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Ciência, Tecnologia e Inovação - no Rio Grande do Sul

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Academic year: 2023

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Esse é o papel pretendido para esta publicação, que pretende estabelecer um sistema de indicadores de fácil acesso à sociedade, útil para o planejamento, monitoramento e avaliação das atividades de CT&I no estado do Rio Grande do Sul. Nesse contexto, este estudo apresenta um conjunto de indicadores de CT&I para o Rio Grande do Sul.

Disponibilidade de recursos humanos qualificados em C&T nas instituições de Ensino Superior

Formação de recursos humanos qualificados em C&T

  • Matrículas em nível de graduação e pós-graduação
  • Concluintes em nível de graduação e pós-graduação
  • Taxa bruta de matrícula na graduação
  • Taxa bruta de matrícula na pós-graduação

Além disso, o Rio Grande do Sul também se destaca em dois aspectos particularmente importantes para a formação de recursos humanos capazes de gerar novos conhecimentos e realizar atividades de ensino e pesquisa em ciência e tecnologia: na escala bruta de matrículas em cursos básicos . em C&T (22,6%) e na taxa bruta de matrícula em disciplinas básicas de tecnologia (10,2%). Em relação aos Sistemas Regionais de Inovação, o estado do Rio Grande do Sul é um dos que apresentam os maiores índices de formação de recursos humanos nas principais áreas de C&T e tecnologia básica.

Resultados de produção científica e tecnológica

  • Produção científica
  • Produção tecnológica
  • Grupos de pesquisa em instituições de Ensino Superior e de pesquisa que possuem interação com empresas
  • Parques e incubadoras tecnológicas

Em 2010, a produção tecnológica das instituições de ensino superior e pesquisa do Rio Grande do Sul ocupou a quarta posição entre os estados brasileiros, em cada uma das três modalidades consideradas: número de softwares (9,3%), produtos tecnológicos (10,6%) e processos ou técnicas de produção (9,2%) (Gráfico 1). Ressalte-se que os seis países mais industrializados concentram a maior parte da produção tecnológica nacional, respondendo por 73,8% dos softwares, 70,8% dos produtos tecnológicos e 71% dos processos ou técnicas desenvolvidas em 2010, em instituições de Ensino Superior e Pesquisa no Brasil. . Quanto à evolução, em números absolutos, das quantidades de produtos tecnológicos produzidos anualmente pelas instituições de ensino superior e pesquisa do Rio Grande do Sul, há desigualdade no comportamento das séries de cada um dos três tipos considerados (Gráfico 2). .

A importância de mensurar a proporção de grupos de pesquisa de instituições de ensino superior e de pesquisa que interagem com empresas se deve ao caráter sistemático da geração e disseminação do conhecimento científico e tecnológico. Esses dados mostram que, no Brasil, o acesso das empresas ao conhecimento de C&T e à infraestrutura de instituições de ensino superior e pesquisa é baixo, mesmo em cursos de áreas-chave de tecnologia. No entanto, em termos de desempenho nessa dimensão, o Rio Grande do Sul se destaca entre os estados mais industrializados e de todo o país, ocupando o segundo e o terceiro lugar, respectivamente, em 2010, com 21,1% dos grupos de pesquisa nas áreas de tecnologia que realizam algum tipo de interação com uma ou mais empresas.

Como resultado, embora ainda possa ser considerado baixo, aumentam as interações entre empresas e instituições de ensino superior e pesquisa, aspecto importante para a geração de novos conhecimentos científicos e tecnológicos, bem como para sua aplicação em inovações dentro do campo de atuação. dos Sistemas Estaduais de Inovação no Brasil.

Esforços de inovação

Atividades inovativas e dispêndios em P&D das empresas inovadoras

Gasto com P&D empresarial em relação ao Produto Interno Bruto (PIB)

Recursos humanos em P&D

Porém, ao analisar a qualificação do pessoal que atua em P&D nas empresas industriais, apenas 8,04% possuíam pós-graduação no Brasil em 2011. Apenas 3,88% dos pesquisadores que atuam em P&D nas empresas industriais do país possuíam pós-graduação.

Resultado dos esforços de inovação

Taxa e perfil da inovação

Isso significa que, para um país industrializado, um menor esforço para inovar afeta o desempenho industrial e a competitividade das empresas. Os dados de 2011 relativos à inovação de produtos e processos no estado do Rio Grande do Sul mostram que 23,81% das empresas industriais inovaram em produtos, 36,74% em processos e 18,32%. Embora o Rio Grande do Sul apresente um nível de inovação superior à média nacional, vale ressaltar que, dada a amplitude do conceito de inovação, essas inovações são, na maioria das vezes, novidades apenas para as empresas que as adotam, e não caracterizam o processo de assimilação de tecnologias presentes no mercado e desenvolvidas de fora, como propriamente um processo de inovação.

O Rio Grande do Sul apresentou taxa ligeiramente superior de novos produtos para o mercado nacional, 5,6%, e de novos processos, 2,3%. Essa pequena parcela de empresas inovadoras revela o caráter passivo do desenvolvimento tecnológico da maioria das empresas do setor industrial no país e dependente de inovações geradas externamente. Esse padrão de inovação no país (e no estado), bem como o perfil dos esforços de inovação, está vinculado a um conjunto de fatores relacionados às características do setor produtivo, à infraestrutura de pesquisa existente e aos instrumentos para o esforços de fomento tecnológico das empresas e suas interações com universidades e centros de pesquisa.

Nesse sentido, a grande participação de empresas em segmentos de menor intensidade tecnológica, tanto no país quanto no país, contribui para um menor dinamismo dos esforços tecnológicos e uma introdução mais lenta de inovações.

Patentes

Outro indicador importante para fins de comparações internacionais é o número de patentes depositadas e concedidas por 100.000 habitantes. As estatísticas mostram que Santa Catarina teve a maior taxa entre os estados brasileiros em 2012, com 8,0 depósitos de patentes por 100.000 habitantes, seguido por São Paulo (7,5) e Rio Grande do Sul (7,3) (Tabela 25).

Exportações de alta e de média-alta intensidade tecnológica

Se considerarmos apenas os produtos de alta tecnologia (Tabela 28), eles representaram 0,8% do total das exportações do Rio Grande do Sul em 2013, o que indica uma queda na participação desses produtos ao longo do tempo. São Paulo foi o país com maior participação dos produtos de alta tecnologia no total exportado, com 11,9% em 2011, seguido por Minas Gerais (1,6%). Se considerarmos apenas a exportação de produtos industriais (Tabela 29), o Rio Grande do Sul exportou 41,6% dos produtos de alta e média alta intensidade tecnológica.

Do total das exportações produzidas, estão representados produtos de alta intensidade tecnológica, no Rio Grande do Sul, na tabela 30). A reduzida participação dos produtos de alta tecnologia na estrutura das exportações do estado (e do país) tem impacto negativo no crescimento da produtividade e na geração de externalidades positivas para a economia. Este capítulo apresenta um quadro comparativo da disponibilidade e evolução dos recursos públicos para fomento à ciência e à pesquisa no estado do Rio Grande do Sul e nos outros cinco estados brasileiros mais industrializados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina).

São apresentados três conjuntos de indicadores: (a) indicadores de gastos estaduais com C&T e P&D, (b) indicadores de demanda e disponibilidade de recursos destinados à pesquisa em estados selecionados e (c) indicadores de fomento à formação de recursos humanos.

Evolução do dispêndio com C&T e com P&D

Intensidade do dispêndio com C&T e com P&D

Nota-se que o comportamento do indicador do Rio Grande do Sul foi inferior ao dos demais estados selecionados, conforme Tabela 31 e Gráfico 6, onde se verifica que, a partir de 2005, o RS é o que menos investe . em C&T, em relação ao PIB. As atividades de inovação em I&D, parte integrante e principal de um sistema de C&T, apresentam um elevado grau de incerteza, na perspetiva das empresas (analisada no capítulo anterior), quanto aos lucros futuros, sendo por isso uma componente de risco. Aparentemente, nem todas as empresas têm caixa suficiente para investir com recursos próprios em atividades de risco, como P&D.

Nesse contexto de incerteza e escassez de recursos financeiros, o apoio governamental à P&D tem um papel importante a desempenhar. Para mensurar os esforços governamentais em pesquisa e desenvolvimento experimental, em termos de fomento, o indicador mais utilizado é a intensidade de gasto em P&D em relação ao PIB (quociente entre o volume de recursos financeiros alocados para essa atividade e o PIB). Diante dos números de São Paulo, estado tradicionalmente conhecido por seus grandes investimentos em P&D, fica claro o quanto o Rio Grande do Sul precisa para recuperar o terreno perdido nessa área.

Comparação dos indicadores de gastos com C&T e P&D do RS com os de outras unidades do governo estadual e federal, que apresentam maior gasto em ciência e tecnologia, tanto em termos absolutos quanto relativos, como é o caso do Estado . São Paulo, mostra que, no período analisado, o estado do Rio Grande do Sul não fez os investimentos necessários em seu sistema de C&T, principalmente em P&D, para se aproximar dos líderes do ranking.

Demanda e oferta de recursos para financiamento de projetos de pesquisa

Demanda de recursos para projetos de pesquisa

A Tabela 35 mostra a evolução do número de projetos e a quantidade de recursos que a SCIT solicitou para obter recursos financeiros no período 2007-13. Em 2007, foram apresentadas 14 propostas, passando para 144 em 2013, um aumento de 130 propostas, ou quase 10 vezes o valor registado no início da análise, com uma taxa média anual de crescimento da submissão de propostas à SCIT-RS de 37,78% a.a. Ainda conforme a tabela 35, houve evolução significativa no período 2007-13 na solicitação de recursos em propostas submetidas à SCIT-RS para obtenção de apoio financeiro.

Oferta de recursos para projetos de pesquisa

Com base nos dados do total de recursos financeiros efetivamente liberados para os empreendimentos contratados (Tabela 38), verifica-se que a expansão nominal desse indicador, no Rio Grande do Sul, no período 2006-12, foi de 209,4%. , portanto inferior ao crescimento nominal dos recursos solicitados (448,0%) no mesmo período. Ao analisar o índice de atendimento da demanda de recursos em projetos de P&D, no RS, ou seja, a razão entre o total de recursos destinados às propostas executadas (contratadas e pagas) e o total de recursos efetivamente demandados, observa-se uma redução (Tabela 39). de 26 pontos percentuais nesse índice, de 2006 a 2012. Além da análise da evolução das propostas e recursos contratados e pagos com os FAPs, o comportamento desses indicadores com o SCIT-LOL.

Conforme a tabela 40, no período 2007-2013, o crescimento médio das propostas de contratação com a SCIT-RS foi de 20,09% a.a., o que equivale, no período, à triplicação do número de propostas contratadas e pagas. Ainda conforme a Tabela 40, no período 2007-13, houve uma evolução significativa na demanda de recursos nas propostas contratadas com a SCIT-RS para receber apoio financeiro. Relativamente à taxa de resposta aos convites à apresentação de propostas, que é o rácio entre o número de propostas concluídas (contratadas e pagas) e o número de propostas apresentadas (Tabela 41), nos anos de 2007 e 2008, os pedidos de projectos apresentados. na SCIT-RS foram aceitos integralmente, devido ao pequeno número de propostas submetidas.

A Tabela 41 também apresenta as taxas de atendimento de requisição de recursos SCIT-RS.

Fomento governamental à formação de recursos humanos em nível superior

Taxa de bolsistas de mestrado

Taxa de bolsistas de doutorado

Concessão de bolsas pela FAPERGS

A sistematização de alguns dos principais indicadores de CT&I para o estado do Rio Grande do Sul foi organizada na perspectiva sistêmica do desenvolvimento tecnológico, com base no conceito de sistema de inovação. Sob essa ótica, o conjunto de indicadores de ciência, tecnologia e inovação apresentados em cada bloco visa refletir o desempenho parcial dos elementos que compõem o sistema regional de inovação do Rio Grande do Sul. Disponível em: .

Disponível em: . Disponível em: . Disponível em: .

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Referências

Documentos relacionados

Apesar de não haver diferença no processo de tomada de decisão entre os Ministério da Educação, Ministério da Saúde, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e