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TUCURUÍ 2019 (2)ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DE LODO E ÁGUA DESCARTADA NAS OPERAÇÕES DE LIMPEZA DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DA VILA RESIDENCIAL DA ELETRONORTE – UHE TUCURUÍ

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FUNÇÕES DE LIMPEZA NA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DA VILA RESIDENCIAL DA ELETRONORTE – UHE TUCURUÍ. EU.; Estimativa da formação de lodo e água descartados na purificação da estação de tratamento de água do município residencial da Eletronorte – UHE Tucuruí. A indústria de higienização de água bruta para consumo humano, conhecida como Estações de Tratamento de Água (ETA), tem em seu processo operacional a geração de lodo (resíduos sólidos) principalmente nas unidades de decantação de sólidos floculados e, em menor proporção, na filtração de água, e esses resíduos ainda são geralmente lançados no meio ambiente sem tratamento prévio, o que desencadeia a poluição dos recursos hídricos.

O estudo foi realizado no município de Tucuruí, Pará, em uma estação de tratamento de água pertencente à Eletronorte e que abastece um vilarejo residencial com 2.564 residências e população atual estimada em 12.820 habitantes.

INTRODUÇÃO

OBJETIVOS

  • Geral
  • Específicos

Coletar e analisar amostras de água de descarte de jarras e lavagem de filtros para análise laboratorial, em pontos estratégicos da Estação de Tratamento de Água – ETA da Vila Residencial da Eletronorte;. Propor sistema de tratamento do lodo gerado nos decantadores e filtros da estação de tratamento de água – ETA da Vila Residencial da Eletronorte;. Dimensionamento das unidades de tratamento e destinação adequada do lodo proveniente das águas de lavagem dos filtros e decantadores da Estação de Tratamento de Água – ETA da Vila Residencial da Eletronorte;.

Apresentar o layout da proposta de sistema de tratamento de água de lavagem de filtros (ALAF) e lodo dos decantadores da ETA da Vila Residencial da Eletronorte.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

  • Resíduos das estações de tratamento de água
  • Características gerais do lodo
  • Propriedades físicas do lodo
  • Tratamento dos lodos
    • Adensamento mecânico e não mecânico
    • Desidratação mecânica e não mecânica
    • Disposição final
  • Legislações e normas vigentes

A água bruta captada para abastecimento e disponibilização para consumo humano normalmente não pode ser utilizada diretamente, por isso são necessárias Estações de Tratamento de Água (ETA), que tornam a água potável por meio de processos físico-químicos. A “desidratação” ou retirada de água do lodo visa reduzir o volume (PROSAB, 1999). Os principais resíduos, bem como onde são gerados nas Estações de Tratamento de Água (ETA) por processos físico-químicos, são os lodos gerados nos decantadores, água de lavagem de filtros e também os resíduos dos tanques de preparo de produtos químicos.

O lodo gerado no processo de tratamento de água é uma importante preocupação ambiental para profissionais da área de engenharia sanitária e ambiental e afins. Esta definição inclui lamas provenientes de sistemas de tratamento de água e lamas geradas em equipamentos e instalações de controlo da poluição. Especificamente, o lodo gerado nas estações de tratamento de água é geralmente classificado como Classe II, não inerte, que, com tratamento adequado e de acordo com a análise das propriedades físico-químicas, terá determinações sobre quais usos poderão ser utilizados.

A tendência moderna nas técnicas de tratamento de água de abastecimento consiste na busca por sistemas que proporcionem geração de. O manejo do tratamento e disposição do lodo proveniente do tratamento de água ainda é incipiente, e a maioria das ETAs no Brasil operam sem unidades de tratamento adequadas e lançam os resíduos gerados sem tratá-los, contrariando as recomendações legais. Em relação aos resíduos provenientes de estações de tratamento de esgoto (ETE), os estudos relacionados ao tema, desde o tratamento e destinação adequada, são mais difundidos.

O tratamento de lamas provenientes de uma estação de tratamento de águas visa obter condições adequadas à sua disposição final, como a obtenção do estado sólido ou semissólido, e portanto envolve a remoção de água para concentrar os sólidos e reduzir o seu volume. Esses resíduos são gerados durante o tratamento da água para consumo humano nas etapas de sedimentação e filtração”. 3º a Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS (Lei em sua definição, conceitua e diferencia resíduos e rejeitados, bem como a destinação e disposição final, de acordo com a NBR que explica a definição de resíduo sólido o 'lodo de sistemas de tratamento de água' , conforme mostrado na Tabela 6.

As considerações ambientais não devem estar apenas relacionadas com a captação de água para purificação e abastecimento público, mas não menos importante, como será e quais os parâmetros de lançamento das águas residuais geradas nas estações de tratamento de água e águas residuais.

Tabela 2   - Resíduos prováveis gerados em processos de tratamento de água.
Tabela 2 - Resíduos prováveis gerados em processos de tratamento de água.

MATERIAL E MÉTODOS

  • Área de estudo
    • Caracterização da ETA – Unidades de Geração de Lodo (UGL)
    • Rotina operacional
  • Coleta de dados e Análises Laboratoriais
  • Identificação das Alternativas
  • Dimensionamento das unidades de tratamento de lodo

A Estação de Tratamento de Água da Vila Residencial (VRE) da ELETRONORTE está localizada no município de Tucuruí, estado do Pará, nas coordenadas geográficas respectivamente SW, latitude e longitude (imagem de localização abaixo, Figura 7). Em seguida o volume de água floculada segue para o decantador (Figura 16) onde, durante o processo de decantação das partículas sólidas, a água segue para a unidade de filtragem (filtro mostrado na Figura 16). A água proveniente dos decantadores e da lavagem dos filtros da ETA VRE é até agora direcionada para a rede coletora de esgoto e toda essa riqueza coletada é encaminhada para a Estação de Tratamento de Esgoto Residencial da Vila.

O lodo proveniente de uma ETA onde é utilizado sulfato de alumínio no processo de tratamento é essencialmente líquido, com concentração de sólidos em suspensão entre 0,004 e 4,0%, representando entre 0,5 e 5,0% do volume de água tratada (PROSAB, 2006). O lodo resultante do tratamento de água bruta com alta turbidez é mais fácil de compactar por sedimentação (densificação) do que o lodo proveniente de águas com baixa turbidez (Richter, 2001). Além disso, os dados necessários do . Análises seriadas de sólidos e medições da vazão de descarga de decantadores e filtros têm sido suficientes, obtendo-se, em última análise, concentrações e quantidades de sólidos, juntamente com o volume de água utilizado por dia, respectivamente.

O volume de água bruta que chega à ETA é distribuído igualmente entre os módulos A, B e C. Figura 17 - Imagem esquemática da estrutura da ETA da Vila Residencial. Além da vazão de tratamento do VRE ETA, outras informações necessárias para cálculos quantitativos de volume de lodo e concentrações de sólidos são apresentadas na Tabela 9. A Eletronorte Vila Residencial ETA, conforme informações coletadas, funciona 24 horas por dia, com capacidade de vazão de tratamento de 450 m³/h, o que corresponde a litros por dia.

Vld = Volume de lodo das amostras do decantador (mL/L) Vlf = Volume de lodo das amostras do filtro (mL/L). O volume de água utilizado na ETA do VRE para determinação do volume de lodo gerado é apresentado na tabela 12. De acordo com a NBR Elaboração de projetos hidrossanitários para estações de tratamento de efluentes sanitários), se possível, os espessadores gravíticos deverão ser destinados ao lodo primário.

O dimensionamento do compressor gravitacional direcionado ao lodo de esgoto pressupõe outros fatores para este trabalho, devido aos poucos estudos relacionados aplicados em estações de tratamento de água.

Figura 7   - Mapa de localização do município de Tucuruí.
Figura 7 - Mapa de localização do município de Tucuruí.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

  • Quantificação do lodo
  • Adensamento
  • Desidratação
  • Disposição final

A ETA do vilarejo residencial da Eletronorte – UHE Tucuruí utiliza volumes estimados de 184,68 m³/dia (184 680 l/dia) nos jarros e 921,6 m³/dia (921 600 l/dia) na lavagem dos filtros, num total de 1 28.106 m³/dia de água para limpeza combinada de jarras e filtros conforme Tabela 12, o que corresponde a cerca de 11,8% do volume de água tratada e 18,2 m³ de lodo fresco (Tabela 15), cerca de 0,19%, respectivamente, trata-se de uma produção de lamas relativamente baixa, o que pode indicar boa qualidade da água bruta. Vale ressaltar que as equações empíricas comumente utilizadas para quantificar o volume de lodo seco gerado nas ETAs também podem ser aplicadas, desde que sejam obtidos dados históricos de turbidez, dosagem de coagulantes de pelo menos três anos de monitoramento, para expressar resultados mais precisos. , uma vez que as alterações que podem ocorrer no uso e ocupação do solo vinculado ao recurso hídrico utilizado para abastecimento público, as propriedades da água bruta além do comportamento das chuvas podem mudar de ano para ano. O adener tinha: 3,5 m x 3,5 m x 3,5 m e resultou na configuração de 1,75 de parede vertical e 1,75 de parede inclinada, com ângulo de 50° (formando uma fossa de lodo, que facilita a sedimentação, acúmulo e remoção de sólidos), assim com volume útil de 36,3 m³ por câmara condensadora, levando em consideração o volume de retirada de água nos decantadores e lavagem dos filtros para intervalo mínimo de 3 horas entre manobras (lote), especificamente no auge do período chuvoso, quando a turbidez da água bruta é máxima e consequentemente aumenta o teor de sólidos no lodo, bem como a massa de lodo gerada na ETA.

A fossa de acumulação de lamas no fundo do áden deverá ter paredes com inclinação igual ou superior a 1,5 vertical para 1 horizontal, terminando numa base. Com área disponível maior que a área necessária para o adener, atende ao tamanho desta unidade de tratamento de lodo ETA. Segundo Mareschin (2016), o espessamento do lodo é o primeiro passo para a retirada da água dos rejeitos da ETA, pois é um processo preparatório para posterior condicionamento e desidratação.

A etapa final de tratamento do lodo gerado na ETA do VRE será no leito de secagem, dividido em duas células, com capacidade para processar a secagem por evaporação e penetração no meio drenante. Através das informações obtidas nas equações 10 e 11, especialmente relacionadas aos sólidos sedimentáveis ​​(SS) e ao período mínimo adotado (4 dias) para obtenção do lodo espessado entre lotes, chegou-se às dimensões listadas na tabela 17, dando-se em conta alguns das recomendações da NBR 12209/92. Contribuiu para o dimensionamento do leito de secagem a disponibilidade de área para atender às necessidades de tratamento de lodo.

Assim como no caso da coleta do volume de água descartado no condensador, o tubo calculado para movimentar o volume de lodo condensado no leito de secagem tinha 150 mm de comprimento. Não é apenas um problema para as grandes estações de tratamento de águas residuais, mas também as pequenas e médias estações de tratamento têm problemas semelhantes no que diz respeito à gestão das lamas geradas.

Tabela 15 - Estimativa de produção de lodo.
Tabela 15 - Estimativa de produção de lodo.

CONCLUSÃO

Embora as unidades de tratamento de lodo da ETA da Vila Residencial da UHE Tucuruí tenham sido dimensionadas com base na quantidade de água consumida nas operações de limpeza e na quantidade de lodo, recomenda-se para trabalhos futuros a utilização de um protótipo em escala laboratorial de um espessador e secador leito, para melhoria dos parâmetros técnicos construtivos do projeto, após a realização de alterações e adaptações na estação, bem como a caracterização do lodo. Leito de drenagem: Sistema natural para reduzir o volume de lodo de uma estação de tratamento de água. Quantificação do lodo gerado na estação de tratamento de água da Universidade Federal de Lavras e sua relação com a concentração de sólidos na água bruta.

Sistema de leito drenante e sedimentador como solução para redução de volume de lodo em decantadores e reaproveitamento de água de lavagem de filtros – Estudo de Caso – ETA Cardoso, São Carlos – SP. Caracterização e avaliação das possibilidades de remoção de lodo de estações de tratamento de água do estado do Paraná. Dimensionamento de leito seco: retirada natural de água de resíduos sólidos de estações de tratamento de água.

Quantificação e proposta de destinação final do lodo do decantador da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Itabirito - MG. Avaliação final da produção de lamas em estações de tratamento de águas: estudo de caso. Caracterização físico-química do lodo centrifugado da estação de tratamento de água de Passauna – Curitiba – PR.

Uso alternativo de lodo de estações de tratamento de água e estações de tratamento de esgoto. Caracterização dos resíduos da estação de tratamento de esgoto da UFLA e utilização na fabricação de tijolos de solo-cimento.

Imagem

Tabela 2   - Resíduos prováveis gerados em processos de tratamento de água.
Figura 1   - Processos alternativos para o tratamento e disposição de lodo.
Figura 3   - Composição da camada drenante de  um leito de secagem.
Figura 4   - Formas de redução de volume de lodo (PROSAB, 1999) .
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Referências

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