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Dissertação - Romulo Renato Cruz Santana - 2019.pdf

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Destaca-se também que atenção específica foi dada à Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – PNEENPEI (BRASIL, 2008). Ele enfatizou a importância da educação inclusiva no processo de formação de professores e profissionais da educação com experiência no ensino superior.

Marco histórico da educação especial no Brasil

A obra de Helena marca em grande parte o período em que os serviços voltados às pessoas com deficiência foram institucionalizados no Brasil por meio da assistência social e da educação. A Declaração dos Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 1975) será objeto do estudo, por ser um marco legal para o tratamento específico dessas pessoas no âmbito da educação.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos

Tomando como base esta reflexão, fica claro que o próprio Estado impõe uma espécie de poder partilhado, o que dificulta a identificação das origens das injustiças sociais, que estão ligadas à necessidade de garantir e proteger a força dos Direitos Humanos. Pode-se compreender que esta busca pela concretização dos Direitos Humanos está associada à própria luta pelo Estado Democrático de Direito, e é de uma coerência que se reflete nos processos e procedimentos, uma vez que, em torno dela, estão presentes os elementos que a compõem. deve apoiar. Desde a promulgação da Declaração dos Direitos Humanos, as normas internas de cada país não garantiram a todos os seus subordinados as diretrizes que eles próprios estabeleceram e isso se refletiu na necessidade de cada estado implementar o conteúdo deste documento internacional a partir de então. em. interpretar.

Neste sentido, os direitos humanos devem ser universalmente garantidos e compreendidos, pelo facto de estarem intimamente ligados ao desejo de garantir uma vida digna à humanidade. Dessa forma, os direitos humanos podem ser entendidos como um meio eficaz de garantir a educação inclusiva e a inclusão social, o que faz parte da ideia proposta pelos diálogos convergentes para uma visão de educação emancipatória, conforme proposto por Freire (1996) e Saviani (1996). ). ).). A Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948) refletiu um movimento que apoiou os diálogos daqueles que lutaram pela preservação das individualidades, complementaridades e diferenças, bem como compartilharam forças para continuar a luta contínua em defesa dessas garantias fundamentais.

Os direitos humanos são concebidos como universais, enquanto a dignidade de um indivíduo é a mesma que a desejada por outro.

A Declaração dos Direitos das Pessoas com Deficiência

O objetivo deste capítulo foi transmitir a importância dos principais documentos oficiais para inclusão e o primeiro passo para este tema foi dado com uma breve análise da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e depois sua importância para aqueles que surgiram naquela época onde foi discutida a Declaração sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 1975). No período posterior às Grandes Guerras, de 1914 a 1945, nota-se que a Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948) introduziu em seu texto inovações no conceito e no alcance das capacidades que estão indissociavelmente ligadas a uma vida digna. A Declaração sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 1975) menciona que pessoa com deficiência é “aquele que, devido a uma deficiência congênita, não consegue satisfazer total ou parcialmente as necessidades de uma vida normal por si mesmo. ou não, de acordo com suas capacidades físicas ou mentais" 13 (ONU, 1975) e reafirma os direitos dessas pessoas, devem ser garantidas a dignidade, bem como garantias fundamentais como educação e saúde, e o direito de desfrutar de uma vida digna , um normal e o mais completo possível.

O Brasil ratificou essas normas internacionais que foram promulgadas sucessivamente, sendo relevantes a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e a Declaração Universal dos Direitos das Pessoas com Deficiência (1975), proporcionando a oportunidade de pensar segundo Cunha (2011, pp. 118-119) portanto. Nas inovações trazidas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Declaração Universal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, nota-se que o seu conteúdo não é totalmente vinculativo, ou seja, não condiciona, a aplicação da outra, o que leva os países signatários a se comprometerem com uma agenda de discussões a respeito dos direitos desses indivíduos e, seguindo o exemplo do Brasil, a Constituição de 1988 (BRASIL, 1988) mostra a possibilidade de garantias de direitos para estes incluídos no grupo. Estas normas internacionais consideram o desenvolvimento do potencial das pessoas com deficiência, que deve ser assegurado na medida do possível.

Por outro lado, mesmo que estivessem erradas por não contarem com a participação das pessoas com deficiência, as declarações internacionais de 1948 e 1975 podem ser interpretadas como um motor na difusão de ideias convergentes para a defesa dos direitos das pessoas. pessoas com deficiência, pois culminaram um movimento internacional voltado para a salvaguarda de direitos, inaugurado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1979, que identifica a falta de políticas públicas e sociais focadas nesta demanda da sociedade, o que fez com que o ano de 1981 fosse declarado pois o Ano Internacional da Deficiência marca o início de uma década de inúmeros e sucessivos trabalhos dirigidos a estas pessoas.

O texto constitucional exige o acesso físico às reuniões públicas para pessoas com deficiência, uma vez que não podem comparecer a um local específico. Embora tenha sido elogiada em sua época, segundo a CF (BRASILIA, 1988), a acessibilidade aos deficientes não está plenamente garantida no que diz respeito aos direitos deste grupo e está prevista no mesmo texto legal como indispensável ao exercício da cidadania para educação, exposta como condição para a concretização de direitos relativos à dignidade humana. Dessa forma, o texto da Carta Magna no artigo 208, inciso III, estabelece o dever do Estado democrático de direito de proporcionar educação aos deficientes com serviços educacionais especiais no ensino regular, se possível, a saber: Art.

De modo geral, a CF (BRASIL, 1988) dá atenção especial às pessoas com deficiência, pois é um avanço na promoção dos direitos desses indivíduos, mas conceitua o marco normativo constitucional em diretrizes importantes para a promoção e garantia de direitos não , em seu conteúdo, , que é considerada no âmbito da deficiência. Fica claro, portanto, que esse conceito de pessoa com deficiência, dada a falta de previsão específica nos textos mencionados, se compõe com a evolução do contexto de inclusão no Brasil. Podemos dizer que durante o governo FHC o Brasil adotou políticas de intensificação das matrículas, especialmente por meio do setor privado, e iniciou o processo de transição para o sistema de massa, processo que continuou durante o governo Lula, à luz de todo um conjunto de políticas que apontam para a construção do sistema de massas.

Diante do exposto, chegamos então a uma terceira conclusão, a saber: a criação de um sistema de massas no Brasil está sendo perseguida simultaneamente, principalmente como uma política de Estado, que, apesar das hesitações e contradições que a caracterizam, se reflete no objetivo de “Até o final desta década, devemos oferecer ensino superior para pelo menos 30% da faixa etária de 18 a 24 anos” (Brasil, 2001).

Pode-se entender também que esta formação ocorre em qualquer área do conhecimento, não necessariamente na área da Educação. O piso salarial profissional nacional para o ensino do ensino público é, portanto, atualizado anualmente no mês de janeiro, a partir de 2009. Surge a questão: a LDBEN (BRASIL, 1996) não garante essas previsões quanto ao salário e condições dignas para a formação e desenvolvimento não . de especialistas em educação.

Para compreender os limites da legislação vivenciados pelos profissionais do ensino superior, neste texto deve-se considerar a definição de educação como sendo uma. Nesse cenário, proposto na LDBEN, intensificam-se algumas mudanças na formação docente, o que exige um posicionamento dos governantes estaduais em relação à formação docente, bem como dos profissionais do ensino superior. Nas últimas décadas, aumentou o crescimento do movimento em favor da inclusão, que segundo Ferreira (1995) e Glat (1995) tem sido mais analisado por pesquisadores e pesquisadoras no âmbito da educação especial.

No tópico a seguir identificaremos a relação entre os documentos analisados ​​neste capítulo e como a educação inclusiva pode ser entendida, de acordo com a necessidade, conveniência e oportunidade do Estado, quando elaborou a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Educação de 2008 que traz a possibilidade de contribuir com as pessoas com deficiência no âmbito do ensino superior e até mesmo em relação ao que é proposto neste trabalho.

Dessa forma, denota um guia sobre como a educação pode ser ministrada às pessoas com deficiência. Este documento não deixou de considerar outros fatos importantes na educação das pessoas com deficiência ao destacar “a participação da família e da comunidade; III - tecnologia assistiva ou ajuda técnica: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, métodos, estratégias, práticas e serviços, que visa promover a funcionalidade, relacionada com a atividade e participação de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, tendo em vista a sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social;.

A demanda por ensino superior, relacionado às pessoas com deficiência, foi atendida segundo os padrões brasileiros, pois a educação inclusiva é obrigatória nas instituições e deve ser pensada de acordo com as situações em que os alunos poderão ser incluídos. XI - habitação para a vida independente das pessoas com deficiência: habitação com estruturas adequadas, capazes de prestar serviços de apoio coletivo e individualizado, que respeitem e aumentem o grau de autonomia dos jovens e adultos com deficiência; XIV - acompanhante: aquele que acompanha a pessoa com deficiência, como acompanhante pessoal ou não.

Foi importante rever os documentos oficiais que indicam a implementação dos direitos humanos e das garantias básicas para as pessoas com deficiência no contexto da inclusão, e este capítulo abordou a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração Universal dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Constituição Federal de 1988, e LDBEN de 1996, PNEEPEI de 2008 e LBI de 2015.

A Educação Inclusiva na formação docente para o ensino superior: análise dos resultados diante dos documentos observados nos capítulos 1 e 2

Nos documentos oficiais observados, observa-se uma fragmentação do real objetivo da inclusão na educação. No âmbito desta pesquisa e durante os anos 1948-2019, em 2018 tentou-se atualizar a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008), por ter completado dez anos, o que é um passo importante para a organização da educação especial, segundo Santos, Lima e Almeida (2018, p. 826), uma vez que esta política está relacionada à Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2007) e ao tema da Os Direitos Humanos, exceto se baseiam em importantes prerrogativas legais (o direito à vida digna) de caráter mais abrangente, estabelecidas ao longo da história brasileira da educação especial (BRASIL, 2002;. Secretarias de Educação de São Paulo de todos os estados brasileiros nesta segunda-feira, no dia 25, em São Paulo, houve um panorama da educação especial brasileira, apresentado pelo ministro da Educação, Rossieli Soares, que enfatizou a necessidade de atualização da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI). implementado em 2008.

Diagnóstico da Educação Especial”, referindo-se ao nível estatístico de crescimento do número de alunos com necessidades especiais, entre 2003 e 2012, que passou de 5.078 para 26.663, representando um crescimento de 425% 22. Na educação continuada a situação mostra-se será mais leve quando forem identificados, junto ao Ministério da Educação (MEC), 1.072 cursos de especialização em nível lato sensu, na modalidade presencial, ligados direta e indiretamente à temática da formação de professores, voltados para a educação especial, em geral, sem necessariamente atender a demanda. 29 “Em decorrência da extinção da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), a nova Secretaria de Modalidades de Ensino Especializado foi o destaque da fala do ministro.

Clareza e objetividade federal sobre quais políticas e ações a Secretaria de Modalidades de Ensino Especializado deve empreender. Estabelecer Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, licenciatura plena. Formação docente para a Educação Inclusiva: alguns aspectos do trabalho colaborativo entre pesquisadores e professores da Educação Infantil.

Referências

Documentos relacionados

A partir da promulgação dessa lei os objetivos da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva passam a garantir o atendimento dessa população,