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Estudo da acidez em matriz orgânica por meio da voltametria utilizando ultramicroeletrodos

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Academic year: 2023

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Sociedade Brasileira de Química ( SBQ)

29a Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química

Estudo da acidez em matriz orgânica por meio da voltametria utilizando ultramicroeletrodos

*Flávia C. de Souza1 (PG) Janaína C. da Rocha1 (IC), Eliane D’Elia1 (PQ), Sérgio A. S. Machado (PQ)2

*flaviasouza@iq.ufrj.br

1Instituto de Química – Universidade de Federal do Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – RJ

2 Instituto de Química de São Carlos – Universidade de São Paulo – São Carlos – SP

Palavras Chave: acidez, voltametria, ultramicroeletrodo

Introdução

Os processos de degradação que ocorrem em derivados de petróleo durante a estocagem podem ser relacionados com a presença de compostos orgânicos sulfurados. Estes compostos são oxidados a ácidos sulfônicos gerando a acidez forte.

A caracterização e quantificação das espécies geradas na deterioração de combustíveis permitem prever a estabilidade do produto e avaliar o procedimento mais adequado a ser utilizado de modo a diminuir este efeito.

O desenvolvimento deste trabalho consiste na quantificação da acidez forte em matrizes orgânicas, visando a sua determinação em amostras de óleo diesel.

Resultados e Discussão

Utilizou-se uma célula eletroquímica de dois eletrodos: o ultramicroeletrodo (UME) como eletrodo de trabalho e o eletrodo de Ag/AgCl(s) como referência e uma gaiola de Faraday de modo a eliminar ruídos externos.

O UME utilizado foi de platina com diâmetro de 10 µm. Realizou-se a cada medida um procedimento de limpeza e pré-tratamento do UME por meio de polimento seqüencial com lixas de granulações 600, 1500 e 2000. O condicionamento e caracterização do UME foi feito por voltametria cíclica em H2SO4 0,5 mol.L-

-1 a 0,1 V s-1.

As análises foram realizadas em soluções sintéticas de ácido p-tolueno sulfônico em diversas concentrações, utilizando uma mistura de tolueno e acetonitrila (ACN-TOL) (1:1) como solvente e perclorato de lítio 0,2M como eletrólito suporte. Antes de cada medida a solução era deaerada por 5 minutos com N2 puro.

A Figura 1 mostra o voltamograma obtido para soluções de ácido p-toluenosulfônico. Em aproximadamente -0,2 V há um aumento da corrente catódica relacionado, provavelmente, à redução do ácido adicionado.Observa-se também o aparecimento de um patamar de corrente, típico de um comportamento de UME, cuja corrente limite (iL) pode ser relacionada à concentração do ácido.

Figura 1. Voltamograma de varredura linear, em ACN-TOL (1:1), sobre UME de Pt a 0,1 V.s-1.

Observa-se também nesta figura a curva de calibração obtida da redução do ácido p- toluenosulfônico, a partir dos dados obtidos dos voltamogramas em que a iL mostra-se proporcional à concentração do ácido.

Conclusões

A linearidade da curva de calibração mostra a possibilidade de quantificar ácidos organosulfurados com medidas voltamétricas.

O uso do UME de platina em análise de acidez em matriz orgânica mostrou-se vantajoso por minimizar os problemas de queda ôhmica, efeitos capacitivos, ruídos, além de propiciar respostas com maior reprodutibilidade.

Agradecimentos

PRH-01/ANP, CENPES/PETROBRAS, CNPq ____________________

1 Kurek, S. S., Laskowska, B. J., Stokolosa, A. Eletrochimica Acta, 2005 (in press).

2 Baldo, M. A., Daniele, S., Mazzocchin, G. A. Analytica Chimica Acta, 1993, 272, 151-159.

3 Bond, A. M., Fleischmann, M., Robinson, J. Journal Electroanalytical Chemistry, 1984, 168, 299-312.

-3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0

-0,7 -0,6 -0,5 -0,4 -0,3 -0,2 -0,1

ppm

nA

61.8 ppm 92,7 ppm 123,6 ppm 154,5 ppm 185,4 ppm

y = -0,0138x + 0,0645 R2 = 0,9936 -3

-2,5 -2 -1,5 -1 -0,5

50 100 150 200

ppm

nA

Referências

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dos SantosPQ1 1- Instituto de Química, Universidade Federal do Rio de Janeiro, CT, Bloco A, Cidade Universitária Ilha do Fundão, 21949-900 Rio de Janeiro - RJ Palavras Chave: