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Academic year: 2023

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XXXI Congresso de Iniciação Científica

Avaliação da vibração de corpo inteiro na cicatrização de feridas cutâneas de ratos

Frederico Matheus Ducatti de Gois, Sheila Canevese Rahal, Ivan Felismino Charas dos Santos, Bárbara Wagner Duarte Ferraz de Camargo, Bruna Martins da Silva, Câmpus de Botucatu, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Curso de Medicina Veterinária, fred.ducatti94@gmail.com, Bolsa Fapesp

Palavras Chave: plataforma vibratória, vibração, ferida.

Introdução

As plataformas vibratórias (PV) são inovações tecnológicas que geram movimentos vibratórios oscilatórios que se difundem por todo corpo, definidos como vibração de corpo inteiro (VCI)1. As mesmas são usadas como complemento na fisioterapia e tratamento complementar de diversas afecções em pacientes humanos1. A VCI não é uma modalidade amplamente pesquisada na área de pequenos animais, fato que justifica a escassez no que diz respeito a estudos na área de cicatrização de feridas cutâneas em animais. Acredita-se que as VCI induzem uma mecanotransdução, quer localmente nas feridas ou distalmente as mesmas, resultando num ambiente bioquímico de pró-cura, como também, numa melhor perfusão tecidual local2.

Objetivo

Avaliar os efeitos da VCI na cicatrização de feridas cutâneas, induzidas por modelo excisional em ratos.

Material e Métodos

Foram utilizados 54 ratos Wistar, machos, com idade de 12 semanas e massa corpórea entre 300 e 400 gramas. Foi realizada ferida de 2 cm de diâmetro na região dorsocostal. Os ratos foram alocados em três grupos de 18 animais: Grupo 1 (G1) – controle negativo – feridas tratadas com solução salina (0,9%); Grupo 2 (G2) - controle positivo – feridas tratadas com pomada cicatrizante à base de alantoína e óxido de zinco; Grupo 3 (G3) – ratos com feridas tratadas com solução fisiológica e submetidos à ação diária da VCI na frequência de 45 Hz por 30 minutos. Seis animais de cada grupo foram submetidos a biopsias excisionais após eutanásia: sétimo dia, 14º dia e 21º dia após o início do tratamento. As feridas foram avaliadas macroscopicamente, pela TC e exames histológicos.

Resultados e Discussão

Não foi observada presença de hemorragia, odor fétido, edema e/ou pus em todas as feridas ao longo do tratamento. O tecido de granulação foi observado a partir do terceiro dia de tratamento até o 19º dia de

tratamento em todos os grupos. Foi observada uma diminuição significativa da área da ferida e aumento significativo da contração das feridas entre o G1 e grupos G2 e G3 em todos os momentos. Não foi observada variação significativa em relação à profundidade das feridas, avaliadas pela TC. Nas feridas do G1, foi possível identificar infiltrado inflamatório polimorfonuclear intenso em todos os momentos. As feridas do G2 apresentaram infiltrado polimorfonuclear moderado nos momentos 7 e 14 dias, e diminuição do processo inflamatório no momento 21 dias. Nas feridas do G3 foi observado menor processo inflamatório dentre todos os grupos experimentais, com predominância de infiltrado inflamatório mononucleares. Foi encontrada maior neovascularização nas feridas do G1; as feridas do G2 apresentaram uma neovascularização leve e não foi observada neovascularização importante nas feridas do G3. Nos grupos G1 e G2 foi possível identificar fibroplasia em todos os momentos, e no G3 a fibroplasia esteve presente apenas no momento 7 dias. Nos momentos 14 e 21 dias, houve uma ausência de fibroplasia. Os resultados confirmaram a hipótese que a VCI não apresenta efeito deletério às feridas, sendo a evolução cicatricial melhor que a do grupo tratado com alantoína, que possui atividades cicatrizantes3. Ao se correlacionar os achados da área das feridas com a análise histológica, foi possível verificar que os G1 e G2 se assemelharam com a relação fibroplasia, sugerindo que o mecanismo de cicatrização da alantoína está associado à regulação da resposta inflamatória, bem como ao estímulo a proliferação fibroblástica e síntese da matriz extracelular3.

Conclusões

A VCI influenciou positivamente a cicatrização das feridas cutâneas em ratos, em especial no aspecto histológico.

Agradecimentos

Fapesp – Processo: 2017/14098-3.

____________________

1 Cochrane, D.J. Int. J. Sports Med. 2011, 32, 75– 99.

2 Weinheimer-Haus, E.M.; Judex, S.; Ennis, W.J.; Koh, T.J. Plos One.

2014, 9, 1-8.

3Reinke, J.M.; Sorg, H. Eur. Surg. Res. 2012, 49, 35-43.

Referências

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No grupo dos animais suplementados com ferro (+Fe) os níveis de pSTAT3 foram maiores que os do grupo controle (p = 0,002), enquanto que o tratamento dietético com