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Avaliação de usos preponderantes e qualidade da água como subsídios para os instrumentos de gestão dos recursos hídricos aplicada à abacia hidrigráfica do rio Macaé

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Academic year: 2023

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Avaliação dos usos dominantes e da qualidade da água como insumos para instrumentos aplicados de gestão de recursos hídricos na bacia do rio Macaé [Campos dos Goytacazes] 2008. Avaliação dos usos predominantes e da qualidade da água como insumos para instrumentos aplicados de gestão de recursos hídricos na bacia do rio Macaé.

A gestão das Águas

Especificamente vinculados à gestão dos recursos hídricos estão as normas produzidas pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e pelos conselhos estaduais quando instituídos, como o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERHI) no estado do Rio de Janeiro (BRASIL, 1997; RIO DE JANEIRO, 1999). Os instrumentos econômicos e de planejamento estão estabelecidos no PNRH (BRASIL, 1997), dentre os quais se destacam: i) o Plano de Recursos Hídricos; ii) a classificação dos corpos hídricos em classes, de acordo com os usos predominantes da água; iii) a outorga de direitos de uso de recursos hídricos; iv) o Sistema de Informação sobre Recursos Hídricos; ev) cobrança pelo uso dos recursos hídricos.

Instrumentos de gestão: enquadramento dos corpos hídricos

O instrumento

Os anos de 1998 e 2000 testemunharam a criação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e da Agência Nacional de Águas (ANA), respectivamente. O Estado do Rio de Janeiro, em sua Política Estadual de Recursos Hídricos, instituída pela Lei nº.

Conflitos

Uso intensivo de água para irrigação, o que impede a captação para abastecimento humano; ou a operação de usinas hidrelétricas, que provoca oscilações no nível das águas, inviabilizando a navegação. Uso que polui o recurso hídrico, aumentado pelo consumo excessivo, reduz a vazão dos rios, degrada a qualidade da água que antes estava comprometida pelo lançamento de poluentes.

A gestão dos recursos hídricos no Estado do Rio de Janeiro

A Portaria 15.159/90 institui a SERLA como órgão técnico e executor da Política de Gestão de Recursos Hídricos do Estado do Rio de Janeiro (RIO DE JANEIRO, 1990). Bacia do Rio Preto e Bacia do Alto Médio Curso do Rio Paraíba do Sul no estado do Rio de Janeiro.

A gestão dos recuros hídricos na bacia hidrográfica do rio Macaé

Há também aporte da Bacia do Rio Macabu para a Bacia do Rio Macaé (sub-bacia do Rio São Pedro), por meio da conversão de água pela Usina Hidrelétrica de Macabu, localizada em Trajano de Moraes (FERREIRA; MELLO, 2003) . Portanto, em 2006, foi incluída a bacia do Rio das Ostras, onde atualmente se configuram os CBH Macaé e das Ostras.

Qualidade da água e índices de qualidade

Índices como ferramentas de gestão

Segundo Ott (1978 apud MAGALHÃES Jr, 2007), o índice é uma ferramenta para reduzir uma grande quantidade de dados a uma forma mais simples, preservando seu significado essencial. 2007), os indicadores são informações quantitativas para monitorizar uma situação específica ou em desenvolvimento, seja de natureza política, económica, social ou ambiental. Como ferramenta de gestão ambiental, Magalhães Jr (2007) afirma que os indicadores ajudam a democratizar o conhecimento e avaliar o desenvolvimento das ações de gestão. Enquanto ferramenta de apoio à decisão, o autor continua e explica que os indicadores são modelos simplificados da realidade, que facilitam a compreensão dos fenómenos, aumentam a capacidade de comunicar dados brutos e, sobretudo, de adaptar a informação à linguagem e aos interesses locais dos utilizadores. .

Carli e associados (2004) argumentam que os indicadores poderiam servir para aumentar a base de informações necessárias para a construção de procedimentos participativos e, como resultado, permitir o aprendizado sobre a questão dos recursos hídricos. Estes mesmos autores defendem que os indicadores são mais do que uma ferramenta de apoio à decisão: devem ajudar os atores a definir objetivos em termos de funções ambientais relevantes, investimentos necessários e custos acessíveis, uma vez que os objetivos das políticas públicas devem emergir da interação entre as representações sociais. Além da utilização de indicadores, existem outras alternativas promissoras para processamento de informações diversas, como a espacialidade, que pode inclusive ser utilizada simultaneamente com indicadores. 1992) defende a utilização de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) porque permitem a integração de uma grande quantidade de dados e inúmeras análises, dando ao utilizador diversas opções para a visualização final do resultado.

O Índice de Qualidade de Água – IQA

Nove parâmetros compõem o índice de qualidade da água (IQA), que classifica a amostra em 5 categorias de qualidade (ANA, 2005), levando em consideração as curvas médias de cada parâmetro, apresentadas na Figura 10, bem como seu correspondente peso relativo, mostrado na Tabela 8. O IQA é calculado pela produção ponderada dos valores de qualidade de cada parâmetro (qi) levando em consideração os pesos (wi), conforme equação 1. Os dados dos usuários cadastrados foram filtrados pelos municípios que fazem parte do bacia do rio Macaé.

Para caracterizar a qualidade da água na Bacia Hidrográfica do Rio Macaé, foram realizadas três campanhas entre março e agosto ao longo do leito principal da bacia. Os dados de qualidade da água foram comparados com os padrões e condições estabelecidos pela Resolução CONAMA n. Nove parâmetros (oxigênio dissolvido, coliformes termotolerantes, pH, DBO, nitratos, fosfatos, temperatura, turbidez e resíduos totais) foram coletados para desenvolver o Índice de Qualidade da Água (IQA), que classifica a amostra em 5 categorias de qualidade, considerando sua média. Curvas de variação da qualidade da água e atribuição de peso a cada parâmetro, conforme Tabela 8.

Qualidade da água do curso principal do rio Macaé

Avaliação das características físico-químicas e bacteriólogicas

Uma exceção ocorreu na campanha 3 quando um ponto na foz do rio (MAC12) apresentou pH alcalino de 8,15. O ponto MAC08 pode ser influenciado pela contribuição da bacia do rio Salto, por ser a primeira bacia (das cabeceiras ao estuário) caracteristicamente rural. Os valores de sólidos totais apresentaram diferenças significativas entre as médias de cada ponto ao longo do rio (P=0,006; P<0,05) e as variações estão 81% correlacionadas (R-Sq com estes pontos.

Esta variável está provavelmente relacionada com influências locais, uma vez que as formas de azoto variam ao longo do rio a partir do ponto de libertação. O parâmetro oxigênio dissolvido não apresentou alterações significativas em suas médias ao longo do rio (P=0,098; P>0,05). Procurando fontes para esses elevados valores de cloro, que não são particularmente esperados no alto curso do rio Macaé, na campanha 2 foi realizada uma análise de compostos organoclorados nos pontos MAC01, MAC02, MAC03 e MAC07.

Indicadores de conformidade

Tabela 11 - Inconsistência dos parâmetros analisados ​​em relação aos padrões estabelecidos para as classes 1, 2 e 3 de água doce (Resolução CONAMA nº 357/05). Avaliando um segundo cenário, onde os parâmetros seriam verificados de acordo com os padrões para águas doces classes 2 e 3, o fósforo total, o nitrato e o cloro residual total seriam mantidos como não conformes. coli, os três pontos deixariam de ser discordantes em relação à classe 1 e estariam dentro dos valores máximos permitidos para a classe 2. Comparado aos limites da classe 3, o ponto MAC12 foi o único que apresentou E. coli acima do permitido da aula. Os indicadores de conformidade selecionados para este estudo foram: i) % de pontos de conformidade por parâmetro; ii) % de incompatibilidade por campanha; e iii) % violação classe 1.

Indica também que dos dez parâmetros avaliados, seis ficaram completamente abaixo do limite máximo da classe 1, ou seja, é um indicativo de boa qualidade da água. Porém, como pode ser observado no Apêndice A, os valores bruscos de fósforo total e nitrato não são repetitivos, diferentemente do parâmetro E. Os resultados mostram que os valores geralmente se concentraram abaixo do limite estipulado para a classe 1, conforme Para por exemplo, os pontos MAC09, MAC10 e MAC11 que durante as 3 campanhas não ultrapassaram este limite.

Índice de Qualidade da Água (IQA)

Esta constatação contraria as expectativas, ou seja, que durante a estação seca, devido à menor vazão, os poluentes estariam mais concentrados e os valores do IQA seriam piores. No período chuvoso, sete dos doze pontos analisados ​​tiveram valor de IQA acima de 70, o que foi classificado como “bom”. Para investigar qual parâmetro afetaria negativamente o valor do IQA, buscou-se a importância relativa de cada parâmetro que compõe o índice.

O ponto positivo do uso do IQA na bacia do rio Macaé foi refletir as fontes de poluição provenientes do esgoto doméstico, o principal tipo de poluição na bacia. Pode-se concluir da análise dos indicadores de conformidade e do resultado do IQA que o grau de criticidade é diferente. Porém, os valores do IQA são satisfatórios pois levam em consideração o conjunto de dados, ou seja, mesmo que um parâmetro seja crítico, em boas condições outros acabam mascarando o parâmetro crítico.

Uso e ocupação do solo e qualidade da água

Contudo, no caso do ponto MAC06, propõe-se a contribuição da sub-bacia do Rio Sana como a origem da deterioração da qualidade da água. Foi também reportada a expansão da piscicultura com espécies exóticas na sub-bacia do rio Sana. Distribuição do uso e ocupação dentro da sub-bacia, limites da sub-bacia e localização.

A avaliação do uso e ocupação da terra na sub-bacia MAC09 mostra que os fragmentos florestais perderam espaço para pastagens e terras agrícolas. O ponto MAC13, localizado em várzea próximo ao centro urbano de Macaé, recebe contribuições da sub-bacia hidrográfica do Rio São Pedro (Figura 57). Vale ressaltar que o uso e a ocupação da sub-bacia são semelhantes aos das sub-bacias a montante.

Uso da água na bacia hidrográfica do rio Macaé

Caracterização dos usos da água

Em Casimiro de Abreu, o SAAE possui captações na bacia do rio Macaé para alimentar a sede do município, nomeadamente Ribeirão da Luz e Córrego Pai João. Estimando o uso e ocupação do solo na Bacia do Rio Macaé, as áreas agrícolas correspondem a 20% do total da bacia (Figura 65). Na sub-bacia do Rio São Pedro há atrativos como circuitos de canoagem no Glicério, e corredeiras na Bicuda Grande e Bicuda Pequena.

A aquicultura foi relatada por informantes-chave na sub-bacia do rio Sana e em Macaé de Cima. Na sub-bacia do Rio Sana foi relatado o uso de espécies exóticas como o tambaqui (Colossoma macropomum), a tilápia (Oreochromis niloticus) e o arrabio (Pimelodus sp). A partir dos resultados apresentados foi possível calcular a demanda de água por setor na bacia do rio Macaé.

Conflitos pelo uso da água

Proposta preliminar de enquadramento da bacia hidrográfica do rio Macaé

Aprova plano de investimentos e implementação de convênio com a Agência Gestora de Recursos Hídricos do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Plano Preliminar de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Macaé: diagnóstico da situação dos recursos hídricos. Uma Experiência em Gestão de Recursos Hídricos: A Implementação de uma Proposta para o Estado do Rio de Janeiro.

Desafios na integração de múltiplas aplicações e qualidade da água para a Bacia do Rio Macaé. Dispõe sobre a cobrança pelo uso dos recursos hídricos de propriedade do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências. Enquadramento dos corpos hídricos e cobrança pelo uso da água na bacia hidrográfica de Pirapama-PE.

Referências

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