XXVIII Congresso de Iniciação Científica
Avaliação do desenvolvimento de espécies nativas de cerrado na restauração ecológica após um ano.
Camila dos Santos Campanha, Osmar Cavassan (orientador), Câmpus de Bauru, Faculdade de Ciências, Departamento de Ciências Biológicas, camilacampanha@fc.unesp.br, bolsa de apoio acadêmico e extensão III (monitoria).
Palavras Chave: cerradão, plantio de mudas, velocidade de crescimento.
Introdução
Os processos de restauração ecológica de áreas degradadas de cerrado com baixa capacidade de regeneração natural são pouco conhecidos. Em tais situações, o plantio de mudas consiste em um procedimento mais usual. No entanto, tem-se a dificuldade de definir a lista de espécies mais adequadas para aqueles processos. Este conhecimento é imprescindível para o sucesso da regeneração, maximizando uma restauração com os melhores resultados e mínimo de investimento.
Objetivos
Avaliar a adequação de espécies de cerrado em projetos de restauração ecológica de áreas degradadas através do plantio de mudas.
Material e Métodos
Utilizou-se espaçamento 2mx2m entre as mudas. A cada dois meses realizaram-se as medidas do diâmetro da base, com um paquímetro, e altura, com uma régua. Para a análise considerou-se a média de velocidade de crescimento em altura (cm/ano) e diâmetro (mm/ano), e a taxa de sobrevivência por espécie, após um ano de plantio.
Resultados e Discussão
Figura 1. Taxa de sobrevivência
Figura 2. Velocidade de crescimento em altura
Figura 3. Velocidade de crescimento em diâmetro
O desempenho das espécies utilizadas no plantio é satisfatório, pois todas apresentaram sobrevivência maior que 80%. Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos foi a espécie que obteve destaque nas três variáveis analisadas.
Conclusões
Pode-se concluir que todas as espécies utilizadas são adequadas para a restauração da vegetação de cerrado na região de Bauru.
Agradecimentos
Agradeço a Faculdade de Engenharia de Bauru pela concessão da bolsa de apoio acadêmico e extensão III (monitoria).
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CAVASSAN, O.; WEISER, V. de L. Vascular flora of the cerrado of Bauru-SP. Biota Neotropica, Campinas, v. 15, n.3, jul./set., 2015.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/bn/v15n3/1676-0611-bn 1676-0611-2015-0093.pdf>. Acesso em: 6 nov. 2015.
