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Eficácia, custo e toxicidade do tratamento de endoparasitoses em equinos utilizando avermectinas via oral em diferentes apresentações

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Academic year: 2023

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XXVI Congresso de Iniciação Científica

Eficácia, custo e toxicidade do tratamento de endoparasitoses em equinos utilizando avermectinas via oral em diferentes apresentações

RENAN RODRIGUES MODESTO1; JOSÉ NICOLAU PROSPERO PUOLI FILHO1; REGINA KIOMI TAKAHIRA1; MARCOS CHIQUITELLI NETO2; MARINA PAGLIAI FERREIRA DA LUZ1. 1.UNESP BOTUCATU, SAO PAULO - SP - BRASIL; 2.UNESP ILHA SOLTEIRA, SAO PAULO - SP - BRASIL.

renan_rm93@hotmail.com. Bolsa Fapesp - proc. 2012/21596-6 Palavras Chave: Avermectinas, custo-benefício, toxicidade.

Introdução

Os equídeos podem abrigar encargos significativos de parasitas internos. O controle das helmintoses baseia-se na utilização de quimioterápicos, tais como as lactonas macrocíclicas, que compreende as avermectinas, cuja finalidade é limitar a eliminação de ovos e larvas nas fezes, reduzindo a contaminação das pastagens. Existem diversas formulações para o uso das avermectinas em equideos, sendo por via oral na forma de suspensão ou gel e via injetável as mais comuns.

Objetivos

O presente trabalho objetivou avaliar comparativamente a eficácia e o custo-benefício das avermectinas administradas por via oral em equinos naturalmente endoparasitados por meio dos resultados obtidos nos exames parasitológicos (OPG), e também verificar a possível toxicidade das avermectinas nas suas diferentes apresentações, por meio da análise dos perfis hepático e renal dos animais.

Material e Métodos

Foram utilizados 30 equinos fêmeas, hígidas, sem raça definida e idades variadas, com peso médio igual a 362,56 Kg, pertencentes à Fazenda Edgárdia – FMVZ UNESP Botucatu. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: grupo 1 (controle), receberam por via oral 10mL de solução fisiológica de NaCl a 0,9%; grupo 2, receberam tratamento com ivermectina via oral, em gel, na dose de 0,2 mg/kg (grupo solução gel); grupo 3, receberam tratamento com doramectin injetável para bovinos 1% (grupo solução injetável), na dose ajustada de 0,2 mg/kg, administrado por via oral. As amostras de fezes foram colhidas da ampola retal dos animais antes do tratamento (M0) e, logo após, os mesmos foram aplicados. Após 24 horas (M1) e nos dias 7 (M2), 30 (M3) e 60 (M4) foram coletadas novas amostras. Após isso, foram submetidas aos exames de Gordon e Whitlock (modificado), para contagem de ovos por grama de fezes (OPG). A colheita sanguínea foi realizada da mesma maneira, sendo que as amostras de sangue foram mantidas à temperatura ambiente e centrifugadas a 3000 g/m, durante 5 minutos. O soro sanguíneo foi separado e

mantido em congelamento até o momento das análises.

Resultados e Discussão

Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os valores das variáveis do perfil hepático (FA, GGT, AST, PT e ALB) e renal (U e CREAT) tanto se comparando os diferentes momentos estudados dentro de um mesmo grupo ou entre diferentes grupos, quanto no valor médio geral dos diferentes grupos. Além disso, todas as variáveis se encontram dentro dos valores normais de referência para a espécie. Em relação ao OPG, foi verificado que as apresentações comparadas não diferiram entre si, zerando o OPG dos animais pelo prazo de tempo proposto pelos produtos (60 dias).

Figura 1. Valores dos OPGs dos diferentes grupos nos diferentes momentos. A linha vermelha indica o limiar adotado para se iniciar o tratamento clínico

Conclusões

Foi comprovado que o método alternativo de vermifugação utilizando uma solução injetável indicada para bovinos (Doramectin), em equinos via oral se mostrou tão eficaz quanto a solução gel (Ivermectina) no quesito desverminação e não causou nenhum tipo de toxicidade hepática ou renal aos animais, custando 2,48 vezes menos, sendo seguro e de fácil aplicabilidade na equideocultura.

Agradecimentos

Suporte científico FAPESP proc. 2012/21596 ________________________

ANDRADE, S.F.; SANTARÉM, V.A. Endoparasitida e ectoparasitida . In: ANDRADE, S.F. Manual terapêutica Veterinária, ed. Roca, SP 2a edição, p. 469-470, 2002.

SMITH, B,P. Tratado de Medicina Interna de Grandes Animais (Vol 1 e 2) – 3ªed.

Editora , Manole, 2006. 1784p.

TAYLOR, M.A.; COOP, R.L.; WALL, R.L. Parasitologia Veterinária. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010, 742p.

Referências

Documentos relacionados

Foram utilizados 24 ratos, com 30 dias, distribuídos em quatro grupos, contendo seis animais cada, denominados: grupo controle (GC), que recebeu dieta padrão; grupo trigo