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Dissertação - Flávio Schlickmann - Correção 21.03 - Univali

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Academic year: 2023

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O meio ambiente é entendido como 'o conjunto de condições, leis, influências, mudanças e interações de ordem física, química e biológica, que permitem, abrigam e controlam a vida em todas as suas formas'. 11. O princípio da anterioridade estabelece que o direito penal só deve ser aplicado a um facto específico se este tiver surgido antes da prática do comportamento a que se destina. O princípio da insignificância, estabelecido como aquele que determina que o dano irrelevante ao bem jurídico protegido não justifica a aplicação de multa, estabelece a necessidade de exclusão do comportamento típico no caso de dano menor ou quando se tratar de influência mínima sobre uma penalidade de juros legais.19.

O princípio da reserva legal é um imperativo que não permite desvios ou exceções e é uma conquista da consciência jurídica que obedece às exigências da justiça; apenas os regimes totalitários o negaram.”21. O princípio da ofensividade entende que este princípio é indispensável para a criação de tipos penais incriminados, cujo objetivo é eficaz e realista, e visa punir condutas que realmente lesem o bem jurídico protegido. O princípio da personalidade estabelece que a responsabilidade penal é sempre pessoal ou subjetiva e decorre apenas do seu ato ou omissão, não sendo admissível nenhuma outra forma ou tipo.

Com base neste raciocínio sobre o caráter estritamente pessoal, entende-se que a sanção não pode ser transferida a terceiro.23 O princípio da precaução. O princípio da precaução aplica-se a impactos ambientais que já são conhecidos e para os quais pode ser estabelecido de forma fiável um conjunto de relações causais suficientes para identificar os impactos futuros mais prováveis.”25. O princípio da proporcionalidade é aquele que determina que o legislador, ao determinar a pena deste tipo, deve estar ciente da gravidade do crime.”26.

O princípio do desenvolvimento sustentável estabelece o dever de proteger e preservar o ambiente para as gerações actuais e futuras e deve permear todas as relações económicas.

SUMÁRIO

RESUMO

ABSTRACT

INTRODUÇÃO

O direito penal ambiental é a especialidade do direito penal que trata da proteção penal do meio ambiente. Por ser parte integrante do direito penal, este estará vinculado ao princípio da intervenção mínima, também conhecido como ultima ratio, que afirma que o direito penal só pode intervir nas relações quando outros ramos do direito não obtiverem êxito na resolução de conflitos. , pois a Lei do Código Penal tem o caráter de ser fragmentária e subsidiária. Neste ponto, apesar de entendimentos divergentes, não haveria violação ao princípio da intervenção mínima quando se trata da utilização do direito penal na área ambiental.

A utilização do TPI para julgar crimes ambientais nacionais ou transnacionais na situação atual não seria possível, uma vez que o TPI não inclui tais crimes em seu texto legal, uma vez que foi estabelecido com base no princípio da legalidade estrita. Nessa direção, serão analisados ​​os princípios dos direitos humanos básicos, do direito ao desenvolvimento sustentável, da prudência, da prevenção e do poluidor-pagador. No capítulo 23, analisa-se a relação entre o direito ambiental e outros ramos do direito para finalmente analisar os elementos do Estado e o atual problema de soberania, o fenômeno da transnacionalidade.

Será analisado o conceito de direito penal e sua relação com os princípios limitantes de sua atuação. Nesse aspecto, são analisados ​​o princípio da legalidade e suas divisões, o princípio da humanidade, da personalidade, da intervenção mínima e suas consequências, bem como os princípios da infração, da proporcionalidade, da proibição da dupla punição pelo mesmo fato, da culpabilidade e da insignificância. Ao final do capítulo será verificada a questão da responsabilidade penal da pessoa jurídica, analisando os principais sistemas de responsabilidade, com uma breve análise da responsabilidade penal da pessoa jurídica no Brasil.

No terceiro e último capítulo serão analisadas a responsabilidade penal ambiental, os crimes ambientais e o Tribunal Penal Internacional. Inicialmente serão estudados a responsabilidade penal ambiental e o princípio da intervenção mínima, bem como a complementaridade do direito administrativo como técnica de proteção do direito penal ambiental. Por fim, será analisada a possibilidade de utilização do Tribunal Penal Internacional para processar crimes ambientais transnacionais.

Este Relatório de Pesquisa finaliza com as Considerações Finais, nas quais são sintetizados os pontos finais destacados e analisadas as contribuições e incentivos para a continuidade dos estudos e reflexões sobre a responsabilidade penal nos crimes ambientais, bem como as hipóteses aqui levantadas. 38 “[..] momento em que o Pesquisador busca e coleta os dados, no âmbito do Referente estabelecido [..].” PASOLD, César Luiz. 43 “[..] uma definição para uma palavra ou expressão, desejando que tal definição seja aceita para os fins das ideias que expomos [..].” PASOLD, César Luiz.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para melhor compreender o objetivo proposto, inicialmente foi analisado o conceito de direito penal, que, conforme mostra a pesquisa, é entendido como o ramo do direito que visa proteger os bens jurídicos para a vida ordenada e a paz na sociedade. Verificou-se que a prevenção se dá por meio de sanções penais, juridicamente vinculadas à infração penal, sendo esta a principal diferença entre esta jurisdição e as demais. Foi demonstrado que o direito penal está intimamente ligado aos princípios que limitam o poder punitivo do Estado.

No capítulo 3 foram discutidos os temas da responsabilidade penal ambiental, dos crimes ambientais e do Tribunal Penal Internacional. No início foi analisada a responsabilidade penal ambiental e o princípio da intervenção mínima e constatou-se que as doutrinas divergem sobre a aplicação do direito penal na área ambiental, alguns defendem que o direito penal é o último motivo e portanto não pode ser aplicado. na proteção criminal do meio ambiente. Outra parte da doutrina entende que o direito penal deve ser aplicado na proteção penal do meio ambiente, uma vez que o direito penal mínimo não deve ser aplicado no âmbito dos crimes ambientais, uma vez que o dano tem consequências graves.

Neste capítulo é estudada a complementaridade do direito administrativo como técnica de proteção do direito penal ambiental. Desta forma, viu-se que a utilização do direito administrativo na linha complementar não deveria significar uma dependência extrema do direito penal da utilização de normas penais vazias, e apenas a linha administrativa auxiliar deveria dar ao Direito Penal as melhores condições para fornecer proteção excepcional. Desta vez, no que diz respeito à possibilidade de utilização do TPI para punir crimes ambientais como crimes contra a humanidade, atualmente, tal como definido no Estatuto de Roma, a definição de crimes contra a humanidade ainda não tem base legal para punição. transnacionalmente como crimes contra a humanidade.

A doutrina diverge quanto à utilização do direito penal na área ambiental porque há questões de diferentes perspectivas, uma concepção. 128 geralmente entende que a proteção penal do meio ambiente não cria paz social, porque apenas acrescenta ilusões sobre as funções sociais do direito penal. Nesse sentido, a concepção do direito penal seria utilitária, de modo que não haveria a maior proteção possível, mas sim a máxima proteção necessária.

Para outra parte da doutrina, a lei penal mínima não deve ser aplicada aos crimes ambientais, porque o dano tem consequências graves e em muitos casos nem é conhecido, pois a conservação é um dever que deve ser cumprido com o máximo empenho e seriedade, e não apenas para esta geração, mas especialmente para as gerações futuras. 129 O Tribunal Penal Internacional não tem jurisdição para punir crimes ambientais nacionais ou transnacionais como se fossem crimes contra a humanidade. No entanto, atualmente a definição de crimes contra a humanidade ainda carece de uma base jurídica, tal como consagrado no Estatuto de Roma, para punir os crimes ambientais cometidos a nível transnacional como crimes contra a humanidade.

Disponível em: http://ferreiramacedo.jusbrasil.com.br/noticias/124512516/crimes-environmentals-sao-crimes-contra-a-humanidade, acessado em. Disponível em: http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2011/setem bro/tribunal-simula-caso-de-201cecocidio201d-como?tag=biodiversidade#ixzz3Nm7 QU9VD, acessado em.

Referências

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