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As redes digitais e o marketing eleitoral - Unesp

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Academic year: 2023

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XXVI Congresso de Iniciação Científica

As redes digitais e o marketing eleitoral: uma análise das eleições presidenciais de 2014 e atuais mudanças no cenário eleitoral

Marina Goulart Dorigo, Célia Maria Retz Godoy dos Santos, UNESP - Bauru, FAAC - Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, Relações Públicas, marina.gdorigo@gmail.com, Bolsista

PIBIC/Cnpq

Palavras Chave: redes digitais, eleições, internet

Introdução

A iniciação científica denominada “A Pesquisa de Opinião nas Redes Digitais e o Marketing Eleitoral:

um estudo com especialista”, traz uma análise do uso das redes digitais no marketing eleitoral durante as eleições de 2014, dando enfoque ao Facebook e as interações entre os candidatos e os eleitores.

Devido as enormes alterações provocadas pela comunicação em rede, o processo eleitoral e as campanhas dos candidatos vem sendo adaptados e este novo cenário, incluindo as legislações para as eleições de 2016.

Objetivos

O objetivo é verificar o impacto das redes sociais digitais nos processos de marketing eleitoral dos candidatos a presidente nas eleições de 2014. A análise constrói um panorama das redes sociais digitais de cada candidato, no sentido de explanar sobre seu uso e efetividade desta na campanha eleitoral de forma a entender um pouco sobre a ambiência da comunicação reticular. Também se observa as mudanças na legislação eleitoral que vigorará nas eleições de 2016, impulsionada pelas tecnologias da comunicação digital.

Material e Métodos

Inicialmente a pesquisa bibliográfica, acerca dos conceitos e teorias sobre marketing eleitoral e político, assim como comunicação reticular as redes sociais fundamentaram as análises realizadas sobre os candidatos à presidência nas eleições de 2014.

Após a seleção do corpus de analise, ou seja, das redes sociais a serem estudadas, realizou-se uma pesquisa quali-quanti, acerca do conteúdo e dos tipos de influência que a comunicação em rede alcançou junto ao eleitorado, na opinião de especialistas da área. Para finalizar foi efetivada uma pesquisa exploratória sobre as alterações da legislação eleitoral, a qual entra em vigor nas eleições municipais de 2016, a fim de verificar como é abordada a comunicação reticular neste processo.

Resultados e Discussão

O marketing eleitoral tem sofrido drásticas mutações a partir do surgimento das redes sociais digitais, especialmente devido sua popularização e fácil acesso dos eleitores. Observou nesta pesquisa que no contexto brasileiro, as redes sociais digitais não definem uma eleição, todavia, influenciam grandemente a composição do cenário eleitoral, a politização da população, sua participação no ambiente político, os repertórios dos eleitores sobre questões públicas, a forma de se fazer campanha política pelos candidatos, enfim verificou-se que as redes sociais impactam mais, indiretamente no panorama eleitoral de um país.

Conclusões

As conclusões obtidas a partir do recorte de análise das eleições de 2014 demonstram que embora as redes digitais tenham características próprias, assim como os processos e campanhas eleitorais, a população carece de credibilidade nas informações veiculadas. A falta de regulamentação e o uso indiscriminado das redes para ataque e críticas aos adversários trazem ainda mais insegurança aos eleitores que não sabem no que acreditar. Vemos então, que ainda falta evoluir no uso e nas legislações sobre esta mídia de forma a ampliar a credibilidade desta junto aos eleitores. As alterações no código eleitoral que começam a valer no ano de 2016, possivelmente irão trazer modificações no panorama da comunicação e marketing eleitoral, já que a partir das eleições municipais está previsto um novo calendário, no qual os candidatos terão menos tempo para expor suas ideias e divulgar sua plataforma em relação às eleições anteriores: isto fortalece o marketing eleitoral, especialmente em relação a amplitude, alcance e temporalidade das mídias digitais.

Agradecimentos

Agradeço a oportunidade de realizar a pesquisa com o apoio financeiro da PIBIC/CNPq e da minha orientadora Célia Maria Retz Godoy dos Santos.

___________________

ARENDT, A. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.

Referências

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