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Aplicação das ferramentas de gestão da qualidade nos desvios entre os estoques contábeis e físicos em pilhas de produto mineral.

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Academic year: 2023

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APLICAÇÃO DE FERRAMENTAS DE GESTÃO DA QUALIDADE ÀS VARIAÇÕES ENTRE ESTOQUE CONTÁBIL E FÍSICO NAS PILHAS DE PRODUTOS. O presente trabalho apresenta um estudo sobre a aplicação de ferramentas de gestão da qualidade no processo produtivo de uma mineradora, com o objetivo de reduzir as discrepâncias entre os inventários contábil e físico nas pilhas de produtos minerais.

FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

No entanto, a formação de uma indústria de mineração semelhante à que vemos hoje não ocorreu até muitos anos depois, com a introdução de motores a vapor na indústria no início do século XIX. Diante disso, o objeto de estudo do presente trabalho é a aplicação de metodologias de gestão da qualidade no processo produtivo de uma mineradora com o objetivo de reduzir desvios de estoque e garantir a confiabilidade do sistema.

JUSTIFICATIVA

ESTRUTURA DO TRABALHO

OBJETIVO GERAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

MINERAÇÃO

RECURSOS MINERAIS DO BRASIL

ETAPAS DE OPERAÇÃO

ESTOQUES DE PRODUTOS

Nunes (2014) descreve a construção de estacas em camadas da seguinte forma: O método consiste em utilizar caminhões para transportar o agregado, descarregar o material por tombamento e formar pequenas estacas cônicas, conforme ilustrado na Figura 2. Esse processo é repetido até a altura final da pilha, conforme ilustrado na Figura 3. O método consiste em transportar o granulado com uma esteira até o ponto de soltura, onde o material cai livremente e forma a pilha.

Normalmente os transportadores de correia utilizados para esta operação são do tipo fixo e formam as chamadas pilhas cônicas conforme ilustrado na Figura 4, mas nos casos em que o transportador de correia pode ser movimentado livremente, é possível formar os chamados "transportadores de grãos". ". e postes longitudinais.

Figura 2- Visão esquemática da formação de pilha por camadas
Figura 2- Visão esquemática da formação de pilha por camadas

INVENTÁRIOS DE ESTOQUES

Estoques Apontados

Os inventários apresentados correspondem ao registo contabilístico dos inventários físicos, pelo que também são designados por inventários contabilísticos. É importante que os dados do estoque contábil sejam confiáveis, pois é a partir deles que a empresa descreve suas estratégias de vendas, compras e produção. No armazenamento de produtos granulados, é comum o uso de balanças rodoviárias e integradores para pesar o material a ser coletado, formando assim o banco de dados.

As balanças rodoviárias pesam a carga armazenada nos caminhões, conforme ilustrado na figura 5, estas possuem boa confiabilidade, porém podem ser mais trabalhosas, pois o caminhão deve ficar algum tempo estacionado na balança, além da necessidade de duas pesagens (caminhão cheio e caminhão vazio) para determinar o peso líquido. Nas plantas de processamento mineral, a forma mais comum de pesar a produção é o uso de balanças integradoras. Este dispositivo é instalado na estrutura da correia transportadora de forma semelhante a um suporte convencional, fazendo leituras de toda a carga que passa pela área de pesagem.

Este equipamento fornece medições mais dinâmicas e rápidas, mas é mais sensível às condições ambientais e pode adicionar erros maiores do que a pesagem em balança rodoviária.

Figura 5- Balança rodoviária utilizada na medição da carga dos caminhões
Figura 5- Balança rodoviária utilizada na medição da carga dos caminhões

Estoques Físicos ou Medidos

A única forma de contornar esse obstáculo é realizar uma campanha de amostragem que inclua pontos no interior e na superfície da pilha e inclua equipamentos como escavadeiras e caminhões para cortar a pilha em diferentes níveis. Na prática, observamos que as empresas preferem uma campanha mais simples, atribuem maiores erros de amostragem e menor qualidade de medição.

GESTÃO DA QUALIDADE

  • MASP
  • Brainstorming
  • Diagrama de Causa e Efeito
  • Carta de Controle

Nesse período, também surgiu a figura do inspetor, que passou a ser o responsável por garantir o controle de qualidade na linha de produção (CARVALHO; PALADINI, 2012). Ainda segundo Carvalho e Paladini (2012), o próximo salto observado no conceito de controle de qualidade ocorreu em 1924, quando Walter A. pós-guerra que novamente observamos um salto no conceito e aplicação da qualidade.

Daí o modelo japonês de gestão da qualidade, que preservou traços do modelo ocidental e acrescentou ideias sobre a participação dos trabalhadores e da alta direção no processo de gestão da qualidade (CARVALHO; PALADINI, 2012). Talvez um dos grandes representantes do modelo japonês de gestão da qualidade tenha sido Taiichi Ohno, um dos criadores do sistema Toyota de produção. Alguns teóricos da qualidade sugerem dividir as causas básicas em seis categorias chamadas de "6Ms", que são: material, método, máquinas, mão de obra, meio ambiente e medidas.

Cartas de controle ou gráficos de controle são ferramentas utilizadas para monitorar um processo. O presente trabalho apresenta um estudo de caso sobre a aplicação de metodologias de gestão da qualidade em um processo produtivo de uma mineradora, com o objetivo de reduzir desvios entre estoques físicos e contábeis em pilhas de produtos minerais. O trabalho foi desenvolvido e planejado de acordo com os conceitos da Metodologia de Análise e Resolução de Problemas - MASP, com aplicação de diversas ferramentas qualitativas em diferentes etapas.

Figura 7- Modelo do diagrama de Ishikawa
Figura 7- Modelo do diagrama de Ishikawa

ESTUDO DE CASO

No peneiramento secundário, todas as peneiras possuem uma segunda camada “cega”, de forma que a primeira camada é responsável pela triagem propriamente dita, enquanto a segunda camada apenas direciona o subdimensionado para a área de descarga. O armazenamento final ocorre em pilhas de camadas e a fabricação de circuitos é contabilizada usando escalas integrativas.

Figura 9 – Fluxograma do processo de beneficiamento a seco
Figura 9 – Fluxograma do processo de beneficiamento a seco

IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA

ANÁLISE DO FENÔMENO

Sujeira Acumulada na Área de Pesagem

Essa hipótese foi considerada devido ao alto potencial de impacto na qualidade das medidas das escalas integrativas. A área de pesagem da balança é uma área onde o peso do material na correia exerce força sobre as células de carga e deforma essas pequenas unidades eletromecânicas. Quando instalada e calibrada corretamente, a balança integrada dá leituras confiáveis, mas há muita sensibilidade a sujeira nelas.

Mesmo que uma pequena quantidade de material se acumule na estrutura de pesagem, a balança adiciona esse valor a cada leitura que faz. Essa propagação do erro em cada leitura significa um desvio na produção calculada, que pode ser um valor significativo dependendo do tempo entre a ocorrência do acúmulo e a limpeza do equipamento. Uma solução definitiva para este problema é difícil, pois os transportadores de correia são equipamentos que perdem significativamente uma pequena quantidade de material durante o transporte.

Esta posição é ainda mais reforçada quando as intervenções mecânicas são incertas, levando ao desalinhamento da correia e ao derramamento de material. Normalmente, a limpeza da área de pesagem é de responsabilidade dos operadores de campo, que devem realizar inspeções e intervenções regulares quando necessário. As intervenções de limpeza são tarefas demoradas, pois só podem ser realizadas com o equipamento parado, pelo que para o efeito é necessário efetuar o bloqueio mecânico e elétrico do equipamento.

Divergência Entre as Densidade In Situ e Laboratorial

Falta de Balanças nos Pontos de Medição e Transferências

ESTABELECIMENTO DO PLANO DE AÇÃO

Implemente uma rotina de inspeção mais rigorosa Instrua os operadores da planta a verificar a limpeza da balança a cada início das atividades de turno. Supervisores de Turno 30/Set/19 Assegurar um nível adequado de acompanhamento da situação da balança. Por meio de treinamento R$ 125,00 Implementar item do checklistAdicionar item sobre limpeza da balança ao checklist do turno.

Planta de beneficiamento a seco Alteração de documento padrão R$ 50,00 Considerar a possibilidade de instalação de sistema de sprinklers fixos. Projeto de um sistema fixo de limpeza com aspersores em escalas integrativas.João Batista30/Set/19 Para que não haja necessidade de parada da usina para limpeza. Supervisor de manutenção adm.15/out/19 Que não há necessidade de parar o aparelho para limpeza.

Realizar testes in-situ em estoques e comparar com resultados obtidos em testes de laboratório. Realize o teste de compactação Proctor em vários produtos e compare o resultado com dados de laboratório. Adquirir e instalar a placa e os sensores necessários para a balança atual.Clayton30/out/19Para garantir a confiabilidade das medições.TC-07Via orientações do fornecedorR$ 20.000,00.

IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

Ações Gerenciais

Adaptações nos Equipamentos

Estudos Teóricos

A densidade in situ foi determinada pela divisão do peso da amostra pelo volume vazio, os resultados foram comparados com a densidade aparente determinada pelo método de compactação em tambor que foi de 2,816 g/cm³. O teste é realizado comprimindo o material deixando-o cair de um soquete de peso padrão, a umidade do material varia entre os lotes e a densidade é calculada entre cada teste.

Figura 14 – Ensaio de densidade in situ
Figura 14 – Ensaio de densidade in situ

AÇÕES GERENCIAIS

ADEQUAÇÕES ESTRUTURAIS

DENSIDADES IN SITU

ENSAIO PROCTOR

Essas densidades são superiores às encontradas em campo, indicando que a compactação em campo não é tão intensa quanto a encontrada no ensaio. Do ponto de vista prático, esse é um resultado consistente, pois o teste de Proctor é indicado para determinar a densidade ótima em aterros compactados, enquanto a compactação em jazidas minerais não é tão rígida devido ao método construtivo. Esse teor de umidade é muito próximo ao teor de umidade natural do minério (7,5%), o que significa que, no momento da produção da pilha de estocagem, o teor de umidade está próximo do ideal.

Isso significa que as umidades durante o teste de compactação do tambor estão mais longe do ótimo, o que implica em uma densidade menor do que deveria ser observada em campo. Em um solo seco, as partículas estão em contato direto umas com as outras e uma grande força de atrito é estabelecida, dificultando o deslocamento de um grão para um espaço vazio e, consequentemente, uma menor compactação em um nível de carga constante. Por outro lado, quando a umidade do material aumenta, forma-se uma película de água entre as partículas, o que reduz significativamente a força de atrito entre elas.

Essa redução da força de atrito causa uma melhor compactação do solo, mas isso só acontece até um valor de umidade considerado ótimo. Como resultado desta análise, foi sugerido que o teste de compactação do tambor seja realizado de acordo com a umidade natural do minério (7,5%). Essa decisão foi tomada considerando que a densidade obtida no teste de tambor foi mais próxima da densidade observada em campo.

Tabela 1- Resultados do ensaio de compactação Proctor
Tabela 1- Resultados do ensaio de compactação Proctor

RESULTADO APÓS IMPLANTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

No entanto, conforme observado na amostragem in situ, essa umidade tende a diminuir com o tempo e com a região onde o material é amostrado. O teste de densidade alternativo proposto não obteve resultados consistentes com os testes de campo, mas este estudo revelou o quanto a umidade interfere na compactação. Com esses dados em mãos, propôs-se adaptar a metodologia de compactação de tambor para que fosse mais confiável para a condição encontrada in loco.

Isso indica que ainda existem variáveis ​​que afetam negativamente o processo, contribuindo para as variações de estoque. NBR 7185: Solo - Determinação da massa específica aparente, in situ, utilizando frasco de areia. NBR 9813: Solo - Determinação da massa específica aparente in situ por meio de um cilindro de acionamento.

Oportunidades de aplicação de ferramentas de gestão na avaliação de políticas públicas: o caso da política nacional de resíduos sólidos da construção civil. Monografia (Graduação em Ciências Contábeis) – Faculdade de Contabilidade e Administração do Vale do Juruena, Juína, 2010. Monografia (Graduação em Administração de Empresas) – Centro de Gestão Organizacional, Universidade do Vale do Taquari – UNIVATES.

Figura 17- Carta de controle do processo pós a execução do plano de ação
Figura 17- Carta de controle do processo pós a execução do plano de ação

Imagem

Figura 1- Principais reservas minerais brasileiras
Figura 2- Visão esquemática da formação de pilha por camadas
Figura 3- Trator quebrando o material e formando a camada
Figura 4- Pilha cônica em escala piloto
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Referências

Documentos relacionados

O presente trabalho tem o objetivo de identificar, por meio de material bibliográfico científico, quais as principais abordagens, métodos e ferramentas da gestão da