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Avaliação da adesão e autoeficácia do treinamento da musculatura do assoalho pélvico obtidas por meio do uso de um aplicativo multimídia

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Academic year: 2023

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AVALIAÇÃO DA ADESÃO E AUTOEFICÁCIA DO TREINAMENTO DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO OBTIDAS POR MEIO DO USO DE. Background: Studies show that pregnancy and childbirth are important risk factors for the onset of pelvic floor muscle (PFM) dysfunctions, and that there is a need for pregnant women to receive information about this. In addition, health education can provide knowledge about the importance of the pelvic floor muscle as well as its functions and dysfunctions and can increase PFMT adherence and effectiveness.

Methods: This is a cross-sectional descriptive study, consisting of the following steps: Bibliographic review with the aim of finding studies in databases that were concerned with the assessment of adherence and self-efficacy, and how these factors contribute to positive outcomes in PFMT; Assessment of Adherence to the PFMT program available in the application, through a questionnaire; Verification of self-efficacy developed by participating women using an already elaborated and validated scale; Application of the Satisfaction Questionnaire to evaluate the content available in this technological tool and its contribution to the participants; Statistical analysis and discussion of the results obtained to verify a possible correlation between the different factors assessed. Results: Eighteen pregnant women completed the 8-week exercise protocol with average adherence days, and only half of the participants completed at least 28 days of exercise. The overall mean of the self-efficacy scale after eight weeks of the protocol was 75.8±14.8.

The variables adherence and self-efficacy showed a strong correlation after eight weeks of the PFMT protocol (r = 0.0794 and p < 0.001). Conclusion: The application showed good utility in promoting health education for pregnant women and can contribute to self-confidence regarding PFMT, and adherence to training, helping physiotherapists to implement a treatment program.

INTRODUÇÃO

No entanto, é preciso avaliar a adesão e a autoeficácia que essas gestantes podem desenvolver com o uso dessas ferramentas tecnológicas, com o objetivo de criar auxiliares que superem as barreiras existentes. O objetivo geral deste projeto foi avaliar a adesão e a autoeficácia de gestantes em relação ao TMAP por meio de um aplicativo contendo materiais educativos sobre o TMAP, suas funções e distúrbios e o programa TMAP. Além disso, também foi avaliada a satisfação dos participantes do estudo em relação a esse conteúdo digital.

MATERIAIS E MÉTODOS

  • Local e Participantes
  • Programa de TMAP contido no aplicativo multimídia
  • Avaliação da Adesão
  • Verificação da Autoeficácia
  • Aplicação de Questionário de Satisfação
  • Análise Estatística

Declaro que entendo os objetivos, riscos e benefícios de minha participação no estudo e concordo em participar”, por meio de questionário online (Google Forms). É importante ressaltar que o objetivo do estudo não foi avaliar se as participantes conseguiram ou não contrair corretamente os músculos do assoalho pélvico, mas sim entender se por meio do uso do aplicativo seria possível uma boa retenção dos musculatura do assoalho pélvico e autoconfiança na execução dos exercícios. Esse questionário foi enviado diariamente por telefone, juntamente com um lembrete para a realização dos exercícios, e foi respondido por meio do Google Forms.

No final do estudo, a frequência foi computada e comparada com o número total de vezes que os participantes idealmente teriam completado o programa PFMT – um total de 56 dias. A autoeficácia foi medida usando uma escala de autoeficácia previamente preparada e validada para exercícios do assoalho pélvico (Sacomori et al., 2013) (APÊNDICE C). Um questionário de autoeficácia foi respondido a cada duas semanas após o início do protocolo usando o Google Forms.

Foi calculado o percentual de concordância absoluta, calculado por meio da soma das respostas positivas dos participantes e da divisão resultante desse resultado pelo número total de respostas coletadas. A análise de normalidade dos dados foi realizada por meio do teste de Shapiro-Wilk, por se tratar de uma amostra.

RESULTADOS

Autoeficácia

O questionário Self-Efficacy Scale para a prática de exercícios do assoalho pélvico foi aplicado quatro vezes – a cada duas semanas, e quanto mais próximo de 100, maior e melhor autoconfiança em relação ao TMAP.

Tabela 2. Médias da Escala de Autoeficácia ao longo do protocolo de TMAP.
Tabela 2. Médias da Escala de Autoeficácia ao longo do protocolo de TMAP.

Satisfação com o Aplicativo e Programa de TMAP

Você acha que as informações do material educativo são úteis para gestantes e possuem as informações necessárias para o entendimento dos músculos do assoalho pélvico (suas funções, disfunções, treinamento, entre outros).

DISCUSSÃO

  • Escolha do Material Educativo e Validação do Protocolo de TMAP
  • Adesão
  • Autoeficácia
  • Incontinência Urinária
  • Satisfação

Além disso, metade dos participantes fez pelo menos 28 dias de exercício, o que é recomendado pela literatura para aumentar a força, com base no estudo de Bø et al. Esse número é consistente com os achados de outros estudos que relataram adesão ≥28 dias em aproximadamente 46% dos participantes (Reilly et al., 2002). O número de séries, contrações máximas e rápidas e tempo de contração sustentada tiveram média acima do sugerido, indicando que na maioria das vezes as participantes conseguiram fazer o treino apresentado no aplicativo e, em alguns casos, foram desenvolvendo e aumentando o PFMT por conta própria, pois sentiram a necessidade e a capacidade.

A diminuição da adesão ao longo do tempo também foi encontrada em estudos anteriores (Araujo et al., 2019). Portanto, não é possível dizer se as participantes informaram todos os dias em que fizeram os exercícios ou se informaram a hora e o número exatos de contrações. Esse valor aumentou com o tempo e pode indicar que as participantes ficaram mais confiantes na realização do exercício do assoalho pélvico quando viram os benefícios dos exercícios e acessaram as informações nos materiais educativos (Sacomori et al., 2020).

23 esse aumento não segue os resultados de outros estudos que indicaram uma diminuição da autoeficácia ao longo do tempo (Sacomori et al., 2020; Messer et al., 2007). Em geral, os participantes com maior pontuação no questionário de autoeficácia também apresentaram maior adesão ao protocolo do TMAP. A maior correlação foi ao final dos exercícios, no último questionário de autoeficácia, o que pode indicar que os participantes passaram a se sentir mais confiantes para realizar o MAP quando realizaram o protocolo.

Essas barreiras também foram descritas como as mais frequentes em outros estudos (Sacomori et al., 2020). Assim, uma limitação encontrada para esta variável é a impossibilidade de determinar se as participantes contraíram corretamente os MAP, uma vez que não foram realizadas avaliações desta musculatura antes e após o protocolo de treinamento. O aumento do autorrelato de IU em relação ao período pré-treinamento pode ser devido ao acesso a mais informações sobre essa disfunção no aplicativo, possibilitando que os participantes entendam e identifiquem se tinham ou não esse DPM.

No entanto, é importante ressaltar que esse resultado é inferior ao encontrado no estudo de Dinc et al.No geral, os participantes demonstraram alta satisfação com o conteúdo do aplicativo, seu funcionamento e o protocolo do PFMT. Os participantes enviaram poucas sugestões de melhorias futuras para o material, a maioria delas relacionadas à disponibilização do aplicativo nas lojas de aplicativos, facilidade de instalação e ampliação do conteúdo, incluindo sugestões profissionais, mais ilustrações e explicações.

CONCLUSÃO

O efeito de um programa de exercícios de grupos musculares do assoalho pélvico para mulheres na pós-menopausa. A sensibilidade e especificidade de um teste simples para distinguir entre incontinência de urgência e incontinência de esforço. Efeito dos exercícios para os músculos do assoalho pélvico no tratamento da incontinência urinária na gravidez e no puerpério.

The effect of antenatal pelvic floor muscle training on labor and delivery outcomes: a systematic review with meta-analysis. Pregnancy-associated pelvic floor health knowledge and reduction of symptoms: D PREP Randomized controlled trial. Epidemiology of urinary incontinence (UI) and other lower urinary tract symptoms (LUTS), pelvic organ prolapse (POP) and anal incontinence (AI).

Pelvic floor muscle training during pregnancy to prevent urinary incontinence: a single-blind randomized controlled trial. Effect of pelvic floor muscle training during pregnancy and postpartum on the prevention and treatment of urinary incontinence: a systematic review. Prevention of postpartum stress incontinence in primigravidae with increased bladder neck mobility: a randomized controlled trial of prenatal pelvic floor exercises.

Strategies to improve self-efficacy and adherence to home pelvic floor muscle exercises did not improve adherence in women with urinary incontinence: a randomized trial. Predictors of adherence to a home-based pelvic floor muscle exercise program for the treatment of female urinary incontinence in Brazil. Is a 6-week supervised pelvic floor muscle exercise program effective in preventing stress urinary incontinence in late pregnancy in primiparous women?: a randomized controlled trial.

O exercício regular, incluindo o treinamento dos músculos do assoalho pélvico, previne a incontinência urinária e anal durante a gravidez. Treinamento dos músculos do assoalho pélvico para prevenção e tratamento da incontinência urinária e fecal em mulheres pré-natais e pós-parto. Sua participação nesta pesquisa consistirá em receber as informações no aplicativo e participar de um programa de treinamento do assoalho pélvico (PFMT), todos os dias, durante 16 semanas.

Além disso, você deve participar do programa de treinamento do assoalho pélvico de 16 semanas (PFMT). Além disso, sua participação nos ajudará a avaliar o aplicativo, permitindo que ele transmita corretamente as informações necessárias às gestantes e um programa de exercícios que elas possam realizar durante a gravidez.

Imagem

Tabela 1. Descrição dos dados sociodemográficos das gestantes.
Tabela 2. Médias da Escala de Autoeficácia ao longo do protocolo de TMAP.
Tabela 4. Correlação de Pearson para adesão e autoeficácia.

Referências

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Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Ciências Humanas e Naturais Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Editor: Paulo Magalhães Araújo Foto da capa: Vista