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Desenvolvimento de rotina morfológica para detecção de áreas de queimadas em imagens de satélite

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Academic year: 2023

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Desenvolvimento de rotina morfológica para detecção de áreas de queimadas em imagens de satélite

 

 

Giovanna Carreira Marinho, Erivaldo Antônio da Silva, Presidente Prudente, Faculdade de Ciências e Tecnologia - FCT, Ciência da Computação, giovannacm21@gmail.com, PIBIC.  

 

Palavras Chave: morfologia matemática, detecção de queimadas, imagem de satélite. 

 

Introdução

O uso conjunto de sensoriamento remoto e morfologia matemática vem contribuindo significativamente para o estudo das características da superfície terrestre, assim como para o levantamento de dados e informações. Dessa forma, neste trabalho estão apresentados parte dos resultados obtidos a partir do uso da rotina desenvolvida na pesquisa para a detecção de áreas de queimadas em imagens digitais a partir do uso de operadores morfológicos. Foram utilizadas imagens do satélite LANDSAT - 8 e os resultados obtidos foram promissores e indicam o potencial de uso da rotina em cartografia.

Objetivo

Apresentar os resultados obtidos com a aplicação da rotina morfológica desenvolvida para detectar áreas de queimadas em imagens do satélite LANDSAT - 8​, realizando análise multitemporal.

Material e Métodos

Os materiais utilizados foram o software Matlab, a toolbox ​Image Processing e imagens capturadas pelo satélite LANDSAT - 8 da mesma área em duas datas distintas, data 1 e data 2. As imagens da área de estudo foram processadas com a aplicação da rotina morfológica proposta, onde foram utilizados os operadores ajuste de contraste (imadjust), binarização (imbinarize) e remoção de objetos (bwareaopen).

Resultados e Discussão

A figura 1 apresenta, da esquerda para a direita, a imagem original, o resultado da detecção da área de queimada na data 1 e o resultado da sobreposição da detecção em amarelo sobreposto à imagem original.

Figura 1.​ Processamento da imagem de data 1.

A figura 2 apresenta a imagem original, a área queimada na data 2 que inclui a área queimada na data 1 e, a sobreposição da área queimada com a imagem original. É importante destacar que no resultado da direita está representada em amarelo a área queimada na data 1 que aparece queimada na data 2 e em verde a área que foi queimada entre a data 1 e a data 2.

Figura 2.​ Processamento da imagem de data 2.

Para os resultados das áreas queimadas nas datas 1 e 2, foram quantificados os números de pixels que multiplicados pela resolução espacial das imagens LANDSAT - 8 utilizadas (30m) resultaram em 0,34917 km² na data 1 e 1,15335 km² na data 2, excluindo o que foi queimado na data 1. Este resultado indica que houve um acréscimo de 330% da área queimada na data 2 em relação a data 1.

Conclusões

Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que a rotina morfológica desenvolvida foi adequada ao objetivo de detecção de áreas de queimadas, indicando que o seu uso é positivo para monitorar, de forma sistemática, áreas queimadas em imagens digitais.

Agradecimentos

Ao orientador pelo apoio no desenvolvimento do trabalho e ao CNPq pela bolsa de IC.

____________________

Gonzalez, R. C.; Woods, R. E.; Processamento digital de imagens.                     3.

ed. 

Documentação da biblioteca de funções online: Disponível em:               

<​https://www.mathworks.com/help/​> 

Publicações  referenciadas:  Disponível  em: 

<​http://www.inpe.br/queimadas/portal​> 

XXXI Congresso de Iniciação Científica 

Referências

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