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Avaliação do controle postural e do sistema vestíbulo-oculomotor em atletas de tiro da modalidade pistola

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Academic year: 2023

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Este estudo teve como objetivo avaliar o controle postural e o sistema vestíbulo-oculomotor de atletas de pistola e verificar sua relação com a experiência atlética de voluntários. O ACSI-28BR apresentou uma correspondência média de 39,7 (dp±7,3) pontos entre os atletas. No estabilômetro, observou-se correlação nas velocidades de deslocamento do centro de pressão no plano ântero-posterior e mediolateral. Não houve correlação significativa entre os valores estabilométricos parâmetros, dados sociodemográficos e questionário ACSI-28BR Na videonistagmoscopia, nenhum atleta apresentou alteração patológica, apenas achados fisiológicos como sacadas corretivas, atraso no reflexo vestíbulo-ocular e nistagmo horizontal em 3 atletas, respectivamente. os atiradores apresentam controle postural com alterações significativas apenas para a velocidade de deslocamento do centro de pressão nos planos anteroposterior e mediolateral. O sistema vestíbulo-oculomotor não apresentou alterações funcionais para todos os voluntários e não apresentou correlação com o controle postural, apesar dos achados fisiológicos no QSM.

A experiência esportiva não foi correlacionada com o controle postural dos atiradores, mas os dados de controle indicaram um alto risco de lesões relacionadas ao tiro. O controle postural é um processo que envolve o funcionamento do sistema nervoso central, do sistema nervoso periférico e do sistema musculoesquelético. Portanto, é importante conhecer o comportamento do controle postural de atletas em suas diferentes modalidades, principalmente nas de alto rendimento como o tiro esportivo, onde o atleta deve realizar treinos específicos e muitas vezes extenuantes em busca do melhor desempenho (COSTA e SAMULSKI, 2005; PERES et al, 2007; BACA & KORNFIEND, 2010; HERPIN et al, 2010).

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Objetivos Específicos

JUSTIFICATIVA

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

  • TIRO ESPORTIVO
    • O Esporte
    • O Atleta
    • Os Fundamentos
  • SISTEMAS DE CONTROLE POSTURAL
    • O Sistema Somatossensorial
    • O Sistema Visual
    • O Sistema Vestibular
    • Conexões Vestibulares e Visuais (Sistema Vestíbulo-Oculomotor)
  • CONTROLE POSTURAL NO ESPORTE
  • EXPERIÊNCIA ATLÉTICA, HABILIDADES COGNITIVAS E SUAS RELAÇÕES

Mecanismos integrativos centrais, que podem usar visão, propriocepção, estímulos sensoriais e o sistema cognitivo, iniciam as respostas vestibulares apropriadas para o controle postural. A conexão entre o sistema cognitivo e os sistemas de controle postural tem sido objeto de estudo de neurocientistas que destacam a importância da relação entre estímulos somatossensoriais, visuais e vestibulares e o processamento cognitivo para o desenvolvimento de estratégias motoras no controle postural (HERDMAN, 2007). . ; CARVALHO & ALMEIDA, 2009). Os cientistas na década de 1990 defenderam o controle postural como uma função baseada em reflexos gerados por informações sensoriais independentes.

Em resumo, além de participar diretamente do controle postural por meio do planejamento de reações antecipatórias, a visão também atua na orientação e movimento da cabeça em relação ao ambiente. Estudos de análise do controle postural têm sido importantes para atletas, seus treinadores e toda a equipe envolvida, pois as condições específicas de cada modalidade, como padrão postural, técnicas de treinamento e suscetibilidade a lesões, podem alterar a função postural (NETTO JÚNIOR et al, 2004) . ; OLIVEIRA & DEPRÁ, 2005; MANN et al., 2009). Esportes de alto rendimento, por exemplo, estimulam treinamentos extenuantes que impõem excessivas demandas técnicas, físicas e psicológicas aos atletas. Além das alterações funcionais, a maioria das pesquisas sobre controle postural em atletas analisou lesões relacionadas ao esporte e comparou atletas com não atletas ou atletas novatos.

Assim, o treinamento deve ser adequado para que o atleta desenvolva a capacidade de manter o equilíbrio motor em diferentes condições e, ao mesmo tempo, suficiente para permitir respostas rápidas de controle postural (VIEIRA, 2007; GALGON et al, 2010; COIMBRA, 2011 ). . Essa exposição pode levar o indivíduo aos seus limites psicológicos e físicos e, consequentemente, alterar seu controle postural. Há indícios de uma relação entre processos cognitivos e controle postural, pesquisas que combinam avaliações funcionais de controle postural e questionários surgiram para analisar como a função cognitiva afeta a qualidade do movimento e o comportamento postural (MOCHIZUKI & AMADIO, 2006; SILVA et al. ., 2008; SOARES, 2010; COIMBRA, 2011).

O sistema de controle postural faz com que o indivíduo responda ao desequilíbrio, enquanto os processos cognitivos fornecem habilidades que predizem a adaptação postural. Com base nesses conceitos, um protocolo foi incluído no desenho desta pesquisa para investigar o controle postural ortostático associado a tarefas cognitivas.

Figura 2: imagem da visada  Fonte: autora
Figura 2: imagem da visada Fonte: autora

METODOLOGIA

  • DESENHO DO ESTUDO
  • LOCAL DO ESTUDO
  • PRECEITOS ÉTICOS
  • AMOSTRA
    • Recrutamento
    • Critérios de elegibilidade
  • PROCEDIMENTOS
    • Instrumentos e Protocolo de Avaliação dos Atletas
    • Análise Estatística

Essa integração contribui para o desempenho de múltiplas tarefas simultaneamente com o controle postural (MALLAURY et al, 2007) O papel do processamento cognitivo no controle postural foi testado usando testes de paradigma de dupla tarefa em que o controle postural é adicionado a uma tarefa motora fina. ao mesmo tempo, ou seja, neste caso, é abordada a questão do estado de atenção e função postural, quando esta se soma a outras tarefas (CARVALHO & ALMEIDA, 2009). Este trabalho é o produto de um estudo descritivo analítico, cujo objetivo foi determinar quantitativamente a existência de uma conexão entre o sistema de controle postural e a função vestíbulo-oculomotora em atletas de tiro. Cada atleta foi avaliado em um intervalo de 45 minutos e a mesma sequência de testes foi utilizada para todos os voluntários.

O questionário "Athletic Coping Skills Inventory-28" (Apêndice 2) na versão validada em português por Coimbra (2011), ACSI-28BR, é um instrumento multidimensional que foi utilizado para avaliar as experiências esportivas de voluntários, para que, posteriormente, associar isso com controle postural. Para a avaliação dos voluntários foi utilizada a plataforma de força modelo Biomec 400, dimensões 1x1m, sistema analógico-digital de 16 bits da marca EMG System® (Figura 4). 3ª aquisição - PT + tarefa visual de apontar a arma para diferentes letras na projeção da marca Ericson® SHOW.

Modelo padrão utilizado na aquisição da imagem da posição de controle gentilmente cedido pelo grupo de pesquisa do IPCFEx. Para estudar o comportamento do sistema vestibular, foi revelado o SNVC da Contronic® Sistemas Automáticos Ltda com uma microcâmera. Com o objetivo de estudar o comportamento do sistema vestíbulo-oculomotor de atletas, a marca Contronic® Sistemas Automáticos Ltda.

Na análise estatística, comparamos todos os dados obtidos de 8 atletas com 7 subescalas do questionário, com 16 posições do teste QSM (vestibulomotorics) e com 4 protocolos utilizados na estabilometria. Estatísticas descritivas foram então realizadas usando o teste de análise de variância "One-Way Anova" para comparar entre e dentro dos grupos os resultados obtidos na estabilometria para área elíptica, deslocamento total, taxa de movimento do centro de pressão nas direções ântero-posterior e médio-lateral.

Figura 5: arma utilizada para adaptar o sistema NOPTEL®
Figura 5: arma utilizada para adaptar o sistema NOPTEL®

RESULTADOS

  • PARÂMETROS SÓCIOS DEMOGRÁFICOS
  • PARÂMETROS PSICOMÉTRICOS
  • PARÂMETROS ESTABILOMÉTRICOS
  • PARÂMETROS VESTÍBULO-OCULOMOTORES
  • RESULTADOS DA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE CONTROLE

De acordo com a seção 3.5.1.2 explicando o ACSI-28BR, o objetivo era avaliar o nível de experiência atlética dos sujeitos. A subescala que trata da concentração, ou seja, como os atletas conseguem manter o foco na tarefa mesmo em condições inesperadas, obteve média de 5,5 pontos (dp±2), representando 45% do total esperado. 12 pontos. Durante a correlação dos valores de coping do ACSI-28BR com os parâmetros sociodemográficos e estabilométricos, não foi encontrado valor significativo, mas ao aplicar o fator de risco de lesão, encontrou-se ɳ= 0,47, para o valor de p = 0,23.

Apesar de não ser um dado significativo, pode-se considerar que a amostra avaliada possui maior risco de lesões em relação ao seu manuseio. AE) medido em cm2 e as velocidades médias de deslocamento do centro de pressão nos planos mediolateral (VML) e anteroposterior. Os parâmetros analisados ​​foram o deslocamento total (DT) medido em cm; a área elíptica e a velocidade média de deslocamento do centro de pressão nos planos.

O Gráfico 4, que relaciona o VML com as tarefas do protocolo, mostra uma clara oscilação na tarefa visual e na mediana. O exame do sistema vestíbulo-oculomotor pelo QSM constatou que nenhum atleta apresentou alteração significativa, ou seja, todos os voluntários atenderam à classificação de 0 a 10, que se refere ao envolvimento mínimo nas alterações vestibulares.

Tabela 2 – Descrição dos dados antropométricos dos voluntários .
Tabela 2 – Descrição dos dados antropométricos dos voluntários .

DISCUSSÃO

CONSIDERAÇÕES GERAIS

O estudo estabilométrico permite comparar a amostra de atletas de arco e flecha com arqueiros recurvos avaliados por Wolff et al, que utilizaram os mesmos parâmetros deste estudo. O fato de a tarefa visual ter acentuado a oscilação das velocidades de deslocamento do centro de pressão nas direções anteroposterior e mediolateral pode ser aplicado ao princípio de que a fixação ocular é difícil na presença de múltiplos alvos (CASTRO et al, 2004; CARVALHO & ALMEIDA, 2009 SOARES, 2010). Ainda aplicado à estabilometria neste estudo, houve a presença de um outlier (gráfico 3) na aquisição referente à posição de tiro relacionando a velocidade anteroposterior às aquisições adquiridas.

Se observados os dados sociodemográficos, esse fato pode ser atribuído ao volume semanal de treino do atleta, onde por motivos pessoais relatou apenas 3 horas semanais no momento da pesquisa. É provável que este voluntário tenha levado algum tempo para realizar o fundamento da posição estável, essencial para a aquisição do controle postural neste esporte (YUR'YEV, 1985). Outro fato relevante sobre esse atleta, também relacionado ao volume de treinamento, é que, ao examinar o sistema vestíbulo-oculomotor pelo SVNC, ele apresentou atraso no ganho do VOR.

O fato de nenhum atleta ter apresentado alteração funcional no teste QSM realizado pelo SVNC pode estar relacionado ao esporte praticado, no qual o sistema vestíbulo-oculomotor é especificamente treinado, principalmente nos fundamentos de direcionamento e ativação do gatilho (YUR'YEV , 1985 ). . O único atleta que relatou episódio de vertigem apresentou excelente exame vestíbulo-oculomotor no QSM, o que pode estar relacionado ao volume de treinamento de 30 horas semanais e 12 anos de prática de tiro. A análise desta pesquisa permitiu determinar o quão útil pode ser para praticantes de tiro esportivo e seus treinadores avaliar adequadamente sua prática, examinando fatores que podem influenciar o comportamento de controle postural.

Da mesma forma, avaliações periódicas do sistema vestíbulo-oculomotor podem ser benéficas para acompanhar a evolução prática desse atleta. No entanto, são necessários mais estudos na investigação das interações sensoriais, ambientais e cognitivas no controle postural do atleta para que o melhor conjunto de ferramentas para avaliação de atletas no tiro desportivo de pistola possa ser padronizado.

LIMITAÇÕES DO ESTUDO

CONCLUSÃO

Dissertação de Mestrado em Aspectos Biodinâmicos do Movimento Humano, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2011. 14) CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE TIRO, Rio de Janeiro, Brasil, disponível em: , acessado em agosto de 2010. Dissertação de Mestrado em Ciências e Letras pela Faculdade de Ciências Filosóficas e Letras da Universidade de São Paulo.

A relação entre o nível de condicionamento aeróbico, o desempenho em uma pista de obstáculos e o desempenho em uma prova de tiro. Alterações posturais em atletas brasileiros do sexo masculino participantes de eventos de força muscular em competições internacionais. Estudo da relação entre sintomas de estresse pré-competitivo e fatores motivacionais em atletas de voleibol.

46) INTERNATIONAL SHOOTING SPORTS FEDERATION, Munique, Alemanha, disponível em: acessado em julho de 2011.

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Carta de intenção à CBTE (pedido de colaboração)

Anexo 3– Folheto Folheto de divulgação do estudo e recrutamento da amostra publicação do estudo e recrutamento da amostra.

Folhetopara divulgação do estudo e recrutamento da amostra

Prontuário Pessoal do Atleta

Aprovação do CEP institucional

Questionário ACSI 28BR

Protocolo QSM

Documento eletrônico de submissão do manuscrito

Imagem

Figura 2: imagem da visada  Fonte: autora
Figura 3: Empunhadura - ajuste do cabo da arma à mão do atleta.
Figura 5: arma utilizada para adaptar o sistema NOPTEL®
Figura 6: Gabarito padrão utilizado na aquisição da
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Referências

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EDITAL Sob proposta da Comissão Científica do Mestrado em Ciência Cognitiva das Faculdades de Letras, Medicina, Ciências e de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de