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Desenvolvimento das condições de separação de espécies de arsênio usando cromatografia de troca iônica.

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química (SBQ)

34a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Desenvolvimento das condições de separação de espécies de arsênio usando cromatografia de troca iônica.

Clarice D. Amaral1,2 (PG), Wladiana O. Matos2,3 (PQ), Rodolfo Carapelli1,2 (PG), Ana Rita A.

Nogueira1(PQ) * anarita@cppse.embrapa.br

1- Embrapa Pecuária Sudeste, São Carlos, SP. Caixa Postal 339, 13560-970, São Carlos, SP.

2- Grupo de Análise Instrumental Aplicada, Departamento de Química, Universidade Federal de São Carlos, SP 3-Departamento de Química, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, CE

Palavras-Chave: cromatografia iônica, especiação, arsênio

Introdução

O desenvolvimento de métodos de identificação e separação de espécies de arsênio é importante, uma vez que a toxicidade desse elemento está diretamente relacionada à forma como ele se encontra nas mais diversas matrizes. As espécies inorgânicas de arsênio são cerca de 100 vezes mais tóxicas do que as espécies orgânicas1. A cromatografia por troca iônica, mais particularmente a troca aniônica, tem sido bastante utilizada na separação dos compostos de As (III), As(V), DMA (ácido dimetilarsônico) e MMA (ácido monometilarsênico)2. O pH e a força iônica da fase móvel são dois fatores determinantes na separação dos compostos em se tratando de cromatografia por troca iônica. O objetivo do presente trabalho foi o desenvolvimento das condições de separação das espécies As(III), As(V), DMA e MMA empregando a técnica de cromatografia por troca iônica, usando coluna de troca aniônica.

Resultados e Discussão

A princípio adotou-se o procedimento cromatográfico descrito por Gómez-Ariza et al3, sendo a fase móvel o tampão fosfato (25 mmol L-1) em pH 5,8 e coluna de troca aniônica. No presente trabalho, a coluna foi acoplada a espectrômetro de emissão óptica com plasma acoplado (ICP OES).

Os cromatogramas obtidos nessa concentração de tampão são apresentados na Figura 1 (a)-(d). Como pode-se observar, a separação entre as espécies MMA e DMA não foi eficiente em pH 5,8, apontando a necessidade de maiores estudos.

O pH 5,0 foi o próximo a ser avaliado, o qual demonstrou uma boa separação entre os compostos orgânicos (DMA e MMA), mas esses eluiram em um momento muito próximo do As (III) e As(V) respectivamente. Os demais valores de pH avaliados foram o 5,4 e 5,6, os quais demonstraram uma melhora gradativa na separação dos picos.

Uma modificação na concentração da fase móvel foi adotada, sendo esta reduzida a metade e o pH mantido em 5,6. Com a diminuição da concentração do tampão tem-se um aumento da retenção dos compostos e esse aspecto é mais pronunciado

quanto maior for a carga iônica do soluto. Para essa condição adotada pode-se observar uma boa separação dos picos no cromatograma (Figura 1(e)).

0 2 4 6 8 10 12 14

0 100 200 300 400 500

0 2 4 6 8 10 12

0 100 200 300 400 500 600

0 2 4 6 8 10 12

0 200 400 600 800 1000 1200

0 2 4 6 8 10 12

0 100 200 300 400 500

As (III)

As (V)

DMA

MMA pH 5,4

(b)

DMA As (III)

MMA As (V) pH 5,6

Intensidade do sinal

(c) MMA As (III)

As (V)

DMA

pH 5,8

(d) As (III)

As (V)

MMA DMA pH 5

(a)

0 2 4 6 8 10 12 14 16

0 100 200 300 400

MMA (e)

As (V)

Intensidade de sinal

Tempo de retenção (min)

pH 5,6 As (III)

DMA

Figura 1. Cromatogramas em diferentes valores de pH e concentração da fase móvel igual a 25 mmol L-

1 ((a) à (d)) e 12,5 mmol L-1 (e).

Conclusões

As condições de separação entre as espécies foram definidas - pH 5,6 e concentração da fase móvel – tampão fosfato12,5 mmol L-1, as quais estão adequadas para estudos de especiação química de As em diferentes matrizes e diferentes detectores.

Agradecimentos

CNPq, EMBRAPA, FAPESP, CAPES.

____________________

1Chatterjee, A.; Das, D.; Mandal, B. K.; Chowdhury, T.R.; Samanta, G.;

Chakabrorti, D.; Analyst 1995, 120, 643.

2Jedynak, L.; Kowalska, J.; Harasimowicz, J.; Golimowski, J.

Microchem. J. 2010, 94, 125.

3Gómez-Ariza, J.L; Sánchez-Rodas, D.; Giráldez, I.; Morales, E.

Talanta 2000, 51, 257.

Referências

Documentos relacionados

1Departamento de Química Orgânica e Inorgânica – Universidade Federal do Ceará – UFC, Fortaleza – Ceará 2Departamento de Clínica Odontológica – Universidade Federal do Ceará – UFC,