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Avaliação do índice de segurança potencial : BR-356, trecho entre Ouro Preto e Mariana.

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Academic year: 2023

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Aplicando o Índice de Segurança Potencial proposto por Nodari (2003), o trecho em questão foi percorrido várias vezes e teve 34 características físicas avaliadas em ambos os sentidos. Diversos índices de segurança têm sido utilizados para verificar a segurança viária no Brasil e no mundo.

Objetivos

Objetivo geral

3 pessoas usando a BR-356 para fins universitários provavelmente também aumentou consideravelmente (UFOP, 2018). Levando em consideração esses dados, que indicam um volume significativo de tráfego que passa diariamente pela BR-356 rumo à UFOP, e a aplicabilidade prática do método, foi realizado um estudo de segurança do trecho rodoviário por meio do Índice de Segurança Potencial método. (ISP) de trechos de rodovias rurais pavimentadas de faixa única, proposto por Nodari (2003).

Objetivos Específicos

Classificação das rodovias

O manual também define rodovias de acordo com a jurisdição em que estão inseridas, se forem: .. a) rodovias sob jurisdição do Ministério dos Transportes: são Rodovias Federais incluídas no PNV. Assim, trechos acidentais, apesar de tombados como federais, não são de competência federal, sendo, na verdade, rodovias coincidentes.

Critérios de projeto de rodovias rurais

  • Continuidade da via
  • Velocidade de projeto
  • Alinhamento horizontal e vertical
  • Zonas de velocidade reduzida
  • Zonas de ultrapassagem
  • Faixas de ultrapassagem
  • Faixas de subida
  • Especificação para taludes
  • Postes de utilidade pública
  • Acessos a propriedades marginais
  • Interseções
  • Aquaplanagem
  • Pedestres e ciclistas
  • Animais na rodovia
  • Veículos lentos

De acordo com o Manual de Projetos e Práticas Operacionais de Segurança Rodoviária (2010), zonas de ultrapassagem são áreas com pelo menos duas faixas de tráfego por sentido. O Manual de Projeto de Segurança Rodoviária e Práticas Operacionais (2010) afirma que a iluminação de cruzamentos é uma forma de reduzir os acidentes.

Tabela 1: Velocidades diretrizes para novos traçados em função da classe de projeto e do  relevo
Tabela 1: Velocidades diretrizes para novos traçados em função da classe de projeto e do relevo

Sinalização

Distância de visibilidade

De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalização (2007b), a distância entre o sinal e a situação que ele indica deve permitir a desaceleração e/ou manobra ou, se necessário, parada. Esta distância depende da velocidade de aproximação do veículo e também da manobra necessária indicada pela sinalização. A Tabela 3 mostra os padrões de desacelerações e/ou distâncias de manobra entre o sinal e a situação de advertência de acordo com o tipo de via.

Elementos gerais ao longo da via

No entanto, sabe-se que a realização de tarefas secundárias causa diminuição da atenção ao dirigir, sugerindo uma possível ligação entre o excesso de placas publicitárias e outdoors e os acidentes de trânsito. É proibida a instalação de luzes, anúncios, letreiros, plantas e móveis nas vias e instalações públicas que possam causar confusão, obstruir a visibilidade da sinalização e comprometer a segurança do trânsito.

Segurança viária

Características dos principais elementos das vias

Algumas características do veículo relacionadas a dimensões e peso por eixo são apresentadas na Tabela 4 e na Tabela 5. Por eixo simples com rodas duplas: 10t Por eixo duplo com rodas simples: 12t Por eixo duplo com rodas duplas, suspensão tandem: 17t Por eixo duplo com rodas duplas, suspensão não tandem: 15t Por eixo duplo com rodas simples + duplas e entre Eixos de 1,20m: 9t Por eixo duplo com rodas simples + duplas e entre eixos entre 1,20 e. Por eixo duplo com rodas extra largas: 17t Por eixo triplo com rodas duplas: 25,5t Por eixo triplo com rodas extra largas: 25,5t Fonte: Adaptado do CONTRAN (1998).

25 importante do manual é o raio de giro mínimo, que é afetado pela largura, distância entre eixos e comprimento do veículo.

Tabela 4: Relação de dimensões máximas dos veículos, de acordo com o DNIT  Dimensões máximas
Tabela 4: Relação de dimensões máximas dos veículos, de acordo com o DNIT Dimensões máximas

Infraestrutura das vias

A Zona de Acumulação de Acidentes é uma zona que pelas suas características apresenta um maior número de acidentes comparativamente com as zonas próximas. Ferreira (2010) também aponta que, apesar de a zona de acúmulo de acidentes ter como objetivo a redução de acidentes, a prevenção é mais aconselhável. Portanto, é melhor escolher medidas que não dependam da ocorrência de acidentes.

Ela é realizada por engenheiros treinados que examinam a pista para detectar características que favorecerão a ocorrência de acidentes.

Métodos de avaliação de segurança em rodovias

De acordo com o documento elaborado pelo European Transport Safety Council – ETSC (2001), os indicadores de segurança rodoviária mais utilizados baseiam-se no comportamento dos utentes da estrada. Segundo Garcia (2008), alguns métodos de estimativa de segurança são utilizados para verificar e promover a segurança oferecida aos usuários. As informações do banco de dados devem servir de base para os procedimentos que relacionam os dados às credenciais apropriadas, para alcançar um maior nível de segurança.

Assim, é possível calcular o índice de segurança potencial do segmento e a partir daí estimar o índice de segurança global do segmento.

BR-356

O método de avaliação do potencial de segurança da BR 356 consiste em duas etapas: na primeira, é realizada a vistoria do trecho da via, a partir da viagem do carro, com pelo menos dois avaliadores, sendo um deles o motorista; na segunda, estima-se o potencial de segurança para cada trecho de um quilômetro que compõe o trecho estudado, com base nos escores obtidos por meio de avaliações e medições de propriedades físicas. Outro fator que afeta o trânsito entre as duas cidades é a presença da Universidade Federal de Ouro Preto, com unidades nas duas localidades, e do Instituto Federal de Minas Gerais Campus Ouro Preto, com vários alunos residentes na cidade de Mariana. Em 2017, a mesma autoestrada registou um número de 217 acidentes, cerca de 9,2% menos do que no ano anterior, mas com maior gravidade.

Divisão dos segmentos

Isso se explica pelo fato de que quanto maior a homogeneidade dos segmentos quanto às características físicas avaliadas, melhor elas podem ser relacionadas à ocorrência de acidentes. Entretanto, como o método avalia um número significativo de 34 características, seria inviável realizar a avaliação desta forma. Por exemplo, o trajeto foi dividido em trechos de 1 quilômetro, totalizando 11 trechos ligando o trevo do bairro Passagem de Mariana ao trevo próximo ao hospital Santa Casa da Misericórdia, no povoado de Itacolomy, em Ouro Preto.

Planilha de inspeção

13 Condições da linha de contorno 14 Condições do plugue refletor 15 Autenticidade da sinalização H e V 16 Número de placas de sinalização 17 Lâmpadas nas curvas. 7 Nível 2 Pequenas quantidades são descritas 3. Nível 3 Os problemas descritos são moderados 1. Nível 4 Os problemas descritos são grandes. Fonte: Adaptado de Nodari, 2003. O preenchimento da ficha de pontuação para cada categoria foi guiado em cada seção pelo gabarito de anotação apresentado por Nodari (2003), conforme Tabela 8, seguindo as verificações apresentadas na Tabela 9.

Tabela 8: Orientação para as notas das 21 primeiras características (parte 1)
Tabela 8: Orientação para as notas das 21 primeiras características (parte 1)

Complemento da tabela de notas

Verificar a existência de outdoors e letreiros comerciais e a sua influência no desvio da atenção e distração dos utentes da via. Complementando as tabelas de verificação e notas, foi possível aplicar o método em campo com o objetivo de estimar o índice de segurança potencial para o trecho da BR-356 localizado entre Mariana e Ouro Preto.

Coleta de dados

A característica “condições de tráfego para ciclistas e pedestres” foi avaliada de duas formas: em segmentos urbanos, conforme proposto pelo método, e também em. Mariana e Ouro Preto. A categoria invasão de animais foi avaliada ao longo de vários dias, seguindo os critérios de verificação, observando sempre o trecho que apresentava a presença de animais que representavam risco aos usuários da via.

Durante o dia, o trecho foi percorrido nos dois sentidos para avaliar as condições relacionadas à formação de corpos d'água e drenagem de entroncamentos e parcelas adjacentes.

Tabela 12: Adaptação do método de avaliação para condições do tráfego de ciclistas  Condições
Tabela 12: Adaptação do método de avaliação para condições do tráfego de ciclistas Condições

Definição do índice de segurança

52 Com base nos comentários da tabela de inspeção, foram determinados os índices parciais de segurança potencial para cada segmento levando em consideração a ponderação de cada característica dentro de sua macrocategoria, dada na Tabela 13. O índice parcial de segurança para cada macrocategoria foi estimado pelo relação dada pela equação (1) . ISPparcial/seg: índice de segurança parcial para cada uma das categorias macro, em cada segmento pertencente à linha;.

Com os resultados de ISPparcial/seg, foi calculado o índice de segurança potencial global do segmento, definido pela equação (2).

Tabela 13: Características avaliadas e seus respectivos pesos dentro da sua macro  categoria (parte 1)
Tabela 13: Características avaliadas e seus respectivos pesos dentro da sua macro categoria (parte 1)

Resultados de campo

57 A Tabela 16 apresenta os resultados da frequência dos animais no percurso, com os detalhes das viagens, dispostos em linhas com cores alternadas para melhor visualização. A frequência de animais por segmento é melhor expressa na Tabela 17, onde você pode ver o resumo da característica analisada. É possível perceber que a maior frequência de animais na pista ocorre entre os trechos 7 e 10 no sentido Mariana - Ouro Preto, com destaque para o trecho 8, que se mostra perigoso pela presença de animais em 50% das vezes que é coberto.

Tabela 16: Anotações de animais na pista ao longo de 10 percursos no trecho avaliado
Tabela 16: Anotações de animais na pista ao longo de 10 percursos no trecho avaliado

ISP parcial

Com os dados apresentados na Tabela 19, pode-se perceber também que, dentre as 9 macrocategorias, a “sinal horizontal e vertical” da peça é a que possui a maior média, enquanto a macrocategoria “elementos longitudinais” possui a menor . média. A execução de serviços técnicos de aplicação e manutenção de dispositivos de segurança e sinalização viária, realizados na rodovia entre 2013 e 2014, conforme Figura 5, justifica a alta média da categoria “sinalização horizontal e vertical”. A baixa média da categoria “elementos longitudinais” pode ser explicada pela falta de oportunidades de ultrapassagem, que só são permitidas no trecho 9.

A avaliação da categoria "usuários vulneráveis" como potencialmente perigosa pode ser explicada pela adaptação do método para segmentos fora da periferia da cidade, pois se fosse avaliada pelo método original, as típicas "condições de trânsito para ciclistas/pedestres" receberiam o classificação mais alta.

Tabela 19: Média de ISP parcial do trecho por macro categorias
Tabela 19: Média de ISP parcial do trecho por macro categorias

ISP global

Analisando a Tabela 20, nota-se que os segmentos apresentam Índices de Segurança de Potencial Parcial relativamente baixos. Conforme mostrado na Figura 8, os trechos e 7 foram classificados como seguros o suficiente para não ter interseções, além de pontuarem acima da média geral nas macrocategorias "usuários vulneráveis", "beira da estrada" e "geral". Em especial os trechos 1 e 2, que não foram pavimentados, mesmo sendo um trecho urbano, o acostamento é menor do que o recomendado e o fluxo de moradores, principalmente estudantes, é intenso nesses trechos em horários específicos, por volta das 5h horário: 00h00 e 17h00min, conforme Figura 9.

Na Figura 8 é possível observar que as transições dos segmentos 2 para 3 e 7 para 8 apresentam variações bruscas no ISP.

Figura 8: ISP global dos segmentos  Fonte: Autor
Figura 8: ISP global dos segmentos Fonte: Autor

ISP global do trecho

Todos tiveram notas abaixo da média geral nas categorias macro “cruzamentos”, “bordas” e “geral”. Assim, percebe-se que apesar de algumas condições do trecho serem favoráveis ​​à segurança, dada a sinalização horizontal e vertical, o corte transversal e a categoria macro “geral” avaliada como segura, o trecho ainda apresenta riscos significativos aos usuários, pois é avaliado como potencialmente bastante seguro.

Propostas de melhoria

O presente trabalho buscou avaliar as características físicas da Rodovia Federal BR-356 e sua segurança para os usuários da via, considerando a influência de diversos fatores. A localização/distribuição dos pontos de ônibus também deixou a desejar, pois em muitos locais onde param os ônibus intermunicipais que fazem o trajeto entre Ouro Preto e Mariana não há sequer uma placa ou ponto físico que permita sua identificação na rodovia não. . Ao final da obra, foram propostas soluções de baixo custo para aumentar a segurança da BR-356 entre as cidades de Mariana e Ouro Preto.

Estudo diagnóstico do sistema de desenvolvimento urbano e transporte na cidade de Ouro Preto/MG: outorga para implantação de teleférico.

Figura 12: Interseção entre a BR-356 e o bairro Pocinho  Fonte: Autor
Figura 12: Interseção entre a BR-356 e o bairro Pocinho Fonte: Autor

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Tabela 1: Velocidades diretrizes para novos traçados em função da classe de projeto e do  relevo
Figura 1: Sinalização recomendada para faixas de ultrapassagem  Fonte: Adaptada de Brasil, 2010
Tabela 3: Distância mínima de desaceleração e/ou manobra   Tipo de
Tabela 4: Relação de dimensões máximas dos veículos, de acordo com o DNIT  Dimensões máximas
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Referências

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