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Livro Eletrônico. Aula 00. Professor: Lina Monteiro de Castro Lobo. Terapia Nutricional p/ Secretaria de Saúde Municipal - NATAL RN (Nutricionista)

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Academic year: 2022

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Aula 00

Terapia Nutricional p/ Secretaria de Saúde Municipal - NATAL RN (Nutricionista)

Professor: Lina Monteiro de Castro Lobo

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Profª. Lina Monteiro

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AULA 00: Avaliação nutricional na saúde e na doença

SUMÁRIO PÁGINA

1. Apresentação 2

2. Cronograma 3

3. Aspectos antropométricos, clínicos e bioquímicos da avaliação nutricional

4

3.1 Aspectos antropométricos 4

3.2 Aspectos clínicos 34

4. Questões comentadas 43

5. Lista de questões apresentadas 39

6. Gabarito 47

7. Referências 48

ANEXOS 49

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1. Apresentação

Sejam bem-vindos a aula 00: Avaliação nutricional na saúde e na doença do curso de Avaliação nutricional e Terapia nutricional para Prefeitura de Natal - RN! Esse é um concurso muito esperado, não é mesmo? Então nada melhor do que se dedicar aos conteúdos que estão no edital. Nesta aula aprenderemos sobre a base da antropometria, avaliação clínica e bioquímica na avaliação nutricional. Além disso, veremos como esses aspectos são abordados nas questões de concursos.

Este é o início de uma caminhada rumo à tão sonhada aprovação em concurso público. No material desse curso estão selecionadas questões comentadas de concursos anteriores realizados pela banca COMPERVE, além de outras bancas como AOCP, CESPE e demais questões de concursos para Nutricionistas dos últimos anos. É importante que você resolva questões de bancas diferentes para te auxiliar na maior compreensão do conteúdo e para que você pratique a resolução de questões.

Organize um tempo de estudo que seja realmente produtivo, programe as disciplinas que você estudará durante a semana e que seja de acordo com o conteúdo abordado no edital e não esqueça de reservar um tempo para o seu descanso também. O meu objetivo é a sua aprovação!

Eu sou a Profª Lina Monteiro, graduada em Nutrição pela UFG (2006), Especialista em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo, Mestre em Nutrição e Saúde pela Faculdade de Nutrição/UFG (2013) e doutoranda em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da UFG. Em 2012, fui aprovada 1º lugar no concurso público para Especialista em Saúde - Nutricionista da Prefeitura de Goiânia e comecei a atuar em 2016. Ainda em 2012, ingressei como professora convidada no curso de Nutrição da PUC-Goiás, para atuar em disciplinas de Introdução a Nutrição, Nutrição Clínica e Supervisão de Estágio em Nutrição Clínica.

Minha área de atuação como nutricionista e professora é Nutrição Clínica.

Vamos estudar juntos?

Ótimos estudos Profª Lina

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2. Cronograma

O cronograma do nosso curso será realizado da seguinte forma:

Aula 00 Avaliação nutricional na saúde e na doença Aula 01 Avaliação de exames laboratoriais de rotina Aula 02 Terapia nutricional no Diabetes Mellitus

Aula 03 Terapia nutricional na hipertensão e dislipidemias Aula 04 Terapia nutricional na obesidade

Aula 05 Terapia nutricional na Síndrome Metabólica

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3. Avaliação nutricional na saúde e na doença:

3.1 Aspectos antropométricos

A antropometria refere-se à medida do tamanho corporal e de suas proporções, sendo um dos indicadores diretos do estado nutricional do indivíduo. As medidas antropométricas mais utilizadas são: peso, estatura, índice de massa corporal (IMC) circunferências e dobras cutâneas.

Os parâmetros antropométricos recomendados pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde são:

Fases do ciclo da vida

Índices e parâmetros

Crianças Peso/idade Altura/idade Peso/altura IMC/idade Adolescentes IMC/idade

Estatura/idade

Adultos IMC

Circunferência da cintura

Idosos IMC

Gestantes IMC por semana gestacional Ganho de peso gestacional

 Peso

O peso representa a soma de todos os compartimentos corporais (água, gordura, ossos e músculos) e apresenta associação com o equilíbrio proteico- energético do indivíduo. O peso pode sofrer alterações em situações limítrofes do estado nutricional, como no edema e ascite. Nessas ocasiões, o peso deve ser interpretado com cautela.

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O peso atual é o peso verificado no momento da avaliação do estado nutricional, feito em uma balança calibrada. Para aferição do peso em adultos, devemos realizar a medida duas vezes. É necessário instalar a balança em superfície plana, firme e lisa e afastada da parede. Ligar a balança antes de o avaliado ser colocado sobre ela. Colocar o avaliado no centro da plataforma do equipamento, com o mínimo de roupa possível, descalço, ereto, pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo. Mantê-lo parado nesta posição. Realizar a leitura após o valor do peso estar fixado no visor.

O peso usual é utilizado para avaliação das mudanças recentes de peso e em casos onde não há possibilidade de medir o peso atual. É o peso que se mantém por maior período de tempo.

O peso ideal é definido de acordo com parâmetros como idade, biotipo, sexo e altura. De acordo com as variações individuais do adulto, o peso ideal (PI) pode variar 10% para mais ou para menos. O peso ideal pode ser calculado pela seguinte fórmula:

Peso ideal = IMC ideal x (altura)² Sendo: IMC médio para homens = 22 kg/m²

IMC médio para mulheres = 21 kg/m²

Para o cálculo do peso ideal segundo a compleição óssea utiliza-se a seguinte fórmula e em seguida verifica-se a compleição conforme a tabela 1:

Compleição = Altura (cm)

Circunferência do punho (cm) Tabela 01. Compleição óssea segundo sexo

Compleição Pequena Média Grande

Homem > 10,4 9,6 a 10,4 < 9,6

Mulher > 10,9 9,4 a 10,9 < 9,4

Logo após, deve-se consultar peso ideal na tabela de referência adaptada do Metropolitan Life Ensurance (a tabela está no final dessa aula – ANEXO A).

Outra maneira de verificar a compleição física é por meio da largura do cotovelo.

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O peso atual e o peso ideal podem ser utilizados também para o cálculo de adequação de peso conforme a fórmula abaixo e adequação descrita na Tabela 2.

Adequação de peso (%) = Peso atual x 100 Peso ideal

Tabela 02. Classificação do estado nutricional segundo adequação do peso Adequação do peso (%) Estado nutricional

≤ 70 Desnutrição grave

70,1 a 80 Desnutrição moderada

80,1 a 90 Desnutrição leve

90,1 a 110 Eutrofia

110,1 a 120 Sobrepeso

> 120 Obesidade

Fonte: BLACKBURN; THORNTON, 1979.

A mudança de peso é um importante aspecto a ser avaliado durante a antropometria, pois tem correlação com mortalidade e pode estar relacionada a imunodeficiência e risco cirúrgico. A fórmula e classificação da perda de peso serão apresentados abaixo.

Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100 Peso usual

Tabela 03. Significado da perda de peso em relação ao tempo

Tempo Perda significativa (%) Perda grave (%)

1 semana 1 a 2 > 2

1 mês 5 > 5

3 meses 7,5 > 7,5

6 meses 10 > 10

Fonte: BLACKBURN et al., 1977.

O peso ajustado é utilizado quando a adequação de peso for superior a 115%

ou inferior a 95% do que é considerado ideal e segue a seguinte fórmula:

Peso ajustado (kg) = [peso ideal (Kg) – peso atual (Kg)] x 0,25 + peso atual (Kg)

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O peso estimado é utilizado em situações que dificultem ou impossibilitem a aferição do peso atual do paciente. As fórmulas utilizadas para estimativa de peso são:

Peso (homem) = (0,98 x CPA) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x DCSE) – 81,69 Peso (mulher) = (1,27 x CPA) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x DCSE) – 62,35 CPA: circunferência da panturrilha (cm)

AJ: altura do joelho (cm)

CB: circunferência do braço (cm)

DSE: dobra cutânea subescapular (mm) Fonte: CHUMLEA et al., 1988.

O peso ideal de indivíduos amputados deve ser calculado por meio da subtração do peso ideal/estimado pela porcentagem do membro amputado. O peso ideal é calculado como se não existisse amputação e depois subtrai a parte amputada. A tabela necessária para esse cálculo será apresentada a seguir:

Tabela 04. Porcentagens desconsideradas para o cálculo do peso em amputações

Membro amputado Proporção de peso (%) *

Mão 0,8

Antebraço 2,3

Braço até o ombro 6,6

Pé 1,7

Perna abaixo do joelho 7,0

Perna acima do joelho 11,0

Perna inteira 18,6

* Para amputações bilaterais, as % dobram.

Fonte: MARTINS; RIELLA, 2000.

Em casos de retenção hídrica deve-se ajustar o peso do paciente. As tabelas abaixo demonstram os valores estimados de retenção hídrica conforme edema ou intensidade da ascite.

Peso = peso atual – peso resultante do edema

Tabela 05. Estimativa de peso de edema

Grau de edema Peso a ser subtraído*

+ Tornozelo 1 kg

++ Joelho 3 a 4 kg

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+++ Raiz de coxa 5 a 6 kg

++++ Anasarca 10 a 12 kg

* Em caso de edema bilateral, as % dobram.

Fonte: DUARTE; CASTELLANI, 2002.

Tabela 06. Estimativa de peso de ascite e edema

Grau da ascite/edema Peso ascítico (kg) Edema periférico (kg)

Leve 2,2 1,0

Moderado 6,0 5,0

Grave 14,0 10,0

Fonte: JAMES, 1989.

Em crianças menores de dois anos o peso é realizado em balança pediátrica ou “tipo bebê”. Devemos verificar se a balança está apoiada sobre uma superfície plana, lisa e firme. É recomendado forrar o prato com uma proteção (papel descartável ou fralda) antes de calibrar a balança para evitar erros na pesagem.

O passo-a-passo para a pesagem de crianças menor de dois anos de acordo com o Ministério da Saúde (2011) é:

• Destravar a balança.

• Verificar se está calibrada (a agulha do braço e o fiel devem estar na mesma linha horizontal). Caso contrário, calibrá-la, girando lentamente o calibrador.

• Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.

• Após constatar que a balança está calibrada, ela deve ser travada.

• Despir a criança com o auxílio da mãe ou responsável.

• Colocar a criança sentada ou deitada no centro do prato, de modo a distribuir o peso igualmente. Destravar a balança, mantendo a criança parada o máximo possível nessa posição. Orientar a mãe ou responsável a manter-se próximo, sem tocar na criança, nem no equipamento.

• Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos.

• Depois mover o cursor menor para marcar os gramas.

• Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados.

• Travar a balança, evitando, assim, que sua mola desgaste, assegurando o bom funcionamento do equipamento.

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• Realizar a leitura de frente para o equipamento com os olhos no mesmo nível da escala para visualizar melhor os valores apontados pelos cursores.

• Anotar o peso.

• Retirar a criança e retornar os cursores ao zero na escala numérica.

• Marcar o peso na curva.

As crianças acima de 2 anos devem ser pesadas com roupas leves e sem calçados. Os adolescentes devem ser pesados descalços e usando roupas leves também. Para a pesagem deve-se retirar objetos pesados, como por exemplo, chaves, cintos, óculos, telefones celulares e quaisquer outros objetos que possam interferir no peso total.

 ALTURA

Em adultos a altura deve ser aferida utilizando uma fita métrica inelástica, esquadro de madeira, fita adesiva e fio de prumo. As medidas devem ser realizadas duas vezes. O local para aferição da altura deve ter uma parede ou portal sem rodapé.

Afixar a fita métrica inelástica, a 50 cm do solo. A pessoa deverá ser colocada ereta, e, sempre que possível, calcanhares, panturrilha, escápulas e ombros encostados na parede ou portal, joelhos esticados, pés juntos e braços estendidos ao longo do corpo.

A cabeça deverá estar erguida (fazendo um ângulo de 90º com o solo), com os olhos mirando um plano horizontal à frente, de acordo com o plano de Frankfurt. Pedir à pessoa que inspire profundamente e prenda a respiração por alguns segundos. Neste momento, desça o esquadro até que este encoste a cabeça da pessoa, com pressão suficiente para comprimir o cabelo. Realizar a leitura da estatura sem soltar o esquadro.

Para pacientes acamados é necessário estabelecer a estimativa da altura por meio da altura do joelho. Essa medida também deve ser realizada duas vezes. Utilizar antropômetro de madeira. O indivíduo deve estar sentado e com a perna esquerda dobrada de modo a formar um ângulo de 90º com o joelho. Posicionar a base do antropômetro no calcanhar do pé esquerdo. Estender o cursor do antropômetro paralelamente à tíbia até a borda superior da patela (rótula do joelho). Obter pelo menos duas medidas sucessivas, as quais deverão ter variação máxima de 5 mm. Se o valor obtido for superior a isto, realizar a terceira medida.

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Após a obtenção dessa medida são utilizadas as seguintes fórmulas:

18 a 60 anos:

Altura (branco/homem) = 71,85 + (1,88 x AJ) Altura (negro/homem) = 73,42 + (1,79 x AJ)

Altura (branco/mulher) = 70,25 + (1,87 x AJ) – (0,06 x idd) Altura (negro/mulher) = 68,10 + (1,87 x AJ) – (0,06 x Idd) Idosos:

Altura (homem) = 64,19 + (2,04 x AJ) – (0,04 x idd) Altura (mulher) = 84,88 + (1,83 x AJ) – (0,24 x idd) AJ: altura do joelho (cm)

idd: idade (anos)

Fonte: CHUMLEA; ROCHE; STEINBAUGH, 1985.

Outra forma de estimar a estatura é por meio da envergadura ou semi- envergadura do braço. Realizar a medida duas vezes. Utilizar fita métrica inelástica.

Solicitar que o avaliado retire vestimentas como jaquetas, blusas ou outras que dificultem a extensão do braço. O avaliado deve estar de pé, de frente para o avaliador, e de costas para a parede, tronco reto, braços estendidos na altura do ombro, sem flexionar o cotovelo, calcanhares tocando a parede e peso distribuído em ambos os pés. Marcar na parede (com fita adesiva) a distância obtida entre a extremidade distal do terceiro quirodáctilo direito e a extremidade distal do terceiro quirodáctilo esquerdo (a extremidade final do maior dedo da mão).

Para avaliação da semi-envergadura, o avaliado deve estar de pé, de frente para o avaliador, e de costas para a parede, tronco reto, braços estendidos na altura do ombro, sendo que os braços devem fazer um ângulo de 90° com o corpo, sem flexionar o cotovelo, calcanhares tocando a parede e peso distribuído em ambos os pés. Marcar na parede (com fita adesiva) a distância obtida entre a extremidade distal do terceiro quirodáctilo direito e a fúrcula esternal (incisura supraesternal). A altura estimada corresponde à envergadura total ou à semi-envergadura multiplicada por 2.

Altura estimada = envergadura total Altura estimada = semi-envergadura x 2

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O comprimento de crianças menores de dois anos refere-se à distância que vai da sola (planta) dos pés descalços, ao topo da cabeça, comprimindo os cabelos, com a criança deitada em superfície horizontal, firme e lisa.

Para aferir o comprimento devemos deitar a criança no centro do infantômetro, descalça e com a cabeça livre de adereços. Manter a cabeça da criança apoiada firmemente contra a parte fixa do equipamento, com o pescoço reto e o queixo afastado do peito, no plano de Frankfurt (margem inferior da abertura do orbital e a margem superior do meato auditivo externo deverão ficar em uma mesma linha horizontal). Além disso, os ombros da criança devem permanecer em contato com a superfície de apoio do infantômetro e os braços estendidos ao longo do corpo. As nádegas e os calcanhares da criança ficam em contato com a superfície que apoia o infantômetro. Pressionar, cuidadosamente, os joelhos da criança para baixo, com uma das mãos, de modo que eles fiquem estendidos. Os pés devem ficar retos fazendo um ângulo reto com as pernas. A parte móvel do equipamento deve ser colocada na planta dos pés, com cuidado para que não se mexam e realizar a leitura do comprimento.

As crianças maiores de dois anos são aferidas em pé e encostadas em uma parede ou antropômetro vertical. A criança ou adolescente deve ser posicionado no centro do equipamento e descalço e com a cabeça livre de adereços. Mantê-lo de pé, ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo, com a cabeça erguida, olhando para um ponto fixo na altura dos olhos. A cabeça do indivíduo deve ser posicionada no plano de Frankfurt. As pernas devem estar paralelas e os pés devem formar um ângulo reto com as pernas. Idealmente, o indivíduo deve encostar os calcanhares, as panturrilhas, os glúteos, as escápulas e parte posterior da cabeça no estadiômetro ou parede.

Após a coleta dos dados de peso e altura/comprimento de crianças e adolescentes, deve-se obter a idade da criança. De acordo com o Ministério da Saúde, para idades não exatas deve-se seguir a seguinte regra de aproximação:

- Fração de idade até 15 dias: aproxima-se a idade para baixo (o último mês completo). - Fração de idade igual ou superior a 16 dias: aproxima-se a idade para cima (para o próximo mês a ser completado).

Para a avaliação do estado nutricional, os dados obtidos na avaliação antropométrica deverão ser colocados nas curvas referentes a cada idade. Estas curvas podem ser acessadas pelo link:

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http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_vigilancia_alimentar.php?conteudo=cur vas_de_crescimento

Os quadros a seguir, listados pelo Ministério da Saúde (2011), representam um resumo das classificações do estado nutricional de crianças referentes a cada índice antropométrico (para crianças menores de 5 anos e crianças de 5 a 10 anos).

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▪ Peso-para-idade (P/I) expressa a relação entre a massa corporal e a idade cronológica da criança. Essa avaliação é muito adequada para o acompanhamento do ganho de peso e reflete a situação global da criança;

porém, não diferencia o comprometimento nutricional atual ou agudo dos pregressos ou crônicos.

▪ Peso-para-estatura (P/E) expressa a harmonia entre as dimensões de massa corporal e estatura. É utilizado tanto para identificar o emagrecimento da criança ou o excesso de peso.

▪ Índice de Massa Corporal (IMC)-para-idade utilizado para identificar o excesso de peso entre crianças e tem a vantagem de ser um índice que será utilizado em outras fases do curso da vida.

▪ Estatura-para-idade (E/I) expressa o crescimento linear da criança e é o índice que melhor indica o efeito cumulativo de situações adversas sobre o crescimento da criança. É considerado o indicador mais sensível para aferir a qualidade de vida de uma população.

 Índice de Massa Corporal (IMC)

O Índice de Massa Corporal é considerado de fácil aplicação, prático e pode predizer a composição corporal total. Apresenta como limitação o fato de não

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distinguir a massa muscular e a massa gordurosa da massa corporal total. Sua utilização deve ser contraindicada ou feita com cautela em casos de desidratação, edema, ascite, pacientes graves acamados, atletas ou indivíduos com elevada massa muscular. Como o IMC não distingue o peso associado ao músculo ou a gordura corporal é importante investigar a composição corporal, principalmente quando os valores de IMC estiverem fora do limite de normalidade.

A fórmula que representa o IMC é:

IMC = Peso atual (kg) Altura2 (m)

A classificação do IMC em adultos e idosos estão apresentadas nas tabelas abaixo:

Tabela 07. Classificação do estado nutricional segundo o IMC para adultos

IMC (kg/m2) Classificação

< 16,0 Magreza grau III

16,0 a 16,9 Magreza grau II

17,0 a 18,5 Magreza grau I

18,5 a 24,9 Eutrofia

25 a 29,9 Pré-obesidade

30 a 34,9 Obesidade I

35 a 39,9 Obesidade II

≥ 40 Obesidade III

Fonte: WHO, 1997.

Tabela 08. Classificação do estado nutricional segundo o IMC para idosos

IMC (kg/m2) Classificação

< 22,0 Baixo peso

22,0 a 24,0 Risco de déficit

24,0 a 27,0 Eutrofia

> 27,0 Sobrepeso

Fonte: LIPSCHITZ, 1994.

A avaliação do estado nutricional do idoso deve levar em consideração alguns aspectos, específicos dessa faixa etária, como por exemplo: - declínio da altura com o avançar da idade, que ocorre em decorrência da compressão vertebral, mudanças nos discos intervertebrais, perda do tônus muscular e alterações posturais; - diminuição do peso com a idade, que está relacionada à redução do conteúdo da água corporal e da massa muscular, sendo mais evidente no sexo masculino; - alterações ósseas em decorrência da osteoporose; - mudança na quantidade e

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distribuição do tecido adiposo subcutâneo. - redução da massa muscular e aumento gordura intramuscular, o que leva a alteração na elasticidade e na capacidade de compressão dos tecidos.

 Circunferências

** Circunferência do braço (CB): essa medida é aferida no ponto médio entre o acrômio e o olecrano, com o braço relaxado. Para o cálculo de adequação da CB utiliza-se o percentil 50 conforme tabela abaixo.

Adequação da CB (%) = CB aferida (cm) x 100 CB percentil 50

Tabela 09. Classificação do estado nutricional segundo adequação da CB

Adequação da CB (%) Estado nutricional

< 70 Desnutrição grave

70 a 80 Desnutrição moderada

80 a 90 Desnutrição leve

90 a 110 Eutrofia

110 a 120 Sobrepeso

> 120 Obesidade

** Circunferência muscular do braço: obtida por meio da CB e PCT (prega cutânea triciptal). Por meio dessa fórmula avalia-se a reserva de tecido muscular sem correção da área óssea. Sua adequação deve ser realizada utilizando-se o percentil 50. A fórmula para sua obtenção e para a adequação são:

CMB (cm) = CB (cm) – [0,314 x PCT]

Adequação da CMB (%) = CMB aferida (cm) x 100 CMB percentil 50

**Área muscular do braço corrigida (AMBc): avalia a reserva de tecido muscular com a correção da área óssea. Reflete mais adequadamente a verdadeira magnitude das mudanças do tecido muscular do que a CMB. É obtida por meio das fórmulas:

Homem: AMBc (cm²) = [CB (cm) – 3,14 x PCT (mm) / 10]² - 10

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4 x 3,14

Mulher: AMBc (cm²) = [CB (cm) – 3,14 x PCT (mm) / 10]² - 6,5 4 x 3,14

Com base nos valores de referência estabelecidos por Frisancho, os valores devem ser interpretados pelo uso da tabela a seguir:

Percentil Tecido adiposo Tecido muscular

< 5 Magro/baixa reserva Magro/baixa reserva

5 a 15 Abaixo da média/risco para déficit Abaixo da média/risco para déficit

16 a 85 Média Média

86 a 95 Acima da média Acima da média

≥ 95 Excesso de gordura Boa nutrição

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Percentis para CB

PERCENTIL

Idade (anos) 5 10 25 50 75 90 95

HOMENS

1 a 1,9 14,2 14,6 15,0 15,9 17,0 17,6 18,3

2 a 2,9 14,1 14,5 15,3 16,2 17,0 17,8 18,5

3 a 3,9 15,0 15,3 16,0 16,7 17,5 18,4 19,0

4 a 4,9 14,9 15,4 16,2 17,1 18,0 18,6 19,2

5 a 5,9 15,3 16,0 16,7 17,5 18,5 19,5 20,4

6 a 6,9 15,5 15,9 16,7 17,9 18,8 20,9 22,8

7 a 7,9 16,2 16,7 17,7 18,7 20,1 22,3 23,0

8 a 8,9 16,2 17,0 17,7 19,0 20,2 22,0 24,5

9 a 9,9 17,5 17,8 18,7 20,0 21,7 24,9 25,7

10 a 10,9 18,1 18,4 19,6 21,0 23,1 26,2 27,4

11 a 11,9 18,6 19,0 20,2 22,3 24,4 26,1 28,0

12 a 12,9 19,3 20,0 21,4 23,2 25,4 28,2 30,3

13 a 13,9 19,4 21,1 22,8 24,7 26,3 28,6 30,1

14 a 14,9 22,0 22,6 23,7 25,3 28,3 30,3 32,2

15 a 15,9 22,2 22,9 24,4 26,4 28,4 31,1 32,0

16 a 16,9 24,4 24,8 26,2 27,8 30,3 32,4 34,3

17 a 17,9 24,6 25,3 26,7 28,5 30,8 33,6 34,7

18 a 18,9 24,5 26,0 27,6 29,7 32,1 35,3 37,9

19 a 24,9 26,2 27,2 28,8 30,8 33,1 35,5 37,2

25 a 34,9 27,1 28,2 30,0 31,9 34,2 36,2 37,5

35 a 44,9 27,8 28,7 30,5 32,6 34,5 36,3 37,4

45 a 54,9 26,7 28,1 30,1 32,2 34,2 36,2 37,6

55 a 64,9 25,8 27,3 29,6 31,7 33,6 35,5 36,9

65 a 74,9 24,8 26,3 28,5 30,7 32,5 34,4 35,5

MULHERES

1 a 1,9 13,8 14,2 14,8 15,6 16,4 17,2 17,7

2 a 2,9 14,2 14,5 15,2 16,0 16,7 17,6 18,4

3 a 3,9 14,3 15,0 15,8 16,7 17,5 18,3 18,9

4 a 4,9 14,9 15,4 16,0 16,9 17,7 18,4 19,1

5 a 5,9 15,3 15,7 16,5 17,5 18,5 20,3 21,1

6 a 6,9 15,6 16,2 17,0 17,6 18,7 20,4 21,1

7 a 7,9 16,4 16,7 17,4 18,3 19,9 21,6 23,1

8 a 8,9 16,8 17,2 18,3 19,5 21,4 24,7 26,1

9 a 9,9 17,8 18,2 19,4 21,1 22,4 25,1 26,0

10 a 10,9 17,4 18,2 19,3 21,0 22,8 25,1 26,5

11 a 11,9 18,5 19,4 20,8 22,4 24,8 27,6 30,3

12 a 12,9 19,4 20,3 21,6 23,7 25,6 28,2 29,4

13 a 13,9 20,2 21,1 22,3 24,3 27,1 30,1 33,8

14 a 14,9 21,4 22,3 23,7 25,2 27,2 30,4 32,2

15 a 15,9 20,8 22,1 23,9 25,4 27,9 30,0 32,2

16 a 16,9 21,8 22,4 24,1 25,8 28,3 31,8 33,4

17 a 17,9 22,0 22,7 24,1 26,4 29,5 32,4 35,0

18 a 18,9 22,2 22,7 25,1 26,8 28,1 31,2 32,5

19 a 24,9 22,1 23,0 24,7 26,5 29,0 31,9 34,5

25 a 34,9 23,3 24,0 25,6 27,7 30,4 34,2 36,8

35 a 44,9 24,1 25,1 26,7 29,1 31,7 35,6 37,8

45 a 54,9 24,2 25,6 27,4 29,9 32,8 36,2 38,4

55 a 64,9 24,3 25,7 28,0 30,3 33,5 36,7 38,5

65 a 74,9 24,0 25,2 27,4 29,9 32,6 25,6 37,3

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Percentis para CMB

PERCENTIL

Idade (anos) 5 10 25 50 75 90 95

HOMENS

1 a 1,9 11,0 11,3 11,9 12,7 13,5 14,4 14,7

2 a 2,9 11,1 11,4 12,2 13,0 14,0 14,6 15,0

3 a 3,9 11,7 12,3 13,1 13,7 14,3 14,8 15,3

4 a 4,9 12,3 12,6 13,3 14,1 14,8 15,6 15,9

5 a 5,9 12,8 13,3 14,0 14,6 15,4 16,2 16,9

6 a 6,9 13,1 13,5 14,2 15,1 16,1 17,0 17,7

7 a 7,9 13,7 13,9 15,1 16,0 16,8 17,7 19,0

8 a 8,9 14,0 14,5 15,4 16,2 17,0 18,2 18,7

9 a 9,9 15,1 15,4 16,1 17,0 18,3 19,6 20,2

10 a 10,9 15,6 16,0 16,6 18,0 19,1 20,9 22,1

11 a 11,9 15,9 16,5 17,3 18,3 19,5 20,5 23,0

12 a 12,9 16,7 17,1 18,2 19,5 21,0 22,3 24,1

13 a 13,9 17,2 17,9 19,6 21,1 22,6 23,8 24,5

14 a 14,9 18,9 19,9 21,2 22,3 24,0 26,0 26,4

15 a 15,9 19,9 20,4 21,8 23,7 25,4 26,6 27,2

16 a 16,9 21,3 22,5 23,4 24,9 26,9 28,7 29,6

17 a 17,9 22,4 23,1 24,5 25,8 27,3 29,4 31,2

18 a 18,9 22,6 23,7 25,2 26,4 28,3 29,8 32,4

19 a 24,9 23,8 24,5 25,7 27,3 28,9 30,9 32,1

25 a 34,9 24,3 25,0 26,4 27,9 29,8 31,4 32,6

35 a 44,9 24,7 25,5 26,9 28,6 30,2 31,8 32,7

45 a 54,9 23,9 24,9 26,5 28,1 30,0 31,5 32,6

55 a 64,9 23,6 24,5 26,0 27,8 29,5 31,0 32,0

65 a 74,9 22,3 23,5 25,1 26,8 28,4 29,8 30,6

MULHERES

1 a 1,9 10,5 11,1 11,7 12,4 13,2 13,9 14,3

2 a 2,9 11,1 11,4 11,9 12,6 13,3 14,2 14,7

3 a 3,9 11,3 11,9 12,4 13,2 14,0 14,6 15,2

4 a 4,9 11,5 12,1 12,8 13,6 14,4 15,2 15,7

5 a 5,9 12,5 12,8 13,4 14,2 15,1 15,9 16,5

6 a 6,9 13,0 13,3 13,8 14,5 15,4 16,6 17,1

7 a 7,9 12,9 13,5 14,2 15,1 16,0 17,1 17,6

8 a 8,9 13,8 14,0 15,1 16,0 17,1 18,3 19,4

9 a 9,9 14,7 15,0 15,8 16,7 18,0 19,4 19,8

10 a 10,9 14,8 15,0 15,9 17,0 18,0 19,0 19,7

11 a 11,9 15,0 15,8 17,1 18,1 19,6 21,7 22,3

12 a 12,9 16,2 16,6 18,0 19,1 20,1 21,4 22,0

13 a 13,9 16,9 17,5 18,3 19,8 21,1 22,6 24,0

14 a 14,9 17,4 17,9 19,0 20,1 21,6 23,2 24,7

15 a 15,9 17,5 17,8 18,9 20,2 21,5 22,8 24,4

16 a 16,9 17,0 18,0 19,0 20,2 21,6 23,4 24,9

17 a 17,9 17,5 18,3 19,4 20,5 22,1 23,9 25,7

18 a 18,9 17,4 17,9 19,1 20,2 21,5 23,7 24,5

19 a 24,9 17,9 18,5 19,5 20,7 22,1 23,6 24,9

25 a 34,9 18,3 18,8 19,9 21,2 22,8 24,6 26,4

35 a 44,9 18,6 19,2 20,5 21,8 23,6 24,7 27,2

45 a 54,9 18,7 19,3 20,6 22,0 23,8 26,0 27,4

55 a 64,9 18,7 19,6 20,9 22,5 24,4 26,6 28,0

65 a 74,9 18,5 19,5 20,8 22,5 24,4 26,4 27,9

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** circunferência da cintura (CC): essa medida deverá ser realizada duas vezes. Medir a CC na ausência de roupas na cintura. O indivíduo deve estar ereto, com o abdome relaxado (ao final da expiração), os braços estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas. A medida deverá ser feita no plano horizontal. Posicione- se de frente para a pessoa e localize o ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca. A fita deverá ser passada por trás do participante ao redor deste ponto.

Verifique se a fita não está fazendo compressão na pele. Pedir a pessoa que inspire e, em seguida, que expire totalmente. A medida deve ser feita neste momento, antes que a pessoa inspire novamente.

A CC é melhor preditor de gordura abdominal total do que a relação cintura- quadril.

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Tabela 10. Classificação do risco de morbidades para adultos segundo CC.

Sexo Risco aumentado Risco muito aumentado

Homens 94 a 102 cm > 102 cm

Mulheres 80 a 88 cm > 88 cm

Fonte: WHO, 1998.

** circunferência do quadril (CQ): essa medida deverá ser realizada duas vezes e na presença de roupas finas ou íntimas. O indivíduo deve estar ereto, com o abdome relaxado, os braços estendidos ao longo do corpo e as pernas fechadas. O examinador posiciona-se lateralmente ao avaliado de forma que a máxima extensão glútea possa ser vista. Uma fita inelástica deve ser passada neste nível, ao redor do quadril, no plano horizontal, sem fazer compressão. Verifique se a fita está bem posicionada, ou seja, se ela está no mesmo nível em toda a extensão de interesse. O zero da fita deve estar abaixo do valor medido.

A relação cintura-quadril (RCQ) é calculada dividindo-se o valor da CC pelo resultado da medida da CQ. A CC tem vantagem como indicador de risco cardiovascular sobre a RCQ. Mesmo assim ainda se utiliza a RCQ como indicador da distribuição da gordura corporal, devido a sua associação direta entre gordura abdominal elevada e risco de hipertensão, diabetes II e hiperlipidemia.

RCQ = Circunferência da cintura (cm) Circunferência do quadril (cm)

Tabela 11. Classificação do risco de morbidades para adultos segundo RCQ.

Sexo Risco aumentado

Homens ≥ 1,0

Mulheres ≥ 0,85

Fonte: WHO, 1998.

** circunferência abdominal (CA): realizar a medida duas vezes e na ausência de roupas na região do abdome. O indivíduo deve estar ereto, com os braços estendidos ao longo do corpo e pernas fechadas. A medida deverá ser feita no plano horizontal. Posicione-se de frente para a pessoa. Posicione a fita na maior extensão do abdome num plano horizontal. Aperte o botão central da fita e passe a fita na parte posterior do avaliado, seguindo a extensão a ser medida, sem comprimir a pele, com a extremidade zero abaixo do valor a ser registrado.

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** circunferência da panturrilha: medida na maior proeminência da musculatura da panturrilha. Trata-se de um marcador de reserva muscular. Valores inferiores a 31cm são sugestivos de depleção muscular em idosos.

 Dobras cutâneas

A medida das dobras cutâneas consiste em um método simples, de baixo custo e menos invasivo para a determinação da reserva de gordura corporal. Essa estimativa baseia-se no fato de que aproximadamente metade do conteúdo corporal total de gordura localiza-se no tecido subcutâneo. Essa gordura apresenta relação com a gordura corporal total.

As dobras cutâneas devem ser medidas por três vezes, de modo rotacional, utilizando-se um adipômetro. A dobra sempre é levantada perpendicularmente ao local de superfície a ser medido. Todas as medidas são baseadas supondo-se que os antropometristas são destros. O adipômetro deve ser segurado com a mão direita enquanto a dobra cutânea é levantada com a mão esquerda. Separar o tecido adiposo subcutâneo do tecido muscular por meio dos dedos polegar e indicador da mão esquerda. Ajustar as extremidades do equipamento cerca de 1 cm do ponto anatômico e elevar a dobra cutânea por volta de 1 cm acima do ponto de medida. Os erros de medidas são maiores em dobras cutâneas mais largas/ espessas. A prega é mantida tracionada até que a medida seja completada. A medida é feita, NO MÁXIMO, até 4 segundos após feito o tracionamento da dobra cutânea.

As dobras mais comentadas na literatura e que compõem a maioria das equações antropométricas preditivas para determinação da gordura corporal são tríceps, bíceps, subescapular, abdominal, axilar média, peitoral, suprailíaca, coxa e panturrilha. As dobras mais comumente utilizadas são subescapular, suprailíaca, biciptal e triciptal.

Questão 01 (UFRN/COMPERVE/2016) Paula tem 23 anos e procurou atendimento nutricional com queixas de perda de peso não intencional. Ao exame antropométrico,

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foram anotados os seguintes valores: peso usual = 55 kg; peso atual = 51 kg; altura

= 1,60 m. Nesse caso, a paciente está

A) desnutrida e teve perda significativa de peso.

B) eutrófica e teve perda grave de peso.

C) eutrófica e teve perda significativa de peso.

D) desnutrida e teve perda grave de peso.

Comentários: após ler as alternativas apresentadas na questão vemos que é necessário calcular e avaliar o IMC e o percentual de perda de peso, não é mesmo?

Então, vamos lá...

IMC = peso/altura²

IMC = 51/(1,60)² ***Observe que devemos calcular o IMC atual da paciente!!!

IMC = 19,92 Kg/m² (eutrofia)

Em relação ao percentual de perda de peso devemos calcular da seguinte forma:

Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100 Peso usual

Perda de peso (%) = (55 – 51) x 100 55

Perda de peso (%) = 7,3 %

Olhando na tabela a seguir temos os seguintes resultados:

Significado da perda de peso em relação ao tempo

Tempo Perda significativa (%) Perda grave (%)

1 semana 1 a 2 > 2

1 mês 5 > 5

3 meses 7,5 > 7,5

6 meses 10 > 10

Fonte: BLACKBURN et al., 1977.

Como o enunciado não apresentou o tempo em que houve a redução de peso não há como avaliar se é uma redução grave ou significativa. Apesar desse fato, a banca considerou como gabarito letra B.

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Gabarito: B

Questão 02 (UFRN/COMPERVE/2016) Para a realização de diagnóstico nutricional de uma criança de 7 anos de idade, a partir de dados antropométricos, o nutricionista da Atenção Básica deve considerar os valores de

A) peso-para-estatura.

B) perímetro da cintura.

C) perímetro da panturrilha.

D) estatura-para-idade.

Comentários: os parâmetros antropométricos recomendados pelo Ministério da Saúde para crianças são: peso/idade, altura/idade, peso/altura e IMC/idade. Porém, o índice estatura por idade expressa o crescimento linear da criança e é o índice que melhor indica o efeito cumulativo de situações adversas sobre o crescimento da criança. É considerado o indicador mais sensível para aferir a qualidade de vida de uma população.

Gabarito: D

Questão 03 (Prefeitura Municipal de Ceará-Mirim/COMPERVE/2016) Paula, adolescente de 15 anos, vem ao ambulatório de nutrição da unidade de saúde Florescer, buscando orientações nutricionais para reeducação alimentar. A nutricionista, ao atendê-la, realiza avaliação antropométrica e anamnese alimentar.

São indicadores antropométricos recomendados pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional para o acompanhamento nutricional da paciente em questão o

A) Altura por idade e peso por altura.

B) IMC por idade e peso por altura.

C) IMC por idade e altura por idade.

D) Peso por idade e altura por idade.

Comentários: os parâmetros antropométricos recomendados pelo Ministério da Saúde para adolescentes são: IMC/idade e estatura/idade.

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Gabarito: C

Questão 04 (Prefeitura Municipal de Jardim de Piranhas/COMPERVE/2014) Ana, nutricionista em um ambulatório, recebe, para atendimento, paciente do gênero feminino, com 65 anos. Feito o exame antropométrico, a paciente apresenta peso de 72Kg e altura de 160cm.

O Índice de Massa Corporal da paciente indica

A) eutrofia.

B) obesidade.

C) sobrepeso.

D) baixo peso.

Comentários: Vamos calcular o IMC?

IMC = peso/altura²

IMC = 72/(1,60)² ***Lembre que a classificação é de acordo com o IMC de idosos!!!

IMC = 28,12 Kg/m² (sobrepeso)

Gabarito: C

Questão 05 (Prefeitura Municipal de Jardim de Piranhas/COMPERVE/2014) Ao atender uma criança com 8 anos, em ambulatório de Nutrição, a nutricionista observou uma estatura-para-idade no percentil 0,2, o que indica

A) estatura adequada para-idade.

B) muito baixa estatura-para-idade.

C) baixa estatura-para-idade.

D) alta estatura-para-idade.

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Comentários: Veja no quadro a seguir onde se localiza o percentil 0,2. Na coluna

“valores críticos” identifique a linha “≥ percentil 0,1 e < percentil 3”. Veja que na coluna

“estatura para idade” você encontrará  baixa estatura-para-idade.

Gabarito: C

Questão 06 (Prefeitura Municipal de Mossoró/COMPERVE/2013) Os índices antropométricos recomendados para avaliação do estado nutricional de adolescentes são:

A) IMC-para-idade e Estatura-para-idade.

B) Peso-para-altura e Estatura-para-idade.

C) Peso-para-altura e Peso-para-idade.

D) IMC-para-idade e Peso-para-idade.

Comentários: os parâmetros antropométricos recomendados pelo Ministério da Saúde para adolescentes são: IMC/idade e estatura/idade.

Gabarito: A

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Questão 07 (Prefeitura Municipal de Mossoró/COMPERVE/2013) S.M.F., sexo feminino, 1 ano, vai ao ambulatório de nutrição do posto de saúde. Ao examinar a caderneta de saúde da criança, a nutricionista observa que S.M.F. encontra-se, entre o P3 e P10 do gráfico de acompanhamento do Peso-para-idade. O estado nutricional de S.M.F segundo o Peso-para-idade é de

A) baixo peso para idade.

B) peso adequado para idade.

C) muito baixo peso para idade.

D) peso elevado para idade.

Comentários: observando o quadro de classificação para crianças menores que 05 anos temos que o peso para idade da criança desse questão é classificado como peso adequado para a idade.

Gabarito: B

Questão 08 (Prefeitura Municipal de Mossoró/COMPERVE/2013) De acordo com a Organização Mundial da Saúde, são classificados como obesos de classe II adultos com o Índice de Massa Corporal

A) ≥ 30 Kg/m2 e < 35 Kg/m2.

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B) ≥ 34,99 Kg/m2e ≤ 40 Kg/m2. C) ≥ 35 Kg/m2 e < 40 Kg/m2. D) > 30 Kg/m2e ≤ 34,99 Kg/m2.

Comentários: de acordo com os dados abaixo temos que o paciente com obesidade grau II é aquele com IMC entre 35 e 39,99 Kg/m2.

Classificação do estado nutricional segundo o IMC para adultos

IMC (kg/m2) Classificação

< 16,0 Magreza grau III

16,0 a 16,9 Magreza grau II

17,0 a 18,5 Magreza grau I

18,5 a 24,9 Eutrofia

25 a 29,9 Pré-obesidade

30 a 34,9 Obesidade I

35 a 39,9 Obesidade II

≥ 40 Obesidade III

Fonte: WHO, 1997.

Gabarito: C

Questão 09 (UFRN/COMPERVE/2009) Sobre a utilização do Índice de Massa Corporal para a avaliação nutricional de indivíduos, é correto afirmar:

A) Dispensa critérios complementares de diagnóstico nutricional.

B) Considera a distribuição de gordura corporal, marcador de risco para DCV.

C) É capaz de distinguir, mesmo isoladamente, sobrepeso de hipertrofia muscular.

D) Correlaciona-se com a gordura corporal total em adultos.

Comentários: letra a – incorreta. Como o IMC não distingue o peso associado ao músculo ou a gordura corporal é importante investigar a composição corporal por meio de outros métodos de avaliação nutricional, principalmente quando os valores de IMC estiverem fora do limite de normalidade.

Letra b – incorreta. O IMC apresenta como limitação o fato de não distinguir a massa muscular e a massa gordurosa da massa corporal total.

Letra c – incorreta. O IMC apresenta como limitação o fato de não distinguir a massa muscular e a massa gordurosa da massa corporal total.

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Letra d – correta.

Gabarito: D

Questão 10 (AOCP/UFPA/2016) Paciente, 48 anos, sexo masculino, realizou avaliação antropométrica na qual foram encontrados peso de 86Kg e estatura de 1,70m. De acordo com a classificação do Índice de Massa Corporal (IMC), esse indivíduo encontra-se com

(A) peso normal.

(B) pré-obesidade.

(C) obesidade grau I.

(D) obesidade grau II.

(E) obesidade grau III.

Comentários: o IMC desse indivíduo é 29,8 Kg/m² sendo classificado como pré- obesidade.

IMC = peso/altura²  IMC = 86/(1,7)²  IMC = 86/2,89  IMC = 29,8 Kg/m²

Gabarito: B

Questão 11 (AOCP/UFPA/2016) As medidas antropométricas mais utilizadas na avaliação nutricional infantil são o peso e a estatura. Qual é o índice que seu déficit indica inadequação acumulada de longa duração?

(A) Peso para Idade (P/I).

(B) Índice de Massa Corporal (IMC).

(C) Peso para Estatura (P/E).

(D) Circunferência do Braço (CB).

(E) Estatura para Idade (E/I).

Comentários: A estatura-para-idade (E/I) expressa o crescimento linear da criança e é o índice que melhor indica o efeito cumulativo de situações adversas sobre o crescimento da criança.

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Gabarito: E

Questão 12 (IBFC/HUB/2013) Antropometria é a medida do tamanho corpóreo e de suas proporções, tratando-se de um indicador direto do estado nutricional. Sobre o significado clínico das medidas antropométricas, é correto afirmar que:

(A) Percentual de perda de peso de 5% em 3 meses é considerado perda significativa de peso.

(B) Percentual de adequação do peso atual em relação ao ideal ou desejável entre 70,1 e 80% é indicativo de desnutrição grave.

(C) Idosos com índice de massa corporal (IMC) entre 20 e 25 kg/m2 (Kilogramas por metro quadrado) são classificados como eutróficos.

(D) Em mulheres caucasianas, circunferência da cintura maior ou igual a 88 cm (centímetros) é indicativa de risco muito elevado de complicações metabólicas associadas à obesidade.

Comentários: (a) é considerado significativo o percentual de perda de peso de 7,5%

em 3 meses. (b) esse percentual é indicativo de desnutrição moderada. (c) idosos são considerados eutróficos com IMC entre 22 e 27 Kg/m² segundo Lipschitz (1994).

Gabarito: D

Questão 13 (AOCP/UFG/2015) Paciente, sexo masculino, com o peso usual de 84 Kg, é avaliado pelo nutricionista e atualmente está com 78 Kg. Relata que essa perda de peso ocorreu em 3 meses. Qual é a classificação do percentual de perda de peso segundo o tempo? Observação: Percentual de mudança de peso = Peso usual – Peso atual / Peso usual x 100.

(A) Perda de peso em declínio.

(B) Perda de peso insignificativa.

(C) Perda de peso significativa.

(D) Perda de peso grave.

(E) Perda de peso muito grave.

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Comentários: percentual de mudança de peso = 84-78/84 x 100  6/84 x 100  7,14%. A redução de aproximadamente 7,14% de peso em 3 meses indica perda de peso significativa.

Gabarito: C

Questão 14 (IADES/UFRN/2013) Assinale a alternativa que apresenta a medida antropométrica utilizada na avaliação da distribuição da gordura corporal em adultos que permite uma avaliação aproximada da massa de gordura intra-abdominal.

(A) Circunferência do quadril.

(B) Peso atual.

(C) Dobra cutânea triciptal.

(D) Índice de massa corporal.

(E) Circunferência da cintura.

Comentários: dentre as medidas apresentadas na questão, o preditor da gordura abdominal total é a circunferência da cintura.

Gabarito: E

Questão 15 (AOCP/UFSCAR/2015) O peso corporal é a soma de todos os componentes corporais e reflete o equilíbrio proteico-energético do indivíduo.

Assinale a alternativa INCORRETA em relação às considerações sobre o peso corporal.

(A) Para a obtenção do peso atual, o indivíduo deve posicionar-se em pé, no centro da base da balança calibrada (de plataforma ou eletrônica), descalço e com roupas leves.

(B) O peso usual não deve ser utilizado como referência na avaliação das mudanças recentes de peso, mas sim em casos de impossibilidade de se medir o peso atual.

(C) A porcentagem de adequação do peso atual em relação ao peso ideal ou desejável é calculada a partir da fórmula: adequação do peso (%) = peso atual x 100

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(D) Para corrigir o peso corporal ideal de amputados, deve-se subtrair o peso da extremidade amputada do peso ideal calculado

(E) A perda de peso involuntária é uma importante informação para avaliar a gravidade do problema de saúde, haja vista elevada correlação com a mortalidade.

Comentários: O peso usual é utilizado para avaliação das mudanças recentes de peso e em casos onde não há possibilidade de medir o peso atual. Apesar do gabarito ter colocado a letra B como a alternativa incorreta, podemos perceber que na letra c a fórmula está incompleta (adequação de peso = peso atual/peso ideal x 100).

Gabarito: B

Questão 16 (AOCP/UFES/2014) Qual medida antropométrica tem o objetivo de avaliar a compleição do indivíduo?

(A) Estatura.

(B) Circunferência do quadril.

(C) Circunferência do pescoço.

(D) Circunferência do braço.

(E) Diâmetro do cotovelo.

Comentários: uma maneira de verificar a compleição física é por meio da largura (diâmetro) do cotovelo.

Gabarito: E

Questão 17 (AOCP/UFC/2014) Assinale a alternativa que NÃO apresenta um dos principais indicadores utilizados para avaliar o estado nutricional da criança.

(A) IMC (índice de massa corporal).

(B) Peso por estatura (P/E).

(C) Relação cintura-quadril.

(D) Perímetro braquial.

(E) Escore Z para P/E, P/I e E/I.

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Comentários: a relação cintura-quadril não representa uma medida utilizada na infância. As outras medidas (IMC, peso por estatura, perímetro/circunferência braquial e escore z para P/E, P/I, E/I) são realizadas em crianças.

Gabarito: C

Questão 18 (IADES/UFBA/2014) A medida da espessura das dobras cutâneas é um meio de avaliar a quantidade de gordura corporal em um indivíduo. Acerca das técnicas de medida das dobras cutâneas, assinale a alternativa correta.

(A) Obter a medida preferencialmente do lado esquerdo do corpo.

(B) Pegar firmemente a dobra cutânea com o polegar e o dedo médio da mão direita aproximadamente há 1 cm proximal ao local a ser medido.

(C) Segurar o adipômetro com a mão direita, perpendicular ao longo do eixo da dobra cutânea e com a face do mostrador do adipômetro voltada para cima.

(D) Realizar a leitura aproximadamente 30 segundos após a pressão da mão do medidor ter sido tirada da alavanca do adipômetro.

(E) Obter a medida de cada local uma única vez.

Comentários: (a) as medidas devem ser realizadas do lado direito do corpo. (b) deve- se separar o tecido adiposo subcutâneo do tecido muscular por meio dos dedos polegar e indicador da mão esquerda (d) A medida é feita, no máximo, até 4 segundos após feito o tracionamento da dobra cutânea. (e) as medidas devem ser realizadas três vezes.

Gabarito: C

Questão 19 (IDECAN/UFPE/2014) As medidas de dobras cutâneas (ou pregas cutâneas) é um procedimento muito utilizado para estimar a gordura corporal subcutânea. As dobras cutâneas mais comumente avaliadas são, EXCETO:

A) Bicipital.

B) Tricipital.

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Referências

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