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Boas Práticas em Design Gráfico Inclusivo

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Academic year: 2023

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XXIX Congresso de Iniciação Científica

Boas  Práticas  em  Design  Gráfico  Inclusivo  

Matheus   Petroni   Braz,  mat.petroni@gmail.com,   Fernanda   Henriques,  ferdi.henriques@gmail.com.  

Campus   de   Bauru,   Faculdade   de   Arquitetura,   Artes   e   Comunicação,   Bacharelado   em   Design   com   Habilitação  em  Design  Gráfico.  

Palavras  Chave:  Design  Inclusivo,  Design  Gráfico,  Acessibilidade.  

Introdução  

A   prática   projetual   no   Design   Gráfico   pode   ser   concebida   como   uma   ação   que   visa   organizar   elementos   visuais   –   como   cores,   textos   e   imagens,   por   exemplo   –   a   fim   de   transmitir   uma   mensagem   considerando-­se   seus   aspectos   informativos,   estéticos   e   persuasivos   (Gruszynski,   2000)   para   fornecer   elementos   suficientes   que   promovam   a   significação   desejada   ao   seu   usuário   final.   A   questão   é   que   grande   parte   de   tais   projetos   atendem,  segundo  Bispo  e  Simões  (2006),  apenas  a   'um  mítico  homem  médio  que  é  jovem,  saudável,  de   estatura   média,   que   consegue   sempre   entender   como   funcionam   os   novos   produtos,   que   não   se   cansa,   que   não   se   engana…   mas   que   na   verdade,   não   existe'.   Dessa   forma,   torna-­se   necessário   aliar   práticas  inclusivas  ao  Design  Gráfico  a  fim  de  evitar   possíveis   falhas   comunicacionais   com   o   usuário   final   que   porventura   apresente   algum   tipo   de   deficiência,   incapacidade   ou   desvantagem   física,   social  ou  cultural.  

Objetivos  

O   objetivo   geral   desse   estudo   é   desenvolver   conteúdo  teórico  e  fomentar  discussões  na  área  do   Design   Gráfico   Inclusivo,   aprofundando-­se   acerca   das   características   dos   usuários   sob   a   ótica   da   inclusão   e   acessibilidade   e   identificando   quais   são   as   práticas   projetuais   que   mais   se   aproximam   dessas   propostas.   Os   objetivos   específicos   visam   desenvolver,   a   partir   dos   resultados   teóricos,   uma   nova   identidade   visual   para   a   Mostra   Arte   Sem   Barreiras   –   evento   anual   de   acessibilidade   e   integração   social   realizado   em   Bauru,   interior   de   São  Paulo,  bem  como  um  manual  de  boas  práticas   em   Design   Gráfico   Inclusivo   na   tentativa   de   popularizar  o  tema  entre  profissionais  da  área  e  de   incentivar   o   desenvolvimento   de   um   maior   número   de  projetos  gráficos  inclusivos.  

Material  e  Métodos  

Levantamento   bibliográfico   sobre   Design   Gráfico   Inclusivo   e   suas   características,   possibilitando   o   desenvolvimento   do  redesign   da   identidade   visual   do   evento   local   bem   como   a   síntese   e   construção   gráfica   das   informações   adquiridas   em   um   manual   de  boas  práticas  em  Design  Gráfico  Inclusivo.  

Resultados  e  Discussão  

O   desenvolvimento   da   pesquisa   demonstrou   a   importância   de   associar   questões   da   inclusão   e   da   acessibilidade  com  o  Design  Gráfico,  na  medida  em   que   grande   parte   dos   projetos   gráficos   disponíveis   hoje   não   atendem   muitas   das   características   e   necessidades   de   usuários   que   destoam   do   usuário   convencional.   As   práticas   encontradas   para   expandir   o   alcance   destes   projetos   abrangem   diversas   áreas   do   design   gráfico.   Técnicas   em   tipografia   para   usuários   com   dislexia   ou   com   baixa   visão;;   uso   de   cores   inclusivas   para   daltônicos;;  

busca  por  mensagens  mais  claras  a  partir  do  uso  de   grids,   leiautes   e   hierarquia   da   informação   equilibrados,   bem   como   a   correta   utilização   e   aplicação   de   imagens,   ícones   e   pictogramas;;  

utilização  dos  suportes  (impresso,  digital,  ambiental)   como   potencializadores   dessa   inclusão.   Essas   e   outras   técnicas   podem   ser   combinadas   em   busca   de   superar   limitações   físicas   e   cognitivas   que   separam  a  mensagem  de  seu  usuário  final.  

Conclusões  

Por   mais   que   exista   um   crescimento   de   políticas   públicas  e  discussão  sobre  acessibilidade,  ainda  há   muito   o   que   ser   feito   para   promover   medidas   que   possibilitem   uma   vida   em   sociedade   com   direitos   garantidos   a   todos.   Nesse   contexto,   o   Design   apresenta-­se   como   uma   potente   ferramenta   capaz   de   diminuir   muitas   dessas   barreiras.   Por   meio   de   mudanças   em   sua   postura   projetual,   o   designer   gráfico   pode   oferecer,   a   partir   de   técnicas   e   processos  específicos,  diversos  produtos  e  serviços   que   sejam   inclusivos,   acessíveis   e   respeitem   as   diversas   limitações   que   o   usuário   final   porventura   apresente.  

Agradecimentos  

À   PROPe/UNESP,   ao   programa   PIBIC/Reitoria   2016,  a  FAAC/UNESP,  ao  Departamento  de  Design,   ao   Grupo   de   Pesquisa   “Design   Gráfico   Inclusivo:  

audição,  visão  e  linguagens”.  

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1 Bispo, R. e Simões, J. F. Design Inclusivo: Acessibilidade e Usabilidade em Produtos, Serviços e Ambientes. 2006.

2 Gruszynski, A. C. Design Gráfico: Do invisível ao Ilegível. 2000.  

Referências

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Quanto aos objetivos, essas atividades visam à orientação para a integração do empregado recém-admitido, à aquisição de conhecimentos, habilidades e atitudes para melhorar