautora: Taís Schmitz2
O presente artigo pretende analisar a gestão educacional como um processo histórico, o de uma política educacional vigente. A proposta se na análise dessa gestão, a partir da possibilidade de participação do cidadão para decidir os rumos da educação brasileira. Optamos por focalizar o estudo na se identificar quais são as ossibilidades de atuação destes nas diferentes etapas do processo de gestão da escola e, especialmente, entender como os condicionantes econômicos, o modelo de sociedade dominante influenciaram na oferta
A organização do trabalho na sociedade, por ser uma ação social e política, gera ráticas contraditórias, uma vez que tanto serve para organizar o trabalho de forma lo de maneira democrática e participativa. A prática se continuamente se na imposição e na coação legal e Essa tradição possui suas raízes no autoritarismo da sociedade política e
paulynha.cristina@hotmail.com
cação (PUCRS), Mestre em Educação (UNISINOS), pós graduada em Gestão Escolar (UCB RJ), licenciada em Pedagogia (UNILASALLE). Docente no curso de Pedagogia CESUCA.
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas
nos interesses dominantes. Procura enfatizar a dimensão técnica neutra da administração que tem orientado a ação administrativa em direção ao centralismo burocrático, ocultando sua dimensão política intencional, oposta ao trabalho participativo. Neste particular é importante destacar que o modelo de homem eficaz dentro da sociedade burocrática e planificada é este indivíduo destituído de qualquer qualificativo pessoal, sempre apto a funcionar como uma peça mecanizada na engrenagem econômico administrativa.
Nesse contexto a gestão da educação é responsável por garantir a qualidade da educação, entendida como "processo de mediação no seio da prática social global"
(SAVIANI, 1996, p.123), por se constituir em um mecanismo de hominização do ser humano e a formação humana de cidadãos. A gestão da educação ultrapassou formas estritamente racionais, técn
BREVE HISTÓRICO DA
Conforme definição do dicionário, Gestão está definida como “ação de gerir”, porém ela é algo vivo, por ser movida pelas ações. A mesma pode ter a capaci
fazer com que seus subordinados façam determinadas atividades que por si só não as faria, característica de alguém que possui poder.
é a educação que forma a sociedade, mas a sociedade que se formando constitu educação de acordo com seus valores, não como um processo mecânico, mas conforme seus interesses e sempre envolvida em uma relação de poder.
uma escola, determina diferentes maneiras de pensar, precisando saber como funciona os processos na escola, visando
(2007) conceitua a Gestão da seguinte maneira:
administrare
segundo tem um significado mais restrito interesses daquele que o possui
[...]
porque, em se tratando
vida dos seres humanos que passam por ela (escola) se torne mais promissora, mais
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nos interesses dominantes. Procura enfatizar a dimensão técnica neutra da administração tem orientado a ação administrativa em direção ao centralismo burocrático, ocultando sua dimensão política intencional, oposta ao trabalho participativo. Neste particular é importante destacar que o modelo de homem eficaz dentro da sociedade planificada é este indivíduo destituído de qualquer qualificativo pessoal, sempre apto a funcionar como uma peça mecanizada na engrenagem econômico
gestão da educação é responsável por garantir a qualidade da endida como "processo de mediação no seio da prática social global"
(SAVIANI, 1996, p.123), por se constituir em um mecanismo de hominização do ser humano e a formação humana de cidadãos. A gestão da educação ultrapassou formas estritamente racionais, técnicas e mecânicas que a caracterizaram durante muitos anos.
DA GESTÃO EDUCACIONAL
Conforme definição do dicionário, Gestão está definida como “ação de gerir”, , por ser movida pelas ações. A mesma pode ter a capaci
fazer com que seus subordinados façam determinadas atividades que por si só não as faria, característica de alguém que possui poder. Freire (1980) disse que na verdade não é a educação que forma a sociedade, mas a sociedade que se formando constitu educação de acordo com seus valores, não como um processo mecânico, mas conforme seus interesses e sempre envolvida em uma relação de poder. Quem assume a
uma escola, determina diferentes maneiras de pensar, precisando saber como funciona processos na escola, visando à coletividade na realização do seu trabalho.
conceitua a Gestão da seguinte maneira:
Os termos de Gestão e Administração têm origem latina ( administrare). O primeiro termo significa governar, conduzir,
segundo tem um significado mais restrito – gerir um bem, defendendo os interesses daquele que o possui – constituindo-se em uma aplicação do gerir [...] Gestão nos lembra gestação, gerir, dar vida, e como tal, nos agrada, porque, em se tratando da escola, nosso objetivo principal é fazer com que a vida dos seres humanos que passam por ela (escola) se torne mais promissora, mais digna, mais justa, mais humana (p. 22).
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nos interesses dominantes. Procura enfatizar a dimensão técnica neutra da administração tem orientado a ação administrativa em direção ao centralismo burocrático, ocultando sua dimensão política intencional, oposta ao trabalho participativo. Neste particular é importante destacar que o modelo de homem eficaz dentro da sociedade planificada é este indivíduo destituído de qualquer qualificativo pessoal, sempre apto a funcionar como uma peça mecanizada na engrenagem econômico-
gestão da educação é responsável por garantir a qualidade da endida como "processo de mediação no seio da prática social global"
(SAVIANI, 1996, p.123), por se constituir em um mecanismo de hominização do ser humano e a formação humana de cidadãos. A gestão da educação ultrapassou formas icas e mecânicas que a caracterizaram durante muitos anos.
Conforme definição do dicionário, Gestão está definida como “ação de gerir”, , por ser movida pelas ações. A mesma pode ter a capacidade de fazer com que seus subordinados façam determinadas atividades que por si só não as Freire (1980) disse que na verdade não é a educação que forma a sociedade, mas a sociedade que se formando constitui a educação de acordo com seus valores, não como um processo mecânico, mas conforme Quem assume a gestão de uma escola, determina diferentes maneiras de pensar, precisando saber como funciona coletividade na realização do seu trabalho. Silva
Os termos de Gestão e Administração têm origem latina (gerere e ). O primeiro termo significa governar, conduzir, dirigir. O gerir um bem, defendendo os em uma aplicação do gerir Gestão nos lembra gestação, gerir, dar vida, e como tal, nos agrada, da escola, nosso objetivo principal é fazer com que a vida dos seres humanos que passam por ela (escola) se torne mais
Sabendo que a gestão significa governar, dirigir algo, será feita um viagem na história da gestão.
educação no Brasil iniciou
chegou ao Brasil em 1808, houve um aumento da População, precisando de um grande fornecimento de escolas para a mesma, provocando uma nova mudança, como nos diz Ribeiro (apud SOUZA e VASCONCELOS,
em áreas diversas e específicas foram criadas novas escolas atender a formação de novos campos de trabalho, r
(p.39). Ocorreu uma ruptura da educação no Brasil com os novos acontecimentos que vinham ocorrendo. Ao passar as décadas apareceram novas concepções de organizações escolares, destacado por Vieira (20
[...]
respectivas abordagens para lidar com vários aspectos relacionados com a gestão, tais como: informações, pessoas, processos, produtos, planejamentos, interações com o me
freqüentes metáforas e comparações da escola com a fábrica, sobretudo entre aqueles que apoiavam modelos positivistas e tecnológicos de organização e administração escolar. A linguagem refletia tal tendência, na medida e termos referentes a conceitos e práticas normalmente utilizados na indústria, como direção por objetivos, administração científica etc., passaram a ser habituais nos tratados de pedagogia e nos programas de formaç administração escolar (p.39).
Percebe-se que desde o começo
administração de uma fábrica, tudo há diferentes formas de compreender a organização escolar, como nos fala Vieira (2003):
da concepção de máquina, tais como: uma espécie de organismo que é capaz de adaptar
sistema de processamento de informações que se revela especializado para certos tipos de aprend
caracterizado por valores, crenças e práticas sociais distintos; um sistema político no qual as pessoas colidem para garantir os seus próprios fins; uma arena onde têm lugar várias lutas subconscientes ou ideol
ou manifestação de um processo mais profundo de mudança social; um
Sabendo que a gestão significa governar, dirigir algo, será feita um
agem na história da gestão. Souza e Vasconcelos (2012) nos relatam que o início da educação no Brasil iniciou-se com os Jesuítas. Tempos após, quando
, houve um aumento da População, precisando de um grande to de escolas para a mesma, provocando uma nova mudança, como nos diz SOUZA e VASCONCELOS, 2012): “Para preparar e qualificar pessoas em áreas diversas e específicas foram criadas novas escolas e novos cursos a fim de vos campos de trabalho, rompendo com o ensino jesuítico Ocorreu uma ruptura da educação no Brasil com os novos acontecimentos que vinham ocorrendo. Ao passar as décadas apareceram novas concepções de organizações
s, destacado por Vieira (2003),
[...] surgiram diversas concepções de organização, bem como suas respectivas abordagens para lidar com vários aspectos relacionados com a gestão, tais como: informações, pessoas, processos, produtos, planejamentos, interações com o meio externo, dentre outros. [...] Na década de 1960, eram freqüentes metáforas e comparações da escola com a fábrica, sobretudo entre aqueles que apoiavam modelos positivistas e tecnológicos de organização e administração escolar. A linguagem refletia tal tendência, na medida e termos referentes a conceitos e práticas normalmente utilizados na indústria, como direção por objetivos, administração científica etc., passaram a ser habituais nos tratados de pedagogia e nos programas de formaç administração escolar (p.39).
que desde o começo o conceito de Gestão estava relacionad
administração de uma fábrica, tudo há diferentes formas de compreender a organização escolar, como nos fala Vieira (2003):
Existem ainda diferentes formas de interpretar uma org
da concepção de máquina, tais como: uma espécie de organismo que é capaz de adaptar-se e sobreviver em determinado ambiente, mas não em outro; um sistema de processamento de informações que se revela especializado para certos tipos de aprendizagem, mas não para outros; um meio cultural caracterizado por valores, crenças e práticas sociais distintos; um sistema político no qual as pessoas colidem para garantir os seus próprios fins; uma arena onde têm lugar várias lutas subconscientes ou ideol
ou manifestação de um processo mais profundo de mudança social; um
Sabendo que a gestão significa governar, dirigir algo, será feita uma breve ) nos relatam que o início da . Tempos após, quando a Família Real , houve um aumento da População, precisando de um grande to de escolas para a mesma, provocando uma nova mudança, como nos diz ara preparar e qualificar pessoas e novos cursos a fim de ompendo com o ensino jesuítico Ocorreu uma ruptura da educação no Brasil com os novos acontecimentos que vinham ocorrendo. Ao passar as décadas apareceram novas concepções de organizações
surgiram diversas concepções de organização, bem como suas respectivas abordagens para lidar com vários aspectos relacionados com a gestão, tais como: informações, pessoas, processos, produtos, planejamentos, [...] Na década de 1960, eram freqüentes metáforas e comparações da escola com a fábrica, sobretudo entre aqueles que apoiavam modelos positivistas e tecnológicos de organização e administração escolar. A linguagem refletia tal tendência, na medida em que termos referentes a conceitos e práticas normalmente utilizados na indústria, como direção por objetivos, administração científica etc., passaram a ser habituais nos tratados de pedagogia e nos programas de formação em
Gestão estava relacionado com a administração de uma fábrica, tudo há diferentes formas de compreender a organização
Existem ainda diferentes formas de interpretar uma organização, além da concepção de máquina, tais como: uma espécie de organismo que é capaz se e sobreviver em determinado ambiente, mas não em outro; um sistema de processamento de informações que se revela especializado para izagem, mas não para outros; um meio cultural caracterizado por valores, crenças e práticas sociais distintos; um sistema político no qual as pessoas colidem para garantir os seus próprios fins; uma arena onde têm lugar várias lutas subconscientes ou ideológicas; um símbolo ou manifestação de um processo mais profundo de mudança social; um
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instrumento usado por um grupo de pessoas para explorar ou dominar outros;
[...]
Tentando definir a Gestão, muitas escolas ainda estão alicerçadas Gestões segue o quadro 1 a seguir.
QUADRO 1 – MODELOS
Perspectiva Foco
Clássica O efeito das organizações na sociedade.
Gestão da organização.
Moderna A organização por meio de
medidas
objetivas. entre medidas padronizada
Simbólico- Interpretativ a
A organização entendida pela percepção subjetiva.
Pós-Moderna Teoria organizacional
e teorizar a prática.
Desconstrução Crítica sobre a
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instrumento usado por um grupo de pessoas para explorar ou dominar outros;
(p.42).
Tentando definir a Gestão, ampliaram-se os conceitos, mas percebe
ainda estão alicerçadas na concepção antiga. Para entender as distintas a seguir.
MODELOS DE GESTÃO
Método Resultado Metáfora Imagem da organização
como...
Observação e análise histórica.
Reflexão pessoal sobre experiências.
Orientações para a prática.
Conjunto de teorias e tipologias.
Máquina Uma máquina desenhada e construída para
atingir um objetivo definido.
Medidas descritivas.
Correlação entre medidas padronizadas.
Estudos comparativos.
Análise estatística multivariada
Organismo Um sistema vivo que desempenha suas funções
para sobreviver, adaptando
ao mundo hostil.
Observação participante.
Entrevistas etnográficas.
Textos narrativos como estudos de caso e etnografia organizacional.
Cultura Um padrão de significado
criado e mantido pela associação de
pessoas ao redor de
valores compartilhados
, tradição e costumes.
Desconstrução.
Crítica sobre a teorização da
prática.
Reflexão sobre a prática teorizada e reconstrução
contínua dos significados
Mosaico ou colagem (inter-
relações entre os elementos para compor um
Uma organização é
um mosaico feito das partes
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instrumento usado por um grupo de pessoas para explorar ou dominar outros;
os conceitos, mas percebe-se que Para entender as distintas
Imagem da organização como...
Imagem do Gerente
como...
Uma máquina desenhada e construída para
atingir um objetivo definido.
Um engenheiro que desenha,
constrói e opera uma
máquina organizacional.
Um sistema vivo que desempenha suas funções
para sobreviver, adaptando-se
ao mundo hostil.
Uma parte in- dependente de um sistema adaptativo.
Um padrão de significado
criado e mantido pela associação de
pessoas ao redor de
valores compartilhados
, tradição e costumes.
Um artefato que gostaria de
ser o símbolo da organização.
Uma organização é
um mosaico feito das partes
do
Um teórico; o teórico é um
artista.
FONTE: Hatch apud VIEIRA, 2003, p.45.
Já Oliveira (2002) aponta diferentes gestões, em distintos momentos, iniciando com as décadas de 1960 e 19
professo
diferentes entendimentos da natureza e da função da Administração Escolar e, por conseguinte, do perfil e da formação pretendida para esse profissional.
Já aquela época não era consensual a
formado especificamente como Administrador Escolar. [...] nas décadas seguintes, muitos cursos de Pedagogia foram criados ofertando a habilitação em Administração Escolar, formando profissionais segundo os pressupost da chamada “Administração Científica do Trabalho”. O profissional assim formado, alçado ao cargo por nomeação do poder executivo, acabou por revelar
Nesses anos a característica da Gestão e mudando nos anos 1980, Oliveira (2003),
fecundo de conquistas democráticas para a sociedade brasileira e especificamente para a educação pública. [...] O envolvi
comunidade nas lutas em defesa da escola pública e de melhores condições de trabalho e remuneração dos professores imprimiu a essas greves uma legitimidade a que jamais se assistiu. [...] Nesse contexto é que o termo
“gestão democrática da educaçã
mecanismos mais coletivos e participativos de planejamento e administração escolar. A gestão democrática da educação passa a representar a luta pelo reconhecimento da escola como espaço de políticas de trabalho, onde difer
busca de conquistas maiores individuais e
coletivos.
todo ou dar um significado)
conhecimento e da compreensão,
colocados juntos formar uma
nova perspectiva,
que tem referencia com
o passado.
VIEIRA, 2003, p.45.
Já Oliveira (2002) aponta diferentes gestões, em distintos momentos, iniciando 1970.
Em 1961. A partir da leitura das conferências realizadas pelos professores Anísio Teixeira e José Querino Ribeiro, é possível observar os diferentes entendimentos da natureza e da função da Administração Escolar e, por conseguinte, do perfil e da formação pretendida para esse profissional.
Já aquela época não era consensual a idéia de que o diretor de escola fosse formado especificamente como Administrador Escolar. [...] nas décadas seguintes, muitos cursos de Pedagogia foram criados ofertando a habilitação em Administração Escolar, formando profissionais segundo os pressupost da chamada “Administração Científica do Trabalho”. O profissional assim formado, alçado ao cargo por nomeação do poder executivo, acabou por revelar-se, na maioria das vezes, um burocrata (p.136 – 137).
Nesses anos a característica da Gestão era de uma administraçã 80, Oliveira (2003),
A década de 80, no Brasil, apresentou-se como um período muito fecundo de conquistas democráticas para a sociedade brasileira e especificamente para a educação pública. [...] O envolvi
comunidade nas lutas em defesa da escola pública e de melhores condições de trabalho e remuneração dos professores imprimiu a essas greves uma legitimidade a que jamais se assistiu. [...] Nesse contexto é que o termo
“gestão democrática da educação” emerge significado a defesa de mecanismos mais coletivos e participativos de planejamento e administração escolar. A gestão democrática da educação passa a representar a luta pelo reconhecimento da escola como espaço de políticas de trabalho, onde diferentes interesses podem se confrontar e, ao mesmo tempo, dialogar em busca de conquistas maiores ( p.137 – 138).
conhecimento e da compreensão,
colocados juntos para formar uma
nova perspectiva,
que tem referencia com
o passado.
Já Oliveira (2002) aponta diferentes gestões, em distintos momentos, iniciando
m 1961. A partir da leitura das conferências realizadas pelos res Anísio Teixeira e José Querino Ribeiro, é possível observar os diferentes entendimentos da natureza e da função da Administração Escolar e, por conseguinte, do perfil e da formação pretendida para esse profissional.
idéia de que o diretor de escola fosse formado especificamente como Administrador Escolar. [...] nas décadas seguintes, muitos cursos de Pedagogia foram criados ofertando a habilitação em Administração Escolar, formando profissionais segundo os pressupostos da chamada “Administração Científica do Trabalho”. O profissional assim formado, alçado ao cargo por nomeação do poder executivo, acabou por
137).
ma administração empresarial,
se como um período muito fecundo de conquistas democráticas para a sociedade brasileira e especificamente para a educação pública. [...] O envolvimento da comunidade nas lutas em defesa da escola pública e de melhores condições de trabalho e remuneração dos professores imprimiu a essas greves uma legitimidade a que jamais se assistiu. [...] Nesse contexto é que o termo o” emerge significado a defesa de mecanismos mais coletivos e participativos de planejamento e administração escolar. A gestão democrática da educação passa a representar a luta pelo reconhecimento da escola como espaço de políticas de trabalho, onde entes interesses podem se confrontar e, ao mesmo tempo, dialogar em
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Atualmente, fala-se muito da Gestão Democrática,
trazer a comunidade para escola, participando dos projetos, nas t nas prestações de conta da instituição.
algumas pré-condições sinalizam a prática de uma gestão democrática: a) transparência das informações, dos controles e das avaliações; debate e votação
coletivas; b) normas de gestão regulamentadas e/ou legitimadas por maioria; coerência da gestão com o processo democrático mais amplo da sociedade e c) vigilância e controle da efetividade das ações.
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Em 1988, na Constituição Federal, está estabelecido que a nova forma de Gestão Escolar precisa ter características democrática e participativa, como nos traz Silva (2007), “A Constituição Federal de 1988, nossa Carta Magna,
206, que a forma de gestão da educação brasileira deve ser a democrática e participativa[...]” (p.25).
Com esta característica de gestão várias concepções referentes
democrática tem sido defendida como dinâmica a ser efetivada nas unidades escolares, visando a garantir processos cole
defendida a participação coletiva nas decisões escolar destaca. Nesta lógica, para
requer mais do que simples mudanças nas estruturas organizacionais; requer mudança de paradigmas que fundamentem a construção de uma proposta ed
desenvolvimento de uma g
Bordignon e Gracindo (2004) argumentam sobre a Gestão Democrática da seguinte forma:
constitui
é mudança contínua e continuada, mudança que está baseada nos paradigmas emergentes da nova sociedade do conhecimento, os quais por sua vez,
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se muito da Gestão Democrática, essa que se caracteriza por trazer a comunidade para escola, participando dos projetos, nas tomadas de decisões, nas prestações de conta da instituição. Em princípio, segundo Ferreira (2000, p.45), condições sinalizam a prática de uma gestão democrática: a) transparência das informações, dos controles e das avaliações; debate e votação
coletivas; b) normas de gestão regulamentadas e/ou legitimadas por maioria; coerência da gestão com o processo democrático mais amplo da sociedade e c) vigilância e controle da efetividade das ações. Aprofundaremos mais sobre o assunto na seq
GESTÃO DEMOCRÁTICA
Em 1988, na Constituição Federal, está estabelecido que a nova forma de Gestão Escolar precisa ter características democrática e participativa, como nos traz Silva (2007), “A Constituição Federal de 1988, nossa Carta Magna, estabelece, no seu artigo 206, que a forma de gestão da educação brasileira deve ser a democrática e
Com esta característica de gestão determinada na nossa Constituição, pode várias concepções referentes a ela, como nos fala Dourado (2007):
democrática tem sido defendida como dinâmica a ser efetivada nas unidades escolares, processos coletivos de participação e decisão”(p. 922)
defendida a participação coletiva nas decisões escolares, conforme o autor ainda Nesta lógica, para Ferreira (2004): “[...] a gestão democrática
requer mais do que simples mudanças nas estruturas organizacionais; requer mudança de paradigmas que fundamentem a construção de uma proposta ed
desenvolvimento de uma gestão da que hoje é vivenciada” (p.145).
Bordignon e Gracindo (2004) argumentam sobre a Gestão Democrática da seguinte
constitui-se num fazer coletivo, permanentemente em processo, processo que mudança contínua e continuada, mudança que está baseada nos paradigmas emergentes da nova sociedade do conhecimento, os quais por sua vez,
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essa que se caracteriza por omadas de decisões, Em princípio, segundo Ferreira (2000, p.45), condições sinalizam a prática de uma gestão democrática: a) transparência das informações, dos controles e das avaliações; debate e votação das decisões coletivas; b) normas de gestão regulamentadas e/ou legitimadas por maioria; coerência da gestão com o processo democrático mais amplo da sociedade e c) vigilância e
Aprofundaremos mais sobre o assunto na sequência.
Em 1988, na Constituição Federal, está estabelecido que a nova forma de Gestão Escolar precisa ter características democrática e participativa, como nos traz Silva estabelece, no seu artigo 206, que a forma de gestão da educação brasileira deve ser a democrática e
da na nossa Constituição, pode haver ): “[...] a gestão democrática tem sido defendida como dinâmica a ser efetivada nas unidades escolares, (p. 922). Sendo conforme o autor ainda
“[...] a gestão democrática da educação requer mais do que simples mudanças nas estruturas organizacionais; requer mudança de paradigmas que fundamentem a construção de uma proposta educacional e o De acordo com Bordignon e Gracindo (2004) argumentam sobre a Gestão Democrática da seguinte
se num fazer coletivo, permanentemente em processo, processo que mudança contínua e continuada, mudança que está baseada nos paradigmas emergentes da nova sociedade do conhecimento, os quais por sua vez,
fundamentam a concepção de qualidade na educação e define finalidade da escola (P.147).
Com a intenção da coletividade, essa forma de gestão pode ser entendida pela participação de todos da comunidade escolar nas tomadas de decisões,
Luce e Medeiros (2008):
vários segmentos da c
organização, na construção e avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola [...]
de melhoria na qualidade pedagógica do processo educacional das escolas, na construção de u
entre os agentes envolvidos na escola coordenadores, téc
apoio efetivo da comunidade às escolas, como participante ativa e sujeito do processo de desenvolvimento do trabalho escolar
2008, p.
Devido à necessida
(2007) fala o seguinte: “a gestão democrática vivenciada no cotidiano escol mesma importância dentro da escola quanto é importante a exi
alunos” (p.27). Contudo Arroyo ( que:
processo de democratização das estruturas educacionais através da participação popular na definição de estratégias, na organização escolar, na alocaçã
Fazer com que a administração da educa (p.272).
A Gestão Democrática defendida como a participação da população local da escola, em que Souza e Vasconcel
o papel da equipe de gestão escolar deve
práticas inclusivas no contexto escolar envolvendo toda acomunidade (pais, alunos,
fundamentam a concepção de qualidade na educação e define finalidade da escola (P.147).
a coletividade, essa forma de gestão pode ser entendida pela participação de todos da comunidade escolar nas tomadas de decisões,
A gestão democrática é entendida como a participação efetiva dos vários segmentos
da comunidade escolar, pais, professo- res, estudantes e funcionários na organização, na construção e avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da scola [...] A democratização da gestão é defendida enquanto possibilidade de melhoria na qualidade pedagógica do processo educacional das escolas, na construção de um currículo pautado na realidade local, na maior integração entre os agentes envolvidos na escola - diretor, professores,
ordenadores, técnicos-administrativos, vigias, auxiliares de serviços apoio efetivo da comunidade às escolas, como participante ativa e sujeito do processo de desenvolvimento do trabalho escolar (LUCE e MEDEIROS, 2008, p.80 - 81).
necessidade da presença dos representantes da comunidade, Silva a gestão democrática vivenciada no cotidiano escol
mesma importância dentro da escola quanto é importante a existência de professores e Contudo Arroyo (apud DRABACH e MOUSQUER, 2009) expressa
O problema, pois, é como encontrar mecanismos que gerem um processo de democratização das estruturas educacionais através da participação popular na definição de estratégias, na organização escolar, na alocação de recursos é, sobretudo, na redefinição de seus conteúdos e fins.
Fazer com que a administração da educação recupere seu sentido social (p.272).
emocrática defendida como a participação da população local da escola, em que Souza e Vasconcelos (2012) destacam que: “É importante ressaltar que, o papel da equipe de gestão escolar deve-se fortalecer comações que desenvolvam práticas inclusivas no contexto escolar envolvendo toda acomunidade (pais, alunos,
fundamentam a concepção de qualidade na educação e definem também a
a coletividade, essa forma de gestão pode ser entendida pela participação de todos da comunidade escolar nas tomadas de decisões, apontado por
A gestão democrática é entendida como a participação efetiva dos res, estudantes e funcionários na organização, na construção e avaliação dos projetos pedagógicos, na administração dos recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da ndida enquanto possibilidade de melhoria na qualidade pedagógica do processo educacional das escolas, na de local, na maior integração diretor, professores, estudantes, administrativos, vigias, auxiliares de serviços - no apoio efetivo da comunidade às escolas, como participante ativa e sujeito do (LUCE e MEDEIROS,
de da presença dos representantes da comunidade, Silva a gestão democrática vivenciada no cotidiano escolar tem a stência de professores e RABACH e MOUSQUER, 2009) expressa
O problema, pois, é como encontrar mecanismos que gerem um processo de democratização das estruturas educacionais através da participação popular na definição de estratégias, na organização escolar, na o de recursos é, sobretudo, na redefinição de seus conteúdos e fins.
ção recupere seu sentido social
emocrática defendida como a participação da população local da É importante ressaltar que, se fortalecer comações que desenvolvam práticas inclusivas no contexto escolar envolvendo toda acomunidade (pais, alunos,
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas
professores e diferentes setores da esco DRABACH e MOUSQUER, 2009): “
prática mais abrangente, envolvendo os elementosculturais, políticos epedagógicos do processo educativo, sendo sua lógica orientada pelos princípio
Percebe-se que todos os autores citados nos trazem a definição da gestão democrática como uma administração escolar que visa a presença da comunidade escolar, e a sociedade em torno da escola, na participação dos projetos, das toma decisões, enfim de tudo o que ocorre na instituição, mas esse modelo de gestão surge multifacetada como nos fala Drabach e Mousquer (2009),
[...]
De um lado, guardadora de um projeto de
ampliaçãodos espaços de cidadania e construção de uma educação de qualidade, de outro, como
fortalecimento do
Em suma, a Gestão Democrática ain
maneira de dirigir uma escola, porém há instituições convictas que se encaixam na mesma, mas se analisadas, continuam sendo administradas como empresas.
DIREÇÃO ESCOLAR
Uma Gestão democrática necessita de uma equ
bom funcionamento da escola, a qual possui diferentes funções para seu andamento, o que será abordado a partir de agora, iniciando pela Direção Escolar, a essa é designado funções de administração, havendo distinções entre
intuito de conhecermos a história da Direção Escolar, será realizada uma viagem no tempo, iniciando com as décadas
[...]
da escola, delegan
O perfil desse diretor era de autoridade local, dedicando muito do seu tempo
Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail:
iferentes setores da escola)” (p.43). Reforçado por Lück ( RABACH e MOUSQUER, 2009): “A gestão, desta forma, envolveum sentido e prática mais abrangente, envolvendo os elementosculturais, políticos epedagógicos do processo educativo, sendo sua lógica orientada pelos princípios democráticos
se que todos os autores citados nos trazem a definição da gestão democrática como uma administração escolar que visa a presença da comunidade escolar, e a sociedade em torno da escola, na participação dos projetos, das toma decisões, enfim de tudo o que ocorre na instituição, mas esse modelo de gestão surge
fala Drabach e Mousquer (2009),
..] a desejada Gestão Democrática do Ensino Público surgemultifacetada.
De um lado, guardadora de um projeto democrático com vistas à ampliaçãodos espaços de cidadania e construção de uma educação de qualidade, de outro, como estratégia do gerencialismo econômico global no fortalecimento do sistema capitalista de sociedade (279).
Em suma, a Gestão Democrática ainda está sendo implantada, por ser uma maneira de dirigir uma escola, porém há instituições convictas que se encaixam na mesma, mas se analisadas, continuam sendo administradas como empresas.
Uma Gestão democrática necessita de uma equipe que utilize o diálogo para o bom funcionamento da escola, a qual possui diferentes funções para seu andamento, o que será abordado a partir de agora, iniciando pela Direção Escolar, a essa é designado funções de administração, havendo distinções entre escolas públicas e privadas.
intuito de conhecermos a história da Direção Escolar, será realizada uma viagem no tempo, iniciando com as décadas de 1960 e 1970:
[...] esse diretor agia como uma encarnação do poder público estatal dentro da escola, delegando responsabilidades e dando ordens aos seus subalternos.
O perfil desse diretor era de autoridade local, dedicando muito do seu tempo
mail: cesuca@cesuca.edu.br
Reforçado por Lück (apud A gestão, desta forma, envolveum sentido e prática mais abrangente, envolvendo os elementosculturais, políticos epedagógicos do democráticos” (p.276).
se que todos os autores citados nos trazem a definição da gestão democrática como uma administração escolar que visa a presença da comunidade escolar, e a sociedade em torno da escola, na participação dos projetos, das tomadas de decisões, enfim de tudo o que ocorre na instituição, mas esse modelo de gestão surge
a desejada Gestão Democrática do Ensino Público surgemultifacetada.
mocrático com vistas à ampliaçãodos espaços de cidadania e construção de uma educação de estratégia do gerencialismo econômico global no
da está sendo implantada, por ser uma maneira de dirigir uma escola, porém há instituições convictas que se encaixam na mesma, mas se analisadas, continuam sendo administradas como empresas.
ipe que utilize o diálogo para o bom funcionamento da escola, a qual possui diferentes funções para seu andamento, o que será abordado a partir de agora, iniciando pela Direção Escolar, a essa é designado escolas públicas e privadas. Com o intuito de conhecermos a história da Direção Escolar, será realizada uma viagem no
esse diretor agia como uma encarnação do poder público estatal dentro do responsabilidades e dando ordens aos seus subalternos.
O perfil desse diretor era de autoridade local, dedicando muito do seu tempo
à representação política em eventos e momentos em que o poder público educacional fosse requerido (OLIVEIRA, 2002, p.137)
O diretor nessas épocas aparentava um representante político, totalmente distinto dos anos 1980: “Durante os anos 80, [...], o novo perfil requerido para o diretor acarreta mudanças na formação desse profissional
formação do diretor nesse período representava uma característica deste tempo, que a partir de 1990 muda: “o diretor é, novamente, colocado no centro da estrutura de poder na escola, algo similar ao que fora definido em outros tempos pelos precursores Administração Científica do Trabalho na Gestão Es
Durante muitos anos o perfil do diretor foi se modificando, como também suas atribuições na escola no bom funcionamento escolar e na passagem de conhecimento do mesmo nível. Porém essa visão é ultrapassada na realidade em que a sociedade se encontra, principalmente na escola, com essas distintas mudanças no ensino e na sociedade, que destacamos:
•
implementa
vezes de tipo comunitário, destinada a adultos analfabetos).
•
do aumento das matriculas, transformou empreendimento:
primeira e a mais importante empresa
•
natural que as tarefas administrativas sejam confiadas a docentes; a direção de escola
professor. [...]
•
Administração Central impõem uma certa (VALERIEN, 1993, p. 78)
Enfim, nota-se o mo
escolar vivida hoje, devido a isso o diretor está recebendo uma grande valorização da gestão administrativa da escola, executando assim diversas funções, e para não haver um trabalho com deficiência
do diretor podem determinar sua característica de gestor:
à representação política em eventos e momentos em que o poder público educacional fosse requerido (OLIVEIRA, 2002, p.137).
O diretor nessas épocas aparentava um representante político, totalmente distinto
“Durante os anos 80, [...], o novo perfil requerido para o diretor acarreta na formação desse profissional” (OLIVEIRA, 2002, p.140). A necessidade formação do diretor nesse período representava uma característica deste tempo, que a
o diretor é, novamente, colocado no centro da estrutura de poder na escola, algo similar ao que fora definido em outros tempos pelos precursores Administração Científica do Trabalho na Gestão Escolar” (OLIVEIRA, 2002, p. 141)
Durante muitos anos o perfil do diretor foi se modificando, como também suas no bom funcionamento escolar e na passagem de conhecimento do l. Porém essa visão é ultrapassada na realidade em que a sociedade se encontra, principalmente na escola, com essas distintas mudanças no ensino e na sociedade, que destacamos:
Extensão da ação da escola (pré-escola, integração de deficientes, implementação do ensino profissionalizante, educação não
vezes de tipo comunitário, destinada a adultos analfabetos).
Crescimento rápido e desordenado do sistema de ensino, em virtude do aumento das matriculas, transformou-o pouco a pouco, em um enorm empreendimento: na maior parte por países, a educação tornou primeira e a mais importante empresa.
Caráter especifico da administração da educação. Admite
natural que as tarefas administrativas sejam confiadas a docentes; a direção de escola é um trabalho que constitui um prolongamento do trabalho do professor. [...]
A complexidade e o número de problemas de que deve ocupar Administração Central impõem uma certadescontração
(VALERIEN, 1993, p. 78).
se o motivo do modelo antes citado não se enquadrar na realidade escolar vivida hoje, devido a isso o diretor está recebendo uma grande valorização da gestão administrativa da escola, executando assim diversas funções, e para não haver um trabalho com deficiências existe a divisão das obrigações. As condições de trabalho
determinar sua característica de gestor:
à representação política em eventos e momentos em que o poder público
O diretor nessas épocas aparentava um representante político, totalmente distinto
“Durante os anos 80, [...], o novo perfil requerido para o diretor acarreta A necessidade da formação do diretor nesse período representava uma característica deste tempo, que a o diretor é, novamente, colocado no centro da estrutura de poder na escola, algo similar ao que fora definido em outros tempos pelos precursores da
” (OLIVEIRA, 2002, p. 141).
Durante muitos anos o perfil do diretor foi se modificando, como também suas no bom funcionamento escolar e na passagem de conhecimento do l. Porém essa visão é ultrapassada na realidade em que a sociedade se encontra, principalmente na escola, com essas distintas mudanças no ensino e na
escola, integração de deficientes, ção do ensino profissionalizante, educação não-formal, muitas vezes de tipo comunitário, destinada a adultos analfabetos).
Crescimento rápido e desordenado do sistema de ensino, em virtude o pouco a pouco, em um enorme na maior parte por países, a educação tornou-se a Caráter especifico da administração da educação. Admite-se como natural que as tarefas administrativas sejam confiadas a docentes; a direção é um trabalho que constitui um prolongamento do trabalho do A complexidade e o número de problemas de que deve ocupar-se a descontração de tarefas, [...]
tivo do modelo antes citado não se enquadrar na realidade escolar vivida hoje, devido a isso o diretor está recebendo uma grande valorização da gestão administrativa da escola, executando assim diversas funções, e para não haver As condições de trabalho
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas
um diretor que exige obediência, recusa qualquer discussão, determina caminho a seguir e toma isoladamente as decisões [...]
Democrático
integra e utiliza no seu trabalho as ideias e as contribuições dos professores.
[...]
“Laissez
relativamente simples pela expressão “dar carta branca”. O diretor exerce um controle mínimo e deixa os elementos do grupo muita liberdade. [...]
Burocrático considerado com
se apenas em cumprir suas funções “ao pé da letra” e em exigir que todos os regulamentos sejam escrupulosamente respeitados e as tarefas administrativas rigorosamente executadas, em conformidade com exigências dos superiores hierárquicos. [...]
Carismático
literalmente significa “favorito de Deus” e implica a noção de irradiação magnética pessoal intensa e, também, es
(VALERIEN, 1993, p. 82
O diretor pode conter um pouco de cada característica, mas pode ser alguma específica, isso tudo irá depender do contexto que está inserida a escola, a personalidade do futuro gestor e as atribuições dadas a ele
SUPERVISÃO ESCOLAR
O supervisor escolar trabalha em parceria com o
grupo de docentes uma relação de liderança, o mesmo também organiza e orienta o trabalho pedagógico, mas essa relação de orientar já vem
Saviani (apud SILVA e CARVALHO, 2002):
implicitamente, acompanha a ação educativa. As relações sociais características do comunismo primitivo eram orientadas no sent satisfação das necessidades coletivas, retirando dos meios naturais todo o sustento material dos membros da comunidade, num modelo social em que aeducação era uma ação espontânea que se confundia com a própria vida, estando a função supervisora pres
adultos e as crianças, onde os primeiros exerciam uma vigilância discreta sobre
diante dos d
Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000| e-mail:
Autocrático: Numa situação autocrática, encontra
um diretor que exige obediência, recusa qualquer discussão, determina caminho a seguir e toma isoladamente as decisões [...]
Democrático: O processo democrático vive da ação coletiva. O diretor integra e utiliza no seu trabalho as ideias e as contribuições dos professores.
Laissez-Faire”: A política do “laissez-faire” pode ser descrita de forma relativamente simples pela expressão “dar carta branca”. O diretor exerce um controle mínimo e deixa os elementos do grupo muita liberdade. [...]
Burocrático: O modo burocrático de direção dificilmente pode ser considerado como um real enquadramento. Essa espécie de diretor preocupa se apenas em cumprir suas funções “ao pé da letra” e em exigir que todos os regulamentos sejam escrupulosamente respeitados e as tarefas administrativas rigorosamente executadas, em conformidade com exigências dos superiores hierárquicos. [...]
Carismático: O termo carismático é de difícil explicação. Traduzindo literalmente significa “favorito de Deus” e implica a noção de irradiação magnética pessoal intensa e, também, espiritualmente interior p
(VALERIEN, 1993, p. 82-83).
O diretor pode conter um pouco de cada característica, mas pode ser alguma específica, isso tudo irá depender do contexto que está inserida a escola, a personalidade do futuro gestor e as atribuições dadas a ele dentro da escola.
SUPERVISÃO ESCOLAR
O supervisor escolar trabalha em parceria com o docente, estabelecendo com o grupo de docentes uma relação de liderança, o mesmo também organiza e orienta o trabalho pedagógico, mas essa relação de orientar já vem de longos anos como nos fala
SILVA e CARVALHO, 2002):
Desde as comunidades mais primitivas, a função supervisora, implicitamente, acompanha a ação educativa. As relações sociais características do comunismo primitivo eram orientadas no sent satisfação das necessidades coletivas, retirando dos meios naturais todo o sustento material dos membros da comunidade, num modelo social em que aeducação era uma ação espontânea que se confundia com a própria vida, estando a função supervisora presente na própria relação cotidiana entre os adultos e as crianças, onde os primeiros exerciam uma vigilância discreta sobre os jovens, protegendo-os e orientando suas ações a e suas atitudes diante dos desafios e perigos da existência (p.35).
mail: cesuca@cesuca.edu.br
: Numa situação autocrática, encontra-se evidentemente um diretor que exige obediência, recusa qualquer discussão, determina o : O processo democrático vive da ação coletiva. O diretor integra e utiliza no seu trabalho as ideias e as contribuições dos professores.
e” pode ser descrita de forma relativamente simples pela expressão “dar carta branca”. O diretor exerce um controle mínimo e deixa os elementos do grupo muita liberdade. [...]
: O modo burocrático de direção dificilmente pode ser o um real enquadramento. Essa espécie de diretor preocupa- se apenas em cumprir suas funções “ao pé da letra” e em exigir que todos os regulamentos sejam escrupulosamente respeitados e as tarefas administrativas rigorosamente executadas, em conformidade com as : O termo carismático é de difícil explicação. Traduzindo literalmente significa “favorito de Deus” e implica a noção de irradiação piritualmente interior profunda [...]
O diretor pode conter um pouco de cada característica, mas pode ser alguma específica, isso tudo irá depender do contexto que está inserida a escola, a personalidade
, estabelecendo com o grupo de docentes uma relação de liderança, o mesmo também organiza e orienta o de longos anos como nos fala
Desde as comunidades mais primitivas, a função supervisora, implicitamente, acompanha a ação educativa. As relações sociais características do comunismo primitivo eram orientadas no sentido de satisfação das necessidades coletivas, retirando dos meios naturais todo o sustento material dos membros da comunidade, num modelo social em que aeducação era uma ação espontânea que se confundia com a própria vida, ente na própria relação cotidiana entre os adultos e as crianças, onde os primeiros exerciam uma vigilância discreta os e orientando suas ações a e suas atitudes
Portanto o trabalho de supervisor é de grande importância no trabalho escolar, assim como era nas comunidades primitivas, mas na sociedade Medieval essa característica mudou destacado em Silva e Carvalho (2002):
escola como agência transmissora de conhecimentos, destinada exclusivamente aos membros da classe dominante que não tinham necessidade de sobreviver do próprio trabalho. A ação supervisora, mesmo não entendida em seu sentido estrito, encontra
desenvolvimento, mantendo uma característica prioritariamente fiscalizadora,controladora e de coerção, com o emprego de castigos e punições físicas, configurando
necessário para o desenvol universal, de formação
Na sociedade medieval o supervisor fiscalizava e controlava tudo na escola, podendo haver a atribuições de castigos e punições físicas, entretanto na sociedade Moderna a visão muda totalmente, Silva e Carvalho (2002):
deslocamento do processo produtivo da camp
processo de industrialização aliado ao progresso científico e classe burguesa, é cada vez mais urgente
transmissora do saber elaborado, sistematizado e a disseminação dosconhecimentos construídos pela humanidade
conhecimentos
esboço da idéia da supervisão educacional atrelada ao processo de organização da instrução pública, uma das bandeiras da revolução burguesa, que mais tarde se amplia nas propostas dos sistemas estatais e nacionais de educação a
Nos dias de hoje, o supervisor organiza a instrução pública, modificando o seu papel comparado às antigas sociedades, Medina (
“o trabalho do supervisor, centrado na ação d
assessoria ou consultoria, por ser um trabalho que requer envolvimento e comprometimento” (p.2). Reforçando, Medina (
supervisor tem como objeto de trabalho a produção do professor – e preocupa-se de modo especia
rabalho de supervisor é de grande importância no trabalho escolar, assim como era nas comunidades primitivas, mas na sociedade Medieval essa característica mudou destacado em Silva e Carvalho (2002):
Na sociedade medieval, com a ascensão dos senhores feu
escola como agência transmissora de conhecimentos, destinada exclusivamente aos membros da classe dominante que não tinham necessidade de sobreviver do próprio trabalho. A ação supervisora, mesmo não entendida em seu sentido estrito, encontra um campo fértil para o seu desenvolvimento, mantendo uma característica prioritariamente fiscalizadora,controladora e de coerção, com o emprego de castigos e punições físicas, configurando-se a escola como um espaço apropriado e necessário para o desenvolvimento de indivíduos detentores de uma cultura universal, de formação geral e sólida. (37).
Na sociedade medieval o supervisor fiscalizava e controlava tudo na escola, podendo haver a atribuições de castigos e punições físicas, entretanto na sociedade
oderna a visão muda totalmente, Silva e Carvalho (2002):
Na sociedade Moderna, com o aumento exacerbado do consumo, o deslocamento do processo produtivo da campo para as cidades, o advento do processo de industrialização aliado ao progresso científico e
classe burguesa, é cada vez mais urgente o papel da escola como agência transmissora do saber elaborado, sistematizado e a disseminação dosconhecimentos construídos pela humanidade, notadamente os conhecimentos intelectuais e científicos. Nessa época, têm
esboço da idéia da supervisão educacional atrelada ao processo de organização da instrução pública, uma das bandeiras da revolução burguesa, que mais tarde se amplia nas propostas dos sistemas estatais e nacionais de educação até as amplas redes escolares da atualidade (p.36).
o supervisor organiza a instrução pública, modificando o seu papel comparado às antigas sociedades, Medina (apud BRUM e ZUZE, 2006
“o trabalho do supervisor, centrado na ação do docente não pode ser confundido com assessoria ou consultoria, por ser um trabalho que requer envolvimento e
Reforçando, Medina (apud BRUM e ZUZE, 2006,
supervisor tem como objeto de trabalho a produção do professor – o aprender do aluno se de modo especial com a qualidade dessa produção”
rabalho de supervisor é de grande importância no trabalho escolar, assim como era nas comunidades primitivas, mas na sociedade Medieval essa
Na sociedade medieval, com a ascensão dos senhores feudais, surge a escola como agência transmissora de conhecimentos, destinada exclusivamente aos membros da classe dominante que não tinham necessidade de sobreviver do próprio trabalho. A ação supervisora, mesmo um campo fértil para o seu desenvolvimento, mantendo uma característica prioritariamente fiscalizadora,controladora e de coerção, com o emprego de castigos e se a escola como um espaço apropriado e vimento de indivíduos detentores de uma cultura
Na sociedade medieval o supervisor fiscalizava e controlava tudo na escola, podendo haver a atribuições de castigos e punições físicas, entretanto na sociedade
Na sociedade Moderna, com o aumento exacerbado do consumo, o o para as cidades, o advento do processo de industrialização aliado ao progresso científico e o surgimento da o papel da escola como agência transmissora do saber elaborado, sistematizado e a disseminação , notadamente os essa época, têm-se início ao esboço da idéia da supervisão educacional atrelada ao processo de organização da instrução pública, uma das bandeiras da revolução burguesa, que mais tarde se amplia nas propostas dos sistemas estatais e nacionais de
(p.36).
o supervisor organiza a instrução pública, modificando o seu BRUM e ZUZE, 2006) aponta:
não pode ser confundido com assessoria ou consultoria, por ser um trabalho que requer envolvimento e BRUM e ZUZE, 2006,) que: “o prender do aluno
”(p.2). Enfim, o