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AVALIAÇÃO DO TESTE RÁPIDO ALERE® LEISHMANIOSE AC TEST KIT NO DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

AVALIAÇÃO DO TESTE RÁPIDO ALERE® LEISHMANIOSE AC TEST KIT NO DIAGNÓSTICO DA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA

Laryssa Taibo Conde Martinez Cardoso, Wagner Luis Ferreira, Mary Marcondes, Valéria Marçal Felix de Lima, Marilene Oliveira dos Santos Maciel, Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba, campus de Araçatuba, lamtaibo@hotmail.com, Bolsista FAPESP.

Palavras Chave: Leishmania infantum, sorologia, cão.

Introdução

Leishmaniose visceral (LV) é uma zoonose causada, no Brasil, pela Leishmania infantum1. O cão atua como principal reservatório doméstico do parasito, sendo que existe uma associação entre a ocorrência da infecção em cães e o risco da ocorrência da doença em seres humanos2. Atualmente os métodos utilizados para o diagnóstico são um teste imunocromatográfico rápido de duplo percurso para triagem (TR DPP®

LVC, Bio-Manguinhos, Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil), que possui como antígeno uma proteína recombinante (rk28) de L. infantum, e um ELISA confirmatório. A facilidade do uso de testes comerciais de diagnósticos rápidos, sejam testes imunocromatográficos ou ELISA, têm estimulado seu uso como único método de diagnóstico3.

Objetivo

Avaliar a sensibilidade e especificidade do teste rápido Alere® para o diagnóstico da LV e determinar se existe concordância entre os resultados obtidos por meio deste teste com o oficialmente utilizado pelo Ministério da Saúde do Brasil (DPP®).

Material e Métodos

Foram colhidos 2 ml de sangue por punção venosa via femoral ou jugular de 149 cães adultos de ambos os sexos positivos (ou não) para LV utilizando-se duas alíquotas, uma em tubo sem anticoagulante e outra em tubo com anticoagulante.

As amostras foram obtidas a partir da rotina laboratorial do Centro de Controle de Zoonoses e o Instituto Adolf Lutz (IAL – Centro Laboratorial Regional de Araçatuba) dos diferentes setores do município de Araçatuba.

As amostras de soro foram individualmente submetidas a reação de imunocromatografia com o teste rápido DPP® e Teste rápido ALERE®

Leishmaniose AC Test kit, teste ELISA e PCR em tempo real (qPCR). Foram também utilizadas 35 amostras sanguíneas de cães adultos, de ambos os sexos, obtidas de uma área não endêmica para a doença, o município de São Vicente-SP.

Informações como a identificação do animal e a presença de sintomas dos cães foram obtidas.

Por meio de análise estatística serão determinadas a sensibilidade e a especificidade dos kits rápidos Alere® Leishmaniose Ac Test Kit e TR DPP® LVC,

considerando como referência o exame parasitológico direto. O coeficiente Kappa será utilizado para avaliar a concordância entre métodos e o exame parasitológico.

Resultados e Discussão

As amostras sanguíneas foram processadas e centrifugadas para separação do soro. Foi realizado o teste rápido ALERE® Leishmaniose AC Test kit das amostras, além da realização do PCR em tempo real e o teste ELISA. Os resultados obtidos foram 34 amostras positivas e 115 amostras negativas no teste rápido DPP; 13 amostras positivas e 136 amostras negativas no teste rápido ALERE® Leishmaniose AC Test; 18 amostras positivas e 131 amostras negativas de acordo com avaliação por PCR e, por fim, 54 amostras positivas e 95 amostras negativas de acordo com o teste sorológico ELISA.

Conclusões

Dentre as 149 amostras foram observados os mesmos resultados (ambos negativos ou ambos positivos) em 85,9% (128 amostra) por meio dos testes rápidos ALERE® Leishmaniose AC Test kit e DPP, resultados iguais em 89,93% (134 amostras) em relação aos resultados obtidos por meio do teste rápido ALERE® Leishmaniose AC Test kit e o teste de PCR em tempo real e resultados iguais em 72,5% (108 amostras) em relação aos resultados obtidos por meio do teste rápido ALERE®

Leishmaniose AC Test kit e o teste sorológico ELISA.

Agradecimentos

À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e ALERE® Diagnósticos Veterinários.

___________________

1Brasil, 2017. Ministério da Saúde. Leishmaniose visceral.

http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/leishmaniose-visceral (Acesso em 25/11/2017).

2Shaw, J. J., 2006. Further thoughts on the use of the name Leishmania (Leishmania) infantum chagasi for the aetiological agent of American visceral leishmaniasis. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, 101, 5, 577-579

3 Belo, V.S., Gregório, E.A., Teixeira-Neto, R.G., Lima, A.C.V.M.R., Pereira, A.A.S., Marcelino, A.P., Paz, G.F., Silva, E.S., 2017. Reliability of techniques used in the diagnosis of canine visceral leishmaniasis by the national control program in Brazil: A survey in an area of recent transmission. Prev. Vet. Med. 146,10–15.

Referências

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