• Nenhum resultado encontrado

Antecipação da adubação nitrogenada na cultura do arroz em sucessão a plantas forrageiras do gênero Urochloa com enfoque na produção.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2023

Share "Antecipação da adubação nitrogenada na cultura do arroz em sucessão a plantas forrageiras do gênero Urochloa com enfoque na produção."

Copied!
1
0
0

Texto

(1)

Antecipação da adubação nitrogenada na cultura do arroz em sucessão a plantas forrageiras do gênero Urochloa com enfoque na produção.

Fábio Kreft Batista, Carlos Alexandre Costa Crusciol, Alisson William Mariano de Camargo, Renan Oliveira Batista, Fábio Nogueira da Silva, Botucatu, Faculdade de Ciências Agronômicas, Engenharia Agronômica, fabiokreft4@gmail.com, bolsa PIBIC/CNPq

Palavras Chave: Grãos, produtividade, terras altas

Introdução

O nitrogênio é um dos elementos que mais influenciam na produtividade das culturas e mais oneram o custo de produção. No arroz a adubação nitrogenada é recomendada em duas doses, na semeadura e em cobertura durante o perfilhamento.

Entretanto, visando aumentar a eficiência operacional e reduzir as perdas de N no solo, a antecipação da adubação nitrogenada nas forrageiras antes da instalação da cultura principal tem sido uma opção a ser considerada.

Objetivo

Avaliar a viabilidade da aplicação de nitrogênio, antecipadamente na cultura do arroz de terras altas em sucessão a forrageiras tropicais do gênero Urochloa.

Material e Métodos

O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições no esquema fatorial 4x2 (quatro manejos de adubação em duas forrageiras). Os tratamentos foram arroz semeado sobre palhada de Urochloa brizantha ou Urochloa ruziziensis: sem aplicação de nitrogênio em cobertura (T); adubação nitrogenada no perfilhamento (C); 10 dias antes da dessecação das forrageiras (A1) e 5 dias antes da semeadura (A2).

Todos os tratamentos, exceto a testemunha, receberam 30 kg/ha de N na semeadura e 90 kg/ha de N em cobertura, como sulfato de amônio. Foram avaliados altura de planta, panícula m-2, grãos por panícula, fertilidade das panículas, massa de mil grãos, produtividade do arroz e fertilidade do solo nas profundidades 0 a 5, 5 a 10, 10 a 20 e 20 a 40 cm antes da instalação do experimento e após a colheita. A comparação das médias foi realizada pelo teste LSD a 10%, utilizando o software SISVAR

Resultados e Discussão

Analisando a produtividade de grãos observou-se que os tratamentos C (3.272 kg ha-1), A1 (3.109 kg ha-1) e A2 (2.879 kg ha-1) não apresentaram diferença significativa, e ao observamos separadamente as forrageiras a U. brizantha produziu 2.931 kg/ha e U. ruziziensis 3.042 kg/ha

também não demonstrando diferença significativa.

O resultado encontrado demonstra que independentemente de qual manejo o produtor optar atingirá a mesma produtividade. A fertilidade das panículas(%) e massa de mil grão(g) do tratamento T apresentou diferença significativa com relação aos demais: T (73,1%), (19g); C(55,4%), (13g); A1(59,8), (12g); A2(53,4), (10g) . Isso se deve pela antecipação do ciclo nas parcelas com dose menor de nitrogênio. Os tratamentos que continuaram em campo sofreram com alta incidência de Pyricularia grisea (Brusone) pelo excesso de chuva no final do ciclo da cultura, criando um clima propício para o desenvolvimento da doença. No entanto, a produtividade dos tratamentos A1, A2 e C foi maior. Para altura de planta, grãos por panícula e panículas por metro quadrado não houve diferença significativa entre os tratamentos C, A1 e A2, porém quando analisamos separadamente as forrageiras nota-se diferenças. A planta de arroz que se se desenvolveu sobre U.

brizantha apresentou maior valor em todos quesitos analisados menos na fertilidade das panículas (57,8%) em relação a U. ruziziensis que obteve (63,1%), demonstrando que a antecipação da adubação não influenciou nesses quesitos mas sim a escolha da forrageira. Observando as características químicas do solo, obteve-se aumento de K nas camadas superficiais em ambas forrageiras por conta de alta adição na adubação, em relação a matéria orgânica a U. brizantha produziu maior quantidade de palha do que a U.

ruzizensis, e manteve esse valor relativamente alto durante todo o ciclo. Notou-se também que em todas as profundidades e em ambas as forrageiras obteve-se um aumento da CTC do solo.

Conclusões

Não há diferença entre produtividades de grãos de arroz entre a adubação convencional e a antecipação da adubação nitrogenada. O arroz apresenta a mesma produtividade se semeado sobre palhada de U. brizantha ou U. ruziziensis.

Agradecimentos

Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela concessão de bolsa de iniciação científica ao primeiro autor.

XXXI Congresso de Iniciação Científica

Referências

Documentos relacionados

Comecei por falar de verosimilhança com Aristóteles e assim acabarei: Estas são, em suma, as cartas que Fernando Pessoa poderia efectivamente ter escrito para Mário de Sá-Carneiro,