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CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA - São Paulo

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Academic year: 2023

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Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, como requisito parcial para obtenção do título de especialista em educação. Este trabalho tem como objetivo analisar um segmento do ensino superior que tem apresentado crescimento acelerado nos últimos anos: os cursos superiores de tecnologia. PROEJA – Programa nacional de integração do ensino profissional com o ensino primário na educação de jovens e adultos.

NÍVEIS E PERFIS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Educação Profissional Brasileira

De acordo com a lei nº. Pela Lei nº 11.741 de 2008 (BRASIL, 2008), os cursos de educação profissional e tecnológica podem ser organizados em eixos tecnológicos, o que permite a construção de diferentes itinerários de formação, levando em consideração as normas do sistema e nível de ensino pertinentes. A educação profissional desenvolve-se em articulação com o ensino regular ou com diferentes estratégias de formação continuada em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. Os conhecimentos adquiridos na educação profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, podem ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para continuação ou conclusão de estudos, nos termos da Lei n. 11.741 de 2008 (BRASIL, 2008).

A educação superior

  • Os diferentes graus acadêmicos na graduação
  • A duração dos cursos de graduação
  • Perfil de matriculas na Educação Superior

Nesse período, houve um aumento de 46% no número de alunos ingressantes na graduação em todo o país. Os cursos de diplomação no Brasil habilitam o especialista a lecionar na educação infantil, fundamental e profissional (exceto em nível superior). A carga horária mínima dos cursos de graduação na modalidade matricula é regulamentada pela Resolução CNE nº. 2 (BRASÍLIA, 2007).

Tabela 1. Matrículas na terceira série do Ensino Médio no  Brasil
Tabela 1. Matrículas na terceira série do Ensino Médio no Brasil

A EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA BRASILEIRA

Propostas da Educação Tecnológica: Prática e Especialização

Segundo o consultor de carreiras Max Heringer, a maior diferença entre um ensino superior de cinco anos e um ensino tecnológico é o tamanho da meta. No mercado de trabalho, quem fizer um curso mais longo poderá recorrer a mais setores da meta. Pela lei, o curso tecnológico tem nível superior – embora tenha duração de dois a três anos.

O catálogo contém o nome de cada um dos 96 cursos dentro de seu respectivo eixo tecnológico, seguido do perfil do egresso do curso, carga horária mínima e infraestrutura recomendada (laboratórios, bibliotecas, oficinas, ateliês, estúdios, cozinhas didáticas, restaurantes didáticos, esportes ). quadras, salas de jogos, etc.) de acordo com a especificidade do curso. Um curso tecnológico em produção de vestuário na região Sul do país não será, portanto, igual ao da região Norte, embora sigam as mesmas recomendações. Essa carga horária dos 96 cursos foi homologada pelo Ministro da Educação Fernando Haddad pela Portaria nº. 10 de 28 de julho de 2006 (BRASIL, 2006c), este documento consta do Anexo A deste trabalho.

O período mínimo para conclusão dos cursos é determinado com base no PARECER CNE/CES nº 261/2006 (BRASIL, 2006a), que prevê 800 horas letivas anuais. Assim cursos com 1600 horas têm limite mínimo de 2. Segundo Todeschini (2007), um dos pontos fortes dos cursos tecnológicos é o foco no lado mais prático da profissão. Existe uma boa formação para especialistas na produção de peças e sistemas para a indústria automotiva.

Um dos alunos, Ulysses Soares, 20 anos, diz estar satisfeito com a escolha pelo ensino técnico.

Ensino Tecnológico: Avaliação, Autorização e Credenciamento

O objetivo do PROUNI – Programa Universidade para Todos é conceder bolsas integrais e parciais para cursos de graduação e formação consecutiva em instituições privadas de ensino superior. Em 2004, o instrumento de avaliação foi reformulado e a prova passou a se chamar ENADE, até então nunca haviam sido avaliadas disciplinas de tecnologia, apenas licenciaturas e diplomas. A primeira avaliação dos cursos de tecnologia foi feita em 2007, quando foram avaliados os cursos Tecnologia em Agroindústria e Tecnologia em Radiologia.

Em 2008, foram avaliados os cursos tecnológicos de: Construção Civil, Alimentos, Automação Industrial, Gestão da Produção Industrial, Manutenção Industrial, Processos Químicos, Fabricação Mecânica, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Redes de Computadores e Remediação Ambiental. No ENADE 2009 foram avaliados os cursos tecnológicos de: Design de Moda, Gastronomia, Gestão de Recursos Humanos, Gestão de Turismo, Gestão Financeira, Marketing e Processos Gerenciais. Uma pesquisa realizada pelo MEC em 2007 com 90% das escolas que oferecem ensino superior em tecnologia identificou o que há de melhor em cada área (os resultados são apresentados na Tabela 8).

Os melhores cursos superiores de tecnologia (pesquisa feita pelo MEC com base em 90% das escolas de ensino superior técnico do país – as escolas estaduais ficaram de fora da avaliação). MELHOR CURSO - Faculdade de Tecnologia Termomecânica (São Bernardo do Campo, São Paulo) • TIPO DE ESCOLA - Particular. MELHOR CURSO - Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (João Pessoa) • TIPO DE ESCOLA - Pública.

DIE BESTE KURSUS - Senai College of Environmental Technology (São Bernardo do Campo, São Paulo) • TIPE SKOOL - Privaat.

Resultados Enade 2008

A Figura 4 apresenta a distribuição das titulações nos cursos de tecnologia (foram omitidos 186 cursos, pois não obtiveram titulação), e também separa as Instituições de Ensino por categoria administrativa (pública/privada). Ainda na Figura 4 é possível observar que entre os cursos com menor conceito (1) 88% são de instituições privadas, enquanto nos cursos com maior conceito (5) 69% são de instituições públicas. Outra análise pertinente é comparar cursos da mesma área mas de titulações diferentes, na figura 5 e 6 serão analisados ​​respectivamente os conceitos dos cursos Tecnologia em Automação Industrial e Engenharia de Controle e Automação Industrial.

Analisando a Figura 5, percebe-se que no curso Tecnologia em Automação Industrial, 37% tem nota superior a 2, enquanto no Diploma (Figura 6) apenas 28% tem nota superior a 2. Ainda na Figura 5, verifica-se pode-se observar que entre os sujeitos mais baixos (1) 88% são de instituições privadas. A disciplina de tecnologia com maior número de instituições analisadas no ENADE 2008 foi Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (38%), a Figura 7 mostra o conceito padrão desta disciplina.

Para comparação, utilizaremos a Figura 8, com os cursos de bacharelado em computação e tecnologia da informação, pois são as mesmas áreas do conhecimento. Analisando a figura 7, verifica-se que 44% dos cursos de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas possuem nota superior a 2, enquanto nos cursos de bacharelado (figura 8) é de 72%. Ainda na Figura 7 é possível observar que entre os cursos com menor conceito (1) 96% são de instituições privadas, enquanto nos cursos com maior conceito (5) 71% são de instituições públicas.

Essa diferença indica que, para que os cursos de tecnologia tenham imagem positiva no mercado, eles devem, entre outras coisas, demonstrar que são capazes de atender, em termos de conteúdo, às exigências do MEC, já que a prova preparada para o ENADE trata da conhecimentos necessários para exercer a profissão.

Figura 4. Conceito ENADE ano 2008 (Cursos tecnológicos, por categoria administrativa)  Fonte: MEC/INEP/DEED
Figura 4. Conceito ENADE ano 2008 (Cursos tecnológicos, por categoria administrativa) Fonte: MEC/INEP/DEED

O MERCADO DE TRABALHO E A EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

A inserção do tecnólogo no mercado de trabalho

De certa forma, as pessoas deveriam buscar um curso superior que lhes proporcionasse expectativas positivas para sua vida profissional e não apenas um status sustentado em conceitos ultrapassados. O consultor empresarial Max Heringer (2007) afirma que os cursos superiores de tecnologia são altamente recomendados para quem já exerce determinada função e deseja aprender mais sobre ela, desta forma a graduação agregará experiência prática e valorizará muito o currículo. Por exemplo, alguém trabalha com finanças há sete anos e quer fazer um curso de marketing.

Nessa situação, o diploma terá pouco peso, pois a empresa sempre dará preferência a candidatos com experiência anterior em marketing. As pessoas em formação devem ter experiência profissional concreta e esse trabalho deve ser visto como útil e importante para as empresas. Embora esta situação não seja fácil de recriar em diferentes culturas e ambientes, estas parcerias com o setor empresarial são essenciais e insubstituíveis.

A aceitação do tecnólogo no mercado de trabalho

Aceita o tecnólogo recém-formado sem experiência profissional da mesma forma que o bacharel recém-formado sem experiência. Aceita o tecnólogo recém-criado com experiência profissional da mesma forma que o bacharel recém-criado com experiência. Analisando a figura 9, verifica-se que a maior aceitação ocorre entre aqueles que conhecem o curso tecnológico, isso porque quem não conhece o curso tecnológico o qualifica erroneamente como um curso de nível intermediário, portanto a preferência é dada pelo bacharelado.

Analisando a Figura 10, há um aumento na aceitação do tecnólogo quando ele já possui experiência profissional. Outra observação se deve ao fato de que a aceitação é praticamente a mesma independente do conhecimento da empresa sobre o que é um curso tecnológico, o que ressalta a importância da experiência profissional independente do tipo de formação acadêmica. Ao analisar a Figura 11, percebe-se que o grau de aceitação do tecnólogo pelo mercado de trabalho aumenta significativamente se ele cursar uma pós-graduação.

Considerando a amostra total, essa titulação sobe 47,6% em relação ao tecnólogo recém-formado, o que representa uma diferença de 23,1 p.p. Analisando a figura 12, percebe-se que a variável que mais influencia a aceitação do tecnólogo é a pós-graduação, o que de fato se justifica pela importância que o mercado de trabalho dá ao grau de especialização e atualização dos profissionais.

O conhecimento do curso pelo profissional de recursos humanos também é outro fator importante que influencia essa aceitação.

Figura  9.  Aceitação  do  tecnólogo  recém  formado  e  sem  experiência  profissional  pelo  mercado  de  trabalho
Figura 9. Aceitação do tecnólogo recém formado e sem experiência profissional pelo mercado de trabalho

O ENSINO TECNOLÓGICO NOS OUTROS PAÍSES

  • O Ensino Tecnológico na Alemanha
  • O Ensino Tecnológico na França
  • O Ensino Tecnológico nos Estados Unidos
  • O Ensino Tecnológico na América Latina

É possível observar na Figura 14 que os países com maior percentual de jovens concluindo o ensino superior são aqueles que conseguiram criar mais espaço para cursos de curta duração. A investigação realizada por Schwartzman (2005) mostra que na Alemanha a maioria das pessoas ingressa nos sistemas de ensino profissional aos 15 anos de idade, a partir das Realschulen, a forma mais básica de ensino obrigatório. Contudo, não conseguiu resolver a carência de ensino técnico, que se acreditava existir nos níveis mais baixos de ensino”.

Hoje, são necessários quatro anos de ensino secundário alargado antes que os alunos possam decidir se querem fazer o CAP ou o brevet d'études professionelles, ou o diploma universitário de Technics, qualificando-se como técnicos em diferentes níveis. Nos Estados Unidos, uma grande maioria prefere a alternativa de dois anos, embora os estados garantam uma vaga numa universidade de quatro anos para todos os residentes. Na América Latina, o Chile é o país mais interessante de analisar porque está mais bem documentado e possui um amplo sistema de educação profissional que abrange tanto os níveis secundários como os superiores (Miranda, 2003).

As instituições de ensino superior chilenas estão divididas em três segmentos: universidades, institutos profissionais e centros de educação tecnológica, mais profissões acadêmicas. De acordo com a Figura 15, em 2000, de um total de 450 mil estudantes de ensino superior no Chile, 80 mil estavam em institutos profissionais e 53 mil em centros de ensino técnico. Nos centros de ensino tecnológico, 42% dos alunos cursavam disciplinas administrativas, 10% na área de saúde e 30% na área de tecnologia.

Durante o período dos governos militares (1980), houve uma proliferação de instituições privadas, o que resultou no aumento de institutos profissionais e centros de formação tecnológica. E de facto, na década de noventa do século passado, o sistema CONALEP foi perdendo a sua posição relativa no ensino superior mexicano, embora ao longo do tempo tenha mantido o mesmo contingente de estudantes, entre 380 e 400 mil, em comparação com o dobro do "tecnológico". bachillerato" e cinco vezes mais no sistema de ensino geral. Ainda no segundo capítulo, foi examinado o catálogo nacional de cursos superiores técnicos, compilado no âmbito de dez eixos temáticos, focados em segmentos que estão diretamente relacionados com o mercado de trabalho, uma vez que cada curso prepara os alunos para o exercício profissional com a caráter de especialista. , que tenta combinar os pressupostos da profissão com a teoria temática.

Figura 14. Taxas de graduação em cursos superiores, pela duração dos cursos (2002)  Fonte: Schwartzman (2005)
Figura 14. Taxas de graduação em cursos superiores, pela duração dos cursos (2002) Fonte: Schwartzman (2005)

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Tabela 1. Matrículas na terceira série do Ensino Médio no  Brasil
Figura 1. Comparação entre oferta de ensino médio e superior
Tabela 3. Carga horária mínima dos cursos de graduação, bacharelados, na  modalidade presencial
Tabela 4. Quantidade de ingressantes na educação superior presencial por  modalidade ‐ Brasil ‐ 2008
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Referências

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