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COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E ALTERNATIVA

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Academic year: 2023

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XXVI Congresso de Iniciação Científica

COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E ALTERNATIVA: RECURSOS ADAPTADOS PARA UM ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Ellen Viviane do Nascimento Amoris, Laís Gonçalves Chicarelli, Jéssica Zaniboni, Débora Deliberato, Campus de Marília, Faculdade de Filosofia e Ciências, Fonoaudiologia, amorisellen@hotmail.com, Bolsista: PIBIC/CNPQ/UNESP

Palavras Chave: Educação Especial, Comunicação Suplementar e Alternativa, Inclusão Escolar

Introdução

A comunicação é a capacidade de transmitir informações por meio de códigos que são compartilhados entre as pessoas da mesma comunidade. As regras estabelecidas permitem às pessoas a comunicação efetiva e funcional. Entre as possibilidades expressivas de uma comunidade, a fala, gestos, expressões faciais e corporais podem ser habilidades que proporcionam a interação entre as pessoas perante sua cultura, formando laços sociais, caracterizando uma habilidade e condição humana.

A criança com síndrome de West pode apresentar alterações neurológicas que interferem no desenvolvimento motor e da linguagem. Sendo assim, estas crianças necessitam de estímulos adequados para desenvolver suas potencialidades.

Grande parte destes indivíduos pode apressentar transtornos no desenvolvimento da fala em decorrência das alterações dos aspectos motores da fala, fazendo com que, na maioria dos casos, a compreensão da fala esteja preservada.

O uso da tecnologia de comunicação alternativa na rotina das atividades pedagógicas pode favorecer as habilidades comunicativas e o aprendizado da leitura e escrita de alunos com Síndrome de West que não utilizam a fala como possibilidades de comunicação (MANZINI; DELIBERATO, 2004).

Objetivos

Analisar a contribuição do uso das tecnologias de Comunicação Suplementar e Alternativa nas habilidades comunicativas de um aluno com Sindrome de West.

Material e Método

Os dados apresentados referem-se a um estudo de caso de um aluno de 6 anos de idade, com diagnóstico de síndrome de West, matriculado em uma classe de educação especial em uma escola municipal de Ensino Infantil no interior do Estado de São Paulo.Os instrumentos utilizados foram:

protocolo para avaliação das habilidades comunicativas em situação escolar e o registro contínuo por meio do diário de campo.

As atividades foram realizadas na classe de educação especial com participação dos alunos de uma sala do ensino regular. Os materiais foram confeccionados e adaptados por meio do sistema

Picture Communication System (Programa Boardmaker). Nas situações comunicativas entre os alunos, o professor e o pesquisador utilizaram recursos de baixa e alta tecnologia.

Resultados e Discussões

O aluno participou do programa estabelecido na rotina escolar por meio de recursos e estratégias de comunicação suplementar e alternativa. Durante o uso dos recursos de baixa e alta tecnologia foram possíveis observar os seguintes comportamentos do aluno: ampliação da atenção na tarefa realizada, maior interesse em participar nas tarefas com os demais alunos, ampliação na tentativa de expressar intenção de comunicação e ampliação de habilidades expressivas. Diante dos avanços tecnológicos, o uso do vocalizador vem sendo utilizado e indicado para os indivíduos que não apresentam comunicação oral. Em outros casos, ainda prevalece o uso da comunicação de baixa tecnologia devido a fatores socioeconômicos.

Conclusões

O uso de comunicação alternativa possibilitou a ampliação da capacidade comunicativa, com melhora participação nas atividades pedagógicas e sociais. Desta forma, é possível perceber a valorização da introdução precoce dos recursos de tecnologia de comunicação alternativa em crianças que estão em processo de alfabetização.

Os resultados permitiram concluir que a comunicação suplementar e alternativa pode ser empregada como um recurso terapêutico e educacional (CAPOVILA, 2001).

Agradecimentos

Agradeço o apoio do CNPq, minha Orientadora Débora Deliberato, demais membros da equipe da Comunicação Alternativa e a todos os educadores na escola trabalhada, pelo apoio e colaboração.

MANZINI, E. J.,DELIBERATO, D. Portal de ajudas técnicas para a educação: equipamento e material pedagogico para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física-recursos para a comunicação alternattiva. Brasília: Mec/ Secretaria de Educação Especial, 2004. Fascículo 2.

2 CAPOVILLA, F.C comunicação alternativa: modelos teóricos e tecnológicos, filosofia educacional e pratica clínica. In: CARRARA, K.

Universidade, sociedadee e educação. Marília: Unesp publicações, 2001 p.179-208.

Referências

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